Juntos somos mais fortes

Filie-se agora

Notícias

25 de março, Segunda-feira - Os destaques dos principais jornais e revistas

Bom dia! Aqui estão os principais assuntos que a ABRACAM proporciona, para você começar o dia bem-informado (Clicar no link)   http://www.foconapolitica.com/2019/03/25/25-de-marco-segunda-feira-os-destaques-dos-principais-jornais-e-revistas/

21 de março, quinta-feira - Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado

21 de março, quinta-feira Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado. Maia critica, Moro rebate. O presidente da Câmara diz que o ministro da Justiça 'conhece pouco a política' e que 'copiou e colou' o projeto anticrime levado ao Congresso. Moro rebateu e afirmou que apresentou 'projeto de lei inovador e amplo' e disse esperar que seja analisado 'com a urgência que o caso requer'. Reforma da Previdência: para porta-voz de Bolsonaro, a proposta é o 'centro de gravidade' do governo. No dia do seu aniversário, o presidente viaja ao Chile para discutir a criação do Prosul com líderes sul-americanos. No Reino Unido, o Conselho Europeu se reúne para decidir se aprova o adiamento do Brexit. O que é notícia hoje: Maia e Moro O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro — Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, andam se estranhando. Maia fez críticas, ao afirmar que Moro "conhece pouco a política" e está "passando" daquilo que é sua responsabilidade como ministro e mais: "copiou e colou" o projeto anticrime levado ao Congresso. Moro rebateu as críticas, ao afirmar que apresentou um "projeto de lei inovador e amplo" e espera que seja analisado "com a urgência que o caso requer". NATUZA NERY: Troca de mensagens por celular motivou controvérsia entre Maia e Moro Reforma da Previdência O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, afirma que a ida do presidente à Câmara ontem mostrou a importância que o governo dá à Previdência Social. Bolsonaro foi ao Congresso entregar o projeto de lei que trata da aposentadoria dos militares - a proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma da Previdência foi entregue em fevereiro. "Se eu fosse usar uma expressão militar, a palavra-chave seria 'centro de gravidade'", afirmou Rêgo Barros. Leia no blog da Andréia Sadi. Reforma da Previdência dos militares e reestruturação de carreiras preveem economia de R$ 10,45 bilhões em dez anos Texto engloba PMs e bombeiros; estados devem poupar R$ 52 bi PRÓXIMOS PASSOS:confira o caminho da proposta no Congresso Bolsonaro no Chile Bolsonaro viaja hoje, ao completar 64 anos, ao Chile para participar de um encontro de cúpula com outros chefes de Estado sul-americanos para discutir a criação de um novo fórum de desenvolvimento, chamado previamente de Prosul. O organismo, idealizado pelo presidente chileno Sebastián Piñera, substituiria a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), criada em 2008, em um momento em que o continente era comandado majoritariamente por presidentes ligados à esquerda. Além de Bolsonaro e Piñera, outros cinco presidentes sul-americanos confirmaram presença: Mauricio Macri (Argentina), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Martín Vizcarra (Peru), Iván Duque Márquez (Colômbia) e Lenín Moreno (Equador). Brexit O Conselho Europeu se reúne nesta quinta-feira para discutir se concede ao Reino Unido um adiamento do Brexit, permitindo que o país deixe o bloco no dia 30 de junho, em vez de 29 de março. A primeira-ministra britânica, Theresa May, irá a Bruxelas para participar do encontro. Para que a nova data seja aprovada, é preciso que todos os 27 integrantes da União Europeia concordem. Ataque contra mesquitas Primeira-ministra Jacinda Ardern — Foto: David Lintott / AFP A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou a proibição da venda de armas semiautomáticas de estilo militar e fuzis de assalto no país. A premiê já havia adiantado que apresentaria uma legislação mais dura após o atentado cometido na semana passada contra duas mesquitas em Christchurch, quando 50 pessoas morreram. Educação Dados divulgados pelo movimento Todos pela Educação apontam que o aprendizado de matemática dos estudantes do 3º ano do ensino médio caiu 0,7 pontos percentuais no Brasil entre 2007 e 2017. Isso quer dizer que os concluintes desta etapa de ensino estão saindo da escola sabendo menos do que os estudantes formados há uma década. Curtas e Rápidas: TCU:86% dos cargos em estatais têm salários superiores a vagas semelhantes no setor privado Operação de buscas em Brumadinhoultrapassa Mariana e já é a mais longa da história de MG Veja trailers:'Nós', 'A cinco passos de você' e 'Chorar de rir' são estreias da semana Caso Tatiane Spitzner:marido réu por feminicídio é interrogado nesta quinta Mulher é presa nos EUA acusada de forçar filhos adotivos a aparecerem em vídeos do YouTube Imposto de Renda 2019:veja quando atualizar o valor de bens e imóveis Blog do Samy Dana:como saber se as taxas de uma transferência de financiamento estão adequadas? Futebol Copa Sul-Americana 19h15: Antofagasta x Fluminense Campeonato Carioca 21h30: Botafogo x Portuguesa-RJ Previsão do tempo Confira os destaques da previsão do tempo Jornal Nacional Confira os destaques da previsão do tempo Veja a previsão do tempo por regiões

Michel Temer é preso pela Lava Jato; PF faz buscas por Moreira Franco

Michel Temer é preso pela Lava Jato; PF faz buscas por Moreira Franco Mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Procurada pela G1, a defesa do ex-presidente não atendeu. O ex-presidente Michel Temer foi preso em São Paulo na manhã desta quinta-feira (21) pela força-tarefa da Lava Jato. Os agentes ainda tentam cumprir um mandado contra Moreira Franco, ex-ministro de Minas e Energia. Preso, Temer é levado para o Aeroporto de Congonhas, onde vai embarcar em um voo e será levado ao Rio de Janeiro. O ex-presidente vai fazer exame de corpo de delito no IML em um local reservado. Ele não deve ser levado à sede da Polícia Federal da Lama. Imagem de arquivo de junho de 2018 mostra o então presidente Michel Temer com o então ministo Moreira Franco durante assinatura de decretos que regulamentam o Código de Mineração — Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro. Ex-presidente Michel Temer é preso Assista o vídeo - http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/v/ex-presidente-michel-temer-e-preso/7474159/ Desde quarta-feira (20), a Polícia Federal (PF) tentava rastrear e confirmar a localização de Temer, sem ter sucesso. Por isso, a operação prevista para as primeiras horas da manhã desta quinta-feira atrasou. O G1 ligou para a defesa de Temer, mas até as 11h25 os advogados não haviam atendido a ligação. Ainda não está claro a qual processo se referem os mandados contra Temer e Moreira Franco. O ex-presidente Michel Temer responde a dez inquéritos. Cinco deles tramitavam no Supremo Tribunal Federal (STF), pois foram abertos à época em que o emedebista era presidente da República e foram encaminhados à primeira instância depois que ele deixou o cargo. Os outros cinco foram autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso em 2019, quando Temer já não tinha mais foro privilegiado. Por isso, assim que deu a autorização, o ministro enviou os inquéritos para a primeira instância. Carro deixa a casa do ex-presidente Michel Temer, em São Paulo — Foto: Gessyca Rocha/G1 Entre outras investigações, Temer é um dos alvos da Lava Jato do Rio. O caso, que está com o juiz Marcelo Bretas, trata das denúncias do delator José Antunes Sobrinho, dono da Engevix. O empresário disse à Polícia Federal que pagou R$ 1 milhão em propina, a pedido do coronel João Baptista Lima Filho (amigo de Temer), do ex-ministro Moreira Franco e com o conhecimento do presidente Michel Temer. A Engevix fechou um contrato em um projeto da usina de Angra 3. Michel Temer e Moreira Franco são vistos durante cerimônia em Brasília em maio de 2018 — Foto: Mateus Bonomi/AGIF/AFP  Michel Temer e Moreira Franco são vistos durante cerimônia em Brasília em maio de 2018 — Foto: Mateus Bonomi/AGIF/AFP

Rodrigo Maia critica Sérgio Moro e diz que ministro da Justiça 'conhece pouco a política'

