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Bolsonaro entrega pacote de medidas econômicas ao Congresso

O presidente da República, Jair Bolsonaro, entrega hoje ao Congresso um pacote de propostas na área econômica para reformar o Estado brasileiro. Serão contempladas, entre elas, mudanças no chamado "pacto federativo", em fundos públicos e nas regras das contas públicas, algumas delas emergenciais. O ato será realizado no gabinete do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP),e deve contar também com a presença dos ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia). CLICAR NO LINK ABAIXO http://g1.globo.com/videos/v/transmissao-ao-vivo-bolsonaro-entrega-ao-congresso-novo-pacote-de-medidas-economicas/606348/      

04 de novembro - Os destaques do dia que a ABRACAM preparou para você ficar bem-informado

4 de novembro, segunda-feira Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado. O 1º fim de semana do Enem foi realizado em todo o Brasil com a participação de 3,9 milhões de candidatos. O tema da redação foi a "democratização do acesso ao cinema no Brasil". No G1 você acompanha o gabarito extraoficial das provas de ciências humanas e linguagens. No podcast O Assunto, os 30 anos da queda do Muro de Berlim e seus desdobramentos para o mundo. Os concursos com inscrições abertas no país, e ainda: você vai entender tudo sobre a polêmica por trás do hit 'Onda Diferente', de Ludmilla e Anitta. Enem 2019 Cerca de 3,9 milhões dos 5 milhões de candidatos inscritos encararam o 1º dia de provas do Enem neste domingo em todo o Brasil. 376 pessoas foram eliminadas, segundo o governo. Foram aplicadas 45 questões de linguagens, 45 questões de ciências humanas e a redação - cujo tema foi "democratização do acesso ao cinema no Brasil". O primeiro dia não teve questões que possam ser consideradas "polêmicas" ou "ideológicas", mas professores de cursinhos ouvidos pelo G1 destacaram que as questões de história acabaram sendo mais fáceis que no ano passado. 1º dia teve Madonna, Cazuza, bullying, refugiados e Estatuto do Idoso Veja imagens da prova do 1º dia Alguns deles também disseram que temas bastante comuns, como Era Vargas e Ditadura Militar no Brasil, ficaram de fora do exame, e que a prova privilegiou temas atuais, como literatura contemporânea e assuntos ligados à tecnologia e às redes sociais. No próximo fim de semana, o exame abrangerá 45 questões de ciências da natureza e 45 questões de matemática. O gabarito oficial será disponibilizado no dia 13 de novembro, segundo o Inep. GABARITO EXTRAOFICIAL: veja correção da prova LISTA DE VÍDEOS: veja questões da prova comentadas por professores Ministro da Educação diz que aplicador vazou foto do Enem Concursos 215 concursos estão com inscrições abertas hoje para preencher mais de 22,4 mil vagas. As oportunidades são para profissionais de todos os níveis de escolaridade, e em diferentes estados. Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso. Somente na Secretaria de Educação do Estado da Bahia, há 2.491 vagas para profissionais com ensino superior de escolaridade. A remuneração é de até R$ 1.713,46. As inscrições terminam nesta segunda, e devem ser feitas pelo site da Universidade Estadual da Bahia (Uneb). Manchas no Nordeste Os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, e da Justiça, Sergio Moro, devem dar uma entrevista coletiva junto a representantes da Marinha, da Polícia Federal e do Ibama para falar sobre as ações que estão sendo realizadas nas praias do Nordeste. No sábado, pequenos fragmentos de óleo foram detectadas na região de Abrolhos, na Bahia, e a visitação ao local foi suspensa por 3 dias. Ainda no fim de semana, a Marinha afirmou que o navio grego investigado pela Polícia Federal é o principal suspeito, entre 30 embarcações, de ter derramado óleo e causado as manchas no litoral do Nordeste. O órgão reforçou que os trabalhos para esclarecer o desastre continuam. A petroleira grega Delta Tankers, proprietária do navio-tanque, disse que "não há provas" de que a embarcação seja responsável pelo incidente. A empresa informou ainda que a embarcação, que saiu da Venezuela em 19 de julho, chegou ao destino final, na Malásia, e 'descarregou toda a carga sem qualquer falta'. Bouboulina, navio petroleiro operado por empresa grega suspeito de derramar o óleo que atinge o Nordeste, segundo a PF — Foto: Divulgação 🎧 O Assunto No dia 9 de novembro de 1989, vinha abaixo o símbolo mais representativo da Guerra Fria, e que dividiu a maior cidade alemã por décadas: o Muro de Berlim. Com a queda, a Alemanha dava os primeiros passos para a reunificação do país. Após a derrubada do muro, uma onda de agitação política tomou conta dos países do leste europeu, fazendo com que caíssem regimes comunistas em diversos países como Polônia e Romênia. No episódio de hoje, Renata Lo Prete entrevista o repórter Sílio Boccanera, que trabalhou por mais de três décadas na Globo e cobriu em Berlim os acontecimentos. A outra convidada é a editora Manuela Aragão, que recentemente passou dois meses na Alemanha colhendo depoimentos de pessoas que testemunharam aquele dia e, depois, a reunificação do país. Crime no shopping Veja como é a rotina do assassino que matou três pessoas em cinema de SP há 20 anos A Justiça da Bahia avalia se solta o assassino que matou a tiros três pessoas e feriu outras cinco durante um filme no cinema de um shopping em 1999 em São Paulo. Baleado por assassino do cinema de shopping teve filhos 12 anos após crime Ele deverá passar por um terceiro exame psiquiátrico para saber se poderá deixar o Hospital de Custódia e Tratamento, onde está internado há quase dez anos em Salvador. Lá, o assassino cumpre medida de segurança restritiva de liberdade para tratamento contra esquizofrenia, tomando remédios controlados. Antes de a doença mental ter sido confirmada por laudos médicos, o assassino cumpria pena de prisão na capital baiana pelo crime cometido há 20 anos em São Paulo. Bruno Covas O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, falou pela primeira vez sobre o câncer que descobriu há pouco mais de uma semana. Ele já passou por sessão de quimioterapia e está despachando do hospital. 'Estou muito confiante', disse o político; veja entrevista completa abaixo 'Estou muito confiante', diz Bruno Covas após descoberta de câncer; veja entrevista Mega-Sena Aposta única da Mega-Sena custa R$ 3,50 e apostas podem ser feitas até às 19h — Foto: Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.204 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 40 milhões para quem acertar as seis dezenas nesta segunda-feira (4). O sorteio, que ocorre em São Paulo (SP), foi adiado em virtude do feriado do Dia de Finados. A 'onda' é de quem? De quem é a música? A pergunta envolveu Anitta e Ludmilla por causa de "Onda diferente", mas vai além dessa faixa e da relação entre as duas. O caso traz à tona novas brigas sobre o que é ser compositor de uma música. O jeito de fazer hits pop muda e isso traz dúvidas sobre autoria. Produtores de hits atuais reclamam que o Brasil está defasado: o som é cosmopolita, mas as regras são do tempo do vinil. O negócio hoje é fazer parcerias e amarrar com boas bases eletrônicas. Para criar, ninguém solta a mão de ninguém. Mas para dividir os créditos... é cada um por si. Entenda toda a polêmica acima no podcast G1 Ouviu 'The Good Doctor' Shaun Murphy (Freddie Highmore) na terceira temporada de 'The Good Doctor' — Foto: Divulgação Hoje, quem olha para o rosto de Freddie Highmore lembra na hora do doutor Shaun Murphy de "The Good Doctor", mas o ator inglês de 27 anos não começou a carreira agora. A lista de papéis tem a série "Bates Motel" e filmes que fez quando era mais novinho, como "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e "Em Busca da Terra do Nunca". O ator diz ao G1 que a nova temporada terá o 1º amor do médico autista. A terceira temporada chega à Globoplay no começo de 2020. Mas para quem quiser acompanhar a história do começo, a Globo também exibe episódios na faixa de séries, depois do "Conversa com Bial". Brasileirão Gols do Fantástico: Flamengo goleia o Corinthians no Maracanã O domingo foi de goleadas e de clássico gaúcho. O líder Flamengo fez 4 a 1 no Corinthians, manteve a diferença de 8 pontos na ponta da tabela, e derrubou o técnico Fábio Carille do rival paulista. O Santos também goleou o Botafogo pelo mesmo placar na Vila Belmiro e se manteve firme no G-4. No Rio Grande do Sul, o Grêmio bateu o Internacional por 2 a 0. Veja acima os gols do Fantástico e saiba como está a classificação do campeonato. Fórmula 1 Lewis Hamilton — Foto: GloboEsporte.com A Fórmula 1 tem um novo hexacampeão mundial: com um segundo lugar no Grande Prêmio dos Estados Unidos, Lewis Hamilton conquistou mais um título com duas corridas de antecipação. Valtteri Bottas venceu a prova deste domingo em Austin, mas precisava que seu companheiro de equipe ficasse do nono lugar para trás. Hamilton bem que tentou chegar à 11ª vitória no ano: fez um pit stop a menos e liderou até faltarem três voltas para o fim, mas foi superado por Bottas. No fim, o inglês ainda resistiu a um ataque final de Max Verstappen, que completou o pódio, em terceiro. Com o sexto título, Lewis Hamilton ultrapassou o pentacampeão Juan Manuel Fangio e ficou a apenas uma conquista de igualar o recordista Michael Schumacher. Depois da corrida, o piloto da Mercedes recebeu os parabéns do ator Mathew McConaughey e do rival Sebastian Vettel. Desligou no fim de semana de feriado? Veja o que foi notícia Bolsonaro diz que pegou gravação da portaria do condomínio 'para que não fosse adulterada’ Bolsonaro diz que pegou gravação da portaria do condomínio onde tem casa no Rio 'antes que fosse adulterada' Caso Marielle: entidades de delegados civis repudiam declarações de Bolsonaro e defendem Daniel Rosa MPF acompanha investigação sobre morte de índio durante emboscada no MA Celulares voltam a adiantar hora mesmo sem horário de verão Menina que sobreviveu a queda de prédio caiu a uma velocidade de 80 km/h Incêndio de grandes proporções atinge região do Parque do Carmo, Zona Leste de SP Acidente com ônibus deixa 4 mortos em Cachoeiro de Itapemirim, ES Ataque a faca deixa seis feridos em Hong Kong em dia de caos Finados de Finados tem homenagens, protestos e celebrações no mundo Paulistanos se fantasiam de zumbi em caminhada no Centro de SP no Dia de Finados Skank anuncia que vai fazer 'pausa' no final de 2020 Walter Mercado, astrólogo porto-riquenho, morre aos 87 anos  

