Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
Pesquisa indica que número de casos de coronavírus no Brasil é 7 vezes maior que o oficial. Partidos na Câmara articulam ampliar o prazo e manter valor de R$ 600 da ajuda emergencial. Hoje, mais 7,6 milhões de trabalhadores devem receber o benefício. Procuradores avaliam que Bolsonaro fez pressão indevida ao visitar Aras ontem. Paulo Marinho depõe no inquérito que apura se o presidente interferiu na PF. E o podcast O Assunto discute o isolamento do Brasil diante do mundo depois de Trump barrar entrada de brasileiros nos EUA. Após dor abdominal, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, passou por cirurgia de emergência. E a Latam pediu recuperação judicial nos EUA.
Pandemia: 7 vezes maior no Brasil
Brasil teria sete vezes mais infectados pelo coronavírus do que mostram dados oficiais -
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8579113/
O Brasil tem sete vezes mais casos de coronavírus do que apontam as estatísticas oficiais, mostra a primeira etapa nacional de uma pesquisa coordenada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O levantamento foi realizado durante uma semana, entre 14 e 21 de maio, para testar a presença da doença na população. enteda os números e a pesquisa.
Compare SP e a Espanha
aAlgumas pessoas praticam atividade física na ciclovia da Avenida Paulista — Foto: Antônio Molina / AE
A taxa de casos e de mortes por Covid-19 a cada 100 mil habitantes é maior em São Paulo atualmente do que a registrada na Espanha quando o país decretou medidas de lockdown.
De acordo com dados, São Paulo tem 187 casos confirmados de coronavírus a cada 100 mil habitantes, segundo a Fundação Seade, e cerca de 13,9 mortes a cada grupo de 100 mil pessoas. Já a Espanha tinha 166 casos por 100 mil habitantes e 13,76 mortes por 100 mil habitantes no dia 29 de março, quando decretou a restrição de circulação de pessoas em todo o país.
Doria nega lockdown imediato e sinaliza flexibilização da quarentena em algumas regiões do estado em junho
Estudo mostra que isolamento diminuiu taxa de contágio da Covid-19 em SP
Ajuda de R$ 600
— Foto: Marcos Santos / USP Imagens
Líderes partidários na Câmara dos Deputados articulam a votação de uma proposta para ampliar o prazo e manter o valor do auxílio emergencial de R$ 600. O benefício é pago a autônomos, trabalhadores informais e famílias mais impactadas economicamente pela pandemia do coronavírus.
Parlamentares ouvidos pelo G1 disseram que a ideia é construir um texto de consenso nas próximas semanas. A votação em plenário deve ocorrer em meados de junho.
Auxílio Emergencial: 7,6 milhões recebem hoje
A Caixa Econômica Federal (CEF) credita hoje novos lotes do Auxílio Emergencial, tanto da primeira parcela, para novos aprovados, quanto da segunda, para quem recebeu a anterior até 30 de abril. Ao todo, o benefício será pago a 7,6 milhões de trabalhadores, segundo o banco. Veja quem recebe:
2ª parcela: 5 milhões trabalhadores inscritos no Cadastro Único ou que se cadastraram através do aplicativo e do site, e que receberam a primeira parcela até 30 de abril, nascidos em novembro e dezembro
2ª parcela: 1,9 milhão de trabalhadores beneficiários do Bolsa Família, cujo NIS termina em 7
1ª parcela: 0,7 milhões de trabalhadores do novo lote de aprovados do benefício, nascidos em setembro
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
Veja calendário da 2ª parcela
Saiba tudo sobre o Auxílio Emergencial
Bolsonaro pressiona
Bolsonaro se encontra em evento com procurador Augusto Aras
ASSISTA AO VÍDEO https://g1.globo.com/globonews/jornal-globonews-edicao-das-10/video/bolsonaro-se-encontra-em-evento-com-procurador-augusto-aras-8578126.ghtml
A visita inesperada de Jair Bolsonaro à sede da Procuradoria-Geral da República (PGR) causou grande desconforto entre integrantes do Ministério Público Federal. A presença do presidente no mesmo dia em que soltou uma nota na qual disse esperar o arquivamento natural do inquérito que apura se ele tentou interferir politicamente na Polícia Federal foi interpretada por procuradores como uma espécie de pressão indevida sobre o procurador-geral da República, Augusto Aras. Caberá a Aras decidir se, com base nas informações do inquérito, denuncia Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Depoimento de empresário
Paulo Marinho será ouvido em inquérito que apura suposta interferência de Bolsonaro na PF
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8575173/
O empresário Paulo Marinho será ouvido nesta terça, na Superintendência da PF no Rio de Janeiro, no inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na PF. O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu impor sigilo no depoimento e ainda negou acesso do senador Flávio Bolsonaro e seus advogados ao depoimento.
Um dos principais aliados de Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018, Paulo Marinho disse ao jornal "Folha de S.Paulo" que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Bolsonaro, foi avisado com antecedência por um delegado da PF sobre a deflagração da Operação Furna da Onça.
Ibaneis internado
Ibaneis Rocha — Foto: Reprodução / NBR
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, passou por uma cirurgia de emergência na madrugada desta terça-feira. Ele deu entrada em um hospital particular de Brasília com uma dor abdominal aguda. A previsão é de que um boletim médico do governador seja divulgado às 8h de hoje.
O 'centrão' como base do governo
Liderança do governo na Câmara faz reunião da base de apoio de Bolsonaro
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8579427/
Pela primeira vez desde que Jair Bolsonaro assumiu a presidência, a liderança do governo na Câmara dos Deputados reuniu líderes de partidos que integram uma base formal de apoio. O líder Major Vitor Hugo recebeu representantes dos partidos que formam o chamado "centrão". Estavam presentes líderes, como Arthur Lira, do Progressistas, Jhonatan de Jesus, do Republicanos, além de líderes de outros partidos do grupo, como PRB, PATRIOTA, PSC, PP, PTB, PSD e PROS. Apesar de não estarem presentes, os líderes do PL e do Avante também apoiam a iniciativa. Juntos, eles representam 183 deputados. Leia no blog do Gerson Camarotti.
O Brasil isolado do mundo
O que significa, na prática, a decisão de Trump de barrar viajantes que estiveram em território brasileiro? Como o Brasil está sendo visto lá fora? Para responder a estas e outras perguntas, Renata Lo Prete conversa com o diplomata e ex-ministro Rubens Ricupero e com o jornalista da GloboNews Marcelo Lins. Ricupero explica a mudança de rumo da diplomacia brasileira, como o governo Bolsonaro adotou uma posição "autoexcludente" em várias questões - e as consequências que isso pode ter. Lins fala da relação Trump-Bolsonaro e da linha divisória entre os dois presidentes. Ouça:
Latam em recuperação judicial
Avião da Latam no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís (MA) — Foto: Divulgação
O grupo Latam e suas afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos entraram com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. As unidades do grupo no Brasil, Argentina e Paraguai não estão envolvidas no processo de recuperação.
Educação a distância
Acesso limitado à internet e falta de equipamentos dificultam ensino remoto no Brasil. — Foto: Reprodução / Pixabay
Desde que as aulas presenciais foram suspensas, por causa da pandemia do novo coronavírus, as redes de ensino buscam alternativas de educação remota. Pesquisas mostram, no entanto, que há obstáculos para o ensino à distância, principalmente pelas limitações de acesso a tecnologias. Entre crianças e adolescentes de 9 a 17 anos, 66% não se conectam à internet em ambientes privados - seja na própria residência ou na de amigos e familiares. Veja números que mostram dificuldades no ensino à distância.
Chile em risco de novo
Moradores do bairro de Puente Alto, em Santiago protestam e pedem cestas básicas em meio ao lockdown decretdo na capital chilena — Foto: Ivan Alvarado / Reuters
A pandemia põe Chile sob ameaça de nova convulsão social. Recorde de cinco mil novos casos diários e distúrbios violentos em bairros carentes desafiam governo de Sebastián Piñera. Veja no Blog da Sandra Cohen.
Lives de hoje
Dupla Munhoz e Mariano — Foto: Divulgação
Munhoz & Mariano e Mariana Aydar fazem shows para ver em casa nesta terça-feira. Veja a lista completa com horários.
Lives corporativas reforçam agenda vazia de artistas com cachê igual ao de show normal
Curtas e Rápidas:
Frank já soma títulos mundiais no Jiu Jitsu, esporte que transformou sua vida — Foto: Reprodução/Facebook
Jovem da periferia paulista vira treinador do exército do Catar
SpaceX se prepara para enviar astronautas ao espaço pela primeira vez
RJ vota projeto que pode reduzir mensalidade no ensino privado durante pandemia
Blog do Altieres Rohr: Ladrão de senhas brasileiro para Android chegou à Play Store disfarçado de solução de segurança, alerta empresa
Previsão do tempo
Veja a previsão do tempo para esta terça (26) em todo o país
ASSISTA AO VÍDEO
https://globoplay.globo.com/v/8579228/
O Brasil conseguiu reduzir a taxa de reprodução do novo coronavírus para menos da metade desde o início da pandemia. Porém, o número de casos confirmados ainda não dá sinais de desaceleração. Por causa da escalada, Trump proibiu a entrada nos EUA de pessoas que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias.
Covid-19
Em fevereiro, quando foi registrado o primeiro caso de novo coronavírus no país, uma pessoa que contraísse a doença a transmitia para outras 3,5 na média. Hoje, o número está em 1,4. Em São Paulo, esse índice é menor, de 1,3. Essa é uma das conclusões de um estudo feito pelo físico nuclear Rubens Lichtenthaler Filho, da Universidade de São Paulo, e pelo médico Daniel Lichtenthaler. O levantamento foi feito com base nos números oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde. De acordo com os dados mais recentes divulgados neste domingo (24), o Brasil tem 363.211 mil casos confirmados e 22.666 mortes. Reportagem da CNN mostra que, apesar de a Covid-19 matar mais homens, o isolamento é mais desastroso para as mulheres.
Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou neste domingo (24) que vai proibir a entrada no país de pessoas que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias. Em nota enviada pela Casa Branca, Trump informa que o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) determinou que o Brasil está "experienciando uma transmissão generalizada e contínua de pessoa a pessoa" do novo coronavírus. Segundo ele, o potencial de transmissão não detectada do vírus por passageiros vindos do país "ameaça a segurança do sistema de infraestrutura de transportes e a segurança nacional". A restrição começa a valer às 00h59 (horário de Brasília) de quinta-feira (28). Entenda como funcionará a medida.
Vídeo de reunião
O secretário-geral do Ministério Público da União, Eitel Santiago – braço-direito do procurador-geral da República, Augusto Aras – disse ao colunista Caio Junqueira que o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril não contém provas de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Santiago também afirmou que qualquer possibilidade de apreensão do celular do presidente para a investigação "deve ser repelida". A defesa de Moro disse, na manhã deste domingo (24), que “as declarações do presidente da República demonstram, de maneira inquestionável, sua vontade de interferir indevidamente na Polícia Federal. Esses elementos probatórios somam-se às demais diligências investigatórias, inclusive ao vídeo da reunião de 22 de abril, comprovando as afirmações do ex-ministro Sergio Moro”.
Dias Toffoli
O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi internado neste sábado (23) com sintomas do novo coronavírus. Segundo nota enviada pelo STF, Toffoli foi hospitalizado para drenagem de um pequeno abscesso: "A cirurgia transcorreu bem e na noite do mesmo dia, o ministro apresentou sinais respiratórios que sugeriram infecção pelo novo coronavírus, devendo permanecer internado para monitorização". O ministro Luiz Fux assume a presidência da Corte por sete dias.
Auxílio emergencial
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou neste domingo (24) que uma possível ampliação do auxílio emergencial "está em estudo". Na sexta-feira (22), Jair Bolsonaro disse em entrevista à rádio Jovem Pan que conversou com o ministro Paulo Guedes para que haja uma quarta e uma quinta parcela do auxílio, mas com valores menores. Pelo cronograma atual, são previstas três parcelas de R$ 600.
E mais...
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Kim Jong-un faz primeira aparição em semanasLíder norte-coreano organizou uma reunião para discutir as capacidades nucleares do país. Cientistas podem ter encontrado um gene da magrezaPossível novo caminho para tratamentos de combate à obesidade. Museus do Vaticano vão reabrir a partir de 1º de junhoVisitantes terão suas temperaturas verificadas e terão que usar máscaras.
Com informações da CNN
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
O Monitor da Violência mostra que houve aumento nos assassinatos no Brasil mesmo em meio à pandemia. O ex-ministro da Justiça Sergio Moro dá entrevista exclusiva ao Fantástico e diz que faltou apoio do presidente Jair Bolsonaro ao combate à corrupção. O número de vítimas da Covid-19 no país passou de 22,6 mil. O podcast O Assunto conta a história de uma delas, um médico que estava na linha de frente da luta contra o novo coronavírus. O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, deixará hoje o cargo. E a Caixa credita nesta segunda-feira (25) o auxílio emergencial a mais 7,8 milhões de brasileiros.
Monitor da Violência
nNovo selo monitor da violência 02 — Foto: Amanda Paes/G1
O número de assassinatos no Brasil cresceu 11% em março deste ano em comparação com o mesmo mês de 2019. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Segundo a ferramenta, houve 4.146 mortes violentas em março de 2020, contra 3.729 em março do ano passado. A alta ocorre mesmo em meio à pandemia da Covid-19. Veja no Monitor da Violência os dados mês a mês.
Moro x Bolsonaro
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro disse, em entrevista exclusiva ao Fantástico, que faltou apoio do presidente Jair Bolsonaro ao combate à corrupção e criticou a aproximação do governo com os partidos do Centrão. Neste domingo (24), completou um mês que o ex-juiz deixou o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública, acusando Bolsonaro de tentar interferir politicamente nas investigações da Polícia Federal.
Moro critica aliança com 'Centrão' e diz que Bolsonaro não apoiou o combate à corrupção - ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8576531/
Vidas perdidas
Enterro em cemitério de São Paulo em meio à pandemia de coronavírus — Foto: Reuters/Amanda Perobelli
O Brasil chegou a 22.666 mortes por coronavírus neste domingo. Foram 653 vidas perdidas em 24 horas. É o que aponta os últimos dados do Ministério da Saúde. No total, já são 363.211 casos confirmados.
Mapa exclusivo mostra as cidades onde há casos confirmados e mortos
Vacina contra a Covid-19 de Oxford tem 50% de chance de sucesso, diz um dos pesquisadores da instituição
Proibição de entrada nos EUA de viajantes vindos do Brasil
O presidente dos EUA, Donald Trump, fala a jornalistas na Casa Branca, em Washington, na terça-feira (19) — Foto: Reuters/Yuri Gripas
s Estados Unidos anunciaram neste domingo que vão barrar a entrada de pessoas vindas do Brasil por causa da pandemia de coronavírus, através de um decreto assinado pelo presidente Donald Trump. A entrada passa a ser proibida a partir do dia 29 de maio.
SANDRA COHEN: Trump barra brasileiros, embora EUA liderem número de casos da pandemia
Saída de Wanderson de Oliveira
Secretário Wanderson de Oliveira — Foto: GloboNews
O secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, deixará o cargo nesta segunda. Ele chegou a pedir demissão no dia 15 de abril, mas o então ministro da Saúde, Henrique Mandetta, não permitiu sua saída. O nome de seu substituto ainda não foi divulgado.
Auxílio de R$ 600
A Caixa Econômica Federal credita novos lotes do auxílio emergencial de R$ 600. Serão pagos tanto a primeira parcela, para novos aprovados, quanto a segunda, para quem recebeu a anterior até 30 de abril. Ao todo, o benefício será pago a 7,8 milhões de trabalhadores, segundo o banco. Veja quem recebe nesta segunda.
Governo estuda prorrogar auxílio emergencial, mas com valor menor
ASSISTA AO VÍDEO https://g1.globo.com/globonews/jornal-globonews-edicao-das-18/video/governo-estuda-prorrogar-auxilio-emergencial-mas-com-valor-menor-8571214.ghtml
2ª parcela do 13º para aposentados e pensionistas
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta segunda a segunda parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas. O pagamento, que em geral costumava ocorrer em novembro, foi antecipado neste ano como uma medidas para reduzir o impacto da pandemia do novo coronavírus no país.
Lives da semana
Garota Sertaneja — Foto: Divulgação
A semana começa com uma live nesta segunda da banda alagoana Garota Sertaneja. Até o domingo (31), artistas como Daniela Mercury, Zezé Di Camargo e Luciano, Alexandre Pires e Emicida se apresentarão pela internet. Veja a agenda com a programação completa.