Rodrigo Maia critica Sérgio Moro e diz que ministro da Justiça 'conhece pouco a política' Deputado afirmou que Moro copiou e colou projeto do ministro do STF Alexandre de Moraes sobre combate ao crime organizado. Moro diz esperar que o projeto seja tratado com a 'urgência que o caso requer' Rodrigo Maia critica Sérgio Moro (ASSISTA O VÍDEO) https://g1.globo.com/politica/video/rodrigo-maia-critica-sergio-moro-7472627.ghtml O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez críticas ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, nesta quarta-feira (20). O parlamentar afirmou que Moro "conhece pouco a política" e está "passando" daquilo que é sua responsabilidade como ministro. Sobre as declarações do presidente da Câmara, Moro afirmou que apresentou, em nome do governo, "um projeto de lei inovador e amplo contra crime organizado, contra crimes violentos e corrupção, flagelos contra o povo brasileiro". "A única expectativa que tenho, atendendo aos anseios da sociedade contra o crime, é que o projeto tramite regularmente e seja debatido e aprimorado pelo Congresso Nacional com a urgência que o caso requer. Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais", afirmou Moro. Maia deu as declarações ao ser questionado sobre a postura de Sérgio Moro em relação ao andamento do pacote que enviou à Câmara com propostas de combate à corrupção, ao crime organizado, e a crimes violentos. A proposta de Moro, que contém três projetos, foi encaminhada ao Congresso em fevereiro. “Eu acho que ele conhece pouco a política. Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro, funcionário do presidente Bolsonaro. O presidente Bolsonaro é que tem que dialogar comigo. Ele está confundindo as bolas. Ele não é presidente da República. Ele não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele, porque ele tá passando daquilo que é a responsabilidade dele”, disse Rodrigo Maia. Em outro momento da entrevista, Maia afirmou que o pacote de Sérgio Moro é uma cópia da proposta encaminhada à Câmara, no ano passado, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O magistrado liderou uma comissão de juristas, que elaborou projeto para combater crime organizado e tráfico de armas e drogas. Maia acrescentou que a Câmara vai analisar o pacote de Moro e a proposta da comissão de juristas de maneira conjunta. Mas que isso vai acontecer, “no momento adequado”, depois de os deputados votarem a reforma da Previdência. “O projeto é importante. Aliás ele tá copiando o projeto do ministro Alexandre de Moraes. Copia e cola. Então, não tem nenhuma novidade. Poucas novidades no projeto dele. Nós vamos apensar um ao outro. O projeto prioritário é o do ministro Alexandre de Moraes”, declarou o presidente da Câmara. Na última sexta-feira (15), Rodrigo Maia determinou a criação de um Grupo de Trabalho para analisar os projetos em um prazo de 90 dias. Segurança Pública, Sérgio Moro, após reunião na data de apresentação do pacote anticrime, na Câmara dos Deputados — Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, após reunião na data de apresentação do pacote anticrime, na Câmara dos Deputados — Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil Pacote anticrime e Previdência Mais cedo, nesta quarta, Sérgio Moro disse que o pacote anticrime pode "tramitar em conjunto" com a proposta da reforma da Previdência e afirmou que mantém conversas com Rodrigo Maia. "Nós estamos conversando muito respeitosamente com o presidente deputado Rodrigo Maia, expondo as nossas razões. E, na minha avaliação, isso pode tramitar em conjunto [sobre reforma da previdência]. Não haveria maiores problemas, mas nós vamos conversar. Estamos abertos ao diálogo evidentemente e as decisões relativas ao Congresso pertencem ao Congresso", disse. Questionado sobre se a criação do grupo de trabalho atrapalha o projeto, Moro disse "que o desejo do governo é que isso [projeto] fosse desde logo encaminhado às comissões". "Olha, o desejo do governo é que isso fosse desde logo encaminhado às comissões para debate, mas isso vai ser conversado respeitosamente com o deputado Rodrigo Maia", afirmou Moro. Em outra entrevista concedida nesta quarta, Rodrigo Maia disse que Sérgio Moro "não é deputado" ao ser questionado sobre as declarações do ministro da Justiça. "O Moro está desrespeitando um acordo meu com o governo. O nosso acordo é priorizar a Previdência, né? Eu espero que ele entenda que hoje ele é ministro de Estado, ele está abaixo do presidente. Eu já disse a ele que esse projeto vai ser posterior à previdência, é só isso", disse o deputado do Rio de Janeiro. No início de fevereiro, na mesma semana em que o projeto de Moro foi apresentado ao Congresso, Rodrigo Maia afirmou que o pacote anticrime tramitaria paralelamente à Reforma da Previdência. "Vai tramitar [projeto anticrime] em paralelo pra ele não ficar parado. Tem que tramitar, Não pode tramitar junto, são temas distintos. Mas ele vai tramitar na velocidade que atende aos interesses da sociedade em ter uma lei que endureça a pena contra o crime organizado no Brasil. É um projeto que vem em um bom momento, é importante o governo federal avance e modernize a legislação e contra a corrupção e o crime organizado. Nós vamos tramitar sem nenhum obstáculo", disse. Frente da Segurança Pública De acordo com o deputado Capitão Augusto (PR-SP), coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública, a intenção é terminar o relatório do Grupo de Trabalho em até três semanas, em vez dos 90 dias previstos. "Durante a solenidade aqui eu recebi uma mensagem do presidente da Casa, Rodrigo Maia, ele acabou de me nomear relator dessa comissão especial de estudo, então é algo que depende agora de mim, para estar apresentando de uma forma muito célere e não utilizar os 90 dias. Minha intenção, até falei para o ministro Sergio Moro, pode ter certeza que eu vou me debruçar sobre esse pacote que eu quero apresentar em três semanas esse relatório, e não em 90 dias", explicou.

Veja quais são as notícias de destaque nos matutinos brasileiros

Veja quais são as notícias de destaque nos matutinos brasileiros Bolsonaro não descarta ação militar na Venezuela; Maia muda o tom sobre a Previdência. Jornais de quarta (20) O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos EUA Donald Trump fazem declaração à imprensa durante conferência na Casa Branca, em Washington — Foto: Brendan Smialowski/AFP O encontro entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump nos Estados Unidos nesta terça-feira (19), gerando emblemáticas concessões feitas pelo Brasil assim como sinalizações de acordos entre as duas nações, ganhou destaque nos principais jornais brasileiros. O Estado de S.Paulo deu ênfase à postura de Jair Bolsonaro em relação à crise enfrentada na Venezuela. O jornal destaca que o presidente brasileiro passou a adotar uma nova postura, deixando em aberto até uma possível intervenção militar no país sul-americano. “Tem certas questões que se você divulgar deixam de ser estratégicas”, afirmou o presidente brasileiro. O matutino paulista informa que, nos bastidores, as autoridades americanas afirmam que não pretendem investir em uma intervenção militar. Contudo, preferem deixar a ameaça em aberto. A ala militar brasileira também não quer apoiar o uso de armas no país vizinho. “Bolsonaro não descarta opção militar contra Maduro”, aponta a manchete do Estadão. A Folha de S.Paulo detalha, na sua primeira página, um novo problema que Bolsonaro enfrentará ao desembarcar no Brasil: a mudança de tom do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em relação à reforma da Previdência. Segundo o jornal mais vendido no país, insatisfeito com a articulação do executiva no Congresso na questão da previdência e frustrado na relação direta com o próprio Bolsonaro, Maia questiona o desgaste sofrido por ele ao assumir o protagonismo na defesa das medidas no que diz respeito à reforma, consideradas impopulares pela população. A Folha afirma que Maia teria ficado particularmente irritado com a declaração pública de Bolsonaro de que estaria sofrendo pressões da velha política. A fala aconteceu após uma reunião que os dois tiveram no Palácio do Alvorada. O presidente da Câmara estaria decepcionado também com a ausência de lideranças do governo capazes de atender os deputados, ou seja, a chamada desorganização na articulação política. Além de também registrar a nova postura de Bolsonaro em relação à Venezuela, a Folha ainda ressalta, na sua manchete, que o presidente conseguiu o apoio de Trump para a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), clube dos países mais ricos que pode dar ao país um selo de qualidade de políticas econômicas. Veja os pontos positivos e negativos aqui. O jornal paulista e o matutino carioca O Globo, que também destacou o tema em seu título principal, lembram que Bolsonaro decidiu – para ter o apoio na entrada da OCDE – abrir mão do tratamento especial que recebe na Organização Mundial do Comércio (OMC). Desde 1995, quando entrou na OMC, o Brasil é tratado como "país em desenvolvimento" e, por isso, têm algumas vantagens em relação aos outros, como mais prazo para acordos. No entanto, os Estados Unidos são contra a diferença de tratamento, mesmo se um país for considerado subdesenvolvido. Após a conversa com Bolsonaro, Trump manteve o acordo e afirmou que apoia a entrada do Brasil na OCDE, mas não deu mais detalhes sobre o assunto. “Trump apoia a entrada do Brasil no em clube dos ricos”, afirma a manchete da Folha. ”Bolsonaro cede, e Trump promete apoio comercial", sublinha a manchete do Globo.