Juristas divergem sobre direito de Lula recusar semiaberto

A juíza federal Carolina Lebbos, da Vara de Execuções Penais do Paraná, solicitou nesta segunda-feira, 30, à Superintendência da Polícia Federal no Estado que informe "a certidão de conduta carcerária" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A manifestação da juíza foi em resposta ao pedido de procuradores da força-tarefa da Lava Jato para que ela conceda o regime semiaberto a Lula. O petista afirmou, porém, em carta lida pelo seu advogado, que não aceita "barganhar" seus direitos e sua liberdade e que caberá ao Supremo Tribunal Federal "corrigir o que está errado". Preso em regime fechado desde 7 de abril de 2018 pela sentença do processo do triplex do Guarujá (SP), Lula cumpre a pena em uma sala especial na sede da PF em Curitiba. A defesa de Lula vinha sustentando que, por determinação do ex-presidente, não pedirá progressão de regime para o semiaberto. Especialistas consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo divergem quanto à legalidade de um preso negar a progressão de regime. Lula não afirma na carta, explicitamente, que recusa a progressão de regime. No entanto, o texto reforça o discurso adotado pelo ex-presidente de que não utilizará de nenhum artifício jurídico para deixar a prisão que não seja sua declaração de inocência. Para o criminalista e doutor em Direito Penal pela USP Gontijo Conrado, um preso não tem liberdade para tomar a escolha de acatar ou não a progressão de pena. "A Lei de Execuções Penais de uma forma muito clara no artigo 112 prevê que a pena privativa de liberdade deve ser executada de forma progressiva", disse. Já o criminalista Fernando Castelo Branco acredita que o ex-presidente tem o direito de recusar a progressão. "Não é uma imposição. Então, como direito, não sendo uma atividade a qual ele está obrigado a acatar, diferentemente do inverso que seria a prisão, ele tem toda a possibilidade de recusa." Nesta segunda-feira, o advogado do petista, Cristiano Zanin, disse que a Justiça ainda não havia encaminhado a intimação sobre a progressão da pena. "Ele (Lula) não aceita qualquer condição imposta pelo Estado porque não reconhece a legitimidade do processo que o condenou", afirmou Zanin. A defesa do petista protocolou um pedido de urgência no STF para o julgamento do pedido de suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça. Os procuradores da Lava Jato avaliam que o petista "encontra-se na iminência de atender ao critério temporal", ou seja, o cumprimento de um sexto da pena na condenação no caso do triplex. Em seu despacho, a juíza ainda autorizou o recálculo da multa de R$ 4,1 milhões imposta ao ex-presidente, valor questionado judicialmente desde agosto. O pagamento da multa é um dos condicionantes para a progressão de pena. Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

'É direito de Lula ficar preso lá; quer ficar, fica', diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse ao jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira, 30, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o "direito" de não querer sair da prisão, em Curitiba. "Quer ficar, fica", afirmou ele, ao ser questionado sobre o fato de Lula ter escrito uma carta na qual diz não aceitar barganhar seus direitos por sua liberdade. "Não vou tripudiar em cima dele." Logo em seguida, porém, o presidente comentou que, "graças a Deus", o projeto de poder do PT não deu certo. "O cara meteu a mão e entregou a amigos dele", declarou. Bolsonaro concedeu entrevista ao jornal entre uma selfie e outra com turistas, ao chegar ao Palácio da Alvorada, sua residência oficial, por volta das 19h. Indagado se manteria no cargo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) - alvo de ações de busca e apreensão pela Polícia Federal, no dia 19 -, o presidente disse, em tom enfático, que precisa de voto na Casa. "Eu vou conversar com ele ainda. Está fazendo um excelente trabalho para mim lá. E eu preciso de voto no Senado", argumentou. A seguir os principais trechos da entrevista. O ex-presidente Lula divulgou uma carta dizendo que não aceita barganha pelo direito à liberdade. É direito dele ficar preso lá. Quer ficar, fica. Não vou interferir. Não vou tripudiar em cima dele. Foi julgado em segunda instância, terceira... O que o governo dele fez está patente. Esta noite assisti a uma entrevista de um dos delatores. Esqueci o nome dele, cabeça branca... Senhor Barusco? (Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras). Ele fala em detalhes o que aconteceu no governo dele (do ex-presidente Lula). Não tem como várias pessoas inventarem a mesma história. O cara meteu a mão e entregou a amigos dele. Para quê? Projeto de poder. Não deu certo. Graças a Deus, não deu certo. A gente está tentando fazer aqui o melhor para o Brasil. O senhor teme que o julgamento desta semana do Supremo Tribunal Federal afete sentenças da Operação Lava Jato? Não me meto em poder nenhum. Quando você viu um presidente vetar algo sobre lei eleitoral? Eu vetei. Assim como, se o Congresso derrubar veto, não tem problema nenhum. Cada um faz sua parte. Eu quero é harmonia, paz e governar o Brasil. Não quero confusão, não. Eu sou Executivo, não sou Legislativo. A última palavra é deles, do veto. A regra do jogo é essa, não vai mudar. A Bachelet (Michelle, presidente do Conselho de Direitos Humanos da ONU) disse que eu estou diminuindo o espaço democrático. Não há nenhum partido que eu tenha fechado na mão grande, nenhuma manifestação que nós não aceitamos, muito pelo contrário. Tem espaço democrático. Eu tenho total respeito às instituições por si só, à liberdade de imprensa, que o Lula e o PT eram contra. Queriam implantar o socialismo. O senhor fará uma reforma ministerial? Zero. Fake news total. Cada vez a mídia mira no Paulo Guedes (ministro da Economia), mira no Moro (Sérgio Moro, ministro da Justiça), mira no Salles (Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente)... Quem é a vítima da vez? Canuto (Gustavo Canuto, ministro do Desenvolvimento Regional), Mandeta (Luiz Henrique Mandeta, ministro da Saúde)? Ninguém quer o ministério da Damares (Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos). O presidente do Incra será demitido? O atual presidente do Incra (general João Carlos Jesus Corrêa) é uma boa pessoa, mas, por exemplo, é igual a você ter um excelente jogador de basquete que está jogando vôlei. Não existe. Quem decide é a Tereza Cristina (ministra da Agricultura). Isso foi conversado com ela. Não é pedido meu, porque eu não tenho nada contra ele, muito pelo contrário. Excelente pessoa. Mas existe a possibilidade de ser trocado o presidente do Incra, sim. E já existe outro nome? Não sei. Eu não conheço ninguém dessa área. Então eu não apito. Talvez o problema dele - eu conversei com ele uma vez só - seja a história do pato e da galinha: ele faz, mas não comparece. E, no campo político, é desgaste, pressão, tiroteio. Então, a Tereza Cristina está decidindo. E ele vai ter de ser avisado, se for sair. Todos os ministros têm carta-branca para demitir e para vetar nomes. É menos problema para mim. Eu não quero dor de cabeça. E o senhor já decidiu o que fazer com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra? Eu vou conversar com ele ainda. Está fazendo um excelente trabalho para mim lá. E eu preciso de voto no Senado. Esse atraso na votação da reforma da Previdência preocupa? Eu gostaria que (a proposta) fosse aprovada logo, não é? Mas eu não posso apressar quem quer que seja. Está (marcada) para esta semana. Mas há a possibilidade de o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deixar para a próxima semana... Se atrasar é (só) mais uma semana. O que acontece, pela primeira vez na história do Brasil, é que os Poderes estão independentes. Fonte: O Estado de S. Paulo

1º de outubro - Dia Nacional do Vereador

Hoje, 1 de outubro, é o dia Nacional do Vereador e da Vereadora. A ABRACAM, através de seu presidente nacional, Dr. Rogério Rodrigues da Silva, parabeniza todos os vereadores e vereadoras, que cumprem o seu papel de fiscalizadores e representantes do povo, comprometidos com o município.  A data homenageia o cargo político do representante de uma cidade ou município, que está encarregado de funções legislativas, O vereador e a vereadora possui um papel importantíssimo no município em que atua. Ele é o elo entre a população e o Poder Executivo. Seu papel é o de mostrar os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes.  Origem do Dia do Vereador O Dia do Vereador foi instituído através da Lei Federal nº 7.212, de 11 de julho de 1984. O Decreto de Lei definiu o dia 1º de outubro como Dia do Vereador, porque foi nesta data que o ex-imperador do Brasil D. Pedro I oficializou as normas que definem o cargo de vereador no país. As primeiras leis que serviram para reger os cargos de vereadores no Brasil foram instituídas na Constituição de 1824, por D. Pedro I, sendo oficializada pela Lei de 1º de outubro de 1828. Até meados da década de 1960, o cargo de vereador no Brasil não era remunerado. A Constituição de 1988 estabeleceu uma eleição direta e simultânea em todo o país para eleger novos vereadores, em cada cidade ou município brasileiro, a cada 4 anos. É um dever do eleitor maior de 18 anos eleger os vereadores que forem candidatos em suas respectivas regiões eleitorais.    