Banda também é empresa: Scalene fala como foi afetado pela crise e desativa CNPJ
Curtas e rápidas
Dossiê da cloroquina: fake news e nenhuma evidência de benefício contra Covid
Sem novos casos de Covid-19, Fernando de Noronha reabre praias para moradores
99% do desmatamento no Brasil em 2019 foi ilegal, aponta relatório inédito
Previsão do tempo
Veja a previsão do tempo para todo o país nesta segunda-feira
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8576649/
Com informações do G1
CLICAR NOS LINKS E ACESSE A REPORTAGEM COMPLETA
JUSTIÇA
Celso de Mello libera vídeo de reunião de Bolsonaro com ministros
GOVERNO
‘Não vou esperar foder minha família’, disse Bolsonaro em reunião
Falou em encontro de 22 de abril
GOVERNO
Assista à íntegra e aos trechos-chave do vídeo da reunião ministerial
Palavrões e críticas a autoridades
GOVERNO
‘Moro, o Valeixo sai nessa semana. Isso está decidido’, escreveu Bolsonaro
Mensagem enviada pelo presidente
CORONAVÍRUS
Brasil confirma mais 965 mortes e chega a 22.013 óbitos por covid-19
Registra mais 16.508 casos
EDUCAÇÃO
Enem será adiado por até 60 dias, anuncia Inep
Enquete determinará por quanto tempo
GOVERNO
Ministério da Saúde orienta uso da cloroquina em casos leves do coronavírus
Uso será desde o início do tratamento
GOVERNO
Heleno: apreender celular de Bolsonaro pode ter consequências imprevisíveis
"Interferência" de Poderes, diz
GOVERNO
Bolsonaro anuncia que Regina Duarte vai deixar Secretaria de Cultura
Atriz assumirá Cinemateca de SP
ECONOMIA
Bolsonaro atrasa sanção de socorro a Estados para permitir contratações
Uma cláusula congela concursos
JUSTIÇA
Investigação da PF avança sobre vazamento da operação Furna da Onça
Diretor presta novo depoimento
GOVERNO
Bolsonaro fala em mais duas parcelas do auxílio-emergencial
Coronavoucher seria menor
JUSTIÇA
STF decide restringir MP que relaxa punição a agentes públicos
Medida assinada devido à pandemia
CORONAVÍRUS
Trump ameaça barrar entrada de brasileiros nos EUA
Fez declaração nesta 3ª feira
CONGRESSO
Congresso livra governo da regra de ouro e aprova crédito de R$ 344 bilhões
Para despesas de 2020
Com informações de Poder 360 - Especial de DOMINGO que a ABRACAM traz para você
Aproveite o fim de semana para se manter bem informado!
DESTAQUE 1
Vídeo de reunião inflama base mais fiel a governo, mas afasta apoio de outros grupos, dizem analistas.
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello de retirar o sigilo de quase toda a gravação de uma reunião do presidente Jair Bolsonaro com ministros do governo no dia 22 de abril tornou públicas declarações do presidente queixando-se da atuação da Polícia Federal e dizendo que iria interferir no órgão.
Além disso, revelou ao país um encontro dentro do Palácio do Planalto repleto de ataques a outras autoridades, termos chulos e declarações de cunho autoritário.
O vídeo integra o inquérito aberto pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para investigar se Bolsonaro cometeu algum crime quando decidiu trocar o comando da Polícia Federal, dois dias depois de ameaçar interferir no órgão durante essa reunião — decisão que levou Sergio Moro a se demitir do cargo de ministro da Justiça e da Segurança Pública no mesmo dia.
Caberá a Aras avaliar se as falas de Bolsonaro na reunião ministerial, somadas ao depoimento de testemunhas e outras eventuais provas, são indícios suficientes para apresentar uma denúncia criminal contra o presidente, o que teria potencial de provocar o fim do seu mandato.
Por enquanto, no campo político, a mera divulgação do vídeo não deve ser determinante para o futuro do governo, avaliam cientistas políticos ouvidos pela BBC News Brasil, ainda que a gravação mostre xingamentos de Bolsonaro a governadores, a defesa da prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal por parte de sua equipe e um grande desinteresse do governo em discutir medidas para enfrentar a pandemia do coronavírus, que já matou mais de 20 mil pessoas no país.
Na avaliação desses analistas, o conteúdo do vídeo deve até inflamar a base mais fiel a Bolsonaro, atiçando os apoiadores que simpatizam com o estilo do presidente de brigar com os outros Poderes (Congresso e STF), exaltar o uso de armas e usar uma linguagem direta e grosseira.
Por outro lado, afirmam, a gravação não deve agradar grupos mais moderados que já vêm retirando seu apoio a Bolsonaro devido à depressão econômica, às sucessivas crises produzidas dentro do próprio governo e por não aprovar a atuação do presidente na pandemia.
Pesquisas de opinião têm apontado gradativo aumento da rejeição a Bolsonaro nas últimas semana.
"O vídeo não foi uma bala de prata, algo que provocasse uma perda terrível de capital político do Presidente da República. Acho que ele já perdeu bastante capital político antes disso e está cercado hoje por sua base mais fiel, que é sensível aos temas que foram tratados na reunião", afirma o cientista político Carlos Melo, professor do Insper.
O cientista político Antônio Lavareda, da Universidade Federal de Pernambuco, tem avaliação semelhante.
"O vídeo incita o bolsonarismo de raiz, porque mostra o estilo mais cru, espontâneo do presidente, o que revigora os ânimos desse eleitorado mais fiel. Por outro lado, a gravação afasta o eleitorado um pouco mais sofisticado, de classe média, que não é de raiz e chegou ao bolsonarismo no final da campanha presidencial de 2018", afirma.
Na reunião, enquanto criticava a atuação de prefeitos na pandemia de coronavírus, Bolsonaro chegou a defender que "o povo se arme". No dia seguinte, o governo publicou uma portaria elevando a quantidade de munição que civis com posse de arma autorizada poderia comprar.
"Como é fácil impor uma ditadura no Brasil. Como é fácil. O povo tá dentro de casa. Por isso que eu quero, ministro da Justiça e ministro da Defesa, que o povo se arme! Que é a garantia que não vai ter um filho da puta aparecer pra impor uma ditadura aqui! Que é fácil impor uma ditadura! Facílimo! Um bosta de um prefeito faz um bosta de um decreto, algema, e deixa todo mundo dentro de casa. Se tivesse armado, ia pra rua", disse o presidente.
Em outro momento da reunião, ele cobra fidelidade dos ministros a suas bandeiras, ao se dirigir à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
"Quem não aceitar a minha, as minhas bandeiras, Damares: família, Deus, Brasil, armamento, liberdade de expressão, livre mercado. Quem não aceitar isso, está no governo errado", afirmou Bolsonaro.
DESTAQUE 2
Mensagens mostram que Bolsonaro avisou Moro que havia decidido trocar comando da PF antes de reunião ministerial
Presidente avisou o ministro da Justiça e Segurança Pública no início do dia 22 de abril. Dois dias depois, Moro anunciou sua saída do governo e acusou Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal.
Mensagens mostram que Bolsonaro avisou Moro sobre troca no comando da PF antes de reunião
O presidente da República Jair Bolsonaro decidiu tirar Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal e avisou o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, horas antes da reunião ministerial realizada no dia 22 de abril. É o que apontam mensagens trocadas entre Bolsonaro e Moro no início daquele dia.
As conversas foram obtidas pelo jornal "O Estado de S. Paulo", confirmadas pela TV Globo, e integram o inquérito que apura supostas tentativas do presidente de tentar interferir na PF.
As mensagens contradizem a versão sustentada pelo presidente de que não tentou interferir na corporação.
O vídeo da reunião ministerial foi apontado por Moro como prova de que Bolsonaro tentou interferir politicamente na corporação. A gravação foi tornada pública nesta sexta-feira (22) por decisão do relator do inquérito, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.
Na troca de mensagens (veja as imagens mais abaixo), enviadas por volta das 6h20 do dia 22 de abril, Bolsonaro afirma ao então ministro: "Moro, o Valeixo sai essa semana. Isto está decidido. Você pode decidir apenas a forma. A pedido ou ex oficio".
Na sequência, Moro responde: "Presidente, sobre esse assunto precisamos conversar pessoalmente estou ah disposição para tanto. Amanhã temos reunião agendada para 0900. Se quiser, podemos antecipar para hoje, em qualquer horário (só não posso hoje das 12-1700 por videoconferência com ministros da justiça da América Latina e depois com secretários de segurança dos Estados - conto com sua compreensão sobre esses horários)".
A exoneração de Mauríco Valeixo do cargo de diretor-geral da PF foi publicada no dia 24 de abril. No mesmo dia, Moro anunciou que dexaria o governo e acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. A corporação é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Informações do G1
DESTAQUE 3
OAB cobra explicações sobre afirmação de Bolsonaro de que tem sistema próprio de informações
Bolsonaro fez a declaração em reunião interministerial de 22 de abril. Pela lei, nenhum presidente pode ter um aparato pessoal, particular, de informação.
OAB cobra explicação para afirmação de Bolsonaro de que tem sistema próprio de informações
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, cobrou explicações sobre as afirmações feitas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, de que tem um sistema próprio de informações.
"O presidente deve sérias explicações à nação sobre esse sistema paralelo de informações que diz possuir, que aparentemente tem sido usado para vazar investigações em curso sobre sua família e amigos. o uso da função pública para interesses particulares fere os princípios da impessoalidade e da moralidade", afirmou Santa Cruz.
As afirmações questionadas pela OAB foram feitas na reunão ministerial de 22 de abril. A gravação da reunião foi divulgada nesta sexta-feira (22) e faz parte do inquérito que apura supostas tentativas de Bolsonaro de interferir na Polícia Federal.
Na reunião, o presidente não explicou ao que se referia quando falou sobre um sistema particular de inteliência. Bolsonaro disse que não iria esperar seus familiares e amigos serem prejudicados e que, antes disso, trocaria alguém da segurança "na ponta da linha", ou, se não conseguisse, trocaria o chefe ou o ministro.
"Sistemas de infomações: o meu funciona. o meu particular funciona. os ofi... que tem oficialmente, desinforma. e voltando ao ... ao tema: prefiro não ter informação do que ser desinformado por sistema de informações que eu tenho", afirmou Bolsonaro na reunião.
"Então, pessoal, muitos vão poder sair do brasil, mas não quero sair e ver a minha a irmã de eldorado, outra de cajati, o coitado do meu irmão capitão do exército de ... de ... de ... lá de miracatu se foder, porra! como é perseguido o tempo todo. aí a bosta da folha de são paulo, diz que meu irmão foi expulso dum açougue em registro, que tava comprando carne sem máscara. comprovou no papel, tava em são paulo esse dia. o dono do ... do restaurante do ... do pa ... de ... do açougue falou que ele não tava lá. e fica por isso mesmo. eu sei que é problema dele, né? mas é a putaria o tempo todo pra me atingir, mexendo com a minha família. já tentei trocar gente da segurança nossa no rio de janeiro, oficialmente, e não consegui! e isso acabou. eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. vai trocar! se não puder trocar, troca o chefe dele! não pode trocar o chefe dele? troca o ministro! e ponto final! não estamos aqui pra brincadeira", complementou o presidente.
Após a divulgação do vídeo e suas repercussões, na noite desta sexta Bolsonaro deu uma entrevista no Palácio da Alvorada e disse que, por meio de amigos policiais civis e militares no Rio de Janeiro, descobriu algo que estava "sendo armado" contra ele.
Porém, o presidente não explicou o que descobriu, nem quando e em quais circunstâncias recebeu essas informações. Bolsonaro também não disse sobre qual investigação estava se referindo.
Bolsonaro afirmou que havia possibilidade de busca e apreensão nas casas de filhos dele. De acordo com o presidente, "provas seriam plantadas" contra eles. O presidente atribuiu as supostas ameaças aos familiares ao governador do Rio, Wilson Witzel, a quem acusou de querer destruir a ele e à família.
"Sabiam do problema do governador, que queria minha cabeça a todo custo? que o objetivo dele é ser presidente da república, né? e para isso tinha que destruir a mim e à minha família. o tempo todo vivendo sob tensão. possibilidade de busca e apreensão na casa de filhos meus, onde provas seriam plantadas. levantei graças a deus tenho amigos policiais civis e policiais militares no rio de janeiro o que estava sendo armado para cima de mim. 'moro, eu não quero que me blinde. mas você tem a missão de não me deixar ser chantageado'. nunca tive sucesso para nada", disse Bolsonaro.
Após a fala do presidente, o ex-ministro Sergio Moro afirmou em uma rede social que "não cabe também ao ministro da Justiça obstruir investigações da justiça estadual, ainda que envolvam supostos crimes dos filhos do presidente".
Na publicação, Moro afirmou ainda que as únicas buscas da justiça estadual que ele conhecia "deram-se sobre um filho e um amigo em dezembro de 2019" e que não cabia a ele impedir.
A lei é clara: a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) é um orgão da Presidência da República, uma instituição de Estado, e não pode ter vinculações pessoais, nem políticas. Ou seja, nenhum presidente pode ter um aparato pessoal, particular de informação.
O professor de Direito Público da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Michael Mohallem afirma que a fala de Bolsonaro sobre um sistema paralelo de obtenção de informações traz preocupações e pode ser ilegal.
"A declaração do presidente suscita algumas preocupações: primeiro em relação a que tipo de informação tem chegado até ele. Há informações que não podem ser disponibilizadas nem mesmo para o presidente da República, como por exemplo uma investigação da Polícia Federal, um inquérito que é feito em sigilo. Portanto, se essas informações foram vazadas, foram ilegalmente repassadas para qualquer outra autoridade, inclusive o presidente da República, a gente tá falando de uma ilegalidade tanto de quem repassou, tanto daquele que, sabendo que se trata de uma informação ilegal, a recebeu e fez uso dessa informação. No caso de um presidente e, sabendo que se trata de uma informação ilegal, sigilosa, portanto não podendo ser repassada, a obrigação do presidente é não só não receber quanto apurar a eventual ilegalidade pelo repasse da informação", avaliou o jurista.
Mohallem afirma que outra preocupação é o suposto sistema particular de informação substitua sistemas oficiais. Isso porque, explica o jurista, os canais oficiais de informação do presidente têm, não só protocolos, como seus próprios sistemas de controle para que os métodos de obtenção de informação sejam sempre legais.
INFORMAÇÕES DO G1
DESTAQUE 4
Marco Aurélio Mello diz que fala de Weintraub é 'imprópria' e que o demitiria se fosse o presidente
Na reunião ministerial de 22 de abril, que teve trechos divulgados nesta sexta (22), o ministro da Educação chamou os ministros do STF de 'vagabundos' e disse que queria prendê-los.Marco Aurélio Mello, em sessão no Supremo Tribunal Federal no início de abril deste ano — Foto: Nelson Jr./SCO/STF
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, classificou como "imprópria" a fala do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre a prisão de ministros da Suprema Corte na reunião ministerial.
Em entrevista à TV Globo neste sábado (23), Marco Aurélio disse que não considera o caso passível de uma ação penal contra Weintraub, mas, que se fosse o presidente Jair Bolsonaro, demitiria o titular da Educação.
"Eu só posso atribuir a um arroubo de retórica, né? E cabia ao dirigente da reunião exercer o poder de polícia, evidentemente cortando a palavra dele e dizendo que a palavra em si era imprópria", disse. "Se estivesse ocupando a cadeira de presidente da República, evidentemente não teria o estilo do presidente, eu pediria a ele pra pegar o boné e ir pra casa. Eu acho que, principalmente, como ministro da Educação, ele ficou numa situação muito ruim. Que educação é essa?"
Ministros do STF analisam possibilidade de processar o ministro da Educação
Reunião ministerial
Na reunião ministerial de 22 de abril, que teve trechos divulgados nesta sexta (22), o ministro da Educação chamou os ministros do STF de "vagabundos" e disse que queria prendê-los. "Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF", disse ele.
Sobre o trecho do vídeo, Celso de Mello determinou que todos os ministros da Corte sejam oficiados para que, caso queiram, adotem as medidas cabíveis. “Constatei, casualmente, a ocorrência de aparente prática criminosa, que teria sido cometida pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, que, no curso da reunião ministerial realizada em 22/04/2020, no Palácio do Planalto, assim se pronunciou em relação aos Ministros do Supremo Tribunal Federal.”
Para o jurista Thiago Bottino, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Weintraub pode ser processado diretamente por cada um dos ministros do Supremo que se sentir ofendido e também pelo procurador-geral da República, caso este seja provocado.
"Quando ele diz que os ministros do STF são vagabundos, ele se dirige a um grupo específico de pessoas que eles sabem quem são, que todos nós sabemos quem são, de modo que ele afeta a honra dos ministros. Ou seja, a forma como a sociedade os vê e a forma como eles se vêem, e pratica em tese os crimes de difamação e injúria", diz.