20 de março, quarta-feira – Comece o dia bem informado

20 de março, quarta-feira – Comece o dia bem informado Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado Bolsonaro volta ao Brasil e a reforma da Previdência volta ao radar. O governo entrega hoje o projeto de mudanças no sistema de aposentadoria dos militares. É o que a CCJ da Câmara está esperando para iniciar as discussões da reforma. Copom se reúne pela 1ª vez sob nova direção, e o mercado espera que a taxa de juros se mantenha nos 6,5%. No Reino Unido, Theresa May vai a Bruxelas pedir adiamento do prazo do Brexit à União Europeia. E a última superlua do ano. O que você precisa saber hoje: Bolsonaro O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos EUA, Donald Trump, durante pronunciamento na Casa Branca — Foto: Isac Nóbrega/PR Jair Bolsonaro embarcou ontem à noite para o Brasil, depois de ter se encontrado com Donald Trump nos Estados Unidos. O Airbus A319 da Força Aérea Brasileira decolou às 22h18, e a previsão é que aterrisse em Brasília às 7h45 desta quarta. A visita aos EUA durou três dias. Além da reunião com Trump, o presidente discursou na Câmara Americana de Comércio e se encontrou com "formadores de opinião". Enquanto Bolsonaro estava em Washington, o governo publicou um decreto autorizando turistas de EUA, Japão, Canadá e Austrália a entrar no Brasil sem visto. Também foram assinados alguns acordos, entre os quais o que permite aos EUA lançar satélites da base de Alcântara (MA), e o que prevê a troca de informações entre a PF e o FBI. Bolsonaro atende Trump e vai 'abrir mão' de tratamento especial do Brasil na OMC, diz Itamaraty Natuza Nery:Governo brasileiro não descarta 'apoio logístico' a eventual intervenção militar dos EUA na Venezuela Trump diz querer Bolsonaro como aliado da Otan, organização militar de defesa Brasil pode se tornar aliado prioritário extra-Otan; saiba o que isso significa Previdência Após desembarcar em Brasília, Bolsonaro vai receber, no Palácio da Alvorada, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo; e os chefes das Forças Armadas: o almirante Ilques Barbosa Júnior, comandante da Marinha; o general Edson Leal Pujol, comandante do Exército; e o Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez. Eles devem bater o martelo sobre a proposta de reforma da Previdência para os militares. Caso eles fechem o texto, os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Fernando Azevedo (Defesa) e Paulo Guedes (Economia) levarão a proposta ao Congresso. Juros Com o ritmo fraco de crescimento da economia e a inflação controlada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve manter hoje a taxa básica de juros da economia em 6,5% ao ano. Essa é a aposta da grande maioria dos economistas do mercado financeiro.  Brexit Primeira-ministra britânica, Theresa May — Foto: Christopher Furlong / PA via AP Photo A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, retorna a Bruxelas, na Bélgica, para tentar modificar o acordo do Brexit junto aos líderes da União Europeia (UE). Eles ainda aguardam alguma solução da premiê para resolver o quebra-cabeça e evitar um divórcio abrupto. A 37 dias da data marcada para o Brexit, o acordo acertado entre May e o bloco europeu está em um beco sem saída. Em janeiro, o Parlamento britânico disse "não" para o texto da primeira-ministra – principalmente por causa do mecanismo projetado para evitar uma fronteira na ilha da Irlanda, o backstop, item que a UE se recusa a modificar.  Tragédia em Suzano O massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, completa uma semana. Para homenagear as vítimas do atentado que terminou com dez pessoas mortas, pelo menos duas celebrações serão realizadas na cidade: um ato ecumênico e uma missa. 'Que não se repita em nenhum lugar do mundo', diz tenente dos bombeiros que ajudou no socorro a vítimas da Raul Brasil  Tragédia na Nova Zelândia Enterro de primeiras vítimas de massacre em mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia — Foto: William West / AFP Photo Um refugiado sírio e seu filho foram enterrados na Nova Zelândia, nos primeiros funerais de vítimas do atentado contra duas mesquitas em Christchurch. A multidão se despediu de Khalid Mustafa, de 44 anos, e de seu filho Hamza, 15. Até o momento, apenas seis corpos das50 vítimas foram liberados pelas autoridades, que afirmam fazer o possível para acelerar as autopsias e a identificação das vítimas.  Ex-governador preso  A Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) julga hoje um pedido de habeas corpus do ex-governador do Rio Luiz Fernando Pezão (MDB). Ele foi preso no fim do ano passado, em novembro, durante a Operação Boca de Lobo. Ele é acusado de embolsar R$ 40 milhões em propina e de ter aperfeiçoado o esquema de seu antecessor, Sérgio Cabral (MDB).  Imposto de Renda Veja quais bens precisam ser declarados à Receita e entenda se pode ser vantajoso declarar mesmo sem precisar. Veja tudo sobre o IR 2019  Mega-Sena O concurso 2.135 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 33 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) em Cravinhos (SP).  Superlua De tempos em tempos, a Lua parece maior. Ela atinge o perigeu: ponto da órbita mais próximo da Terra. A tudo isso chamamos de "superlua". A terceira e última do ano ocorre hoje e ela estará cheia às 22h43. Outono começa hoje; veja previsão para todas as regiões Alerta de temporais no começo do Outono  Curtas e Rápidas:  Campeã do carnaval de SP, Mancha Verdese apresenta nesta quarta-feira no estádio do Palmeiras Espetáculo traz a ópera-rock 'Tommy', do The Who, ao Rio Tuberculose pode ser tratada com 'colar de comprimidos' inserido no estômago de paciente, diz estudo Sam Smith agradece apoio de fãs após se assumir não binário, mas é alvo de crítica em TV: 'Só quer atenção' 'The sun': Vitor Kley revela versão em inglês de hit 'O sol' e fãs comemoram: 'Mundo vai ser seu' Aoki ou Alok?Parceria de DJs teve até 'invasão' de esposa em quarto errado de hotel Do 'Choque de cultura' aos filmes, Caito Mainier diz não ter medo de ser sempre Rogerinho Futebol  Campeonato Paulista 21h30: Ituano x Corinthians 21h30: Palmeiras x Ponte Preta 21h30: São Caetano x São Paulo 21h30: Botafogo-SP x Santos Campeonato Carioca 21h30: Resende x Vasco Hoje é dia de... Dia Nacional do Teatro para a Infância e Juventude Dia Nacional da Aquicultura

19 de março, terça-feira - Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.