Witzel quer fechar fronteiras com Bolívia, Colômbia e Paraguai

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, atribuiu exclusivamente a traficantes de armas e drogas os homicídios ocorridos no Estado, inclusive da menina Ágatha Felix, de 8 anos, baleada nas costas no dia 20 deste mês dentro no Complexo do Alemão, na zona norte da cidade. Em resposta a casos como esse, Witzel disse que recorrerá nesta semana à Comissão de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele vai pedir à entidade internacional que feche as fronteiras e puna a Bolívia, Colômbia e Paraguai, de onde, segundo o governador, partem as armas traficadas para o Rio. Witzel disse ter convidado o ministro da Justiça, Sérgio Moro, a recorrer com ele à ONU contra os três países, mas, sem resposta até agora, poderá sozinho buscar a ajuda. "Tentei que o ministro (Sérgio) Moro viesse comigo. Estou aguardando. Mas se não vier, vamos sozinhos, porque o Estado do Rio de Janeiro vai fazer o seu trabalho", afirmou, em entrevista durante o festival de música Rock in Rio. "O próprio Conselho de Segurança da ONU pode tomar essa decisão, de retaliar o Paraguai, a Bolívia e a Colômbia no que diz respeito às armas", acrescentou. Uma das hipóteses investigadas no caso do assassinato de Ágatha é que o tiro partiu de um fuzil da Polícia Militar. Mas, segundo Witzel, essa suposição é, na verdade, uma tentativa de partidos da oposição de utilizar a morte de uma criança como palanque eleitoral. Ele, então, insinuou que opositores trabalhem para facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas no Rio. "Se só rivalizam com a milícia, tenho sérias dúvidas do envolvimento de representantes de partidos com o narcoterrorismo. Mas isso estamos investigando também", disse. Para o governador, a morte da estudante de 8 anos aconteceu porque os traficantes da comunidade da Fazendinha, dentro do Complexo do Alemão, estão "sofrendo severas baixas" e por isso estão mais violentos. Para evitar mais mortes, uma das estratégias do Estado será impedir que os traficantes saiam do Complexo do Alemão e cometam outros crimes em outras regiões do Estado. Witzel disse ainda que não interfere nas investigações do assassinato de Ágatha e atribuiu à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal a responsabilidade por conter a violência no Rio. "Quem investiga o tráfico de armas e de drogas é a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Eles estão neste momento em débito com a sociedade. É preciso explicar, mostrar os números, os promotores federais têm que vir a público para dizer o que estão fazendo para impedir que essa quantidade de armas chegue ao Rio de Janeiro", argumentou. Fonte: Estadão Conteúdo

Políticos usam verba pública em 'caravana' a show de Silvio Santos

Para sorrir ao lado de Silvio Santos em duas edições do programa dominical do apresentador no SBT, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) tiveram uma ajudinha dos cofres públicos. Os dois viajaram a São Paulo para gravar o quadro "Jogo das Três Pistas" em voos proporcionados pela estrutura dos cargos que ocupam. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda se valeu de auxílio para hospedagem na capital paulista. Davi, que participou da brincadeira com Silvio neste mês, requereu um voo da FAB (Força Aérea Brasileira) para 14 de setembro, saindo de Brasília com destino a São Paulo. Nessa data, ele gravou sua aparição, exibida no dia seguinte. Como presidente do Congresso Nacional, o senador tem direito a usar aeronaves da FAB. Ele informou uma previsão de 14 passageiros e disse que o motivo do deslocamento seria "serviço/segurança". A Aeronáutica não divulga o nome dos ocupantes. A aeronave solicitada decolou de Brasília pela manhã e retornou à noite. No palco, Davi nada falou sobre seu trabalho no Congresso, a agenda de seu mandato ou a situação do Brasil. Só disputou o game contra o apresentador Ratinho, do SBT -e perdeu. Acumulou 25 pontos, ante 40 do auditório e 71 do adversário. A agenda oficial do senador não registrava nenhum compromisso para o dia 14, nem mesmo a gravação. No estúdio, Silvio o tratou com deferência. Apresentou brevemente a biografia de Davi, agradeceu pela presença e, ao se despedir, recomendou que desse um abraço na esposa, "que é muito simpática". Alinhado com o governo Bolsonaro, o apresentador e dono do SBT afirmou ter convidado o presidente do Senado dias antes, durante o desfile de Sete de Setembro, em Brasília. Na ocasião, Silvio ficou no palanque ao lado do presidente da República. Davi não foi o único político a dar as caras no "Programa Silvio Santos". Além do próprio Bolsonaro, dois filhos do presidente da República estiveram na atração neste ano. A participação de Flávio e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no quadro de perguntas e respostas foi ao ar em 14 de julho. Na gincana, o jogador tem que acertar a palavra correta a partir de dicas. Flávio saiu derrotado (ficou com 18 pontos, enquanto o irmão conseguiu 65 e a plateia, 60). Senador pelo Rio, ele pagou a viagem até São Paulo e o retorno a Brasília com o próprio dinheiro, mas depois pediu reembolso à Casa, exercendo o direito à chamada cota parlamentar. Ele declarou um gasto de R$ 2.427,45 com voos nos dias anteriores à gravação, marcada para um sábado. Flávio primeiro viajou de Brasília para o Rio. Ficou na capital fluminense entre a noite de quinta-feira e a tarde de sexta, quando decolou para São Paulo. Não é possível precisar o gasto específico do segundo deslocamento (do Rio para São Paulo) pois o custo de cada voo não foi discriminado na nota apresentada à Casa. O avião pousou no aeroporto de Congonhas na sexta à noite. Na sexta também tinha início a reserva feita pelo senador no hotel Blue Tree Premium Faria Lima (zona oeste). Pela hospedagem, que duraria até o dia seguinte, Flávio pagou R$ 334,95. Depois de brincar com Silvio Santos, ele voou de São Paulo para Brasília, no sábado, em traslado de R$ 581,89. A reportagem perguntou à assessoria de Flávio se ele teve outros compromissos na capital paulista na ocasião, mas não houve resposta. A agenda do senador não é divulgada, ao contrário do que ocorre com o presidente da Casa. No caso de Eduardo, não foram encontrados nas prestações de contas gastos relacionados ao período da ida ao SBT. Como ele tem base no estado, os gastos poderiam ser justificados pela necessidade de manter contato com seus eleitores. O parlamentar, que foi indicado pelo pai para ser embaixador do Brasil nos EUA, possui um gabinete para despachar na cidade, mantido com verba do mandato. A participação dos irmãos no game transcorreu em clima ameno e festivo, com Silvio chamando-os de galãs. A certa altura, contudo, fez troça dos conhecimentos dos convidados, dizendo que eram "fracos de política" e deveriam estudar o assunto, já que não acertavam os desafios. Nenhum dos dois descobriu, por exemplo, que era João Goulart a resposta para a trinca de dicas "foi presidente/esposa bonita/nasceu em São Borja". Eduardo arriscou: "Getúlio Vargas?". Silvio, que recebeu o presidente Bolsonaro no programa em maio, disse que aproveitou sua ida à parada de Sete de Setembro para atrair outros poderosos para o "Jogo das Três Pistas". Segundo ele, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), respondeu que irá "em outra oportunidade". Já a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), participou neste domingo (29). Procurados via assessoria, nem Davi nem Flávio se manifestaram. O presidente do Senado também não informou quais foram os 14 passageiros que embarcaram nos voos solicitados por ele à FAB. Fonte: FOLHAPRESS

Aras sobre a Lava Jato: 'Espero que STF não promova impunidade'