Outros ministros do STF estão analisando a possibilidade de processar Weintraub. Procurados, o MEC e o ministro não quiseram se manifestar.
COM INFORMAÇÕES DO G1
DESTAQUE 1
Brasil registra 1.001 novas mortes por coronavírus
País é agora o segundo com mais casos no mundo.
© Reuters
O Brasil registrou 1.001 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, 20.803 novos casos confirmados e se tornou o segundo país no mundo com mais casos, com um total de 330.890.
O país ultrapassou a Rússia, que tem 326.448 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins (EUA), que monitora dados da pandemia. Os EUA são o país mais afetado, com quase 1,6 milhão de casos e 95 mil mortes.
Segundo dados do Ministério da Saúde desta sexta (22), o Brasil tem um total de 21.048 óbitos.
O recorde é de 1.188 novas mortes registradas em apenas um dia, na quinta (21).
Os cinco primeiros países com mais mortes são EUA (95 mil), Reino Unido (36 mil), Itália (32 mil), Espanha e França (28 mil). O Brasil vem em seguida. No entanto, a Rússia, o segundo país com mais casos, lista pouco mais de 3.000 mortes, o que gera desconfiança interna e externa.
Segundo Michael Ryan, diretor-executivo da OMS (Organização Mundial da Saúde), a América Latina é o novo epicentro da pandemia de coronavírus e o Brasil é o país mais preocupante.
Estimativas também divulgadas nesta sexta pelo Imperial College indicam que a transmissão da doença continua acelerando no Brasil. A taxa de contágio (Rt), que indica para quantas pessoas em média cada infectado transmite o coronavírus, foi calculada em 1,3 (quando está acima de 1, a transmissão está fora de controle).
Com informações da Folhapress
Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado.
O ministro do STF Celso de Mello tirou o sigilo da gravação da reunião ministerial do dia 22 de abril, que integra o inquérito sobre suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Enquanto a política tomou conta da discussão, o Brasil registrou mais 1.001 mortes por Covid-19, e se tornou o segundo país com mais casos da doença, atrás dos EUA. A boa notícia veio da China, que apresentou resultados promissores para uma vacina contra o coronavírus.
Enfim, o vídeo
Bolsonaro critica sistema de informações e revela que tem sistema particular que funciona
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8574359/
'Não posso ser surpreendido com notícias. Pô, eu tenho a PF que não me dá informações', afirma Jair Bolsonaro no vídeo da reunião ministerial que veio a público nesta sexta-feira, por decisão do ministro do STF Celso de Mello. A gravação integra o inquérito que investiga a suposta interferência do presidente da República na Polícia Federal.
Em um dos trechos, Bolsonaro diz que tem um 'sistema particular' de informações que funciona, e que o sistema oficial 'desinforma'. 'Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui. E isso acabou. Eu não vou esperar foder a minha família toda [...] Se não puder trocar, troca o chefe dele. Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro. E ponto final', fala o presidente.
Bolsonaro xinga governadores de SP e do Rio e o prefeito de Manaus
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8574347/
Bolsonaro xinga Doria e Witzel ao criticar medidas de isolamento
Após a divulgação do vídeo, Bolsonaro disse que a gravação desmonta mais uma 'farsa' e mostra que não há 'indício de interferência na Polícia Federal'. Para Moro, 'a verdade foi dita'.
Assista à reunião na íntegra e leia a transcrição
Playlist: confira 10 momentos
'Gangue armamentista'; confira repercussão
GloboNews: as análises dos comentaristas
Declarações dos ministros
Weintraub chama ministros do STF de ‘vagabundos’ e defende mandá-los para prisão
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8574352/
As falas dos ministros na reunião repercutiram. Abraham Weintraub, da Educação, atacou os ministros do Supremo: 'Por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF'. Damares Alves, dos Direitos Humanos, criticou as medidas de isolamento durante a pandemia e disse que vai pedir a prisão de governadores e prefeitos. Já Ricardo Salles, do Meio Ambiente, defendeu passar 'a boiada' e mudar regras, aproveitando que as atenções estão voltadas para a Covid-19.
Salles defende mudar regras de proteção ambiental enquanto imprensa se concentra na Covid
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8574351/
Ponto a ponto: o que Bolsonaro e seus ministros disseram
Damares critica atuação de governadores e prefeitos que adotaram isolamento social
Investigação
O ministro do STF Celso de Mello enviou para a Procuradoria Geral da República, nesta sexta-feira, três notícias-crime apresentadas por partidos e parlamentares que pedem novos desdobramentos na investigação sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Entre as medidas solicitadas estão o depoimento do presidente e a busca e apreensão do celular dele e de seu filho, Carlos Bolsonaro, para perícia. É praxe que ministros do Supremo enviem esse tipo de ação para manifestação da procuradoria. Não há prazo para o procurador geral da República, Augusto Aras, decidir sobre os pedidos.
Consequências imprevisíveis'
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, afirmou que uma eventual apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro seria 'inconcebível' e teria 'consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional'. Heleno disse que seria uma afronta ao presidente e interferência 'inadmissível' de outro poder na privacidade de Bolsonaro e na segurança institucional do país.
Inscrições do Enem
O prazo de inscrição para o Enem 2020 foi prorrogado até as 23h59 da próxima quarta-feira (27). A mudança foi anunciada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, depois que candidatos relataram problemas na inscrição, que terminaria nesta sexta.
O epicentro é aqui
O Brasil registrou 1.001 mortes por Covid-19 nesta sexta-feira, e o total já passa de 21 mil, segundo dados do Ministério da Saúde. Somos agora o segundo país com mais casos da doença, atrás dos EUA. A América do Sul é o novo epicentro do coronavírus, afirmou a Organização Mundial da Saúde. A OMS voltou a ressaltar que não indica o uso da cloroquina para tratamento da Covid-19.
Riscos da cloroquina
Uma pesquisa feita com mais de 96 mil pacientes em seis continentes apontou que a hidroxicloroquina e a cloroquina não apresentam benefícios no tratamento da Covid-19. O estudo, publicado nesta sexta-feira, mostra que não há melhora na recuperação dos infectados e que existe um risco maior de morte e piora cardíaca durante a hospitalização. É a mais ampla pesquisa já feita sobre o uso do medicamento.
Corrida pela vacina
A boa notícia desta sexta-feira são os resultados promissores de uma vacina chinesa para a Covid-19, que apresentou pela primeira vez a capacidade de criação de anticorpos em humanos e gerou uma resposta imune contra o vírus. A vacina está em fase inicial de testes.
OUTROS QUINHENTOS
US$ 434 bilhões. Foi o quanto os já bilionários dos EUA faturaram a mais durante a pandemia de coronavírus. Entre 18 de março e 19 de maio, a fortuna dos 600 mais ricos do país aumentou 15% — saltou de US$ $2,948 trilhões para US$ 3,382 trilhões. Lideram a lista Jeff Bezos, da Amazon, e Mark Zuckerberg, do Facebook.
A BOA DO DIA
As lives sertanejas estão entre as mais vistas. O pagode, principalmente aquele das antigas, tem feito sucesso nas transmissões, deixando para trás o funk e o pop. Domingo será a vez do Grupo Revelação. Neste fim de semana tem live para todo gosto: a lista inclui Anitta, Claudia Leitte, Alcione e Projota. Confira a agenda.
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
Coronavírus já matou 20 mil pessoas no Brasil. O Assunto: Covid-19 avança pelo interior do Brasil. Ministro Celso de Mello decide hoje sobre o sigilo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. A Receita Federal abre consultas ao primeiro lote do IR. Mais 7,9 milhões de pessoas recebem hoje auxílio emergencial. As inscrições para o Enem terminam hoje. E veja quais shows você poderá curtir.
Pior dia da pandemia no Brasil
Mortes causadas por Covid-19 no Brasil — Foto: Arte/G1
O Brasil conta agora 20.047 mortos por Covid-19. Ontem, foram registrados mais 1.188 mortes, incluídos no balanço em 24 horas, sendo que 311 óbitos ocorreram nos últimos 3 dias. O país tem agora 310.087 casos confirmados. 125.960 pacientes se recuperaram.
O país tinha registrado o marco de 10 mil mortes no dia 9 deste mês. O número dobrou em um intervalo de 12 dias. Antes disso, o marco com 5 mil mortes foi registrado em 28 de abril, e o tempo para alcançar os 10 mil foi de 11 dias.
Mapa exclusivo mostra as cidades onde há casos confirmados e mortos
Coronavírus avança e está em mais de 60% das cidades brasileiras
Norte, interior do Nordeste e norte do Centro-Oeste têm menos leitos e condições de reagir à Covid-19, aponta levantamento
Feriado em SP
A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou em sessão virtual extraordinária nesta quinta-feira (21) o projeto de lei proposto pelo governo que autoriza a antecipação do feriado de 9 de julho (Revolução Constitucionalista) em todo estado para a próxima segunda-feira (25), com o objetivo de aumentar o isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus. O projeto foi aprovado por volta das 3h30 com a maioria de 47 votos favoráveis, e 5 contra.
Vídeo de reunião ministerial
O presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), durante sessão para votação de projeto de lei que antecipa feriado de 9 de julho no estado — Foto: Reprodução / Alesp
Ministro Celso de Mello, do Supremo, deve decidir até às 17 horas desta sexta-feira sobre o sigilo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Segundo o ex-ministro Sergio Moro, a gravação da reunião é prova de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal (PF) para evitar investigação de familiares. O vídeo é parte do inquérito, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), para apurar a acusação de Moro.
Mordida do Leão do IR
— Foto: Arte G1
A Receita Federal abre hoje as consultas ao primeiro lote do Imposto de Renda de Pessoa Física 2020, relativo ao ano-base 2019. As consultas poderão ser feitas a partir das 9h por meio da página da Receita na internet ou pelo telefone 146. O órgão disponibiliza, ainda, um aplicativo para tablets e smartphones para consultar as informações sobre a restituição do IR e a situação cadastral no CPF.
Ajuda de R$ 600
— Foto: Marcos Santos / USP Imagens
A Caixa Econômica Federal (CEF) credita hoje novos lotes do Auxílio Emergencial, tanto da primeira parcela, para novos aprovados, quanto da segunda, para quem recebeu a anterior até 30 de abril. Ao todo, o benefício será pago a 7,9 milhões de trabalhadores, segundo o banco. Veja quem recebe.
E entenda como trabalhadores informais de São Paulo tiveram o auxílio negado porque são dados como mortos pela Caixa.
Enem: último dia
Enem 2020 será adiado por causa da pandemia no coronavírus — Foto: André Melo Andrade / Myphoto Press / Estadão Conteúdo
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão aceitas até as 23h59 desta sexta-feira, pela página do participante. Veja opasso a passo.
Secretário exonerado
O governo exonerou o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Carlos Campos de Carvalho. A exoneração aconteceu "a pedido", segundo decreto assinado pelo Ministro da Casa Civil, general Walter Souza Braga Netto.
Carvalho, que ficou no cargo por 18 dias, havia declarado a outros veículos de imprensa que era contra o novo protocolo para uso da cloroquina em pacientes com primeiros sintomas de Covid-19.
Troca no comando da PRF e Depen
O governo trocou os comandos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Foram exonerados os diretores-gerais Adriano Marcos Furtado, da PRF, e Fabiano Bordignon do Depen. Foram nomeados Eduardo Aggio de Sá, para o cargo cargo de diretor-geral da PRF, e Tânia Maria Matos Ferreira Fogaça, paro o cargo de diretora-geral do Depen.
Câmara aprova MP que cria funções de confiança na PF
Lives de hoje
Gusttavo Lima, Ludmilla, Pabllo Vittar e Anavitória fazem lives nesta sexta-feira (22) — Foto: Divulgação; Divulgação/Danilo Borges; Divulgação/Clarisse Dare
Gusttavo Lima, Ludmilla, Pabllo Vittar, Anavitória, Chitãozinho e Xororó, Diogo Nogueira, Atitude 67 e Ava Rocha e mais shows para ver em casa.
Lives de pagode superam funk e pop com foco na nostalgia e fazem disparar audiência dos artistas
Curtas e Rápidas:
Pesquisadores do Senegal testam exame para Covid-19 que custa US$ 1 e fica pronto em 10 minutos
Transporte de carga aérea despenca 48% em abril no país, diz CNI
Blog do Altieres Rohr: Ucrânia prende hacker suspeito de criar 'coleção' de dados de 773 milhões de usuários
Previsão do tempo
Veja como fica o tempo nesta sexta (22)
Assista ao Vídeo https://globoplay.globo.com/v/8571474/
Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado.
O dia foi de trégua na politica. O presidente Jair Bolsonaro e governadores tiveram uma reunião e o discurso foi de união. Segue a guerra contra o novo coronavírus: o Brasil passou das 20 mil mortes por Covid-19 e os efeitos da pandemia continuam avançando na economia e na educação, com um 'apagão' do ensino público.
20 mil vidas perdidas
O Brasil registrou mais um recorde de mortes pelo novo coronavírus, com 1.188 vítimas em 24 horas. São 20.047 vidas perdidas e 310.087 casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde. A Covid-19 avançou quase 12 vezes nos municípios em menos de dois meses. E as favelas do Rio somam mais mortes do que 15 estados do país.
Clima de conciliação
A videoconferência entre o presidente Jair Bolsonaro, governadores e os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, foi marcada por trégua nos ataques entre os poderes. Bolsonaro pediu apoio para congelar salários de servidores até 2021.
Ele classificou a medida como 'remédio menos amargo', no projeto que prevê ajuda financeira a estados e municípios. O governador de SP, João Doria, também mudou o tom e afirmou que foi uma 'reunião de paz, harmonia e entendimento'. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que ficou aliviado com o resultado do encontro. Assista a trechos da reunião.
Congresso aprova crédito e autoriza governo a contornar 'regra de ouro'
Disputa municipal
Rodrigo Maia disse que o Congresso estuda adiar o primeiro turno da eleição para 15 de novembro ou 6 de dezembro. 'E o segundo turno em um período menor para dar tempo de fazer a transição, da prestação de contas', afirmou. As eleições municipais estão marcadas para 4 e 25 de outubro.
Sem blindagem
O STF limitou a medida provisória que livra agentes públicos de punição por erros ou omissões durante a pandemia. Os ministros do Supremo entenderam como erro grosseiro atos que atentem contra a saúde, a vida e o meio ambiente se o agente público deixou de seguir critérios técnicos e científicos das autoridades reconhecidas nacionalmente e internacionalmente. A MP assinada por Bolsonaro já está em vigor, mas precisará ser votada no Congresso.
Pandemia na economia
Os pedidos de seguro-desemprego aumentaram 76,2% na primeira quinzena de maio, em comparação com o mesmo período de 2019, segundo dados do Ministério da Economia. Mais da metade das famílias brasileiras (53,5%) já tiveram algum impacto no trabalho de seus membros desde o início da pandemia, de acordo com um levantamento da FGV. O consumo, é claro, também foi afetado: 79,5% das famílias só estão comprando só o necessário. Veja detalhes da pesquisa.
O ASSUNTO: por que a ajuda prometida pelo governo não chega a todos que precisam?
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
O ator Mário Frias pode ser confirmado no comando da Secretaria de Cultura. Bolsonaro discute ajuda aos estados, enquanto governadores esperam veto de reajuste de servidores. O Assunto fala que a realidade do socorro à economia é outra, diferente do discurso oficial. 81% dos estabelecimentos que buscaram crédito não conseguiram. Ano letivo perdido: estudantes, pais e professores narram "apagão" do ensino público na pandemia. STF segue análise da MP que livra servidores de responsabilidade em medidas contra o coronavírus. As mortes por Covid-19 nas favelas do Rio. E as lives de hoje.
Novo secretário de Cultura?
Mario Frias — Foto: Reprodução / Instagram
Jair Bolsonaro se reuniu com o ator Mário Frias, cotado para assumir a Secretaria de Cultura no lugar de Regina Duarte - que vai para para a Cinemateca Basileira. O presidente convidou o ator, que aceitou. Mas falta a nomeação ser publicada no Diário Oficial da União.
Cinemateca Brasileira: o que é a instituição que será coordenada por Regina Duarte
Videoconferência com governadores
O presidente Jair Bolsonaro fará uma videoconferência com governadores hoje pela manhã, para discutir o projeto que prevê ajuda financeira a estados e municípios. Os governadores esperam que o presidente vete o trecho da lei que abre espaço para reajuste salarial de servidores públicos.