19 de março, terça-feira Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado. O presidente Jair Bolsonaro será recebido por Donald Trump hoje na Casa Branca. Além de comércio bilateral, os dois chefes de Estado conservadores devem discutir a situação política e econômica da Venezuela. Antes, o brasileiro terá audiência com o secretário-geral da OEA, Luis Almagro. Em Suzano, a Escola Estadual Raul Brasil volta a receber alunos, pais e convidados dos estudantes. Serão atividades de acolhimento. Ainda não há data definida para o retorno às aulas. Trump recebe Bolsonaro Jair Bolsonaro e Donald Trump — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República e Alex Brandon/AP Em sua primeira visita oficial aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro será recebido hoje por Donald Trump na Casa Branca. Bolsonaro e a comitiva de ministros e assessores desembarcaram domingo em Washington. Eles retornam para Brasília nesta noite. Nos últimos dois dias, o presidente brasileiro participou de um jantar na casa do embaixador brasileiro Sérgio Amaral, foi à Câmara de Comércio e visitou a sede da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA). Bolsonaro abre o último dia de compromissos com uma audiência com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. Compromisso mais aguardado da agenda, o primeiro encontro com Trump ocorrerá no início da tarde. Os dois chefes de Estado conservadores devem discutir durante a audiência comércio bilateral, parcerias estratégicas na área militar e a situação política e econômica da Venezuela. Veja a agenda oficial de Bolsonaro nesta terça-feira em Washington (horário de Brasília): 10h30: Encontro com Luis Almagro, secretário-geral da OEA 13h00: Chegada à Casa Branca 14h45: Conferência de imprensa 15h30: Chegada ao Cemitério Nacional de Arlington para cerimônia de deposição floral 18h00: Reunião com lideranças religiosas norte-americanas 19h30: Jantar de trabalho 22h45: Partida para Brasília Nos EUA, Bolsonaro diz: É preciso resolver 'questão da Venezuela' Ontem, Bolsonaro citou a capacidade bélica dos EUA ao dizer que é preciso resolver 'questão da Venezuela'. Presidente deu declaração ao discursar no "Dia do Brasil em Washington", na Câmara de Comércio. Venezuela enfrenta crise política, e Brasil e EUA não reconhecem governo Maduro. No início desta madrugada, Bolsonaro concedeu entrevista ao canal Fox News e disse querer que a "Venezuela volte à democracia" e que o Brasil é o país mais interessado em por fim ao governo de Nicolás Maduro. Ele também defendeu o muro na fronteira com o México para barrar imigrantes. E mais: Representantes dos governos do Brasil e dos EUA assinaram um acordo de salvaguardas tecnológicas (AST) para permitir o uso comercial do centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão. Na prática, o acordo prevê que os norte-americanos poderão lançar satélites e foguetes da base maranhense. O território continuará sob jurisdição brasileira. Bolsonaro libera turistas de EUA, Austrália, Canadá e Japão a entrar no Brasil sem visto Sérgio Moro assina acordo que prevê troca de informações entre Polícia Federal e FBI 'Mercosul se tornou instrumento para manter EUA longe da América Latina', diz Ernesto Araújo Em discurso nos EUA, Guedes defende abertura econômica e redução do Estado Reforma da Previdência O presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) afirmou ontem à noite que a reforma da Previdência será votada e que estará aprovada no Senado até o recesso parlamentar, em 17 de julho. O prazo foi dado em entrevista ao programa 'Roda Viva', da TV Cultura. "No dia 17 de julho a gente vai estar com a reforma aprovada. Eu compreendo que a Câmara também está se vendo como parte desse processo de reconstrução do Brasil. O que atrapalhou foram esses 15 dias de formatação da Comissão de Constituição e Justiça", disse ao falar sobre o andamento do texto entre os deputados. Tragédia em Suzano Alunos de outras escolas fizeram ato ontem para homenagear vítimas do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano — Foto: Natan Lira / G1 A Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, volta a receber alunos nesta terça em atividades de acolhimento. Os pais e outros convidados dos estudantes também serão recebidos. Ainda não há data definida para o retorno às aulas. O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares da Silva, afirmou que será respeitado o tempo de luto de cada um. O local foi palco de um massacre que deixou dez mortos na última quarta-feira (13). Ontem, a escola recebeu funcionários, que contaram com apoio de psicólogos e atividades de acolhimento. Curtas e Rápidas: QUIZ: Você conhece os hits do Lolla? Veja curiosidades dos sucessos que estarão no festival em 2019 Aluguéis novos sobem acima da inflação neste começo de ano, mostra Fipe Refugiado nigeriano de 8 anos que mora em abrigo nos EUA vence campeonato estadual de xadrez Imposto de Renda: veja locais que ajudam a fazer a declaração em SP e no Rio Doria pinta salas do Palácio dos Bandeirantes de preto e cinza e quer alugar espaços para eventos Feira de artesanato no Rio oferece mais de 20 mil vagas em oficinas a partir desta quarta Futebol Campeonato Carioca 20h30: Madureira x Flamengo Previsão do tempo Previsão do tempo para terça-feira (19/3) Veja a previsão do tempo por regiões Hoje é dia de... Dia Nacional do Artesão

No dia 17 julho a gente vai estar com a reforma da Previdência aprovada', diz Alcolumbre

Mas por se tratar de emenda à Constituição (PEC), texto só irá ao Senado se tiver o apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados, em dois turnos de votação. O presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) afirmou nesta segunda-feira (18) que a reforma da Previdência será votada e que estará aprovada no Senado até o recesso parlamentar, em 17 de julho. Antes, o senador previa que o texto seria aprovado antes de julho. O prazo foi dado por Alcolumbre em entrevista ao programa 'Roda Viva', da TV Cultura. "No dia 17 de julho a gente vai estar com a reforma aprovada. Eu compreendo que a Câmara também está se vendo como parte desse processo de reconstrução do Brasil. O que atrapalhou foram esses 15 dias de formatação da Comissão de Constituição e Justiça", disse ao falar sobre o andamento do texto entre os deputados. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara é a primeira etapa para a tramitação do projeto enviado pelo presidente Jair Bolsonaro e foi instalada no dia 13 de março. Se for aprovada a admissibilidade da proposta na CCJ, o texto seguirá para a análise de uma comissão especial, responsável por discutir o mérito da reforma, ou seja, o conteúdo enviado pelo governo. Por se tratar de emenda à Constituição (PEC), a reforma da Previdência só seguirá para o Senado se tiver o apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados, em dois turnos de votação.

No 3º dia da visita aos EUA, Bolsonaro será recebido por Trump na Casa Branca

Comitiva presidencial desembarcou em Washington no domingo (17). Além de se encontrar com o colega norte-americano, Bolsonaro se reunirá nesta terça com o secretário-geral da OEA. Jair Bolsonaro e Donald Trump vão se encontrar nesta terça-feira pela primeira vez — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República e Alex Brandon/AP Em sua primeira visita oficial aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro será recebido nesta terça-feira (19) pelo colega norte-americano Donald Trump na Casa Branca. Bolsonaro e a comitiva de ministros e assessores que o acompanhou à América do Norte desembarcaram no último domingo (17) em Washington. Eles retornam para Brasília na noite desta terça. Nos últimos dois dias, o presidente brasileiro participou de um jantar na casa do embaixador brasileiro Sérgio Amaral, foi à Câmara de Comércio e visitou a sede da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) na capital norte-americana. Bolsonaro abre o último dia de compromissos em Washington com uma audiência com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro (leia ao final desta reportagem a agenda completa do último dia do presidente brasileiro nos Estados Unidos). Compromisso mais aguardado da agenda de Bolsonaro nos EUA, o primeiro encontro com Donald Trump ocorrerá no início da tarde na Casa Branca. Os dois chefes de Estado conservadores devem discutir durante a audiência comércio bilateral, parcerias estratégicas na área militar e a situação política e econômica da Venezuela. Críticos contundentes do regime bolivariano, Trump e Bolsonaro não reconhecem a legitimidade do novo mandato do presidente venezuelano Nicolás Maduro. Os presidentes dos EUA e do Brasil foram um dos primeiros chefes de Estado a reconhecer o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. Trump já admitiu que enviar militares para o país sul-americano "certamente é uma opção". O governo brasileiro tem repetido que não participaria de uma intervenção na Venezuela, porém, Bolsonaro citou nesta segunda (18) a capacidade "bélica" dos norte-americanos ao dizer que é preciso "resolver a questão da Venezuela". No início desta madrugada, Bolsonaro concedeu entrevista ao canal Fox News, e disse que "queremos que Venezuela volte à democracia e que o Brasil é o país mais interessado em por fim ao governo de Nicolás Maduro". Ele também defendeu o muro na fronteira com o México para barrar imigrantes. Após o encontro na Casa Branca, Bolsonaro e Trump darão uma declaração à imprensa. Na sequência, o presidente brasileiro visitará o cemitério nacional de Arlington. Criado em 1860 e localizado em uma colina em frente à cidade de Washington, o cemitério é o local de descanso dos restos mortais de 400 mil soldados americanos e de outros 11 países e é visitado anualmente por cerca de 4 milhões de pessoas. Bolsonaro e Trump Jair Bolsonaro e Donald Trump terão a primeira reunião bilateral em um momento no qual o Brasil defende intensificar as relações diplomáticas com os EUA. Alinhados ideologicamente, os dois políticos têm em comum o discurso contrário à esquerda e ao sistema política, além do hábito de criticar a cobertura da imprensa tradicional. A rede CNN já definiu Bolsonaro como "Trump dos trópicos". Ao parabenizar o colega brasileiro no ano passado pela vitória na eleição, o presidente dos Estados Unidos disse que desejava trabalhar com Bolsonaro nas áreas militar e de comércio. Nesta segunda-feira, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, disse que a expectativa da comitiva brasileira é "ótima" em relação ao encontro entre os presidentes de Brasil e EUA. Segundo o porta-voz, Trump demonstrou sua "fidalguia" ao hospedar o integrantes da comitiva presidencial na Blair House, uma distinção reservada a poucas autoridades. Veja a agenda oficial de Bolsonaro nesta terça-feira em Washington (horário de Brasília): 10h30: Encontro com Luis Almagro, secretário-geral da OEA 13h00: Chegada à Casa Branca 14h45: Conferência de imprensa 15h30: Chegada ao Cemitério Nacional de Arlington para cerimônia de deposição floral 18h00: Reunião com lideranças religiosas norte-americanas 19h30: Jantar de trabalho 22h45: Partida para Brasília Jair Bolsonaro e Donald Trump vão se encontrar nesta terça-feira pela primeira vez — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República e Alex Brandon/AP