Aras disse que não vê nulidade no inquérito aberto pelo Supremo para apurar fake news e ameaças contra integrantes da corte - diferentemente de sua antecessora, Raquel Dodge, que pediu o arquivamento da investigação. No cargo desde quinta (26), ele indicou as primeiras discordâncias de propostas do governo Jair Bolsonaro (PSL), ao comentar a exploração econômica de terras indígenas -que, para ele, deve respeitar os povos isolados- e discorrer sobre temas caros ao bolsonarismo, como a descriminalização da maconha. A entrevista foi concedida no gabinete de Aras na Procuradoria. Pergunta - O sr. terá sua primeira sessão plenária no STF na próxima quarta (2), quando deve terminar um julgamento que já tem maioria para que réus delatores apresentem alegações finais antes dos delatados. Isso pode levar a anulações de sentenças. Preocupa o sr. essa maioria formada? Augusto Aras - Em tese, posso apenas lembrar de princípios clássicos da teoria geral das nulidades processuais: "Pas de nullité sans grief". "Não há nulidade sem prejuízo." Isso significa dizer que só se declara nulidade de um ato judicial quando há prejuízo para alguém. Cada caso concreto vai desafiar a apreciação da existência de um prejuízo, porque, se um réu não tinha nada para arguir, ainda que pudesse falar e não falou, não há por que se nulificar. Outra parte importante de registrar é que a moderna teoria constitucional remete a que cada julgamento formador de um "leading case" produza efeitos prospectivos, para a frente, nunca para trás -mesmo em matéria penal. Espero que a Suprema Corte module os efeitos dessa decisão, que não tenhamos a debacle do sistema judicial punitivo e, mais ainda, a promoção da impunidade. Pergunta - O sr. assume num contexto de mudança de ventos em relação à Lava Jato. Há uma formação de consenso entre políticos de diferentes grupos. Há um filho do presidente [Flávio Bolsonaro] que se insurgiu contra uma investigação no Rio, que não é Lava Jato, mas tem o mesmo espírito. Todos se juntaram contra supostos abusos do Ministério Público. O que o sr. fará? AA - Compreendo a Lava Jato como um "case" bem-sucedido, independentemente de desvios, que são passíveis de correção. Temos dezenas de operações em curso. O que me parece é que precisamos que a PGR, o procurador-geral como órgão monocrático [individual] da chefia do Ministério Público e como presidente do CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público], construa uma solução estruturada, organizada para todo o país, para que todas as operações compartilhem informações, funcionem com recursos orçamentários otimizados. O fato de termos operações distintas faz com que o Ministério Público comece a ser atomizado. As operações, quando desgarradas de seu núcleo central, que é a PGR, passam a ser uma instituição paralela e rompem com a unidade institucional. O processo civilizatório exige devido processo legal, que é o direito que tem cada cidadão de não ser processado senão pela autoridade competente, imparcial, que haja justa causa, que haja direito ao contraditório e à ampla defesa. Pergunta - O sr. fala em devido processo legal. Começam a surgir dúvidas a partir das mensagens de Telegram divulgadas pelo site The Intercept Brasil e outros veículos, como a Folha. Que tratamento o MPF dará? AA - O dever do Ministério Público não é punir sem a devida fundamentação legal. É buscar a verdade real. Órgãos de Estado precisam respeitar a segurança jurídica. A tal ponto que, para que aceitemos o "plea bargain" [previsto no pacote anticrime do ministro Sergio Moro] é preciso que verifiquemos que lá nos EUA [de onde a proposta foi importada] haja motivação ética do Ministério Público. Quando o Ministério Público tem um caso diante de si, é preciso abrir para o réu todas as provas de que tem conhecimento, porque, se porventura, um membro do Ministério Público blefar e o réu entender, a posteriori, que aquelas provas não existiam, este réu pode anular o acordo feito e ser anulado o processo. Pergunta - No contexto de buscar segurança jurídica, se o Supremo validar as mensagens, que efeitos terá nos processos da Lava Jato e sobre os procuradores? AA - A verdade dos fatos não pode ser suprimida pela eventual ilicitude da prova ou dos meios. O que se questiona é: qual a sanção, qual o resultado disto para os agentes públicos que violaram os meios para atingir fins, por mais nobres que sejam? Se a verdade real é que o réu A, B ou C cometeu crime, o Estado de direito impõe a preservação dessas condenações em função dos julgamentos já operados. Os desdobramentos, no que toca aos agentes que abusaram desses poderes, serão objeto de apreciação no CNMP. Pergunta - Como fica a situação de Deltan Dallagnol? AA - O colega Deltan deverá se defender como qualquer cidadão e haverá de merecer um julgamento administrativo, ético, disciplinar de um colegiado imparcial, técnico, devidamente motivado. É assim que se espera que os seus atos sejam julgados. Pergunta - O que o sr. acha do inquérito aberto pelo próprio STF a fim de defender seus integrantes? AA - A doutrina registra que não há nulidade de inquéritos, desde que a autoridade que promove o inquérito tenha competência [atribuição] para produzi-lo e haja, minimamente, indícios da existência de delito. O inquérito poderia ser aberto pelo próprio STF, pela autoridade policial, pelo Ministério Público. O que é relevante firmar é o destinatário das conclusões do inquérito, e ele só pode ser um: o Ministério Público. Todas as conclusões deverão ser enviadas para o órgão do Ministério Público com atribuições para promover, em tese, a ação penal. Pergunta - Isso é uma mudança em relação à gestão de Raquel Dodge. O sr. não defende o arquivamento? AA - Em hipótese alguma. Não posso ignorar o dever de apreciar os fatos, buscando a verdade real, para efeito de, sendo o caso, adotar as medidas cabíveis. Pergunta - O sr. assume num contexto inédito nos últimos 16 anos, por ter sido escolhido fora da lista tríplice -que o sr. criticava. Qual seu principal desafio hoje na PGR? AA - Restaurar a unidade institucional. Promovendo diálogo interno, incentivando e valorizando a atividade. Buscando dar oportunidade a todos os colegas que jamais tiveram antes a oportunidade de atuar em grandes operações ou mesmo participar de eventos. Que o mérito seja o critério a ser seguido por esta gestão em favor de todos os membros. Pergunta - Declarações recentes de Bolsonaro sugerem um alinhamento entre governo e MPF. O sr. teme que suas ações carreguem esse carimbo? AA - Não, porque é facilmente escrutinável toda conduta institucional desde que a interpretação da conduta -seja do procurador-geral, seja do próprio Ministério Público- se faça à luz da Constituição. Parece-me que nos últimos 16 anos cada membro passou a ter uma Constituição própria. E nós não podemos fazer a aplicação do direito aos fatos a partir de nossos humores, das nossas convicções pessoais, porque a Constituição existe, dotada de certa racionalidade, para contemplar a todos os cidadãos de maneira que possamos conviver em estado de paz e harmonia sociais. Pergunta - Em discurso recente na ONU, Bolsonaro disse que os índios não querem viver na Idade da Pedra. O MPF é o guardião dos direitos dos povos indígenas. O que o comandante do MPF pensa sobre essa declaração? AA - A Constituição, ao tempo em que assegurou aos índios seu "modus vivendi", suas tradições e até sua liberdade de escolha, também assegura a essas comunidades que possam participar do ganho material produzido dentro de suas terras. Agora, precisamos respeitar um outro lado, que são os povos isolados. Talvez algum dia não haja mais comunidade isolada, mas, enquanto houver, a Constituição assegura esse isolamento e dá proteção. É preciso que encontremos o caminho do meio na proteção das comunidades nativas, e não simplesmente radicalizar, seja em relação às comunidades isoladas, seja em relação às já aculturadas. Ruim mesmo é não permitir que as comunidades que são dotadas da mesma dignidade de qualquer cidadão brasileiro não possam fazer uso de seu patrimônio, diretamente ou através de empresas que possam explorar esse patrimônio. Pergunta - O sr. se comprometeu com uma carta de "valores cristãos" da associação dos juristas evangélicos. Como isso pode impactar sua atuação? AA - Recebi a carta para avaliação e praticamente aprovei todos os itens, porque têm um teor de juridicidade aceitável. O item sétimo, que cuida do que se entende por entidade familiar e união estável homoafetiva, foi objeto de questionamento na sabatina [no Senado]. Quero esclarecer que eu me manifestei pela carta na sua grande maioria [de itens], mas em nenhum momento eu cuidei do item sétimo, por razões jurídicas. Eu, particularmente, nunca me opus à união homoafetiva, primeiro porque o Supremo já conferiu a hermenêutica [interpretação] ao artigo que trata da entidade familiar, reconhecendo que, embora a Constituição se refira a homem e mulher, a dignidade da pessoa humana não se restringe à identidade biológica desses dois gêneros, sendo extensível às relações homoafetivas. Pergunta - Mas o sr. já criticou esse julgamento. AA - Eu me manifestei criticamente porque entendo que a questão formal deveria ser decidida no Congresso, que é o Poder legítimo para legislar e dizer o espírito do tempo manifestado pela vontade da soberania popular emanada do voto. Não só reconheço a legitimidade da união homoafetiva como tenho pessoas amigas e colegas de MPF que são casadas com pessoas do mesmo sexo e nem por isso são menos importantes. E nós deveríamos estimular a adoção[de crianças por casais gays]. Pergunta - No julgamento das uniões homoafetivas no STF, a PGR foi a favor do reconhecimento delas. Hoje, em sua gestão, a PGR se manifestaria contra... AA - Não teria como se manifestar porque essas questões já estão superadas. Mas outras estão em aberto. Por exemplo, a descriminalização da maconha. Pergunta - E qual a posição do sr. nesse caso? AA - Primeiro, qualquer posição do Ministério Público não pode ser discricionária. Segundo, ela deve buscar suporte técnico-científico. A lei brasileira vigente pune o tráfico, mitiga muito o uso em pequenas quantidades, mas precisamos pensar mais largamente. No plano da saúde pública, qual o efeito da descriminalização? Provavelmente aumentaria o custo com o SUS, porque, segundo pesquisadores, a cannabis tem propensão a desenvolver esquizofrenia. Mas, no plano do sistema penitenciário, poder-se-ia imaginar que 60% a 70% da população carcerária feminina seria reduzida, porque ela é formada por mulheres que, por motivo de miséria e problemas sociais, são "aviões" ou pequenas traficantes. É preciso fazer pesquisas para que também não impeçamos o uso do canabidiol [derivado da cannabis], que tem se revelado um princípio ativo importante para certas doenças musculares que ceifam vidas belíssimas. Não seria melhor que o Congresso tratasse do assunto do ponto de vista técnico-científico, ouvindo médicos, pesquisadores, sociólogos, autoridades que estudam o sistema penitenciário? Pergunta - O sr. está trazendo ao seu discurso um elemento novo, a segurança pública. AA - O Ministério Público precisa dar sua contribuição -não somente acusando, como é sua tradição-, mas contribuindo preventivamente como indutor de políticas públicas de segurança, debatendo com os órgãos competentes boas práticas. O MP, afinal, tem o dever constitucional de fazer o controle externo da atividade policial. Pergunta - Recentemente a câmara de controle da atividade policial classificou como inadequada a política de segurança pública do governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro. O sr. compactua com essa posição? AA - Não aceitamos radicalismos. No universo da Constituição, nós repudiamos a pena de morte, salvo em estado de guerra ou de comoção intestina. Fora dessas hipóteses, o Brasil tem entre seus direitos e garantias fundamentais essa cláusula pétrea, a vida deve ser defendida, a segurança pública existe como elemento em favor da vida, não para promover a morte. Pergunta - O sr. se declara desenvolvimentista. É papel do MPF discutir economia? AA - O que o sr. fará para destravar investimentos? A Constituição e a lei orgânica do MPF dispõem que o Ministério Público tem o dever de velar pela ordem econômica e pelo direito do consumidor. É preciso que participemos da defesa do mercado nacional porque ele é patrimônio da União. O que nos impele a defender o destravamento da economia não é renunciando ao dever constitucional de velar pela higidez do mercado. Como podemos agir? Minha proposta, que vou levar aos colegas, é que não deixemos para atuar no meio de uma obra em curso, ou no final de uma obra, para punir agentes públicos que porventura tenham cometido ilegalidades. Tomando conhecimento de algum grande empreendimento, que nós façamos a priori o processo de acompanhamento dos projetos. Em vez de expedirmos uma recomendação no curso de uma obra ou no final ajuizarmos uma ação de improbidade ou ação penal, façamos o acompanhamento dessas políticas públicas. Pergunta - O sr. deve passar um pente-fino em ações da gestão anterior. Que ações são essas e o que o sr. espera corrigir? AA - Por enquanto nós temos apenas cuidados das portarias administrativas [como nomeações], que são numerosíssimas. Do ponto de vista dos pareceres, das ações ajuizadas, elas voltarão ao conhecimento do novo procurador-geral no tempo oportuno. No curso do processo, à medida que forem voltando, serão analisados. Haverei de me pautar na Constituição e nas leis do país. QUEM É Augusto Aras, 60 Natural de Salvador (BA), é doutor em direito constitucional pela PUC-SP. Foi professor da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e hoje leciona na UnB (Universidade de Brasília). Subprocurador-geral, último estágio da carreira, Aras ingressou no Ministério Público Federal em 1987. Na quinta (26), assumiu a Procuradoria-Geral da República após ser nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Fonte: FOLHAPRESS