Ajuda de R$ 600
— Foto: Marcos Santos / USP Imagens
A Caixa paga hoje novos lotes do auxílio emergencial, tanto da primeira parcela, para novos aprovados, quanto da segunda, para quem recebeu a anterior até 30 de abril. Veja quem recebe:
2ª parcela: 5,3 milhões trabalhadores inscritos no Cadastro Único ou que se cadastraram através do aplicativo e do site, nascidos em março e abril e que receberam a 1ª parcela até 30 de abril;
2ª parcela: 1,9 milhão beneficiários do Bolsa Família cujo NIS termina em 4;
1ª parcela: nascido em março do novo lote de aprovados da ajuda
Bares e restaurantes em apuros
Donos de bares e restaurantes relatam dificuldade em acessar linhas de crédito ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8564934/
Com as portas fechadas e trabalhando apenas com entregas em boa parte do país, bares e restaurantes lutam para não fechar definitivamente. E assim como diversos setores, têm encontrado dificuldades para conseguir crédito e manter as contas em dia, apesar dos programas de financiamento já lançados pelo governo. Associação aponta 81% dos estabelecimentos que buscaram crédito não conseguiram. Abrasel indica ainda que 78% das empresas do setor precisaram renegociar o contrato de aluguel, e 62% estão com dificuldades para repor os estoques.
5 milhões de casos
Mundo registra 5 milhões de casos de novo coronavírus, aponta universidade — Foto: Reprodução / Site Johns Hopkins University (JHU)
Os casos de coronavírus no mundo superaram os 5 milhões, de acordo com o monitoramento da Universidade Johns Hopkins. O levantamento mostra também mais de 328 mil mortos em todo o planeta.
Educação 'faz de conta'
Sala de aula vazia em escola pública de Alagoas — Foto: Valdir Rocha
Alunos da rede pública de todo o Brasil vivem a sensação de que 2020 será um ano perdido em suas trajetórias escolares. Estudantes, pais e professores narram um "apagão" do ensino público em meio à pandemia. Em 7 estados e no DF, aula remota não vai contar para o ano letivo. Redes estaduais e municipais relatam improviso com aulas via WhatsApp e em outras ferramentas. Alunos sofrem com falta de internet e equipamentos. Entenda o drama de quem quer estudar.
Ensino à distância faz desigualdade ficar 'escandalosa', diz avó de aluno que não consegue estudar por falta de equipamentos em SP
'Desanimado mesmo tendo adiamento', diz aluno do RJ sem computador, celular e internet para estudar para o Enem
Transparência em tempos de pandemia
Os governos de Roraima e São Paulo são os menos transparentes na divulgação dos contratos emergenciais feitos durante a pandemia de Covid-19, mostra ranking inédito divulgado pela Transparência Internacional. Entre as capitais, o pior índice é o da Prefeitura de Belém. Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás e Paraná aparecem com uma avaliação ótima. Veja o estudo.
Responsabilidade de agente público
STF julga ações que questionam MP que limita punição a agentes públicos no combate à Covid - ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8568220/
O Supremo Tribunal Federal (STF) continua hoje a análise das sete ações que questionam a medida provisória que, na prática, pode livrar de responsabilidade agente público sobre eventuais equívocos ou omissões nas ações de combate à pandemia do novo coronavírus. A sessão deve ser retomada com o voto do ministro Alexandre de Moraes. Ontem, o relator, ministro Luís Roberto Barroso, votou por manter a validade da MP.
Mortes nas favelas
Painel de grafite informativo feito em residência do Complexo da Maré — Foto: Divulgação / Frente de Mobilização da Maré
As 174 mortes por coronavírus de moradores de favelas da cidade do Rio, segundo dados reunidos pelo Voz das Comunidades até ontem, já ultrapassam o número de óbitos por Covid-19 de 15 estados. O estado do Rio é o segundo da federação com mais mortes, num total de 3.237, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), atrás apenas de São Paulo.
Uruguai
Homem e menina passeiam pela Rambla, o calçadão da orla de Montevidéu — Foto: Eitan Abramovich/AFP
Se existe um oásis na pandemia do novo coronavírus na América do Sul ele fica no Uruguai. Sem ter imposto uma quarentena obrigatória, o governo do presidente Luis Lacalle Pou conseguiu estabilizar o número de casos em 738 e 20 mortos, tornando-se modelo no continente. Entenda no Blog da Sandra Cohen.
Lives de hoje
Iza, Manu Gavassi e Ferrugem fazem lives nesta quinta-feira (21) — Foto: Divulgação
Show para ver em casa nesta quinta-feira: Iza, Manu Gavassi, Ferrugem, César Menotti & Fabiano, Letrux, Jau, Joanna com Padre Reginaldo Manzotti e Mart'nália com Celso Fonseca. Veja a lista e como assistir.
E mais:
Entrevista ao G1: Iza lança ‘Be the one’, música de campanha da ONU, e fala sobre primeira live e planos para segundo álbum.
Lives da nostalgia: 5 reencontros de elencos que emocionaram fãs na quarentena
Curtas e Rápidas:
Bella Luna e Nala 'lutam' ao vivo atrás da jornalista Doris Bigorna — Foto: Reprodução/Twitter/Nikki Bigorna
Médico de Nova York que adiou aposentadoria para atuar em pandemia morre de Covid-19
'Árvore da saúde': Moradora de SC pendura máscaras para doação em comunidades carentes
Museus automotivos pelo mundo têm visitas virtuais durante a pandemia; veja como acessar
Blog do Altieres Rohr: como funciona a fraude que usa e-mail falso dos Correios?
Gatas de estimação 'lutam' ao vivo durante transmissão de entrevista na TV filipina
Previsão do tempo
Veja a previsão do tempo para esta quinta-feira (21) em todo o país
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8568522/
COM INFORMAÇÕES DO G1
Quarta-feira, 20 de maio
Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado.
A decisão do governo de adiar o Enem. A saída de Regina Duarte do comando da Secretaria de Cultura e ida para a Cinemateca Brasileira. O avanço da pandemia do novo coronavírus no Brasil com recorde de novos casos e mais 888 mortes em 24 horas. As críticas ao protocolo divulgado pelo Ministério da Saúde sobre o uso de cloroquina e hidroxicloroquina em casos leves de Covid-19. O depoimento do empresário Paulo Marinho sobre o suposto vazamento de investigação a Flávio Bolsonaro.
Enem adiado
Depois da aprovação no Senado do adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de o governo enfrentar questionamentos judiciais, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram nesta quarta-feira (20) que a prova será adiada "de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais". Segundo apurou o Blog da Andréia Sadi, o presidente Jair Bolsonaro foi aconselho a tomar a decisão pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Inscrições para o Enem vão até sexta: veja passo a passo
Regina Duarte fora do comando da Cultura
A atriz Regina Duarte acena após deixar o Palácio da Alvorada, em Brasília, nesta quarta (20) — Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
Menos de três meses depois de tomar posse, a atriz Regina Duarte deixou o comando de Secretaria Especial da Cultura. Regina foi a quarta ocupante do cargo desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019. Nas redes sociais, o presidente justificou a saída dizendo que a atriz tem saudade da família e anunciou que ela assumirá a Cinemateca Brasileira, em São Paulo. A instituição é responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira e é vinculada à Secretaria da Cultura. O mais cotado para assumir a Secretaria de Cultura é o ator Mario Frias, que se reuniu com o presidente à tarde.
Desastrosa gestão', 'não deixa legado': artistas e autoridades avaliam saída
VALDO CRUZ: Queda de Regina agrada ideológicos e reduz desgaste com Centrão
Regina Duarte deixa comando da secretaria de Cultura do governo Bolsonaro -
ASSISTA AO VÍDEO - https://g1.globo.com/politica/video/regina-duarte-deixa-comando-da-secretaria-de-cultura-do-governo-bolsonaro-8566372.ghtml
Mais 888 mortes e recorde de casos de Covid-19 no Brasil
Homem com suspeita de Covid-19 é enterrado no Cemitério Parque de Manaus nesta terça-feira (19) — Foto: Sandro Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O Brasil registrou o segundo dia com maior número de mortes pela Covid-19, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. Com 888 novos óbitos, já são 18.859 vítimas. O país teve ainda 19.951 novos casos, o maior número reportado em 24 horas desde o início da pandemia.
Brasil tem 291.579 casos de coronavírus, 18.859 mortos e 116.683 recuperados -
ASSISTA AO VÍDEO https://g1.globo.com/globonews/jornal-globonews-edicao-das-18/video/brasil-tem-291579-casos-de-coronavirus-18859-mortos-e-116683-recuperados-8567754.ghtml
Uso da cloroquina em casos leves
O Ministério da Saúde divulgou o protocolo que libera no Sistema Único de Saúde (SUS) o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina até para casos leves de Covid-19. Até então, o protocolo previa os remédios para casos graves. A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, citou o "clamor" da sociedade por respostas no combate à doença como uma das motivações para a elaboração da nova regra. Especialistas, porém, criticaram a decisão e apontaram os riscos da prescrição dos medicamentos.
OMS alerta: cloroquina não tem eficácia comprovada contra Covid e traz efeitos colaterais
Mandetta alerta para risco de arritmia cardíaca entre idosos e diz que cloroquina pode 'piorar situação'
Ministério divulga protocolo que libera no SUS uso de cloroquina até em casos leves ASSISTA AO VÍDEO - https://globoplay.globo.com/v/8567111/
Vai ficando
Interino à frente do Ministério da Saúde desde a saída de Nelson Teich na semana passada, o general Eduardo Pazuello deve ficar "por muito tempo" à frente da pasta. A afirmação é do presidente Jair Bolsonaro. Ainda de acordo com o presidente, o general, que não tem formação na área de saúde, vai ser auxiliado no ministério por uma "equipe boa" de médicos.
Depoimento de Paulo Marinho no caso das 'rachadinhas'
O empresário Paulo Marinho prestou depoimento na sede da Polícia Federal do Rio, na Praça Mauá, região central, por cerca de cinco horas e meia. Na saída, por volta das 19h10, ele não deu entrevista sobre o teor do depoimento ao alegar que não poderia comentar porque o inquérito está sob sigilo. Marinho afirmou ao jornal "Folha de S. Paulo" que o senador Flávio Bolsonaro foi avisado com antecedência sobre a deflagração da Operação Furna de Onça, investigação conhecida como "caso das rachadinhas".
Empresário Paulo Marinho depõe sobre suposto vazamento de ação da PF a Flávio Bolsonaro
ASSISTA AO VÍDEO https://g1.globo.com/globonews/jornal-globonews-edicao-das-18/video/empresario-paulo-marinho-depoe-sobre-suposto-vazamento-de-acao-da-pf-a-flavio-bolsonaro-8567733.ghtml
Reuniões de Bolsonaro com o chefe da PF de MG
O superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais, Cairo Costa Duarte, afirmou em depoimento que se reuniu duas vezes com Bolsonaro para detalhar as investigações do caso Adélio Bispo. Duarte prestou depoimento no inquérito que apura se o presidente tentou interferir na PF, conforme denunciou o ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
Encontrada bala que atingiu João Pedro
João Pedro Mattos Pinto, morto em operação em São Gonçalo — Foto: Reprodução/TV Globo
A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou a bala que atingiu e matou o adolescente João Pedro, de 14 anos, durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ). A investigação poderá concluir se o disparo que matou o garoto foi dado por policiais ou criminosos.
R$ 5,1 bilhões em doações
R$ 5,1 bilhões é o volume total de doações feitas no país para ajudar no combate ao novo coronavírus. O levantamento é da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), que monitora diariamente os valores anunciados por empresas e campanhas nacionais. O montante é expressivo, mas as entidades e instituições que recebem esses recursos estão ficando com uma quantia bem menor, porque sobre os valores doados é cobrado o Imposto de Transmissão sobre Causa Mortis e Doação (ITCMD), definido pelos estados. A alíquota atual é de pelo menos 4%, mas pode chegar a 8%.
Vida na pandemia
Como anda sua vida sexual em tempos de pandemia? Ainda não há comprovação de que o coronavírus seja transmitido pelo sexo, mas pode haver contaminação pela saliva e proximidade dos corpos. O tema traz dilemas éticos e é possível que haja uma mudança de comportamento como ocorreu com o aparecimento da Aids. Entenda.
Funcionário com máscara carrega produtos eróticos em uma sex shop da Cidade do México no final de abril — Foto: Marco Ugarte/AP
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
Senado aprova adiamento do Enem por causa da pandemia do coronavírus; proposta ainda precisa passar pela Câmara. Começa o 'megaferiado' em SP pelo isolamento, e a Justiça autoriza bloqueios no acesso ao litoral. Caixa paga a 2ª parcela da ajuda de R$ 600 a quem está fora do Bolsa Família. A corrida pela vacina contra a Covid-19 é o tema do podcast O Assunto. Com empresas endividadas, recuperação da economia pós-pandemia deverá ser lenta.
Enem
Senadores participam de sessão remota nesta terça (19) — Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado
O Senado aprovou o projeto que adia automaticamente as provas que dão acesso aos cursos de graduação, entre as quais o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A aprovação não resulta automaticamente no adiamento do Enem. Isso porque o texto ainda precisa ser analisado pela Câmara dos Deputados para, então, ser enviado para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. O presidente poderá sancionar o texto, integral ou parcialmente, ou vetar.
Megaferiado em SP
Prefeitura de Itanhaém, SP, faz bloqueio a moradores e turistas durante feriado — Foto: Divulgação / Prefeitura de Itanhaém
Começa hoje o 'megaferiado' em São Paulo pelo isolamento, uma das formas de prevenção contra o surto de coronavírus. Mas se você está pensando em viajar saiba que haverá bloqueios nos acessos ao litoral, especialmente à praias de Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Pedro de Toledo e Itariri.
Litoral de SP adota barreiras para evitar turistas durante 'megaferiado'
Ajuda de R$ 600
— Foto: Marcos Santos / USP Imagens
A Caixa Econômica Federal (CEF) credita a segunda parcela do Auxílio Emergencial para os beneficiários do programa que não fazem parte do Bolsa Família (que fazem parte do Cadastro Único ou que se inscreveram pelo aplicativo ou site), e que receberam a primeira parcela até 30 de abril.
Também nesta quarta a Caixa paga a segunda parcela do Auxílio a outros 1,9 milhão de trabalhadores que também são beneficiários do Bolsa Família, cujo NIS é terminado em 3. Além disso, também será liberado o pagamento da primeira parcela do benefício para um novo grupo de trabalhadores, que fazem aniversário em fevereiro.
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
Paulo Maurinho
Paulo Marinho diz ter ‘elementos que comprovam' relato sobre suposto vazamento da PF a Fla
ASSISTA AO VÍDEO https://g1.globo.com/globonews/estudio-i/video/paulo-marinho-diz-ter-elementos-que-comprovam-suposto-vazamento-da-pf-a-flavio-bolsonaro-8561581.ghtml
O empresário Paulo Marinho deve falar à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro. Na semana passada, ele afirmou, em entrevista, que Flávio Bolsonaro foi avisado por um delegado da PF da Operação Furna da Onça, que deixaria Fabrício Queiroz, seu ex-assessor, em evidência. Ontem, o empresário disse que tem "elementos que comprovam" seu relato. Marinho foi um dos principais apoiadores da campanha presidencial que elegeu Jair Bolsonaro e é suplente de senador de Flávio.
Economia
A recuperação da economia brasileira - quando vier - deverá ser lenta. Endividadas, as empresas caminham para sair da crise provocada pelo coronavírus com o caixa ainda mais comprometido e sem fôlego para investir, uma combinação que reduz a possibilidade de uma volta acelerada da atividade econômica.
Economistas dizem que ação do governo é falha e temem 'quebradeira' de pequenos negócios
Pedidos de falência disparam e atingem mais as pequenas empresas
Veja o que outros países estão fazendo para socorrer empresas e trabalhadores
Brazil at Silicon Valley
O Brazil at Silicon Valley discute hoje o futuro do empreendedorismo e do venture capital (capital de risco) na América Latina. O G1 transmite ao vivo a partir das 18h30. Participam do debate o CEO do SoftBank International, Marcelo Claure, e a presidente da IBM na América Latina, Ana Paula Assis. Eles vão discutir como os empresários podem agir durante a pandemia de coronavírus.
Será o terceiro painel da edição deste ano do Brazil at Silicon Valley. O primeiro discutiu como as grandes empresas de tecnologia reagiram à crise gerada pela pandemia, e o segundo debateu educação online e filantropia.
Regularização fundiária
A Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira o projeto de lei 2.633, que trata da regularização de ocupações de terras públicas da União, a chamada regularização fundiária. O texto substitui a Medida Provisória 910, que perdeu validade ontem por falta de acordo entre ruralistas e ambientalistas.