Marco Aurélio critica abertura de inquérito para investigar mensagens falsas e ataques a ministros

Marco Aurélio critica abertura de inquérito para investigar mensagens falsas e ataques a ministros Ministro Marco Aurélio do STF questiona abertura de inquérito pelo presidente da corte (Assista o vídeo) https://globoplay.globo.com/v/7466307/ O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou nesta segunda-feira (18) a decisão do presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli, de determinar a abertura de inquérito para investigar mensagens falsas e ataques a ministros da Corte. Toffoli anunciou inquérito criminal na última quinta-feira (14), na abertura da sessão de julgamento do plenário. O ministro Marco Aurélio Mello falou sobre diversos temas à GloboNews para o programa Em Foco com Andréia Sadi. Questionado sobre a abertura do inquérito, Marco Aurélio disse que o STF deveria manter uma necessária distância de investigações que envolvam apuração de suposto crime contra a própria Corte. "O Poder Executivo não pode e nem o Poder Legislativo. O que ocorre quando nos vem um contexto que sinaliza prática criminosa, nós oficiamos o procurador-geral da República, nós oficiamos o Estado acusador. Nós somos Estado julgador e devemos manter a necessária equidistância quanto a alguma coisa que surja em termos de persecução criminal", afirmou o ministro. O inquérito foi aberto por uma portaria assinada pelo ministro Dias Toffoli com base no artigo 43 do regimento interno, que trata da polícia do tribunal. De acordo com este artigo, "ocorrendo infração à lei penal na sede ou dependência do tribunal, o presidente instaurará inquérito, se envolver autoridade ou pessoa sujeita à sua jurisdição, ou delegará esta atribuição a outro ministro". "Nos demais casos, o presidente poderá proceder na forma deste artigo ou requisitar a instauração de inquérito à autoridade competente." Dias Toffoli argumentou que é necessário combater informações falsas, um dos alvos do inquérito. No entendimento dele – e de outros ministros da corte – os ministros representam a sede do tribunal porque eles podem atuar de qualquer lugar do país. Marco Aurélio também criticou a escolha – sem sorteio – do relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes e afirmou que teria se posicionado contra a abertura se o presidente do STF tivesse consultado o plenário. "Não, porque não porque ele não submeteu a matéria, nós só atuamos a partir de provocação. Se ele tivesse submetido a matéria, não tenho a menor dúvida, é só perceber o que eu venho fazendo nesses muitos anos, eu me pronunciaria contra à instalação do inquérito e me pronunciaria também contra a designação de um relator, o ministro Alexandre de Moraes, porque o inquérito deveria ter ido à distribuição aleatoriamente via computador", disse o ministro. Procurada sobre as críticas à abertura do inquérito, a presidência do STF disse, "que há precedentes nesse sentido. E que isso é o tipo de coisa no limite, que não precisa ser feito, mas se necessário, é preciso fazer".

EUA: Bolsonaro tem reuniões com ex-secretário do Tesouro e empresários

EUA: Bolsonaro tem reuniões com ex-secretário do Tesouro e empresários É a segunda viagem internacional do presidente; primeira foi a Davos Em Washington (EUA), o presidente  Jair Bolsonaro tem reuniões hoje (18) com o ex-secretário do Tesouro norte-americano Henry "Hank" Paulson, participa de cerimônia de assinatura de atos e janta com executivos do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos. É a primeira viagem internacional com caráter bilateral. Antes, o presidente foi a Davos, na Suíça, para o Forum Econômico Mundial. Às 15h30, Bolsonaro se reúne com Henry "Hank" Paulson. No final da tarde, participa da cerimônia de assinatura de atos. As atenções estão voltadas para o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos. A medida permitirá o uso comercial da Base de Lançamentos Aeroespaciais de Alcântara (MA). Estima-se que, em todo o mundo, exista uma média de 42 lançamentos comerciais de satélites por ano. Blair House O presidente da República está hospedado na Blair House, um palácio no qual ficam os convidados do governo norte-americano.  A construção, de meados do século XIX, fica próxima à Casa Branca. O prédio foi comprado em 1942 pelo governo dos Estados Unidos e tornou-se um complexo formado por quatro casas interligadas, incluindo o edifício original. Amanhã (19) está previsto o encontro de Bolsonaro com o presidente Donald Trump. Haverá uma declaração à imprensa no Rose Garden. Em seguida, ele irá ao cemitério de Arlington. Bolsonaro deve chegar a Brasília na quarta-feira (20). Em seguida, no dia 21, irá para o Chile onde participa da Cúpula do Prosur, grupo que se destina a implementar medidas de interesse dos países da América do Sul.

Fux nega que haja crise institucional entre STF e MP

Fux nega que haja crise institucional entre STF e MP Publicado em 18/03/2019 - 10:04 O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, disse hoje (18) que não há nenhuma crise institucional entre o Ministério Público e o STF. "MP e STF sempre se relacionaram bem e isso continuará", disse Fux, antes de evento na Fundação Getulio Vargas  (FGV). Sobre a questão do Caixa 2, segundo ele, o destino da ação penal, se irá para a Justiça Federal ou Eleitoral, continua sendo prerrogativa do MP. "No momento da denúncia, o Ministério Público termina de enquadrar as condutas [criminosas]. É nesse momento que você verifica para que Justiça vai. Se oferecer a denúncia por crime eleitoral vai para a Justiça Eleitoral. Se for por crime federal vai para a Justiça Federal. O Caixa 2, por exemplo, depende da origem do dinheiro. Se você aplica na Justiça Eleitoral um dinheiro ilícito, você está lavando dinheiro", disse Fux.