Bolsonaro sanciona com vetos a lei que muda regras eleitorais

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta sexta-feira (27), com vetos, o projeto de lei que altera as regras eleitorais (PL 5029/19). O texto aprovado (Lei 13.877/19), que valerá para as eleições do ano que vem, foi aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 19, após ter sido modificado no Senado. Os pontos vetados deverão ser reanalisados por deputados e senadores, em sessão do Congresso. Recursos públicos Alvo de polêmicas durante as votações, algumas mudanças no Fundo Partidário e no Fundo Eleitoral acabaram vetadas por Bolsonaro. Entre esses pontos vetados está o que previa a composição do fundo de financiamento eleitoral para as campanhas municipais de 2020 a partir do percentual do total de emendas de bancada cuja execução é obrigatória.  “Ao retirar o limite atual de 30%, o projeto acaba por aumentar a despesa pública sem cancelar despesa equivalente e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro”, diz a justificativa do Executivo. Com o veto, para o próximo ano, caberá à lei orçamentária de 2020 definir o valor do fundo. O projeto de lei do orçamento (PLOA 2020), enviado pelo governo Bolsonaro, destina R$ 2,54 bilhões para as eleições municipais, um aumento de 48% em comparação ao pleito de 2018 (R$ 1,72 bilhão). Em relação ao Fundo Partidário, foi vetada a utilização de recursos para o pagamento de juros, multas, débitos eleitorais e demais sanções aplicadas por infração à legislação eleitoral ou partidária, incluídos encargos e obrigações acessórias. Foi mantida a autorização para que os recursos do Fundo Partidário sejam usados para serviços de consultoria contábil e advocatícia, inclusive em qualquer processo judicial e administrativo de interesse partidário ou de litígio que envolva candidatos do partido, eleitos ou não, relacionados exclusivamente ao processo eleitoral. Propaganda partidária O retorno da propaganda partidária semestral foi vetado por Bolsonaro. A propaganda tinha sido extinta em 2017 como medida de economia. Segundo as razões apresentadas, o retorno da propaganda partidária contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal, porque gera aumento das despesas públicas sem apontar a fonte de recursos ou cancelar outra despesa obrigatória. Inelegibilidade Também ficou de fora da nova lei o trecho que altera o prazo limite para requerer a inelegibilidade de candidatos. O texto vetado proibia que a inelegibilidade pleiteada durante o processo de registro fosse usada em recurso contra a diplomação. Na prática, a medida fixava que apresentação de fatos novos usados com o objetivo de embasar a inelegibilidade deveria ocorrer até o registro de candidatos. Bolsonaro sustenta que a medida, que pretendia alterar o Código Eleitoral (Lei 4.737/65) e a Lei das Eleições, invade matéria reservada a lei complementar e gera insegurança jurídica para a atuação da Justiça Eleitoral. Contabilidade Outro ponto vetado é o que autorizava os partidos a utilizar qualquer sistema de contabilidade disponível no mercado para escrituração e apresentação de contas, desde que esse sistema permitisse a emissão de certificação digital. Na última análise pela Câmara, trecho semelhante foi retirado, mantendo a permissão no caso de haver certificação digital. A justificativa para derrubar esse ponto é que já existe no Tribunal Superior Eleitoral sistema eletrônico para a mesma finalidade (Sistema de Prestação de Contas Anual - SPCA). “A utilização de sistema sem a devida padronização, e que não seja do próprio TSE, conduz para a redução do controle e da transparência”, diz a mensagem de veto. Fonte: Agência Câmara Notícias

30 de setembro, segunda-feira - Os destaques da mídia nacional HOJE

Novo PGR diz que decisão do STF sobre delatores e delatados não deve ser aplicada a sentenças que já foram concluídas; julgamento será retomado esta semana. Associação de juízes vai ao STF contra lei de abuso de autoridade. Witzel diz que violência no Rio é 'genocídio' e que vai à ONU pedir punições a países vizinhos. 'O Assunto': as vítimas de tráfico humano e o que o Brasil faz para combater esse crime são o tema do podcast do G1 com Renata Lo Prete. E a gente analisa o que deu certo e errado no 1º final de semana do Rock in Rio, e conta como foi a 3ª noite do festival. Julgamento no STF O novo procurador-geral da República, Augusto Aras, participará na próxima quarta da 1ª sessão do STF como chefe do MP. Será nessa sessão que o Supremo deve concluir o julgamento para que réus delatados falem por último em processos como os da Operação Lava Jato. A maioria dos ministros já votou a favor da tese que, segundo procuradores e especialistas, pode levar à anulação de sentenças. Mas, para Aras a decisão não deve se aplicar a processos já concluídos. "Os efeitos devem ser para frente, analisado caso a caso. Vamos aguardar a modulação do ministro Toffoli", disse o novo chefe da PGR à colunista do G1 Andréia Sadi. Toffoli, presidente do Supremo, já adiantou que também votará com a maioria, mas vai propor uma aplicação restrita da tese a determinados casos. Abuso de autoridade A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) entrou no STF contra pontos da lei de abuso de autoridade. Na sexta-feira, Bolsonaro promulgou os trechos que tinham sido vetados por ele, mas foram restaurados pelo Congresso. Com isso, vão voltar a valer pontos como a punição para juízes que decretarem prisão de réus em desacordo com a lei, para quem violar direitos de advogados, e punição para quem constranger o preso com uso de violência ou ameaçá-lo a produzir prova contra si mesmo ou terceiros. Na ação, a AMB afirma que a lei reduz o poder de atuação do Judiciário e quer ‘amordaçar’ magistratura brasileira. Violência no Rio O governador Wilson Witzel afirmou que ai recorrer à ONU para combater a violência no RJ, que chamou de "genocídio". Em fala a jornalistas durante o Rock in Rio, ele afirmou que vai pedir sanções aos países vizinhos que vendem armas ao Brasil, como Paraguai, Bolívia e Colômbia. Tráfico humano Terceira atividade criminosa mais lucrativa do mundo, o tráfico humano faz milhares de vítimas por ano. O problema é mundial, e atinge homens, mulheres e crianças, independente da sua nacionalidade ou classe social. No podcast 'O Assunto', Renata Lo Prete conversa com Candice Carvalho, correspondente da Globonews em Nova York, que traz histórias de vítimas de tráfico humano no exterior, e com Renata Braz, que conta como o Brasil se mobiliza para combater esse crime por aqui.  Fogo na Amazônia O Amazonas é o único estado da região amazônica com registro de queimadas acima da média para setembro. Entre o dia 1º até sábado (28), foram 2.913 focos, acima da média para o mês, que é de 2.682. O estado registrou recorde em agosto e queimadas persistem, apesar de outros estados da floresta terem apresentado queda no mês. No acumulado do ano, as queimadas subiram no Brasil. Gols do Brasileirão Em Porto Alegre, no Beira-Rio, Internacional e Palmeiras empataram por 1 a 1. No Rio de Janeiro, Fluminense venceu o Grêmio por 2 a 1. Em São Paulo, Corinthians venceu o Vasco por 1 a 0. Rock in Rio 2019 O primeiro fim de semana do Rock in Rio 2019 acabou hoje de madrugada com os últimos versos cantados por Bon Jovi na Cidade do Rock. Entre acertos e erros, o resultado geral foi positivo, com boas apresentações de Foo Fighters, e bandas brasileiras e um baixista de forró roubando a cena. Fonte: G1

Vereador Mauro Freitas recebe 1º Prêmio ABRACAM Eficiência de Gestão - 2019

  A Associação Brasileira de Câmaras Municipais (ABRACAM) realizou, nessa quarta-feira (25), a 1ª cerimônia de entrega do Prêmio de Eficiência de Gestão- 2019 em comemoração aos seus 20 anos de fundação. O Prêmio homenageou o vereador Mauro Freitas, da Câmara Municipal de Belém – PA, atual presidente.  Há dois mandatos como vereador e presidente da Câmara e vencedor do Prêmio do Tribunal de Contas do Município – Transparência 2018, Freitas foi escolhido pelo resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido nesta legislatura, que coloca a Câmara de Belém entre as mais produtivas do país.  O vereador, como uma de suas ações que o levaram a receber o prêmio, desempenha o projeto social “Viver Bem, Eu Quero”, atuante em 6 bairros de Belém que promove a saúde para os moradores através de acompanhamento médico, nutricional e atividades físicas.  A página no Facebook CMB Poder Legislativo – Câmara Municipal de Belém transmitiu, ao vivo, a premiação. Agradecido, Mauro afirmou que o prêmio pertencia a “todos os vereadores e todos os paraenses”. O vídeo está disponível no link https://www.facebook.com/CamaradeBelem/videos/2333065226816933/. Compondo a mesa de cerimônia, estavam presentes o presidente da ABRACAM Rogério Rodrigues, o jornalista e diretor-executivo da ABRACAM Milton Atanazio, o deputado e corregedor geral da Câmara Federal Paulo Bengston, a vereadora Maria Alice, de Três Marias-MG e Fábio Dias, presidente da Câmara Municipal de Viana-ES. O presidente da ABRACAM, Rogério Rodrigues, ressaltou o comparecimento dos vereadores ao curso de capacitação e deu destaque ao fortalecimento do parlamentar, visto como o agente político mais próximo do cidadão. “Fortalecer o Poder Legislativo Municipal é fortalecer a base e a verdadeira essência da democracia”, finaliza.   Por Giulia Azevedo, estagiária sob supervisão de Milton Atanazio.