MP da regularização fundiária entrega 566 títulos de terra
Punição a agentes públicos
Bolsonaro publica MP que limita punição a agentes públicos no combate à Covid-19
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8554881/
Supremo Tribunal Federal (STF) julgará ações contrárias à medida provisória (MP) editada pelo presidente Jair Bolsonaro que isenta de punição decisões tomadas por agentes públicos no combate à pandemia do coronavírus.
A MP foi editada no último dia 14, e seis ações contra a medida foram apresentadas ao STF. O relator das ações é o ministro Luís Roberto Barroso, que decidiu levar o tema diretamente para o plenário, para que os 11 ministros do Supremo possam analisar o caso.
Deputado morre no RJ
Deputado estadual Gil Vianna, de 54 anos, estava internado em hospital de Campos, RJ, mas não resistiu à Covid-19 — Foto: Reprodução Facebook
O deputado estadual Gil Vianna (PSL), de 54 anos, morreu com Covid-19 por volta das 22h de ontem, em um hospital particular de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A informação foi confirmada pela assessoria do parlamentar, que era pré-candidato à Prefeitura de Campos, onde também já atuou como vereador.
Dança fitness e o vírus
Como se proteger na academia de ginástica? É melhor evitar? E esportes? ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8410397/
Pesquisadores do Hospital Universitário Dankook, da Coreia do Sul, identificaram que 112 casos de Covid-19 estão associados a aulas de dança fitness na cidade de Cheonan ocorridas em fevereiro. A pesquisa acende um alerta sobre a reabertura precoce de atividades intensas em academias de ginástica .
Voltando às aulas
Monitores medem temperatura corporal de estudantes — Foto: Ed Jones / AFP Photo
Centenas de milhares de estudantes da Coreia do Sul voltaram às aulas nesta quarta-feira, quando as instituições de ensino começaram a reabrir após serem fechadas por mais de dois meses após a pandemia de coronavírus. Os alunos fizeram fila para verificações de temperatura corporal e receberam desinfetantes para lavar as mãos ao entrar nas instalações da escola, onde os professores esperavam e acenavam ocasionalmente com toques no cotovelo.
Isolado na Rússia
Universitário Mateus Oliveira de Andrade aguarda em um alojamento estudantil em Moscou a reabertura das fronteiras russas — Foto: Arquivo pessoal
Brasileiro que divide alojamento com 60 estudantes relata apreensão na quarentena na Rússia. Fronteiras russas estão fechadas desde 30 de março e ainda não há previsão de reabertura.
"'Estou isolado".
Morte nos presídios no RJ
Presídio no Rio de Janeiro — Foto: Divulgação/Thathiana Gurgel/Arquivo DPRJ
O Rio de Janeiro tem 48 mortes em presídios durante quarentena da Covid-19, o maior número em 6 anos. Levantamento revela aumento de 33% no número de óbitos entre os dias 11 de março, quando foi decretado isolamento social no estado, e 15 de maio, comparado com o mesmo período de 2019.
Lives de hoje
Dave Matthews Band faz show no palco Mundo durante terceiro dia do Rock in Rio 2019 — Foto: Marcelo Brandt/G1
Dave Matthews Band, Br'oz, Sepultura, banda As Bahias e a Cozinha Mineira fazem transmissão nesta quarta-feira. Veja os horários.
Toni Garrido sugere 10% da renda das lives para equipes técnicas: 'Galera está passando fome
Curtas e Rápidas:
Mega-Sena pode pagar R$ 2 milhões nesta quarta-feira
Veja cargos que tiveram maior alta em vagas de emprego em março e abril
Blog da Sandra Cohen: entenda como o combate à pandemia fez de Jacinda Ardern a premiê mais popular da Nova Zelândia
Multas por desmatamento ilegal na Amazônia estão praticamente paralisadas, alerta Human Rights Watch
Lei sobre patentes e lentidão de órgãos públicos levam país a gastar mais com remédios, diz TCU
Previsão do tempo
Veja a previsão do tempo para esta quarta-feira (20) pelo Brasil ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8565505/
COM INFORMAÇÕES DO G1
Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado.
Mais de mil vidas perdidas no pior dia da pandemia do coronavírus no Brasil. A militarização do Ministério da Saúde, ainda sem titular. Discussão no Congresso sobre o adiamento das eleições municipais. A consulta aos estudantes sobre a mudança na data do Enem. E a saga por crédito de pequenos empresários para sobreviverem na crise. O que foi notícia hoje:
Mais de mil mortes em 24 h
Pela 1ª vez, o Brasil ultrapassou a marca de mil mortes diárias pelo coronavírus. O balanço do Ministério da Saúde registrou 1.179 vítimas de ontem para hoje, e o total chegou a 17.971. São 271.628 casos confirmados da doença.
SP tem o maior número diário de mortes desde o início da pandemia
RJ passa de 3 mil mortes por Covid-19
Não são só números: as histórias de quem perdeu a vida na pandemia
Enquanto isso...
... o Ministério da Saúde está há 5 dias sem um titular para a pasta, a cada dia mais militarizada. O ministro-substituto, general Eduardo Pazuello, nomeou mais nove integrantes do Exército para atuar no ministério. Nenhum deles é da área médica. Segundo o colunista Valdo Cruz, os militares temem um desgaste com o risco de medidas que depois se mostrem equivocadas e gerem prejuízos para a população.
No way
O presidente americano, Donald Trump, disse que cogita banir viagens do Brasil aos Estados Unidos por causa do coronavírus. 'Não quero que as pessoas venham aqui e infectem o nosso povo', afirmou. Atualmente, os EUA têm o maior número de casos de Covid, seguidos pela Rússia e Brasil.
EUA anunciam ajuda adicional de R$ 17 milhões para o Brasil
Máscara obrigatória
Na Câmara, foi aprovada um projeto que obriga o uso de máscaras em todo o país. Quem sair de casa sem a proteção, pode pagar multa de R$ 300. Ainda falta a aprovação no Senado.
Eleição pode ser adiada
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que o Congresso discutirá o adiamento das eleições municipais por causa da pandemia. O primeiro turno está marcado para 4 de outubro e o segundo, se houver, para o dia 25 do mesmo mês. Segundo Maia, a maioria dos líderes defende a mudança da data, sem estender mandatos. O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, deve criar um grupo de trabalho conjunto, para decidir sobre a questão.
E o Enem?
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que consultará os candidatos ao Enem sobre o adiamento da prova, marcada para novembro. Uma enquete deve ser lançada no final de junho. Entidades e instituições que pedem a mudança argumentam que alunos mais pobres não têm acesso às aulas remotas durante a pandemia de coronavírus. A inscrições para o exame vão até sexta-feira.
SP: o que abre no 'feriadão'
No feriado antecipado na cidade de São Paulo, que começa amanhã e vai até domingo (25), bancos ficarão abertos e o rodízio de carros será suspenso. Veja também como fica o funcionamento dos órgãos municipais.
Empresa precisa aderir? E como fica o home office?
Saga em busca de crédito
gGabriel Rocha, de 38 anos, é dono de um bar e restaurante — Foto: Arquivo pessoal
G1 ouviu pequenos comerciantes que, sem poder abrir seus negócios por causa das medidas de isolamento, têm enfrentado dificuldades para acessar benefícios e linhas de financiamento anunciados pelo governo. É o caso de Gabriel Rocha, dono de um restaurante que está fechado há 60 dias. As medidas anunciadas pelo governo, dizem analistas, são insuficientes e não chegam a quem precisa.
Veja ações adotadas por outros países para socorrer população e empresas
Pedidos de falência disparam e atingem mais as pequenas empresas
Sem privilégios
Muita gente compartilhou a foto do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, na fila de um supermercado em Cascais, a oeste de Lisboa. Rebelo aparece de máscara, aguardando a sua vez, respeitando o distanciamento social. O país registrou 1.247 mortes por Covid-19, número pequeno em comparação com os 27 mil óbitos da vizinha Espanha. Esta semana, Portugal reabriu parcialmente escolas e restaurantes.
Outra versão
Em depoimento nesta terça-feira, o novo diretor-executivo da Polícia Federal, Carlos Henrique de Sousa, afirmou que foi procurado no dia 27 de abril pelo diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, sobre a possibilidade de assumir o posto na PF. É o segundo depoimento de Sousa no inquérito que apura a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na PF. No primeiro, ele disse que 'ninguém' o havia procurado, mas pediu para mudar a versão.
PF deve ouvir Paulo Marinho nesta quarta sobre suposto vazamento
Violência no RJ
Delegacia de Homicídios de Niterói abre inquérito para investigar morte de adolescente ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8564272/
João Pedro, de 14 anos, morreu baleado dentro de casa durante uma operação policial, em São Gonçalo (RJ), ontem à tarde. A família passou a noite sem ter notícias do filho, que foi levado pela polícia de helicóptero. O pai de João Pedro diz que a polícia entrou atirando, já os policiais dizem que o adolescente morreu durante um confronto com traficantes. Um inquérito investiga o caso.
Amigos e parentes fazem protesto e pedem justiça
COM INFORMAÇÕES DO G1
A REPUBLICA EM CRISE
Por Dr. César Rômulo Rodrigues Assis (Home Office)
Na Constituição Federal está escrito de forma taxativa de que:"ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da Lei."
Esta mesma Constituição que é a Lei Maior do País e que TODOS devem obediência, também diz que: Todos podem se reunir pacificamente e sem armas INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO das autoridades competentes."
Já mais adiante fala a C.F. , que é da competência da União, Estados,Distrito Federal e Municípios ZELAR PELA GUARDA DA CONSTITUIÇÃO , DAS LEIS E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS.
Hoje no Brasil não mais se sabe a quem obedecer, quando Governadores e Prefeitos se arvoram de Legisladores e impõem restrições aos direitos e garantias individuais do Cidadão, CLÁUSULA PÉTREA, que nenhum Legislador, Juiz Ministério Publico ou Administrador pode alterar.
Apesar das garantias constitucionais dadas aos cidadãos brasileiros, vemos que através de Decretos Executivos de Governadores e Prefeitos, cidadãos são presos, reuniões pacíficas são impedidas e barreiras sanitárias impedem a livre circulação de pessoas, o que é garantida pela Constituição.
Desconhecem os Administradores Estaduais e Municipais que " a superveniência de lei federal sobre normas gerais SUSPENDE A EFICÁCIA da lei estadual no que lhe for contrário... Usurparam a competência privativa da União Federal, impedindo que o Presidente da República edite Medidas Provisórias com normas gerais e que tem força de lei, com a anuência do Supremo Tribunal Federal que vêm USURPANDO as competências privativas dos Poderes Executivo Federal e do Legislativo, transformando-se num super poder e desrespeitando as normas constitucionais a quem deveria ser o defensor e guardião da nossa Carta Magna..
Já dizia Ruy Barbosa que:" A Maior e pior ditadura é a do Poder Judiciário, pois contra ela não há a quem recorrer".. Felizmente a Constituição de 1988 corrigiu isto e conferiu às Forças Armadas o poder moderador de garantir a eficácia da Lei e da Ordem e a Independência e Harmonia entre os Poderes Constituídos..
E os Ministros do Supremo Tribunal Federal podem ser julgados pelo Senado.
Se o Poder emana do povo e por ele pode ser exercido é hora do povo se manifestar para impedir os abusos praticados pelos Poderes Judiciário e Legislativo que vêm impedindo o bom funcionamento do Executivo Federal.
Chega de ativismo político e judicial, a harmonia entre os Poderes da República é fundamental para o bem estar do povo e para a Paz Social da Nação brasileira.
*Texto do Dr. César Rômulo Rodrigues Assis - Vice-presidente Jurídico da ABRACAM
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
A falta de política clara do governo para conter a pandemia é o maior entrave para a retomada da economia brasileira, segundo empresários. Eles alertam: enquanto ministros caem e Bolsonaro briga com governadores, o país perde credibilidade e investimentos. Bolsonaro sanciona, com vetos, a lei que cria linha de crédito para auxiliar micro e pequenas empresas. Saiba quem tem direito à nova leva de pagamentos do auxílio de R$ 600 hoje. No Rio, deputados votam projeto que autoriza lockdown no estado. A presença do coronavírus nas prisões do Brasil é tema do podcast O Assunto. E quem é o advogado investigado por 'rachadinha' e suspeito de presenciar suposto vazamento da PF para Flávio Bolsonaro.
E a retomada da economia?
Executivos dão mostras de desconforto com a falta de coordenação entre o Ministério da Saúde e a Presidência da República. A falta de política clara do governo para conter a pandemia é, segundo empresários, um grande entrave para a retomada da economia brasileira. Eles alertam que o país está perdendo credibilidade e investimentos, enquanto o Jair Bolsonaro briga com governadores e derruba ministros.
Micro e pequenas empresas
Donos de pequenos negócios não conseguem acesso ao crédito prometido
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8562511/
O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que cria linha de crédito para auxiliar micro e pequenas empresas durante a crise do novo coronavírus. O valor dos empréstimos será de até 30% da receita bruta anual da empresa em 2019. O montante máximo do benefício é de R$ 108 mil para microempresas e de R$ 1,4 milhão para pequenas empresas.
Bolsonaro vetou da proposta a carência de oito meses para o pagamento do empréstimo e também a prorrogação, por 180 dias, dos prazos para pagamento de parcelamentos da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
A lei entra em vigor com a sanção, e os vetos terão de ser analisados pelo Congresso. Os parlamentares podem manter ou derrubar a decisão de Bolsonaro.
Pequenos empresários não conseguem crédito prometido
Vale a pena pegar empréstimo para pagar salários? Veja dicas
Auxílio emergencial
— Foto: Marcos Santos / USP Imagens
A Caixa Econômica Federal (CEF) começa a pagar a primeira parcela do Auxílio Emergencial para um novo grupo de pessoas aprovadas para receber o benefício. Os primeiros a receber, já nesta terça, serão os trabalhadores nascidos nascidos em janeiro. Os pagamentos vão até 29 de maio, em dias escalonados por mês de nascimento.
Lockdown no RJ
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) deve votar um projeto de lei que autoriza o governo a adotar o lockdown como forma de enfrentamento ao coronavírus. Se aprovada, a proposta ainda precisa ser sancionada pelo governador Wilson Witzel (PSC).
Lockdown no Amapá
Barreira sanitária em Macapá, durante pandemia do novo coronavírus — Foto: Marcelo Loureiro / Governo do Amapá
Começa a valer hoje o "lockdown" no Amapá. O decreto, válido em todo estado, prevê restrições mais severas de circulação de pessoas e funcionamento somente de atividades essenciais. A medida deve seguir até 28 de maio.
Tecnologia nacional
Veja como funciona o oxímetro ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8466098/
Um dispositivo criado por uma empresa brasileira para monitorar a apneia do sono pode ajudar a acompanhar, de forma remota, pacientes com sintomas leves de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
A Biologix, startup de São Paulo, criou, há cinco anos, um oxímetro que capta os dados de oxigenação do paciente e, com a ajuda de um aplicativo de celular, monitora esses dados e os envia para um banco de dados. Lá, uma equipe médica tem acesso às informações.
Delírios na pior fase
Médico cuida de paciente com Covid-19 em UTI do Hospital Scripps Mercy, em Chula Vista, na Califórnia, em 12 de maio — Foto: Reuters/Lucy Nicholson
Um estudo publicado pelo diário Lancet Psychiatry afirma que pacientes com quadros graves de Covid-19 podem sofrer delírios, confusão e agitação como resultado da infecção pelo coronavírus. O problema, entretanto, seria registrado em um número pequeno de doentes. Entenda a crise.
Advogado e a 'rachadinha'
Advogado que foi a encontro de suposto vazamento da PF é investigado por rachadinha
ASSISTA AO VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8562489/
Investigado no caso das chamadas "rachadinhas' pelo Ministério Público estadual, o advogado Victor Granado Alves é suspeito de participar do encontro em que, segundo o empresário Paulo Marinho, vazou a operação Furna da Onça ao senador Flávio Bolsonaro.
A operação foi uma das fases da Lava Jato no Rio de Janeiro. A investigação deflagrada em 8 de novembro de 2018 prendeu deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Victor Alves é citado no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentações dele e do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
MPF vai apurar novas denúncias de vazamento da PF na Operação Furna da Onça
Medo em Portugal
Após elogio da OMS, Portugal inicia reabertura gradual
ASSISTA AO VÍDEO https://g1.globo.com/globonews/globonews-em-ponto/video/apos-elogio-da-oms-portugal-inicia-reabertura-gradual-8531216.ghtml
Apontado como modelo de gestão da pandemia do novo coronavírus entre seus vizinhos europeus, Portugal inicia a segunda fase do desconfinamento, reabrindo escolas e restaurantes. O fim da quarentena, contudo, que começou no dia 3, revela-se complexo e esbarra no medo e na resistência dos portugueses de voltar à normalidade. Entenda no blog da Sandra Cohen.