Militares entram na mira de 'guru' de Bolsonaro

Militares entram na mira de 'guru' de Bolsonaro Mourão é o novo alvo de artilharia de Olavo Um núcleo estratégico do Planalto entrou na mira de influenciadores das redes sociais do entorno do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos. O vice-presidente Hamilton Mourão e os militares passaram a enfrentar uma onda de críticas por não darem apoio público, por exemplo, à ofensiva pela liberação de armas. Novo alvo da artilharia do escritor Olavo de Carvalho, Mourão prefere ignorar as críticas. "O senhor Olavo não me conhece, nunca conversou comigo. Não sabe quais as minhas ideias e, por conseguinte, não vou polemizar com ele", afirmou ele ao jornal O Estado de S. Paulo, sobre o "guru" do presidente Jair Bolsonaro. O mais recente petardo foi desferido no sábado à noite, após um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, em Washington. "Mourão é um idiota", afirmou Olavo a jornalistas. O ataque faz parte de uma ofensiva do escritor e seus seguidores contra o general da reserva - que assumiu a Presidência interinamente com a viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos. Dos 287 posts de Olavo no Twitter nas duas primeiras semanas deste mês, 77 (27%) são críticos a Mourão e a militares de forma geral. Nas mensagens, o escritor alimenta a especulação de que o vice atua para derrubar o presidente. No dia 11, Olavo chamou a atenção de seus seguidores para um projeto de lei apresentado pelo ex-deputado e senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), que dá mais poderes ao vice. O texto não é tratado como prioridade pelo Senado, mas mereceu a atenção de Olavo. "O deputado que quer 'ampliar as funções do vice-presidente da República' é do PSB, pertencente ao Foro de São Paulo. O Mourão vive no coração dessa gente", disse Olavo pelo Twitter. Pela proposta, o vice-presidente deve dar assistência "direta e imediata" na coordenação das ações de governo, no monitoramento dos órgãos, na supervisão dos ministros e nas análises de políticas públicas. Na contramão de Olavo, Mourão gostou da ideia por traçar um "norte" para o cargo que ocupa atualmente. "O vice poderia ser, por exemplo, um coordenador de determinadas ações governamentais, para utilizar melhor o potencial dele", afirmou ele. Autor do texto, Veneziano disse que sua intenção foi apenas a de "preencher a lacuna constitucional". "Hoje, a Carta Magna só fala em substituição e sucessão como atribuição do vice-presidente", justificou. Rede Em reportagem publicada neste domingo, 17, o Estado mostrou que, ao lado de Bolsonaro, Olavo integra o núcleo central de uma rede bolsonarista "jacobina". O grupo atua na internet na promoção de linchamentos virtuais até mesmo de aliados do governo. As páginas desses influenciadores têm em comum a defesa da liberação de armas e os ataques a todos os que se opõem a isso, o que explica o fato de os militares terem virado alvo. No início do mês, Olavo escancarou sua ira contra Mourão. "Por que, durante a campanha, o general Mourão jamais mostrou sua verdadeira face de desarmamentista, de adepto do abortismo, de protetor de comunistas, de inimigo visceral do bolsonarismo, de amante da mídia inimiga? Ele fingiu-se de companheiro fiel até chegar ao cargo", escreveu. Entre os generais do círculo de Bolsonaro, não se costuma comentar ações dos filhos do presidente em relação à indústria de armas. Na última quarta-feira, por exemplo, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) apresentou um projeto - o primeiro de seu mandato - para autorizar a instalação de fábricas civis de armas de fogo e munições e evitar restrições à participação de empresas privadas estrangeiras do setor. O controle de armas no País é hoje de responsabilidade do Exército. Há um movimento para flexibilizar essa prerrogativa. Interlocutora de Olavo, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) se incomoda com as críticas públicas do escritor ao governo. "Olavo sempre foi oposição e não está sabendo lidar agora, na situação. Se ele tem o telefone do Bolsonaro e quer realmente ajudar, poderia fazer uma ligação para aconselhar o presidente", afirmou Carla ao Estado. "Se fosse guru, falaria no privado, e não de forma a desestabilizar o governo." A própria deputada foi alvo do escritor, que a chamou de "caipira" e "semianalfabeta" por ter viajado para a China numa comitiva com outros colegas, no início do ano. Carla é próxima de Bolsonaro e costuma frequentar o Palácio do Planalto. Com informações do Estadão Conteúdo.

Bolsonaro faz visita fora da agenda oficial à CIA com filho e Moro

Bolsonaro faz visita fora da agenda oficial à CIA com filho e Moro Presidente encontra Donald Trump na terça-feira (Foto- REUTERS/Ueslei Marcelino) O presidente Jair Bolsonaro foi à sede da CIA, agência de inteligência americana, na manhã desta segunda-feira (18) acompanhado por ministros e um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O compromisso, porém, não constava do roteiro oficial da visita do presidente a Washington e não foi informado pela assessoria do Planalto, que afirmou que ele estaria em agenda privada na manhã desta segunda. O anúncio da visita foi feito sem aviso prévio, por Eduardo Bolsonaro via Twitter, pouco antes das 8h (9h em Brasília). Só então os auxiliares do presidente passaram a confirmar o compromisso a jornalistas. "Indo agora com o PR @jairbolsonaro e ministros para a CIA, uma das agências de inteligência mais respeitadas do mundo. Será uma excelente oportunidade de conversar sobre temas internacionais da região com técnicos e peritos do mais alto gabarito", escreveu Eduardo em sua conta na rede social. Até a noite de domingo (17), o primeiro dia de Bolsonaro na capital americana, os assessores do presidente afirmaram que não era possível confirmar a agenda do presidente para a manhã desta segunda. No roteiro da visita de Bolsonaro nos EUA os compromissos desta segunda só começam a partir das 15h30, com reunião com o ex-secretário do Tesouro americano Henry Paulson. Depois, o presidente concede entrevista à Fox News e participa de um evento e jantar com empresários e investidores na câmara de comércio. Na terça, o encontro é com o presidente Donald Trump, na Casa Branca, seguido de reunião com líderes evangélicos. Com informações da Folhapress.