25 de setembro, quarta-feira - Os destaques da mídia nacional HOJE

O indicado pelo presidente para a PGR é sabatinado no Senado. Congresso se reúne de novo, e deve analisar a lei que serve de base para o orçamento de 2020. STF julga ação que pode anular condenações da Lava Jato. O podcast do G1 analisa o discurso de Bolsonaro na ONU e o impacto na imagem do Brasil. Produtora do Rock in Rio relembra os perrengues do festival, e a gente mostra os brinquedos que vão animar ainda mais a Cidade do Rock. Senado sabatina Aras A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sabatina hoje o subprocurador-geral da República Augusto Aras, escolhido por Jair Bolsonaro para substituir Raquel Dodge à frente da Procuradoria Geral da República (PGR). O G1 ouviu líderes partidários e listou seis questionamentos que os senadores levarão à CCJ para serem respondidos pelo indicado. A previsão é que a sabatina, marcada para começar às 10h, seja longa e termine no meio da tarde. A indicação será votada pela CCJ após a sabatina e, depois disso, seguirá para o plenário principal do Senado, que tem a palavra final. Congresso O Congresso Nacional analisa a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Entre outros pontos, o projeto prevê a destinação de emendas parlamentares de bancadas estaduais para o fundo de financiamento de campanha. O valor será definido na Lei Orçamentária de 2020, a ser votada no final do ano. A LDO prevê ainda um salário mínimo de R$ 1.040 para o próximo ano e a ampliação da lista de servidores que podem obter reajustes salariais. Entre os itens na pauta desta quarta, está também o veto que permite a cobrança do despacho de por parte das empresas aéreas. Supremo O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar se réus delatores e delatados devem apresentar alegações finais (última fase de manifestação) em momentos diferentes nos processos criminais em que houver delação premiada. A tese pode anular sentenças da Lava Jato. Essa questão processual levou à anulação da primeira sentença do ex-juiz Sergio Moro na Operação Lava Jato, a que condenou o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine a 11 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão vale para o caso do ex-gerente, ou seja, não tem aplicação automática para outros semelhantes. Mas cria uma jurisprudência, uma interpretação, sobre o assunto no STF. Esse entendimento serve para orientar tribunais do país sobre que caminho seguir. Pensão para amantes O STF também julga nesta quarta-feira se amantes têm direito a parte de pensão por morte a ser dividida com a viúva ou o viúvo. O Supremo vai analisar um recurso com repercussão geral, ou seja, a decisão tomada valerá para todos os casos semelhantes nas demais instâncias do país. E mais na ONU: Os discursos prosseguem hoje na Assembleia Geral da ONU. Vão falar nesta quarta, entre outros, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, envolvido em uma conversa por telefone com Donald Trump que pode provocar a queda do presidente dos Estados Unidos; e os presidentes Hassan Rouhani, do Irã, e Iván Duque, da Colômbia. Empregados e desempregados Saem hoje dados de agosto do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em julho, a economia brasileira criou 43.820 empregos com carteira assinada. O saldo é a diferença entre as contratações e a demissões: foram 1.331.189 contratações e 1.287.369 demissões. Com isso, houve queda no número de vagas formais abertas na comparação com o mesmo mês do ano passado. Trabalho intermitente Desde a entrada em vigor da nova lei trabalhista, em novembro de 2017, até julho deste ano, foram criadas 101,6 mil vagas na modalidade de trabalho intermitente, segundo dados do Caged. O número de postos gerados representa 15,4% do total de vagas criadas no período no país (660.390) – ou seja, quase uma em cada seis vagas criadas foi para a modalidade de contrato intermitente. Rock in Rio Quando Roberta Medina foi chamada pelo pai para trabalhar no Rock in Rio de 2001, aos 22 anos, não imaginou no caos em que havia se metido. Ela relembra perrengues do festival com vaias, boicote de bandas e Afroreggae barrado. "Não me arrependo. Foi um grande aprendizado, faculdade, mestrado, doutorado, tudo ali em nove meses". Brinquedos na Cidade do Rock Além dos artistas nos palcos, os brinquedos do Rock in Rio são atrações à parte. Roda gigante, tirolesa, montanha-russa e mega drop, entre outros, provocam longas filas e também entretêm o público. O repórter Pedro Neville, da GloboNews, testou algumas dessas atrações. Bon Jovi Antes do Rock in Rio, Bon Jovi faz show em São Paulo hoje. O cantor americano sobe ao palco às 20h no Allianz Parque com sua turnê "This House is Not for Sale". Veja o que esperar do show, ainda com ingressos à venda e Goo Goo Dolls na abertura. Reino Unido A Suprema Corte do Reino Unido decidiu ontem que foi ilegal o pedido feito pelo premiê Boris Johnson para a rainha Elizabeth II de suspender o Parlamento até poucos dias antes da data prevista para a saída britânica da União Europeia (UE). O Parlamento, portanto, deve retomar atividades hoje. Futebol O Corinthians define seu rumo na Copa Sul-Americana, ao enfrentar o Independiente Del Valle, em Quito, no Equador, a partir das 21h30. Para ir à final, o time brasileiro precisa vencer por três gols de diferença ou por dois gols de diferença desde que faça no mínimo três gols. Se vencer por 2 a 0, o classificado será conhecido nos pênaltis. A equipe equatoriana avança se pelo menos empatar ou perder por um gol de diferença. Campeonato Brasileiro 19h30: Ceará x Cruzeiro 21h30: São Paulo x Goiás 21h30: Flamengo x Internacional 21h30: Bahia x Botafogo Fonte: G1

23 de setembro, segunda-feira - Os destaques da mídia nacional HOJE

Levantamento do Monitor da Violência mostra como estão as investigações de 1.195 mortes violentas registradas de 21 a 27 de agosto de 2017. PMs serão ouvidos sobre morte da menina Ágatha. Fantástico revela novidades do caso Flordelis. Podcast 'O Assunto' discute consequências do aquecimento global. Bolsonaro viaja aos EUA para participar da Assembleia Geral da ONU. 82% dos brasileiros acreditam que podem fazer diferença na luta contra corrupção. Quase 200 concursos têm inscrições para mais de 30 mil vagas. É primavera! Estação começa hoje e deve ter menos chuvas do que o normal. Filme 'Hebe – A estrela do Brasil' traz uma apresentadora forte e poucos selinhos. E 'Fleabag' leva a melhor no Emmy 2019. Monitor da violência Novo levantamento exclusivo feito pelo G1 mostra que quase a metade (48%) de 1.195 mortes violentas registradas de 21 a 27 de agosto de 2017 segue em investigação na polícia. O Monitor da Violência mostra ainda que só 1 em cada 5 casos teve uma prisão efetuada, e menos de 5% já têm um condenado pelo crime. Há dois anos, mais de 230 jornalistas espalhados pelas redações do G1 no país acompanham os desdobramentos dessas mortes violentas ocorridas em uma única semana. O trabalho, inédito, é uma parceria com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Morte da menina Ágatha Policiais militares que participavam de uma ação no Complexo do Alemão serão ouvidos hoje sobre a morte da menina Ágatha Vitória Sales Félix, 8 anos. A menina foi baleada dentro de uma kombi na sexta-feira (21). Ainda nesta semana, a Polícia Civil definirá uma data para reprodução simulada. O corpo da vítima foi enterrado no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio. Durante o cortejo, amigos e familiares gritaram por Justiça e aplaudiram no momento em que Ágatha foi enterrada. Durante o enterro, o motorista que dirigia a kombi disse que não havia tiroteio na comunidade no momento em que ela foi atingida dentro do carro. Ele disse que viu o policial disparando. Caso Flordelis A deputada federal Flordelis entregou à Polícia Federal gravações de telefonemas com ameaças e com tentativa de extorsão de um suposto policial. A reportagem do Fantástico teve acesso aos áudios e conversou com a deputada. A reportagem também visitou, pela primeira vez, a casa onde ocorreu o assassinato do pastor Anderson do Carmo, maride Flordelis. A equipe do Fantástico teve acesso exclusivo a cômodos que estão no foco da investigação, como o closet do casal e a garagem, onde o corpo do pastor foi encontrado. Luta contra corrupção Pesquisa divulgada pela organização Transparência Internacional mostra que 82% dos brasileiros acreditam que podem fazer diferença na luta contra corrupção. O Brasil aparece em terceiro em uma lista de 18 países da América Latina e do Caribe, atras só de Bahamas (85%) e Costa Rica (84%). O levantamento mostra ainda que existe forte temor de retaliações. Em El Salvador, Venezuela, Jamaica e Honduras mais de 80% dos que responderam à pesquisa temem consequências caso denunciem casos de corrupção. Bolsonaro na ONU O presidente Jair Bolsonaro viaja hoje para Nova York (EUA) para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Será a estreia de Bolsonaro no encontro que reúne chefes de Estado, de governo e chanceleres. O discurso do presidente está marcado para terça-feira (24). Concursos abertos Ao menos 198 concursos públicos estão com inscrições abertas para mais de 30 mil vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade pelo país. Os salários chegam a R$ 30.404,4 no Tribunal de Justiça do Pará, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e no Ministério Público de Minas Gerais. Chegada da primavera A primavera começou oficialmente às 4h50 e, segundo o Inmet, deve ter menos chuvas do que o normal para esta época do ano na maior parte do país. A previsão instituto é que partes do Sul e do Sudeste comecem a primavera ainda com cara de inverno. A estação vai até o dia 22 de dezembro, quando começa o verão, à 1h19. Emmy 2019 A série “Fleabag” foi a maior vencedora da 71ª edição do Emmy, com quatro prêmios. Já “Game of thrones” levou o prêmio principal, de melhor série dramática. Apesar de estar concorrendo a 7 categorias, "Game of thrones" conquistou apenas este e o de melhor ator coadjuvante em série de drama, para Peter Dinklage. 'Hebe – A estrela do Brasil' O G1 já viu “Hebe – A estrela do Brasil” e conta detalhes do filme que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (26). No longa, Andrea Beltrão interpreta a apresentadora durante a transição da ditadura para a democracia no Brasil e mostra uma Hebe que fala tudo o que pensa, mesmo quando recebe ameaças da censura. Os selinhos distribuídos por Hebe Camargo na vida real são escassos no filme e a maior semelhança fica na caracterização. Em especial, nas joias, como o conhecido colar em forma de cometa. Rock in Rio Ellie Goulding foi a escolhida para substituir Cardi B no Rock in Rio no dia 27 de setembro e teve gente que lamentou a escolha da cantora. Mas desde 1ª vinda ao Brasil e estouro de 'Love me like you do', a cantora inglesa aprendeu a tocar piano e decidiu que quer fazer música cada vez mais pop. O G1 conversou, por telefone, com a artista para entender essas mudanças. Gols do Brasileirão O Flamengo se manteve na liderança do Brasileirão, mas o Palmeiras impediu que o time carioca abrisse mais vantagem. Na 4ª vitória seguida com Mano, o Verdão bateu o Fortaleza por 1 a 0. Vasco e Athletico-PR ficaram no empate no Rio durante partida com consulta ao VAR. Goiás bateu o Fluminense por 3 a 0 e mandou o time carioca de volta ao Z-4. Mesmo com dois gols anulados, Internacional venceu do Chapecoense por 1 a 0. CSA venceu em casa o Ceará por 1 a 0 e deixou a zona de rebaixamento. Fonte: G1