Ignorando o distanciamento social
Um estudo realizado nos Estados Unidos aponta que locais no país onde os governos não decretaram medidas de distanciamento social podem ter até 35 vezes mais casos de Covid-19, a doença provocada pelo coronavírus. Além disso, quanto mais tempo as políticas ficaram em vigor, mais lento foi o crescimento diário do número de casos.
Garantindo a comida
Trabalhadores do ramo alimentício no DF mudam rotina na pandemia
ASSISTA AO VÍDEO https://g1.globo.com/df/video/trabalhadores-do-ramo-alimenticio-no-df-mudam-rotina-na-pandemia-8559704.ghtml
Do campo à mesa, trabalhadores mudam rotina na pandemia para garantir alimentos. G1 conversou com profissionais que mantêm expediente enquanto parte da família precisa ficar em casa. Na indústria de frango, empresa e granjas do DF incorporam novas medidas.
"Precisamos garantir a comida da população , a sobrevivência e os empregos, em função disso, nossa atividade é essencial."
Lives de hoje
Alanis Morissette — Foto: Caio Kenji / G1
Alanis Morissette, Tiê, Teatro Mágico e mais shows para ver em casa. Cantora canadense é o grande destaque em live que relembra o disco 'Jagged Little Pill'. Veja horários.
Torneio de pipa
Campeonato de pipa em comunidade reúne cerca de 200 pessoas e revolta moradores
ASSISTA AO VÍDEO http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/videos/v/campeonato-de-pipa-em-comunidade-reune-cerca-de-200-pessoas-e-revolta-moradores/8561830/
Um torneio de pipa reuniu cerca de 200 pessoas e revoltou moradores no litoral de São Paulo. Campeonato ocorreu no bairro Jardim Vicente de Carvalho, em Bertioga. Falta de respeito com quarentena gerou indignação nas redes sociais.
Curtas e Rápidas:
Devo ou não colocar no currículo que perdi meu emprego por causa da pandemia?
Ciclistas querem ciclovias temporárias em SP durante pandemia; OMS recomenda bicicleta para evitar aglomeração
Blog do Altieres Hors: hackers atacaram supercomputadores para minerar criptomoedas
COM INFORMAÇÕES DO G1
Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado.
Um ranking triste: o Brasil alcança a 3ª posição entre os países com mais casos de coronavírus no mundo. Já são mais de 254 mil infetados e quase 17 mil mortes no país. Executivos alertam para os riscos da falta de política clara do governo para conter a pandemia. Cidade de SP terá 'feriadão' pelo isolamento. E os resultados promissores de uma vacina contra a Covid-19.
3ª posição
De acordo o balanço mais recente do Ministério da Saúde, o Brasil tem 254.220 casos confirmados de Covid-19. Com isso, o país passa o Reino Unido e já é o terceiro com mais pacientes infectados pela doença no mundo. No topo da lista estão a Rússia (290 mil) e os Estados Unidos (1,5 milhão). O total de mortes no Brasil chegou a 16.792, com 674 novas vítimas em 24 horas.
Sem ministro e sem plano
O Brasil está há 4 dias sem um titular no Ministério da Saúde desde a demissão de Nelson Teich, na semana passada. A falta de política clara para conter a pandemia atrasa a retomada da economia, segundo empresários ouvidos pelo G1. Eles alertam que enquanto ministros caem e Bolsonaro briga com governadores, o país perde credibilidade, a incerteza aumenta e investimentos são adiados.
Bolsonaro provoca 'caos na saúde e semeia a morte', diz jornal francês
Resultados promissores
Há atualmente 118 vacinas contra o coronavírus sendo desenvolvidas em todo o mundo, de acordo o último balanço da Organização Mundial de Saúde. A boa notícia é que, nesta segunda-feira, uma empresa americana anunciou que conseguiu resultados 'positivos preliminares' na fase inicial de ensaios clínicos. Os testes foram feitos em um pequeno número de voluntários e, segundo a companhia, a vacina produziu resposta imune em oito pacientes que a receberam.
'Feriadão' antecipado em SP
Os vereadores da cidade de São Paulo aprovaram um projeto de lei que permite a antecipação de feriados municipais. O objetivo é aumentar o isolamento social com um 'feriadão' nesta semana: de quarta-feira (20) até o domingo (24), antecipando as folgas de Corpus Christi e Consciência Negra. O governo do estado também quer antecipar o feriado estadual de 9 de julho. É nos feriados e fins de semana que o estado mantém os índices mais altos de adesão à quarentena.
Preço alto
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, criticou os países que 'ignoraram as recomendações' da Organização Mundial da Saúde (OMS) no combate à pandemia de coronavírus, durante videoconferência na abertura da Assembleia Mundial da Saúde. Segundo ele, o mundo paga um 'preço alto' por essas estratégias divergentes.
Durante o encontro, o ministro da Saúde interino do Brasil, Eduardo Pazuello, disse que o país tem dimensões continentais, e que cabe à pasta fazer ajustes nos protocolos de combate à Covid-19 segundo a gravidade de cada região.
Suspeita de vazamento
O Ministério Público Federal vai investigar se Flávio Bolsonaro foi avisado com antecedência de operação da Polícia Federal sobre Fabrício Queiroz, suspeito de administrar um esquema de 'rachadinha' no gabinete do então deputado e filho do presidente.
A denúncia foi feita no final de semana pelo empresário Paulo Marinho, suplente do hoje senador, e apoiador da campanha de Jair Bolsonaro à presidência. O vazamento da operação teria sido feito por um delegado da PF, segundo Marinho.
ANDREIA SADI: Empresário diz ter 'elementos que comprovam' relato sobre suposto vazamento
Flávio Bolsonaro nega as acusações e atribui a denúncia ao suposto interesse de Paulo Marinho em obter a vaga no Senado.
Celso de Mello diz que decidirá sobre sigilo do vídeo até o fim da semana
Amazônia em alerta
O desmatamento da Amazônia em abril foi o maior dos últimos dez anos, com 529 km² da floresta derrubada. Os dados divulgados nesta segunda-feira são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que não é ligado ao governo. O resultado do mês passado representa um aumento de 171% em relação ao mesmo período de 2019. Quase um terço de toda a área desmatada está dentro do Pará.
Caiu na conta
A segunda parcela do Auxílio Emergencial de R$ 600 começou a ser paga nesta segunda-feira. Os primeiros a receber serão os beneficiários do Bolsa Família cujo número de inscrição é terminado em 1. Amanhã, serão pagos os recursos aos beneficiários com inscrição terminada em 2. Já os trabalhadores que estão no Cadastro Único e não recebem o Bolsa Família, assim como os que se inscreveram no Auxílio Emergencial através do site ou aplicativo, começam a receber apenas na quarta-feira. O calendário da segunda parcela vale apenas para quem recebeu a primeira até 30 de abril.
SAIBA TUDO sobre o Auxílio Emergencial
O caminho das doações
Além de aliviar e divertir quem está em casa durante a quarentena, as lives têm arrecadado muito dinheiro para projetos sociais. A live de Sandy e Junior (foto), em abril, por exemplo, foi até agora a campeã em doações, com mais de R$ 1,8 milhão alcançados. Mas qual o caminho percorrido por esses recursos até chegar a quem precisa? Saiba aqui como funciona.
Tem 5 minutos?
Uma das principais formas de prevenção contra o novo coronavírus é lavar as mãos. Com a pandemia, no entanto, alguns pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ligado à contaminação ou à limpeza podem sofrer com a ideia de que o vírus possa estar em qualquer lugar. O importante, de acordo com especialistas, é ficar alerta e não interromper o tratamento. Entenda.
O 'novo normal'
118 de maio - Um cliente tem a temperatura corporal medida ao entrar em uma loja em Milão, na Itália, durante a reabertura do comércio no país após dois meses de bloqueio para conter a propagação da COVID-19 — Foto: Miguel Medina/AFP
Países que conseguiram vencer a fase crítica do coronavírus começaram a retomar atividades hoje. Na Itália, o Vaticano teve a primeira missa com público após 2 meses, mas sem aglomerações. Cafés e pontos turísticos reabriram com cuidados extras.
Afrouxar quarentena impõe novos hábitos pelo mundo; veja fotos
Por que a Espanha mostra que deveremos ter mais quarentenas
Com informações do G1
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
segunda parcela de R$ 600 de ajuda do governo está chegando. Celso de Mello, do STF, assistirá ao vídeo com a gravação da reunião ministerial de 22 de abril, e depois decidirá sobre divulgação. A PF afirmou que investigará se houve vazamento de informações para o filho do presidente Bolsonaro. Um alerta e a volta do tradicional rodízio em São Paulo. "O Assunto" fala sobre o futuro das relações entre China e EUA após a pandemia. O retorno à telinha do "Conversa com Bial" e a reabertura da Basílica de São Pedro no Vaticano. E os concursos em andamento no país.
Ajuda de R$ 600: 2ª parcela
— Foto: Marcos Santos / USP Imagens
Começa a ser paga hoje a segunda parcela do Auxílio Emergencial de R$ 600. Os primeiros a receber serão os beneficiários do Bolsa Família cujo NIS termina em 1. Amanhã, serão pagos os recursos aos beneficiários do bolsa com NIS terminado em 2.
Trabalhadores que estão no Cadastro Único e não recebem o Bolsa Família, assim como os que se inscreveram através do site ou aplicativo, começam a receber a parcela na quarta-feira (20).
O calendário da segunda parcela vale apenas para quem recebeu a primeira parcela até 30 de abril. O governo não informou quando vai pagar a segunda parcela para quem receber a primeira depois desta data.
Quem tem direito e como funciona o auxílio
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Vídeo de reunião ministerial
O ministro Celso de Mello, do STF — Foto: Carlos Moura / SCO / STF
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai assistir nesta segunda-feira ao vídeo com a gravação da reunião ministerial de 22 de abril, no Palácio do Planalto. Depois, vai decidir se autoriza a divulgação. O ex-ministro Sérgio Moro aponta o encontro como uma prova da interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF). Depois, Mello decide se autoriza a divulgação total ou em partes da gravação.
Um inquérito foi aberto pelo STF, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), para investigar as acusações de Moro. Bolsonaro nega ter interferido na corporação.
Vazamento de informações
PF afirma que investigará se houve vazamento de informações a Flávio Bolsonaro
ASSISTA AO VÍDEO
https://globoplay.globo.com/v/8559834/
A PGR pediu ontem que a PF colha o depoimento do empresário Paulo Marinho no âmbito do inquérito no STF que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na PF. Em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", o empresário afirmou que o senador Flávio Bolsonaro (PSL) foi avisado com antecedência por um delegado da PF sobre a deflagração da Operação Furna da Onça, que culminou na prisão de diversos parlamentares do estado do Rio em novembro de 2018. A PF afirmou que investigará se houve vazamento de informações ao filho do presidente.
Alerta em SP
CCurva de mortes no estado de SP — Foto: Arte / G1
Pesquisadores que acompanham a evolução do novo coronavírus no estado de São Paulo alertam que a curva de mortes causadas pela doença, que chegou a entrar em processo de achatamento, teve forte aceleração nos últimos 15 dias. Os cientistas admitem a possibilidade de que o vírus não cause um pico de contaminação, mas sim um "platô", como os especialistas classificam uma situação de pico contínuo, que demora a cair. Nesse caso, o número de novos casos por dia se mantém alto por várias semanas seguidas e a capacidade da rede hospitalar se esgota, levando ao colapso do sistema. Entenda a preocupação dos cientistas.
Mais de mil pessoas morreram por coronavírus em 1 semana em SP; taxa de ocupação de UTIs na Grande SP vai a 92%
Rodízio em São Paulo
Trânsito na região do Vale do Anhangabaú, no Centro de SP, na manhã de quarta (13) — Foto: Uriel Punk / Futura Press / Estadão Conteúdo
O rodízio tradicional volta a vigorar às 7h desta segunda-feira em São Paulo. O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou que o rodízio ampliado e mais restritivo não surtiu efeito no índice de isolamento da cidade, que se manteve abaixo do esperado pela gestão municipal.
Com o novo decreto, o rodízio volta a restringir a circulação de veículos de acordo com o número final da placa e o dia da semana, apenas no centro expandido e nos horários de pico, como era realizado anteriormente:
Segunda-feira: final de placa 1 e 2
Terça-feira: final de placa 3 e 4
Quarta-feira: final de placa 5 e 6
Quinta-feira: final de placa 7 e 8
Sexta-feira: final de placa 9 e 0
Basília de São Pedro reaberta
Turistas em fila no vaticano — Foto: Vincenzo Pinto / AFP Photo
A Basílica de São Pedro no Vaticano, fechada desde 10 de março, reabriu ao público com medidas de precaução após a pandemia de Covid-19. Na presença de numerosos policiais com máscaras, visitantes (também com máscaras), respeitaram a distância de dois metros um do outro para entrar no templo. Todos têm que medir a temperatura e desinfetar as mãos.
Visitantes têm que manter distância de dois metros uns dos outros — Foto: Vincenzo Pinto / AFP Photo
Portugal tem volta às aulas parcial, com medidas de proteção e distanciamento
Estudo
Mulher observa máscaras à venda em mercado de rua em Berlim, na Alemanha, no sábado (25) — Foto: Annegret Hilse / Reuters
Um levantamento sobre ações de combate à pandemia do coronavírus em 24 países apontou que 83% deles adotaram "lockdown" e 13% o isolamento vertical para frear o aumento no número de casos. Entenda o estudo.
Conversa com Bial
Gloria Maria estreia o 'Conversa com Bial' — Foto: Reprodução / TV Globo
Em clima de isolamento social, o "Conversa com Bial" retorna à grade da TV Globo adaptado à quarentena necessária à prevenção ao coronavírus. O programa vai ao ar nesta segunda-feira à noite, após o Jornal da Globo. De sua casa, Pedro Bial inicia a quarta temporada em um papo com uma das jornalistas mais queridas da história, Gloria Maria.
“Graças a Deus eu não cubro mais política: ou já teria apanhado, ou já teria batido”, disse Gloria Maria
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
Foto: Divulgação / iStock Photos
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) pode ser diagnosticado a partir de diferentes sintomas. Com a pandemia do novo coronavírus, alguns pacientes com TOC ligados à contaminação ou à limpeza, podem sofrer com as formas de prevenção e com a ideia de que o vírus possa estar em qualquer lugar.
"Comecei a lavar muito as mãos a ponto de feri-las", diz bancária.
TOC: como reconhecer os sinais?
Quatro mitos, segundo quem sofre do transtorno
Concursos
— Foto: Divulgação
Pelo menos 107 órgãos estão com inscrições abertas para vagas em concursos públicos. Ao todo, são mais de 15 mil oportunidades em disputa em todo o país. Há vagas para todos os níveis de escolaridade.
A LISTA COMPLETA DE CONCURSOS E OPORTUNIDADES
Desligou no final de semana para seguir distante da pandemia do novo coronavírus? Veja algumas das principais notícias do sábado e do domingo.
Brasil tem 16.118 mortes e 241.080 casos confirmados de novo coronavírus, diz ministério
Pesquisadores de estudo sobre a Covid no país são ameaçados por moradores ou pela polícia
Itália e Espanha têm menor número diário de mortes em mais de 2 meses
Gravações levantam suspeita de superfaturamento de equipamentos de saúde comprados sem licitação no RJ
Witzel anuncia Fernando Ferry como novo secretário de Saúde
Bolsonaro e ministros participam de ato pró-governo no Palácio do Planalto
Mega-Sena, concurso 2.262: aposta de Curitiba ganha sozinha R$ 101,1 milhões
GSI repudia reportagem do JN e dá nova versão sobre fala do presidente; Globo divulga nota
Dupla que protestou na casa de Alexandre de Moraes é presa por desobediência
com informações do G1
DESTAQUE 1
Bolsonaro vai a manifestação em frente ao Palácio do Planalto
Evento foi transmitido ao vivo nas redes sociaisShare on WhatsApp
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Em dia ensolarado em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro saiu do Palácio da Alvorada, residência oficial, para ver a manifestação de apoio ao seu governo em frente ao Palácio do Planalto. A presença do presidente da República foi transmitida ao vivo nas redes sociais a partir das 12h20.
Na rampa do Palácio do Planalto, Bolsonaro classificou a manifestação de “espontânea” e “pacífica”. “Sem nenhuma faixa agressiva a quem quer que seja”, disse. De acordo com o presidente, participou do ato “um pessoal que tem a democracia, a liberdade, o patriotismo acima de tudo”.