Bolsonaro está indo mal por conta própria", diz FHC

Bolsonaro está indo mal por conta própria", diz FHC FHC se disse preocupado com o envolvimento da família no "jogo do poder" porque "leva o sentimento demasiado longe" De sapatênis marrom e meia verde-abacate, Fernando Henrique Cardoso recebeu O Estado de S. Paulo na segunda-feira passada, no centro de São Paulo, para falar do tema de seu mais recente livro: a juventude. Contou entusiasmado que tem ido caminhar na Avenida Paulista aos domingos, quando a via é fechada para os carros, e disse que tem procurado se adaptar ao modo de pensar das redes sociais, nas quais procura sempre se manter presente. "Eu tenho 87 anos. Quando nasci, a vida era diferente. E daí? Bom não é o passado, é o futuro", disse o sociólogo e presidente do Brasil por dois mandatos (1995-1998 e 1999-2002). FHC queria deixar a política partidária de lado na conversa e se concentrar apenas no lançamento de Legado para a Juventude Brasileira, uma coautoria com a educadora Daniela de Rogatis. Porém, ao abordar as redes sociais, acabou analisando o uso do Twitter pelo presidente Jair Bolsonaro: "É muito difícil pensar 'tuitonicamente', você pode, no máximo, emitir um sinal". Para o ex-presidente, a democracia exige raciocínio e a rede social é operada por impulso. Questionado diretamente sobre o comportamento de Bolsonaro e de seus filhos (Flávio, Eduardo e Carlos) nas rede sociais, FHC se disse preocupado com o envolvimento da família no "jogo do poder" porque "leva o sentimento demasiado longe" e disparou: "Eu acho perigoso. É abusivo, polariza (...) Nós estamos assistindo ao renascimento de uma família imperial de origem plebeia. É curioso isso. Geralmente, na República, as famílias não têm esse peso". Segundo ele, "Bolsonaro está indo mal por conta própria". Leia a entrevista: Como surgiu a ideia deste seu mais recente livro? A ideia foi da Daniela de Rogatis, de fazer um livro que resumisse um pouco o que eu tento passar para as novas gerações. É uma coautoria. Também foram acrescentadas aulas que eu dei, uma coisa é falar, outra é escrever. Qual é o legado que se pode deixar para a juventude brasileira neste momento? Procuro transmitir um sentimento de amor ao País, respeito ao povo e valorar a democracia. Fui ministro da Fazenda, conheço um pouco de economia, acho que o crescimento econômico é importante, mas a mensagem principal está nos valores e na crença de se ter organizações abertas em que todos possam participar. Tenho em minha fundação atividades com os jovens. Uma é essa, que se deve basicamente a Dani Rogatis, que tem como alvo jovens de famílias empresariais. Há um outro grupo de pessoas, estudantes de curso secundário, escolas públicas e privadas, escolas profissionalizantes. Eles me perguntam qualquer coisa e eu só não gosto de responder a questões de política partidária, não é o meu objeto fazer pregação. O curioso é que as perguntas dos dois grupos, que são diferentes quanto à renda, não são muito diferentes. O senhor se atualiza com esses encontros? Claro, é bom manter contato com as gerações mais jovens, participar das inquietações deles também. Eu tenho 87 anos. Quando nasci a vida era diferente. E daí? Bom não é o passado, é o futuro. Sem desprezar o que já aconteceu. O livro expressa uma grande preocupação com a ausência de líderes de peso. Por quê? A sociedade contemporânea, paradoxalmente, na medida em que as estruturas e os partidos deixaram de ser tão significativos, porque o contato direto é mais fácil, requer referências. Essas referências só existem quando existem pessoas que as simbolizam. Isso significa que pode estar faltando rumo, alguém para dizer para onde nós vamos. O (Nelson) Mandela na África era isso. Certa vez fui com ele a uma reunião em uma área quase florestal da África do Sul. Quando ele chegou, mesmo sem falar, ele transmitia uma emoção. O que ele estava dizendo não era tão surpreendente. Ele era surpreendente, ele transmitia, ele significa. O mundo precisa disso, de pessoas que apontem rumos mesmo sem falar. Aqui no Brasil, infelizmente, tem muita gente falando e muito pouca gente simbolizando qualquer coisa. Eu posso não estar de acordo com o Lula, mas ele simbolizou em certo momento. Eu vi, em greves, ele simbolizava, por exemplo. E na transição de seus mandatos para o dele ambos simbolizaram alguma coisa, não? Bastante. Eu vou publicar o último volume dos meus Diários da Presidência e você verá como trabalhamos com muito afinco para ter uma transição civilizada. Sabe por quê? Pelo meu amor à democracia. É preciso entender que na democracia mudam os ventos, mas certas regras permanecem e precisam ser valorizadas. No caso do Lula é visível. Ele vinha contra mim, contra o PSDB, mas ele ganhou a eleição. Eu digo a mesma coisa com relação ao Jair Bolsonaro. Ele ganhou a eleição e eu não torço para que ele vá mal. Ele está indo mal por conta própria. De que maneira o senhor acha que essa comunicação via redes sociais impacta a política? Primeiro, é difícil o Twitter. Você dizer alguma coisa naquele pouco espaço disponível não é fácil. Em geral as pessoas não dizem quase nada, apenas manifestam o que estão fazendo. Isso passou a ser o modo com que as pessoas acham que pensam. É muito difícil pensar "tuitonicamente". Você pode, no máximo, emitir um sinal. Nós estamos vivendo uma transformação de uma sociedade na qual as elites eram reflexivas para uma sociedade na qual todos são impulsivos. Isso tem efeito. É bom? É mau? Eu não quero julgar. Como a democracia vai se ajeitar com isso é a grande questão. A democracia requer reflexão, escolhas. O Twitter leva mais ao impulso do que a uma escolha racional, e democracia necessita de algo um pouco racional. Como o senhor vê a maneira como o presidente Bolsonaro e os filhos dele, que são jovens, usam as redes sociais? Eu acho perigoso. É abusivo, polariza. O Twitter facilita isso, o nós contra eles. Isso para a democracia não é bom. Os líderes de várias tendências não deveriam entrar nesse choque direto. Nós estamos assistindo ao renascimento de uma família imperial de origem plebeia. É curioso isso. Geralmente, na República, as famílias não têm esse peso. Quando têm, é complicado, porque a instituição política não é a instituição familiar, são coisas diferentes. Quando você tem a instituição familiar assumindo parcelas do jogo de poder, você leva o sentimento demasiado longe. O jogo de poder requer um equilíbrio estratégico, de objetivos e meios para se chegar lá. Quando a pura emoção domina é um perigo, porque você leva ao nós e eles: está do meu lado ou está contra mim? A preocupação do senhor com a radicalização tem sido grande. Radicalizar no sentido de ir à raiz da questão, não como oposição. O que é central para um sujeito que não seja do Centrão fisiológico? Para mim, são duas coisas basicamente, a crença na democracia e o sentimento de que é preciso maior igualdade social, isso é o miolo do que é radicalmente centro. Nesse livro, isso reaparece, porque faz parte de treinar a pensar no Brasil. Eu tenho uma preocupação com a concentração de renda e poder, me preocupa também que a diferença entre Nordeste e São Paulo seja muito grande. Você não deve deixar que uma nação se divida. A função do Estado é ter maneira de induzir o crescimento e equalizar as oportunidades. Está muito desigual o Brasil. O senhor diria que este livro é mais pessimista ou otimista? A despeito de tudo, é mensagem de otimismo. Eu não posso ser pessimista. Vim para São Paulo em 1940, vi esta cidade crescer e continua crescendo. Tem 18 milhões de habitantes e todos os dias de manhã tem pão, ônibus, luz elétrica. Ainda é precário? Pode até ser, mas o Brasil mudou para melhor, não foi para pior. Para a classe média alta, talvez a vida seja mais dura. Mas quem pertencia a essa classe há 50 anos? Um grupo pequeno. De vez em quando eu vou passear a pé na Avenida Paulista aos domingos, quando ela está fechada para carros. Você vê o pessoal usufruindo a cidade, não tem briga, é só você não ter medo dos outros. Estão desfrutando a vida. Isso não havia. É uma experiência interessante. É gente que mora na periferia e vem para a Paulista, para a Augusta, para o Minhocão aos domingos usufruir democraticamente da cidade. O conceito de democracia está em risco no Brasil? Isso me preocupa. A juventude atual é mais bem-nascida do que a anterior. Desfruta de algumas coisas como se elas fossem dadas. Não sei se isso vai gerar solidariedade. Com quem as pessoas se preocupam na Europa? Com os de fora, com os imigrantes. Aqui, não. São os de dentro que não têm. É preciso despertar nos jovens desse grupo a consciência disso, sem fazer demagogia. Por que a juventude chegou a um momento de descrédito com os partidos e as instituições? A forma de organização da produção e da vida na sociedade, com a ligação direta na internet, mudou as coisas. Os partidos não se adaptaram. Os candidatos, alguns, sim. As instituições ficaram aquém das pessoas no mundo todo e isso criou a ilusão de que você pode ter a democracia direta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bolsonaro viaja hoje para se encontrar com Trump nos EUA

Bolsonaro viaja hoje para se encontrar com Trump nos EUA Reunião entre os presidentes está marcada para terça (19); Venezuela e comércio entre os países devem estar entre as pautas © Reuters  O presidente Jair Bolsonaro embarca na manhã deste domingo (17) para os Estados Unidos, onde se encontrará com o colega norte-americano Donald Trump. O encontro, marcado para a terça-feira (19), será o primeiro de caráter bilateral realizado pelo brasileiro no exterior. Alguns pontos que constarão na pauta de discussão entre os chefes de Estado, segundo confirmação do governo americano, estão oportunidades para cooperação na área militar, como construir um “Hemisfério Ocidental mais próspero, seguro e democrático”, restauração da democracia na Venezuela e esforços para entregar a ajuda humanitária no país, políticas comerciais que favoreçam o crescimento econômico, além do combate ao crime transnacional. Na Casa Branca, Bolsonaro será recebido por Trump, que apresentará sua equipe. Em seguida, vão para o Salão Roosevelt, onde o presidente brasileiro assina o livro de visitas. Depois, os presidentes se reúnem no Salão Oval, onde terão um encontro privado. Haverá ainda uma reunião ampliada entre as duas equipes, seguida de um almoço de trabalho. Ao final, Bolsonaro e Trump darão uma declaração conjunta à imprensa, no Rose Garden, o jardim da Casa Branca, encerrando o encontro bilateral. Bolsonaro retorna ao Brasil um dia depois da reunião, na quarta-feira (20).

'Trabalho contra a corrupção não vai ser o mesmo', lamenta Dallagnol

'Trabalho contra a corrupção não vai ser o mesmo', lamenta Dallagnol 'Precisamos reconhecer que muito saiu de nosso controle', diz o procurador Coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador da República Deltan Dallagnol tem lamentado as recentes decisões do STF e da PGR contra a operação. "Nunca houve tanta pressão sobre a Lava Jato como nesta semana", afirmou, segundo o Uol, no sábado (16). "O trabalho contra a corrupção política não vai mais ser o mesmo. Precisamos reconhecer que muito saiu de nosso controle. Abriu-se um risco de nulidade dos processos que cria um imponderável sobre o futuro das ações", complementou. "Voltamos à era pré-Lava Jato. A energia que poderíamos gastar com investigações teremos que gastar respondendo os pedidos de nulidade."