'Gabinete da raiva' perde espaço no Planalto rejeição a Bolsonaro

Com digitais na queda de dois ministros de Jair Bolsonaro (PSL), o chamado "gabinete da raiva" do Palácio do Planalto tem perdido protagonismo em um processo de redistribuição de forças das alas que cercam o presidente. A estratégia de radicalização defendida pelo grupo, tutelado pelo vereador licenciado Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), vem sofrendo reveses desde que pesquisas começaram a apontar erosão da popularidade do presidente. O bunker ideológico está instalado numa sala no terceiro andar do Palácio do Planalto, a poucos passos do gabinete presidencial. Tercio Arnaud Tomaz, 31, José Matheus Salles Gomes, 26, e Mateus Matos Diniz, 25, chegaram ao governo com o objetivo de manter viva a militância digital responsável por alçar Bolsonaro à Presidência. Com forte ligação com o filho 02, o trio passou a conquistar cada vez mais a confiança do presidente e a ditar, em momentos-chave, o comportamento do "mito", nome a que se referem ao presidente até hoje e que é usado pelos seus simpatizantes. Para integrantes do núcleo moderado, entre eles a cúpula militar, parte do aumento da reprovação para 38%, apontada pelo Datafolha no início deste mês, deve-se à sucessão de declarações polêmicas de Bolsonaro em julho. A avaliação dessa ala palaciana é a de que o mandatário acabou sendo a principal vítima de seus ataques. Naquele mês, dizem, o presidente foi estimulado pelo gabinete a entrar numa escalada de radicalização, com o objetivo de acenar a seus apoiadores mais fiéis. A tese do grupo ideológico é a de que ele não pode abandonar o tom de confronto que dominou a tônica de sua campanha eleitoral. De acordo com relatos feitos à reportagem, eles tiveram papel determinante, por exemplo, na decisão de o presidente cancelar, de última hora, uma reunião com o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, no fim de julho. A ideia de Bolsonaro aparecer, em seguida, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais cortando o cabelo, foi atribuída a eles. O episódio acabou marcando o início da crise diplomática com o governo francês de Emmanuel Macron.Há alguns dias, foi divulgada uma conversa em que Macron reclama do episódio com o presidente chileno, Sebastián Piñera. "Isso não é a atitude de presidente", disse o francês. Sob a influência de Arthur Weintraub, assessor especial da Presidência e irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, o trio está na linha de frente do grupo que estimula Bolsonaro a ir para o confronto. Procurado pela reportagem, o Planalto informou que o grupo possui "alguma relação de trabalho" com Bolsonaro por "demanda dele" e que ela é pautada na "ética" e na "confiança". Os servidores federais, diz a nota, repassam eventualmente avaliações e diagnósticos diretamente ao presidente. Em nota, o Planalto afirmou ainda que Weintraub desempenha atribuições inerentes ao cargo e que os integrantes do gabinete "não recebem orientações ou ordens externas". A reportagem enviou uma solicitação ao gabinete do vereador licenciado Carlos Bolsonaro, mas não obteve resposta. Até o dia 29 de julho, no entanto, o setor moderado não valorizava a influência do "gabinete da raiva" sobre o presidente. Os assessores sempre foram tratados com certo menosprezo pelo núcleo duro. Com salários que variam de R$ 10 mil a R$ 13,6 mil, os três eram tidos como jovens e inexperientes demais para influenciar a cabeça de quem ocupou o cargo de deputado federal por sete mandatos. Antes, porém, já vinham dando demonstrações de que tinham extrema interferência no dia a dia do governo. A pressão sobre Bolsonaro para a queda de dois ministros, Gustavo Bebianno (Secretaria Geral) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo), é atribuída ao grupo, que turbinou a ofensiva para derrubá-los após os dois terem se envolvido em cizânia pública com o filho 02 -no caso de Bebianno, em meio ao escândalo de candidaturas laranjas do PSL revelado pelo jornal Folha de S.Paulo. Desde então, o tratamento dispensado pelo trio do "gabinete da raiva" a auxiliares de Bolsonaro é sempre em tom de ameaça. Funcionários do Planalto relatam que já receberam mensagens como "o Carlos não vai gostar disso", em referência ao vereador, e "você se lembra o que aconteceu com Santos Cruz e Bebianno". A última vítima do bunker palaciano foi o ex-secretário de imprensa do Planalto Paulo Fona, que tinha o apoio do atual ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, e ficou apenas seis dias no posto, caindo em agosto. Antes mesmo de o jornalista ser nomeado, mensagens contra a sua indicação foram disparadas a auxiliares presidenciais. Nas redes sociais e em sites e blogs ligados à direita, houve uma enxurrada de críticas ao histórico profissional de Fona, que atuou para quadros do MDB, do PSDB e do PSB. Desde o início deste mês, com a mudança de postura do presidente, as orientações do "gabinete da raiva" têm passado por uma espécie de filtro antes de atingir Bolsonaro em cheio. A ala moderada brinca que, a partir de agora, o grupo passou a tomar Lexotan, medicamento indicado para tratamento de ansiedade. Além da queda de popularidade, a pressão de grupos econômicos diante das declarações intempestivas fizeram com que o presidente passasse a ouvir mais atentamente outro trio: os ministros Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) -este último, dizem palacianos, tem sido o principal contraponto ao grupo. Segundo relatos feitos à reportagem, desde a ascensão do novo triunvirato as redes sociais têm sido usadas para atacar Ramos e Oliveira, que se queixam em caráter reservado. A tentativa de blindagem ao presidente, dizem pessoas próximas ao grupo ponderado, deve ficar mais clara no discurso de abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 24, em Nova York. De acordo com esses aliados, Bolsonaro tem estado mais aberto a seguir a liturgia do cargo. A expectativa é a de que na ONU ele faça, mesmo que seja à sua maneira, um aceno à democracia, com duras críticas ao regime ditatorial de Nicolás Maduro na Venezuela. Antes de ascender ao Planalto, Tercio Arnaud Tomaz e José Matheus Salles Gomes trabalharam na campanha presidencial. A ala que menospreza o trio diz que, na corrida eleitoral, a principal função deles era a de carregar as câmeras. Eles se aproximaram da família por causa dos perfis que administravam nas redes sociais em apoio a Bolsonaro – entre eles o "Bolsonaro Opressor 2.0", ativo até hoje. Fonte: FOLHAPRESS

Bolsonaro pode abrir crise vetando novas regras eleitorais

A cúpula do Congresso Nacional acompanha com lupa os movimentos do presidente Jair Bolsonaro em relação ao projeto que estabelece novas regras eleitorais. Parlamentares ouvidos avaliam que, se Bolsonaro vetar trechos considerados essenciais, poderá abrir uma crise com o Poder Legislativo. Entre outros pontos, a proposta cria um fundo eleitoral sem valor definido para financiar as campanhas do ano que vem. Para alguns parlamentares, o presidente até pode vetar um trecho ou outro do projeto sem grandes consequências para os trabalhos com o Legislativo. Mas há preocupação com um eventual veto ao ponto tido como fundamental: justamente o que trata do fundo. Deputados e senadores repetem que já tiveram o desgaste de se "expor" em nome da "sobrevivência política", votando a favor do fundo mesmo à revelia da opinião pública e apesar da crise nas contas públicas. Diante disso, esses parlamentares argumentam que, se Bolsonaro vetar a criação do fundo, como defendem alguns aliados, terão de lidar com um segundo desgaste: derrubar o veto mesmo diante da possibilidade de novas críticas surgirem. Nos bastidores, o argumento é o de que a eleição do ano que vem envolve mais candidatos, vai ser maior e, portanto, precisa de mais recursos. Para valer em 2020, a lei precisa ser sancionada por Bolsonaro até 4 de outubro. Inicialmente, os líderes partidários chegaram a anunciar um acordo para manter o fundo com o mesmo montante da eleição de 2018 (R$ 1,7 bilhão), mas caberá à Comissão do Orçamento fixar o valor. Desgaste Parlamentares lembram que Bolsonaro, recentemente, vetou trechos da Lei do Abuso de Autoridade, aprovada pelo Congresso, o que foi considerado um "sinal de desprestígio" do Palácio do Planalto em relação a deputados e senadores. Por isso, afirmam, eventuais vetos às novas regras eleitorais poderiam atrapalhar a vida dos parlamentares nas próximas eleições e, consequentemente, também a de Bolsonaro no Congresso. Deputados e senadores lembram que o Congresso ainda vai analisar, por exemplo, a possível indicação de Eduardo Bolsonaro para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Fonte: Com informações do G1

Mike Pompeo: Irã é responsável por ataques na Arábia Saudita

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que o Irã é responsável pelos ataques do dia 14 de setembro a instalações petrolíferas da Arábia Saudita. Ele fez o comentário durante visita ao Oriente Médio para investigar os ataques. Em entrevista nos Emirados Árabes, após visita à Arábia Saudita, ele afirmou que os Estados Unidos (EUA) querem uma solução pacífica para a questão, mas que Washington deverá impor mais sanções contra o Irã. Teerã tem repetidamente negado as alegações dos EUA. Os rebeldes houthi no Iêmen, que são contra o governo e apoiados pelo Irã, assumiram a responsabilidade pelos ataques. O chanceler do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse à CNN, nessa quinta-feira (19), que caso as Forças Armadas americanas ou sauditas ataquem o país, as consequências poderão ser "uma guerra em grande escala". As Nações Unidas planejam enviar uma equipe para investigar os ataques na Arábia Saudita e, por sua vez, o governo saudita disse que vai cooperar com essas investigações. Fonte: Agência Brasil