Bolsonaro vai a manifestação em frente ao Palácio do Planalto - Reuters / Adriano Machado / Direitos Reservados
“É muito gratificante, honroso da minha parte, do meu ministério, receber uma manifestação de apoio nesse sentido. Isso fortalece a todos nós aqui em Brasília numa busca de conseguir meios não só para combater esse vírus que tem ceifado vidas num momento que preocupa a todos nós, bem como proporcionar dias melhores para a nossa população através das boas políticas implementadas em especial pelo Poder Legislativo e pelo Poder Executivo”, ressaltou o presidente.
Bolsonaro disse que “não existe preço para nós, políticos, ter uma manifestação espontânea dessa maneira, vinda do coração, da alma do povo brasileiro que, repito, quer acima de tudo liberdade, quer democracia, quer o respeito”.
O presidente assegurou que o país vai se recuperar da crise provocada pela covid-19. “Nós vamos conseguir mudar o destino do Brasil, apesar dessa crise que tem afetado o mundo todo.”
Além do presidente, estiveram no evento os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), e André Mendonça (Justiça e Segurança Pública).
Com informações da Agência Brasil
DESTAQUE 2
Flávio Bolsonaro reage a declarações, 'invenção de alguém desesperado'
Na entrevista, Marinho, que rompeu com o clã Bolsonaro após as eleições, disse que, segundo ouviu do próprio filho do presidente
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), classificou a entrevista à Folha de S.Paulo de seu suplente, Paulo Marinho, de "invenção de alguém desesperado e sem votos".
A entrevista, Marinho, que rompeu com o clã Bolsonaro após as eleições, disse que, segundo ouviu do próprio filho do presidente, um delegado da Polícia Federal antecipou a Flávio em outubro de 2018 que a Operação Furna da Onça seria realizada.
A operação, segundo Marinho, teria sido "segurada" para que não atrapalhasse Bolsonaro na disputa do segundo turno da eleição. Os desdobramentos da Furna da Onça revelaram um suposto esquema de "rachadinha" na Alerj (Assembléia Legislativa do Rio) e atingiu Fabrício Queiroz, policial militar aposentado amigo de Jair Bolsonaro e ex-assessor de Flavio na Assembleia.
O empresário Paulo Marinho, 68, foi um dos mais importantes e próximos apoiadores de Jair Bolsonaro na campanha presidencial de 2018. Ele não apenas cedeu sua casa no Rio de Janeiro para a estrutura de campanha do então deputado federal, que ainda hoje chama de "capitão", como foi candidato a suplente na chapa do filho dele, Flávio Bolsonaro, que concorria ao Senado.
O empresário Paulo Marinho, 68, em sua casa no Rio de Janeiro Ricardo Borges - 28.ago.2019/UOL ** Em nota neste domingo, Flávio disse que Marinho "preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão" e trocou a família Bolsonaro pelos governadores João Doria (PSDB), de São Paulo, e Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro. O ex-aliado de Bolsonaro é pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PSDB.
Flávio também alega que Marinho tem interesse em lhe prejudicar, já que, em caso de algum impedimento do hoje senador, é o seu substituto na Casa.
"Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão. E por que somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se coloca como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, e não à época em que ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás?", escreve Flávio.
Íntegra da nota de Flávio Bolsonaro O desespero de Paulo Marinho causa um pouco de pena. Preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão. Trocou a família Bolsonaro por Dória e Witzel, parece ter sido tomado pela ambição. É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado. Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão. E por que somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se coloca como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, e não à época em que ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás? Sobre as estórias, não passam de invenção de alguém desesperado e sem votos.
Com informações da Folhapress
DESTAQUE 3
Chefe da Comunicação de Bolsonaro vê 'ficção' em fala sobre Queiroz
Em rede social, ele afirmou ser "inverossímil a narrativa de oportunistas que buscam holofotes a qualquer preço"
O chefe da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), Fabio Wajngarten, chamou neste domingo (17) de "incrível enredo ficcional" as declarações à Folha de S.Paulo do empresário Paulo Marinho (PSDB-RJ) sobre uma suposto vazamento de investigação da Polícia Federal ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em rede social, ele afirmou ser "inverossímil a narrativa de oportunistas que buscam holofotes a qualquer preço". "Precisam contratar um bom roteirista para dar credibilidade a esse incrível enredo ficcional. Meu apoio ao senador @FlavioBolsonaro e ao PR @jairbolsonaro por mais essa tentativa de atingi-los."
Em entrevista à Folha, Marinho, que é suplente de Flávio no Senado e rompeu com o clã Bolsonaro após as eleições, disse que, segundo ouviu do próprio filho do presidente, um delegado da Polícia Federal antecipou a ele em outubro de 2018 que a Operação Furna da Onça seria realizada.
A operação, segundo Marinho, teria sido "segurada" para que não atrapalhasse Bolsonaro na disputa do segundo turno da eleição. Os desdobramentos da Furna da Onça revelaram um suposto esquema de "rachadinha" na Alerj (Assembléia Legislativa do Rio) e atingiu Fabrício Queiroz, policial militar aposentado amigo de Jair Bolsonaro e ex-assessor de Flavio na Assembleia.
O empresário Paulo Marinho, 68, foi um dos mais importantes e próximos apoiadores de Jair Bolsonaro na campanha presidencial de 2018. Ele não apenas cedeu sua casa no Rio de Janeiro para a estrutura de campanha do então deputado federal, que ainda hoje chama de "capitão", como foi candidato a suplente na chapa do filho dele, Flávio Bolsonaro, que concorria ao Senado.
Os dois foram eleitos. Hoje o empresário está filiado ao PSDB, do governador João Doria (SP), e é pré-candidato a prefeito do Rio.
De acordo com Paulo Marinho, em dezembro daquele ano, Flávio o procurou "absolutamente transtornado" em busca de uma indicação de um advogado criminal. Marinho afirmou que o filho do presidente disse que soube com antecedência que a Operação Furna da Onça, que atingiu Queiroz, seria deflagrada.
Foi avisado da existência dela entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura de Jair Bolsonaro. Mais: os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para que ela não ocorresse no meio do segundo turno, prejudicando assim a candidatura de Bolsonaro.
O delegado-informante teria aconselhado ainda Flávio a demitir Fabrício Queiroz e a filha dele, que trabalhava no gabinete de deputado federal de Jair Bolsonaro em Brasília. Os dois, de fato, foram exonerados naquele período –mais precisamente, no dia 15 de outubro de 2018.
Com informações da Folhapress
DESTAQUE 4
Bolsonaro provoca nova aglomeração, diz que Brasil sairá mais forte
Antes da chegada de Bolsonaro ao protesto, seguranças da Presidência pediram aos manifestantes a retirada de faixas contra o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal).
Ao voltar a participar neste domingo (17) de um ato com aglomeração em meio ao coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o governo federal "tem dado todo o apoio" para atender doentes da Covid-19 e que o país sairá mais forte após essa pandemia.
Antes da chegada de Bolsonaro ao protesto, seguranças da Presidência pediram aos manifestantes a retirada de faixas contra o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal). Uma delas chamava os dois órgãos de "sabotadores" e pedia uma nova Constituição.
"Manifestação pura da democracia. Estou muito honrado com isso. O governo federal tem dado todo o apoio para atender as pessoas que contraíram o vírus e esperamos brevemente ficar livre dessa questão, para o bem de todos nós. O Brasil, tenho certeza, certeza, voltará mais forte", declarou Bolsonaro.
Num aceno ao Congresso, alvo de ataques em atos anteriores, Bolsonaro falou em proporcionar "dias melhores para a nossa população, em especial pelos poderes Legislativo e Executivo".
Ele não citou, contudo, o Judiciário, que tem barrado algumas de suas medidas. O STF (Supremo Tribunal Federal) impediu a nomeação de Alexandre Ramagem, chefe da Agência Brasileira de Inteligência, para a direção-geral da Polícia Federal -Ramagem é próximo à família Bolsonaro.
"Queremos fazer um Brasil melhor para todos, agradeço a esse povo maravilhoso que está aqui, ao qual devo lealdade absoluta. É aquele que deve ditar as nossas normas e nosso norte. É o que precisamos: política ao lado do povo, tendo o povo como patrão", afirmou o presidente.Em meio a uma crise política, o mandatário foi à rampa do Palácio do Planalto, juntamente com ministros e ao menos dois de seus filhos -o deputado Eduardo e o vereador Carlos- para saudar os manifestantes.
Estavam com Bolsonaro os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tereza Cristina (Agricultura), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), André Mendonça (Justiça) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
Bolsonaro baixou a máscara para falar em um momento, pegou bebês no colo e levantou as mãos de ministros, descumprindo recomendações de distanciamento social.
Em vários momentos da manifestação, os participantes entoavam música exaltando a cloroquina, medicamento que o presidente defende com o panaceia na pandemia, mas sem comprovação de eficácia contra a Covid-19.
Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem minimizado o impacto do coronavírus e se colocado contra medidas de distanciamento social, atitude que culminou na demissão de dois ministros da Saúde no intervalo de um mês, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
Apesar de dizer lamentar as mortes, o presidente tem dado declarações às vezes em caráter irônico quando questionado sobre as perdas humanas com a Covid-19. Como na ocasião em que afirmou não ser coveiro ou quando disse: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre."
Antes de descer para cumprimentar o público, ele declarou que, desta vez, não há "nenhuma faixa, nenhuma bandeira que atente contra a Constituição, contra o Estado Democrático de Direito". Protestos anteriores, investigados pela PGR (Procuradoria-Geral da República), tinham pleitos antidemocráticos, como um golpe militar.
"O que nós queremos é resgatar os valores que formam a nossa nacionalidade, respeitar a família", afirmou o presidente.
Antes da chegada de Bolsonaro ao ato, porém, seguranças do Planalto pediram a manifestantes a retirada de faixas contra o Congresso e o STF. A ação foi coordenada pelo general Luiz Fernando Baganha, secretário de segurança e coordenação presidencial do Planalto. Barganha, pessoalmente, pediu a um grupo de apoiadores afastar uma manifestante mais exaltada.
A reportagem presenciou Barganha orientando os seguranças sobre a maneira da abordagem. "Cheguem com calma. Peçam a retirada. Expliquem que uma conversa prejudicial ao presidente. Ele está muito preocupado com esse tipo de mensagem", afirmou Baganha a seus auxiliares.
Os seguranças abordaram um grupo autointulado "Paraquedistas de Bolsonaro" que estava no local fazendo formação militares. Eles pediram que qualquer tipo de material potencialmente lesivo fosse retirado. Os militantes, uniformizados com camisas pretas e boina vermelhas, carregavam estiletes, canivetes e sprays de pimenta".
Com informações de Folhapress
DESTAQUE 5
Chefe da Comunicação de Bolsonaro vê 'ficção' em fala sobre Queiroz
Em rede social, ele afirmou ser "inverossímil a narrativa de oportunistas que buscam holofotes a qualquer preço"
O chefe da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), Fabio Wajngarten, chamou neste domingo (17) de "incrível enredo ficcional" as declarações à Folha de S.Paulo do empresário Paulo Marinho (PSDB-RJ) sobre uma suposto vazamento de investigação da Polícia Federal ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em rede social, ele afirmou ser "inverossímil a narrativa de oportunistas que buscam holofotes a qualquer preço". "Precisam contratar um bom roteirista para dar credibilidade a esse incrível enredo ficcional. Meu apoio ao senador @FlavioBolsonaro e ao PR @jairbolsonaro por mais essa tentativa de atingi-los."
Em entrevista à Folha, Marinho, que é suplente de Flávio no Senado e rompeu com o clã Bolsonaro após as eleições, disse que, segundo ouviu do próprio filho do presidente, um delegado da Polícia Federal antecipou a ele em outubro de 2018 que a Operação Furna da Onça seria realizada.
A operação, segundo Marinho, teria sido "segurada" para que não atrapalhasse Bolsonaro na disputa do segundo turno da eleição. Os desdobramentos da Furna da Onça revelaram um suposto esquema de "rachadinha" na Alerj (Assembléia Legislativa do Rio) e atingiu Fabrício Queiroz, policial militar aposentado amigo de Jair Bolsonaro e ex-assessor de Flavio na Assembleia.
O empresário Paulo Marinho, 68, foi um dos mais importantes e próximos apoiadores de Jair Bolsonaro na campanha presidencial de 2018. Ele não apenas cedeu sua casa no Rio de Janeiro para a estrutura de campanha do então deputado federal, que ainda hoje chama de "capitão", como foi candidato a suplente na chapa do filho dele, Flávio Bolsonaro, que concorria ao Senado.
Os dois foram eleitos. Hoje o empresário está filiado ao PSDB, do governador João Doria (SP), e é pré-candidato a prefeito do Rio.
De acordo com Paulo Marinho, em dezembro daquele ano, Flávio o procurou "absolutamente transtornado" em busca de uma indicação de um advogado criminal. Marinho afirmou que o filho do presidente disse que soube com antecedência que a Operação Furna da Onça, que atingiu Queiroz, seria deflagrada.
Foi avisado da existência dela entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura de Jair Bolsonaro. Mais: os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para que ela não ocorresse no meio do segundo turno, prejudicando assim a candidatura de Bolsonaro.
O delegado-informante teria aconselhado ainda Flávio a demitir Fabrício Queiroz e a filha dele, que trabalhava no gabinete de deputado federal de Jair Bolsonaro em Brasília. Os dois, de fato, foram exonerados naquele período –mais precisamente, no dia 15 de outubro de 2018.
Com informações da Folhapress
DESTAQUE 1
Celso de Mello manda notificar Bolsonaro a respeito de ação no STF sobre impeachment
Ministro é relator no Supremo Tribunal Federal de mandado de segurança impetrado por grupo de advogados. Decisão permite que presidente se manifeste sobre processo, se desejar.
O presidente Jair Bolsonaro, nesta sexta (15), durante evento no Palácio do Planalto — Foto: Eraldo Peres/AP
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o presidente Jair Bolsonaro seja comunicado de que um grupo de advogados apresentou uma ação à Corte com o objetivo de obrigar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a analisar um pedido de impeachment.
Em sua decisão, Celso permite que Bolsonaro, se quiser, faça a contestação da ação. Esse grupo de advogados recorreu ao STF a fim de obrigar Maia a analisar a denúncia por crime de responsabilidade – pela Constituição, cabe à Câmara autorizar o procedimento para verificar se houve crime do presidente.
Os advogados pediram também à Corte que determine ao presidente Jair Bolsonaro uma série de medidas em meio à pandemia do coronavírus.
Querem, por exemplo, que o presidente seja impedido de promover e participar de aglomerações e que seja obrigado a entregar cópia dos exames que fez para detectar a doença. Segundo os exames apresentados pela Advocacia-Geral da União, os testes aos quais Bolsonaro se submeteu resultaram negativo.
“O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, manda que o Oficial de Justiça cite o excelentíssimo Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, com endereço no Palácio do Planalto, Praça dos Três Poderes, Brasília/DF, para, na condição de litisconsorte passivo necessário, integrar a relação processual e, querendo, contestar o pedido. DADO E PASSADO na Secretaria do Supremo Tribunal Federal, em 13 de maio de 2 “, diz o documento.Celso de Mello, do STF, determina que Bolsonaro seja notificado de ação sobre impeachment
Na terça-feira (!2), Rodrigo Maia defendeu no STF que não há prazo na legislação que o obrigue a analisar um pedido de impeachment de Bolsonaro.
Maia afirmou que Lei 1.079, de 1950, que trata dos crimes de responsabilidade, e o regimento da Câmara não determinam prazo para que os pedidos de impeachment sejam analisados.
Segundo ele, a norma contida no artigo 218 do Regimento da Câmara não deixa dúvidas sobre a competência do presidente da Câmara para receber ou não a denúncia por crime de responsabilidade, mas não estabelece um "prazo certo".
DESTAQUE 2
Mudança no governo põe em xeque versão de Bolsonaro sobre reunião ministerial
Presidente diz que na reunião se referiu à segurança pessoal quando falou em mudar 'segurança' no RJ; só que segurança foi promovido. Segundo Moro, Bolsonaro quis interferir na PF.
Ato de Bolsonaro põe em xeque versão dele para o que disse na reunião ministerial ASSISTA O VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8557695/
O Jornal Nacional apurou com exclusividade que um ato do presidente Jair Bolsonaro põe em xeque a versão dele mesmo para o que disse na reunião ministerial. O presidente alega que as queixas que fez, ameaçando até demitir ministro, se referiam à segurança dele, da família e de amigos no Rio de Janeiro e à tentativa frustrada de substituir pessoas do setor.
O presidente mesmo disse que a segurança dele é responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Mas uma apuração do JN mostra que, 28 dias antes da reunião, o presidente tinha promovido o responsável pela segurança, em vez de demiti-lo. E ainda promoveu, para o lugar dele, o número dois da diretoria.