Após almoço com Toffoli e Bolsonaro, Maia critica ataques ao Supremo

Após almoço com Toffoli e Bolsonaro, Maia critica ataques ao Supremo Na tentativa de serenar os ânimos e passar uma mensagem de harmonia entre os Poderes, Maia prom O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou os ataques feitos por parlamentares a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e considerou graves as ameaças feitas aos ministros da Corte. Na tentativa de serenar os ânimos e passar uma mensagem de harmonia entre os Poderes, Maia promoveu um churrasco neste sábado (16), na residência oficial da presidência da Câmara, com a presença dos presidentes da República, Jair Bolsonaro (PSL), do STF, Dias Toffoli, e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de 15 ministros e outros parlamentares. + Com Moro de carona, Bolsonaro vai a churrasco com Maia, Davi e Toffoli Inicialmente o almoço seria restrito apenas aos chefes de Poderes. Os ânimos ficaram acirrados nos últimos dias com uma mobilização de congressistas contra os membros do Supremo. Alguns senadores já vinham reclamando do que chamam de "ativismo judicial" e têm em mãos pedidos de impeachment contra diferentes magistrados, um requerimento de criação de CPI para investigar integrantes das cortes superiores e projetos que revertem decisões do tribunal e estabelecem mandato de oito anos para seus ministros. "Muitas vezes o Supremo pode tomar uma decisão que, pessoalmente, não me agrade, mas isso não significa que eu não vou respeitar de forma muito contundente a decisão da maioria do plenário do Supremo Tribunal Federal", disse Maia, após o almoço, defendendo o respeito entre os Poderes. O que mais incomodou parlamentares na semana passada foi o inquérito anunciado por Toffoli para apurar a existência de fake news, ameaças e denunciações caluniosas, difamantes e injuriantes que atingem a honra e a segurança dos membros da corte e de seus familiares. "Isso é muito grave e é muito importante que a gente, mesmo tendo alguma divergência em qualquer decisão, a gente respeite a decisão dos Poderes, principalmente um Poder que tem a atribuição de guardar a nossa Constituição", afirmou o presidente da Câmara. Maia disse não ter discutido o atrito com STF com Bolsonaro. O presidente reproduziu neste sábado um vídeo do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), seu filho, com críticas ao julgamento do Supremo que definiu que crimes comuns (como corrupção e lavagem de dinheiro) associados a caixa dois devem ser julgados pela Justiça Eleitoral. "Não conversei. Toda crítica precisa ser respeitada num país que quer ser democrático, garantindo a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. Mas a crítica não pode passar para uma agressão, principalmente em relação a um Poder que tem a responsabilidade de guardar a Constituição", afirmou Maia. Participantes do almoço disseram que o encontro foi descontraído. Bolsonaro discursou, mas, no geral, permaneceu mais quieto, sempre próximo dos presidentes dos outros Poderes.

Com Moro de carona, Bolsonaro vai a churrasco com Maia, Davi e Toffoli

Com Moro de carona, Bolsonaro vai a churrasco com Maia, Davi e Toffoli Evento foi realizado na casa do presidente da Câmara  Originalmente anunciado como um evento restrito entre os presidentes dos Três Poderes, o almoço deste sábado (16) na residência de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, transformou-se em uma confraternização informal entre boa parte da cúpula política de Brasília. Um dia antes de embarcar para Washington, nos EUA, o presidente Jair Bolsonaro chegou ao churrasco de camisa de manga curta azul clara e levou de carona o ministro Sergio Moro (Justiça), que não estava na lista inicialmente. Eles foram recebidos por um Maia sorridente, de camisa polo preta. Também apareceu sem estar na lista original de convidados o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente e protagonista de um escândalo de suspeita de corrupção envolvendo integrantes de seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), cuja residência oficial é vizinha à de Maia, foi um dos primeiros a chegar, mas saiu pouco depois. Ele retornou após alguns minutos com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, no carro oficial do Senado. Dos 22 ministros, compareceram 15, entre eles Ricardo Vélez (Educação). Não apareceram Paulo Guedes (Economia), comandante da reforma da Previdência, e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), cujo cargo está sob risco por causa do escândalo dos laranjas do PSL, revelado pela Folha de S.Paulo. O general Santos Cruz (Secretaria de Governo) chegou caminhando, de camisa polo vinho e óculos escuros. "Me mandaram no meu zap aqui que era para almoçar. Não tenho ideia de agenda", disse na entrada. Ministro do ex-presidente Michel Temer (MDB), hoje secretário do governo João Doria (PSDB), Alexandre Baldy (PP) chegou dirigindo e foi embora pouco depois. Abriu a janela e explicou. Esteve lá para levar a filha, amiga dos filhos de Rodrigo Maia. E se despediu com o slogan do novo chefe: "Acelera", acompanhado do gesto com a mão. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), curtiu o sábado ensolarado no cerrado de camiseta azul, depois de dias na Antártida. Saiu de -45ºC para 28ºC, segundo o The Weather Channel. Poucos congressistas apareceram. Um deles foi o senador Marcos do Val (PPS-ES), relator do decreto legislativo apresentado pelo PT no Senado para anular a medida de Bolsonaro que flexibiliza a posse de armas para civis. Os outros dois foram os deputados Fernando Coelho Filho (DEM-PE) e Arthur Lira (AL), líder do PP na Câmara, um dos críticos mais contundentes da falta de articulação política do governo Bolsonaro. A cúpula do PSL no Congresso não estava presente. Os líderes do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), e no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), e o líder do partido, deputado Delegado Waldir (GO), não foram. A reunião acontece em um momento de arestas a serem aparadas entre os três Poderes. Sem base aliada formada, o governo Bolsonaro é criticado no Congresso pela articulação política considerada falha. Para darem início à tramitação da reforma do regime geral da Previdência, deputados e senadores exigem cargos, repasses de verbas e o envio do projeto que alterará o sistema de aposentadoria dos militares. Anfitrião do almoço, Maia assumiu a função de costurar uma base aliada para Bolsonaro na intenção de garantir a aprovação da reforma. O Senado, que não pretende ficar sem protagonismo, elevou a temperatura na relação com o Supremo. Alguns senadores reclamam do que chamam "ativismo judicial" e têm nas mãos pedidos de impeachment contra diferentes magistrados, um requerimento de criação de CPI para investigar integrantes das cortes superiores e projetos que revertem decisões do tribunal e estabelecem mandato de oito anos para seus ministros. O Supremo, por sua vez, irritou congressistas na última semana ao decidir que crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, quando investigados junto com caixa dois, devem ser processados na Justiça Eleitoral, e não na Federal. Mas o que mais incomodou foi o inquérito anunciado por Toffoli para apurar a existência de fake news, ameaças e denunciações caluniosas, difamantes e injuriantes que atingem a honra e a segurança dos membros da Corte e de seus familiares. Com informações da Folhapress.

Avião da Azul faz pouso de emergência no Aeroporto de Brasília

Avião da Azul faz pouso de emergência no Aeroporto de Brasília Companhia aérea informou que aeronave apresentou problema técnico. Voo saiu de Jericoacoara e tinha como destino Campinas. Um avião da Azul que havia decolado de Jericoacoara fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 18h40 deste sábado (16). O voo 5403 saiu do estado cearense e tinha como destino Campinas, em São Paulo. A companhia aérea informou que a aeronave apresentou um problema técnico, mas não deu detalhes sobre o ocorrido até a publicação desta reportagem. Os bombeiros foram acionados para acompanhar o pouso, que aconteceu sem maiores problemas. A Inframerica confirmou que o avião pousou "com segurança". A administradora do terminal mobilizou uma equipe para dar suporte à operação. Segundo a Inframerica, uma pista precisou ser interditada até as 19h45. Como o aeroporto tem duas pistas de pousos e decolagens, esse bloqueio não causou impactos em outros voos, explicou a concessionária. A Azul não divulgou a quantidade de passageiros a bordo. O modelo, Embraer 195, tem capacidade para até 118 pessoas. A companhia aérea disse que está prestando toda a assistência necessária aos clientes (veja nota abaixo). De acordo com a empresa, medidas como a deste sábado são necessárias para "conferir a segurança de suas operações". O que diz a Azul "Por conta de um problema técnico, a aeronave que fazia o voo entre Jericoacoara e Campinas na tarde de hoje precisou pousar no aeroporto de Brasília. A companhia esclarece que está prestando toda a assistência necessária aos clientes, como previsto na resolução 400 da Anac. A Azul lamenta eventuais aborrecimentos ocorridos e reforça que medidas como essa são necessárias para conferir a segurança de suas operações." Aeroporto de Brasília — Foto: Felipe Menezes/Divulgação

ABRACAM

A Associação Brasileira da Câmaras Municipais, foi fundada em 1999 e há vários anos faz inúmeras ações que buscam dar capacidade e qualificação aos vereadores para que exerçam suas funções da melhor maneira possível.

Contato

Setor comercial sul Quadra 6- Venâncio shopping, torre B50, salas 721/723 - Brasília/DF - CEP: 73.333-900
Tel.: (61) 3322-0499 - Cel.: (61) 98111-0460 / 98343-4435
assessoria@abracambrasil.org.br

61 9350 5746
Atendimento aos candidatos Concursos Públicos por Whatsapp

Menu