Operação contra incêndio na Amazônia pode ser prorrogada por um mês

A Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) das Forças Armadas para combater focos de incêndio na Floresta Amazônica pode ser prorrogada por mais um mês devido a permanência do tempo seco no Norte e no Centro Oeste do Brasil. Ao participar da 16ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, disse que tratará hoje (20) do assunto com o presidente Jair Bolsonaro em uma reunião. "Tenho um despacho com o presidente da República ainda hoje e vamos ver a necessidade e as solicitações de ser prorrogada ou não. O mês de setembro está sendo visualizado pelos especialistas como tão seco ou igual a agosto. Talvez a permanência das Forças Armadas seja conveniente", disse o ministro, que acredita que a operação vai continuar. "A princípio, sim", respondeu a um repórter que perguntou se a operação deve permanecer. Azevedo e Silva apresentou dados de 29 dias da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia Legal, que foi realizada a partir da solicitação dos governos estaduais da região. O decreto presidencial que fundamenta a operação é válido até o dia 24. Foram combatidos mais de 500 focos de incêndio no período. Cerca de 2,1 mil militares foram capacitados como brigadistas e 51.913,33 mtros cúbicos de madeira extraída ilegalmente foi apreendida. Ao todo, a operação resultou em 106 termos de infração que somam R$ 28,3 milhões em multas. O ministro afirmou que a maior preocupação com os focos de calor está concentrada no norte de Mato Grosso e no sul do Pará. Também preocupam o centro-sul do Mato Grosso e Goiás. "Não temos preocupação na mata nativa", disse Azevedo e Silva. Durante sua palestra, o ministro apresentou gráficos que indicavam que a quantidade de focos de calor registrada em agosto de 2019 superou a média histórica, mas ficou abaixo dos piores anos desde 1998. "Tem muita propaganda negativa em relação a isso que não corresponde com a realidade vivida agora", afirmou ele, que explicou que os focos de calor não são necessariamente focos de incêndio. Orçamento O general também disse que o ministério pode ter um "alento" no orçamento deste ano, com um possível descontingenciamento de recursos que beneficiaria todos os ministérios. Segundo Azevedo e Silva, o Ministério da Defesa foi o mais afetado pelo contingenciamento, com 49% dos recursos bloqueados. "Estamos em tratativas para melhorar o Projeto de Lei Orçamentária do próximo ano em relação às Forças Armadas. Temos nossos projetos e não podemos atrasar mais o custeio nosso". Fonte: Agência Brasil

Coalizão liderada pela Arábia Saudita faz ataques aéreos no Iêmen

A coalizão liderada pela Arábia Saudita lançou, nesta sexta-feira (20) uma série de ataques aéreos contra a cidade portuária iemenita de Hodeidah, no Mar Vermelho, tendo como alvo quatro locais que disse ser usados pelos rebeldes iemenitas de houthi para montar barcos de controle remoto e minas marítimas. Em comunicado divulgado pela agência de imprensa saudita, o porta-voz da coalizão, Turki al-Maliki, disse que os lugares atacados no norte de Hodeidah eram usados pelos houthis para executar "operações terroristas" que ameaçam as linhas de transporte marítimo e o comércio internacional no Estreito de Bab al-Mandab e no sul do Mar Vermelho. Por outro lado, o grupo houthi disse, em seu canal de televisão al-Masirah, que os ataques aéreos violaram um acordo de cessar-fogo intermediado pela Organização das Nações Unidas (ONU), firmado em Estocolmo no ano passado, para suspender o combate em Hodeidah, acrescentando que está pronto para confrontar "qualquer possível agravamento militar". Os ataques aéreos ocorreram horas depois que a coalizão disse que interceptou e destruiu um barco carregado de bombas no Mar Vermelho, na noite dessa quinta-feira (19), mas não especificou o alvo pretendido. Os houthis assumiram, na semana passada, a autoria dos ataques de drone contra duas importantes instalações da empresa petrolífera Aramco, da Arábia Saudita, paralisando temporariamente a metade da produção de petróleo. A Arábia Saudita vem liderando uma coalizão militar árabe contra os houthis, aliados do Irã no Iêmen, há mais de quatro anos, em apoio ao governo internacionalmente reconhecido do presidente iemenita, Abd-Rabbu Mansour Hadi. Por Xinhua, agência pública de notícias da China. Fonte: Agência Brasil

20 de setembro, sexta-feira - Os destaques da mídia nacional HOJE

Parlamentares dizem que Bolsonaro pode abrir crise com Congresso se vetar novas regras eleitorais. Podcast 'Papo de Política' traz os bastidores do descompasso entre Alcolumbre e Maia. E Renata Lo Prete discute as contradições do caso Flordelis no episódio de hoje de 'O Assunto'. A fumaça de queimadas na Amazônia chega aos céus do Sul e do Sudeste do Brasil. Arábia Saudita inicia nova ofensiva no Iêmen. Novas regras eleitorais A cúpula do Congresso Nacional acompanha com lupa os movimentos de Jair Bolsonaro em relação ao projeto que estabelece novas regras eleitorais. Parlamentares ouvidos por Andréia Sadi avaliam que, se o presidente vetar trechos considerados essenciais, poderá abrir uma crise com o Poder Legislativo. Entre outros pontos, a proposta cria um fundo eleitoral sem valor definido para financiar as campanhas do ano que vem. Para alguns parlamentares, o presidente até pode vetar um trecho ou outro do projeto sem grandes consequências para os trabalhos com o Legislativo. Mas há preocupação com um eventual veto ao ponto tido como fundamental: justamente o que trata do fundo. Fumaça de queimadas Os ventos úmidos que sopram da Amazônia para as regiões Sul e Sudeste trouxeram fumaça de queimadas para diversas cidades de São Paulo e Paraná. A fumaça é oriunda de focos de fogo no Cerrado e na Amazônia, mas também de países vizinhos como Bolívia, Peru e Paraguai. O fenômeno foi verificado na quarta-feira (18) e chegou à cidade de São Paulo ontem. Tragédia da Vale A Polícia Federal indiciou, na noite de quinta-feira (19), sete funcionários da mineradora Vale e seis membros da consultora TÜV SÜD pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos. As duas empresas também foram indiciadas. As ações são resultado de uma primeira parte das investigações sobre o rompimento da barragem I, da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 25 de janeiro deste ano, que deixou, até o momento, 249 mortos e 21 pessoas desaparecidas. Desbloqueio de recursos O Ministério da Economia divulga relatório de receitas e despesas do orçamento de 2019. A expectativa é de liberação de recursos aos ministérios de, ao menos, R$ 8,3 bilhões. O governo já informou que deverá recompor os valores para o pagamento de bolsas do CNPq. Nova ofensiva saudita A coalizão liderada pela Arábia Saudita iniciou nova operação militar ao norte da cidade portuária de Hodeida, no Iêmen, contra o que descreveu como "alvos militares legítimos". A ofensiva ocorre em meio à crise internacional gerada pela destruição de instalações petroleiras na Arábia Saudita. Os rebeldes houthis – apoiados pelo Irã na Guerra do Iêmen e que ocupam Hodeida – reivindicaram a autoria dos ataques de sábado, mas os governos saudita e norte-americano sugerem que o regime iraniano esteja por trás da ação. Mulheres e o futebol no Irã Impedidas de ir aos estádios, mulheres do Irã assistem a jogos de futebol em shoppings e cafés. Essas jovens torcedoras pintam os rostos com a bandeira do país e sorriem com alegria. Nesses locais, elas torcem pela seleção iraniana em telões com outros torcedores – do sexo masculino. Mulheres iranianas são banidas dos estádios em jogos de futebol masculino no país desde a Revolução Islâmica de 1979. E o tema atraiu olhos de todo o mundo após uma torcedora atear fogo nela mesma ao ser presa por assistir a uma partida entre dois clubes do Irã. Visita animal O menino Yuri Maia, de 7 anos, está internado para tratar osteomielite na perna esquerda há mais de duas semanas. Neste período ele passou por duas cirurgias em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O tempo de internação até receber alta só deve acabar em dez dias, segundo projeções médicas. Apesar de toda a dificuldade que o garoto passa com a rotina hospitalar, ele nunca deixou de lado a paixão que tem por cavalos. Foi pensando em animar um pouco mais a recuperação de Yuri que uma equipe multidisciplinar do hospital resolveu surpreender o menino com a visita inusitada de um cavalo, na verdade, da égua Lady Bela, da raça Paint Horse. Cinema 'Rambo: Até o Fim', 'Midsommar' e novo 'Asterix' são os filmes da semana. Fim de franquia com Stallone, terror moderno e clássico francês são destaques nos cinemas.  Rock in Rio A única atração principal do Rock in Rio 2019 mais ouvida no Brasil que em qualquer outro país do mundo é o Iron Maiden. O grupo de metal lidera no Palco Mundo o índice de "brasilidade" (porcentagem de ouvintes brasileiros na audiência total no YouTube - 13,8%). A lista comprova a força relativa do heavy metal no Brasil. O dia dedicado ao estilo é o que tem bandas estrangeiras com nível mais alto de ouvintes nacionais - além do Iron, Scorpions (10%) e Helloween (8,4%). David Coverdale lembra voo bêbado com Freddie Mercury e jingle de cigarro no 1º Rock in Rio. Líder do Whitesnake, que volta ao Rock in Rio, relembrou 1985, que teve convite surpresa, voo com o Queen, "ataques" de mulheres em hotel e jingle com músicos do Roupa Nova. Friends O que "Friends" e "Chaves" têm em comum? Seriado mexicano criado nos anos 70 e a série americana, que completa 25 anos neste domingo, têm muito em comum. Autor de livro sobre 'Friends' explica fenômeno. Primeiras impressões Um dos 10 carros mais vendidos do Brasil, o Chevrolet Prisma acaba de "subir na vida". Nascido em 2006 como um sedã de entrada baseado no espartano Celta, ele passou a integrar a linha Onix em 2013. Agora, o modelo chega à uma nova geração com status global, mecânica moderna e equipamentos até então só vistos em categorias superiores. Mudou inclusive de nome: Onix Plus. Disponível a partir de R$ 54.990 na versão LT com motorização 1.0 aspirada, o Onix Plus pode chegar a R$ 76.190 no pacote Premier II com motor turbo.  Seleção Brasileira Depois do empate com a Colômbia e a derrota para o Peru nos amistosos de setembro, o técnico Tite volta a chamar a Seleção Brasileira nesta sexta-feira, às 11h. A lista de 23 convocados será para as partidas amistosas contra Senegal e Nigéria, que serão disputadas em Cingapura, na Ásia, nos dias 10 e 13 de outubro. Fonte: G1

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