E, mesmo no Rio de Janeiro, houve troca na chefia do escritório do GSI menos de dois meses antes da reunião ministerial.
O general André Laranja Sá Correa é o comandante da Oitava Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, localizada em Pelotas (RS), desde o dia 31 de março deste ano. É uma posição importante na estrutura do Exército, já ocupada, entre outros, pelo atual ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Mas, até o dia em que foi promovido, o general Sá Correa era diretor do Departamento de Segurança Presidencial, cargo que ocupava desde o começo do ano passado. O Departamento de Segurança Presidencial faz parte da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). Entre as obrigações deste departamento, estabelecidas em decreto, estão:
zelar pela segurança pessoal do presidente da República, do vice-presidente da República e de seus familiares;
zelar pela segurança dos palácios presidenciais e das residências do presidente da República e do vice-presidente da República;
estabelecer e manter os escritórios de representação como bases operacionais avançadas para a garantia da segurança do presidente da República, do vice-presidente da República e de seus familiares.
Ou seja, o general Sá Correa, subordinado ao ministro do GSI, Augusto Heleno, era o diretor que cuidava da segurança do presidente.
A promoção de Sá Correia para general-de-brigada e a nomeação para o comando da brigada no Rio Grande do Sul foi publicada no dia 26 de março e entrou em vigor em 31 de março. Por causa dessa promoção, ele deixou no mesmo dia a direção da Segurança Presidencial, conforme decreto assinado pelo presidente Bolsonaro.
O até então diretor-adjunto, Gustavo Suarez, assumiu o posto. Pela lei que trata da promoção de oficiais das Forças Armadas, as promoções de oficiais-generais que ocorrem no dia 31 de março são feitas por escolha do presidente da República. "Dentre os mais credenciados para o desempenho dos altos cargos de comando, chefia ou direção."
A mudança no comando do departamento que trata diretamente da segurança pessoal do presidente contradiz a versão apresentada pelo Planalto para a declaração de Jair Bolsonaro na reunião do último dia 22 de abril. A fala de Bolsonaro está no centro da investigação do Supremo Tribunal Federal contra o presidente da República e o ex-ministro Sergio Moro.
A reunião foi gravada em vídeo, e o material está sendo periciado pela Polícia Federal. Em petição enviada pela Advocacia-Geral da União ao STF, a frase de Bolsonaro foi transcrita pela Advocacia Geral da União, que é responsável pela defesa do presidente. Bolsonaro disse:
"Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro oficialmente e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar f. minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. Não pode trocar o chefe, troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira."
Sobre a expressão "segurança nossa”, a AGU argumentou que "importa lembrar que a segurança presidencial é realizada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República". E que nesta parte da reunião, "em nenhum momento, o presidente da República menciona ou refere-se, direta ou indiretamente, a 'superintendente', 'diretor-geral' ou 'Polícia Federal'".
Embora diga, agora, que na reunião do dia 22 não se referia à Superintendência da Polícia Federal no Rio, e sim à dificuldade para trocar sua segurança, Bolsonaro já tinha trocado o diretor responsável pela equipe 28 dias antes e sem nenhuma dificuldade. Não para puni-lo, e sim para promovê-lo. E colocou no lugar o número dois da Diretoria da Segurança Presidencial. Se a queixa de Bolonaro era quanto a sua segurança, de seus familiares e amigos, essas mudanças não fazem sentido.
Transcrições da reunião ministerial de 22 de abril expõem contradições de Bolsonaro ASSISTA O VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8557687/
Houve ainda uma terceira mudança recente de cargos na segurança do presidente, mais um sinal de que não havia dificuldade para trocar ninguém desta equipe.
Foi em um posto mais baixo na hierarquia, no escritório do Rio do GSI. Em 28 fevereiro, menos de dois meses antes da reunião do dia 22 de abril, o chefe do escritório, o coronel Luiz Fernando Cerqueira, foi substituído pelo tenente coronel Rodrigo Garcia Otto.
Este escritório é uma extensão de Brasília, de onde é comandada a segurança do presidente. É uma estrutura pequena, que funciona em uma sala. As informações apuradas ali são repassadas a Brasília, onde as decisões são tomadas.
O Planalto informou que não comentará o assunto. O Gabinete de Segurança Institucional não respondeu até a publicação desta reportagem.
DESTAQUE 3
Brasil tem 14.817 mortes e 218.223 casos confirmados de novo coronavírus, diz ministério
Em 24 horas, foram mais 824 novas mortes e mais 15.305 casos incluídos no balanço. O número de novos casos é recorde.
Foram 824 novos registros de mortes acrescentados em 24 horas — Foto: Aparecido Gonçalves / G1
O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (15) o mais recente balanço dos casos de novo coronavírus no Brasil.
Os principais dados são:
14.817 mortes, eram 13.993 mortes na quinta-feira (14)
Foram mais 824 novos registros de mortes acrescentados em 24 horas
218.223 casos confirmados, eram 202.918 na quinta-feira (14)
Foram 15.305 casos incluídos no balanço em 24 horas
São Paulo tem 58.378 casos e 4.501 mortos (veja dados dos outros Estados abaixo)
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Foram 15.305 casos incluídos no balanço em 24 horas — Foto: Aparecido Gonçalves / G1
De acordo com o ministério, há 118.436 pacientes em acompanhamento (54,3% do total)️, e 84.970 recuperados (38,9%).
Dados dos Estados — Foto: Aparecido Gonçalves/ G1
Natuza: 'Cloroquina derrubou Teich do Ministério da Saúde'
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Destaque 4
Ministro assistirá na segunda a vídeo de reunião ministerial antes de decidir sobre divulgação, diz STF
Celso de Mello é relator do inquérito que apura se Bolsonaro interferiu na PF. Moro diz que gravação comprova interferência.O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) — Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou nesta sexta-feira (15) que o ministro Celso de Mello assistirá na próxima segunda (18) ao vídeo da reunião ministerial de 22 de abril.
A reunião foi mencionada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro como prova de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal.
Um inquérito foi aberto pelo STF, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), para investigar as acusações de Moro. Bolsonaro nega ter interferido na corporação.
O STF preparou um esquema especial para permitir que Celso de Mello assista ao vídeo a partir da casa dele, em São Paulo. Dois assessores vão acessar a cópia do vídeo, feita pela Polícia Federal, para que, a partir de um link, o ministro possa ver a gravação.
"O ministro Celso de Mello já tem uma visão geral do teor da reunião, a partir do relato feito pelo juiz federal auxiliar Hugo Sinvaldo Silva da Gama Filho. O relator deverá assistir ao vídeo na segunda-feira (18) e somente então terá condições de elaborar sua decisão sobre o levantamento, total ou parcial, do sigilo por ele temporariamente imposto", informou o STF.
Na última segunda (11), Celso de Mello determinou à PF que fizesse a transcrição integral do material e o enviasse as informações ao STF. O ministro explicou no despacho que precisava ter acesso a todas as informações para decidir sobre o sigilo.
Bolsonaro admite que falou 'PF' na reunião e que 'interferência' visou segurança familiar
ASSISTA AO VIDEO https://globoplay.globo.com/v/8556676/
A reunião ministerial
A reunião ministerial citada por Moro aconteceu em 22 de abril. Participaram o presidente Bolsonaro, o vice, Hamilton Mourão, Moro e outros ministros. Ao todo, teriam participado 25 autoridades.
Conforme diálogos do encontro, transcritos pela Advocacia-Geral da União, Bolsonaro reclamou da falta de informações da Polícia Federal e afirmou que iria "interferir". A declaração, no entanto, não deixa claro como ele faria isso.
A defesa de Moro pediu ao STF que divulgue a íntegra do material. Celso de Mello, então, pediu pareceres à AGU e à PGR.
As respostas foram:
Procuradoria Geral da República: Defende a divulgação somente de falas do presidente. Quer que o recorte seja dos trechos que tratam da atuação da Polícia Federal, da "segurança", do Ministério da Justiça, da Agência Brasileira de Inteligência e da alegada falta de informações de inteligência das agências públicas.
Advocacia Geral da União: Defende a divulgação das falas de Bolsonaro, mas não das falas dos demais participantes de reunião.
‘Eu tenho a PF que não me dá informações’, disse Bolsonaro em reunião ministerial
ASSISTA AO VÍDEO https://g1.globo.com/globonews/globonews-em-pauta/video/eu-tenho-a-pf-que-nao-me-da-informacoes-disse-bolsonaro-em-reuniao-ministerial-8554765.ghtml
Investigações
Moro prestou depoimento de mais de oito horas no último dia 2 na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Ele foi questionado sobre as acusações de que Bolsonaro tentou interferir no trabalho da Polícia Federal (PF) e em inquéritos relacionados a familiares. As acusações foram feitas pelo ex-ministro quando ele anunciou sua saída do governo, em 24 de abril.
O depoimento de Moro foi motivado por inquérito aberto pelo ministro Celso de Mello, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), a fim de apurar se Bolsonaro tentou interferir politicamente na PF.
Essa suposta interferência foi a razão apontada por Moro em pronunciamento para ter deixado governo. O ex-ministro fez esse anúncio quando o "Diário Oficial da União" publicou a exoneração do diretor-geral da PF, delegado Mauricio Valeixo. Segundo o ex-ministro, ele não tomou conhecimento prévio da demissão do diretor.
COM INFORMAÇÕES DO G1
E mais...
Sexta-feira, 15 de maio de 2020Bolsonaro vetou trechos do projeto que amplia as categorias de beneficiários do auxílio emergencial. Nesta quinta (14), o Brasil registrou novo recorde diário de casos de Covid-19.
Auxílio emergencial
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou com diversos vetos a Lei Nº 13.982, referente à ampliação dos pagamentos do auxílio emergencial a mais categorias. Manicures, barbeiros, garçons, camelôs, pescadores artesanais, entre outros, não poderão receber o benefício. Entre os pontos do texto preservados pelo presidente, ficou estabelecido que mães adolescentes, aquelas menores de 18 anos, passarão a ter o direito de receber os R$ 600. O governo também divulgou o calendário de pagamentos da segunda parcela do auxílio.
Vídeo de reunião
O presidente Jair Bolsonaro reclamou, na reunião ministerial de 22 de abril, de não receber "informações" da Polícia Federal e da inteligência das Forças Armadas e disse que iria "interferir". Bolsonaro também disse que não iria esperar alguém prejudicar "sua família toda de sacanagem" porque não poderia "trocar alguém da segurança na ponta da linha". As declarações estão transcritas em documentos entregues nesta quinta-feira (14) pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao Supremo Tribunal Federal (STF) dentro da investigação sobre a suposta interferência política na PF. A AGU defende que todos as falas do presidente sejam divulgadas, com exceção daquelas sobre outros países, mas é contra a divulgação do vídeo na íntegra. O procurador-geral da República, Augusto Aras, também se manifestou contra a divulgação total do material, posição contrária a da defesa do ex-ministro Sergio Moro.
Empresários
O presidente Jair Bolsonaro e os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Walter Braga Netto, se reuniram com mais de 500 empresários e membros de conselhos de empresas do Brasil para discutir os rumos da economia e os planos de retomada. O governo prometeu reduzir impostos e pediu que os empresários lutem contra João Doria (PSDB), governador de São Paulo, que estaria preparando um “lockdown” no estado. Em entrevista à CNN, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, defendeu o fim da homogeneidade das decisões feitas por governadores, especialmente em São Paulo, entendendo que cabe aos municípios decidirem sobre a reabertura de suas economias.
Poderes
O comando das Forças Armadas brasileiras se reuniu nesta quinta-feira (14) para uma avaliação da conjuntura política. Segundo o colunista Caio Junqueira, a conclusão foi que a saída de Sergio Moro do governo acabou aumentando a temperatura política do país, pondo em risco a "harmonia e independência" entre os poderes, em especial entre o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Após atritos das últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se reuniram nesta quinta. Após o encontro, Maia adotou um tom conciliador e falou em “convergência”.
Covid-19
O Brasil registrou nesta quinta-feira (14) o segundo dia seguido de recorde no número de casos confirmados do novo coronavírus. Foram 13.944 registros em 24 horas. Em todo o país, já são 202.918 infectados. No mesmo dia, o mundo ultrapassou a marca de 300 mil mortes pela doença, de acordo com dados da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado.
Nelson Teich pede demissão do Ministério da Saúde. Ele é o segundo a deixar o cargo em meio à pandemia do coronavírus, que já matou mais de 14 mil pessoas no Brasil. Após a saída de Teich, o governo diz que mudará orientação sobre a cloroquina, remédio que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19. Divulgado o calendário para a 2ª parcela do auxílio emergencial de R$ 600.
A queda de Teich
Nelson Teich durante discurso após pedir demissão do Ministério da Saúde — Foto: REUTERS/Adriano Machado
Com menos de um mês no cargo e em meio à explosão de casos e mortes por coronavírus no Brasil, Nelson Teich deixou o Ministério da Saúde. Em pronunciamento, disse que “escolheu sair”, mas não explicou os motivos. O agora ex-ministro Bolsonaro tiveram divergências no combate à Covid-19.
Uma situação que segue o roteiro de seu antecessor, Luiz Henrique Mandetta, que também se recusou a fazer o que o presidente queria. O ponto central teria sido a mudança do protocolo para uso da cloroquina. Estudos mostram que o remédio não tem eficácia contra o coronavírus, e mesmo assim, o governo anunciou que vai orientar sobre o uso do medicamento para quadros leves da Covid-19.
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Instabilidade no governo é inimiga da vida, dizem secretários estaduais de saúde
O fim do isolamento, cobrado pelo presidente, também teria sido um dos motivos. No discurso de despedida, Teich disse que deixa planos para os estados e defendeu cooperação com governadores e prefeitos, que estão em pé de guerra com as vontades de Bolsonaro.
Veja íntegra do pronunciamento de Nelson Teich
Teich é o 9º ministro a deixar cargo em 14 meses de governo
ANDRÉIA SADI: Teich preferiu não rasgar seu diploma de médico
MIRIAM LEITÃO: ‘Bolsonaro quer um ministro da Saúde que seja seu avatar’
VALDO CRUZ: Bolsonaro quer acabar com isolamento em junho
???? Isolado, desgastado, anulado: relembre a fritura do ministro
14.817 mortes
No dia em que cai o 2º ministro da Saúde em meio à pandemia do coronavírus, o Brasil atingiu 14.817 mortes e mais de 218 mil infectados, com mais de 15 mil novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas.
‘Estrutura de guerra’ em SP
No estado de São Paulo, onde o número de mortes por coronavírus chegou a 4.501 nesta sexta-feira, o governador João Doria disse que o protocolo de ‘lockdown’ está pronto, mas ainda não será aplicado. Na capital, a prefeitura instalou câmaras frigoríficas no maior cemitério da América Latina, para dar apoio na preservação de corpos para sepultamentos durante a pandemia.
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Reunião citada por Moro
O ministro do STF Celso de Mello assistirá ao vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, citada por Sergio Moro, na próxima segunda-feira (18), e só então decidirá sobre o sigilo do material. Mello é o relator do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro interferiu na Polícia Federal. Moro diz que a gravação comprova a interferência.
Ajuda de R$ 600
O governo divulgou o calendário da 2ª parcela do auxílio emergencial de R$ 600. Os pagamentos, que estão com mais de duas semanas de atraso, começam a partir da próxima segunda e seguem até 13 de junho. As datas da terceira parcela, que estava prevista para maio, continuam sem definição.
Também nesta sexta, foi sancionada a lei que amplia o grupo de pessoas aptas a receber o benefício. Bolsonaro liberou o pagamento para mães adolescentes, mas vetou o auxílio em dobro para pais solteiros.
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Contágio na economia
O primeiro trimestre de 2020 teve retração de 1,95% na economia, segundo ‘prévia’ do PIB divulgada pelo Banco Central. A queda é reflexo do impacto da pandemia de coronavírus na economia. O resultado oficial do PIB — que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — será liberado pelo IBGE no dia 29 de maio.
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Números do desemprego
Mais de 3,1 milhões de brasileiros procuram emprego há pelo menos dois anos, segundo o IBGE. No primeiro trimestre, o desemprego atingiu 12,9, milhões de pessoas no país. A taxa é maior entre mulheres, negros, mulheres e jovens.
Quem quer ser um milionário?
Segundo a Caixa, a probabilidade de ganhar os R$ 100 milhões da Mega-Sena que corre neste sábado é de 1 em 50 mil com uma aposta simples. Quem já está sonhando em ficar rico durante a quarentena e quiser fazer uma fezinha, pode apostar pela internet. Confira o passo a passo.
Com informações do G1
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