Bolsonaro tem pior desempenho entre presidentes eleitos; Apoio à reforma aumenta na Câmara. Jornais de domingo (7)
Veja quais são as notícias de destaque nos matutinos brasileiros
A Folha de S.Paulo divulga pesquisa do Datafolha sobre a avaliação do governo Jair Bolsonaro e destaca que ele possui o pior índice entre os últimos presidentes eleitos no primeiro trimestre do mandato. O matutino apresenta gráficos com os números apurados e enfatiza que apenas 32% dos entrevistados acredita que a gestão de Bolsonaro é ótima/boa, menor índice desde Collor.
Do outro lado, 30% dos entrevistados acredita que o governo é ruim/péssimo, o maior índice também quando comparado ao primeiro mandato dos últimos governantes no Brasil.
Para 61% dos entrevistados, Bolsonaro fez menos do que se esperava no primeiro trimestre de governo e apenas 13% das pessoas consultadas acredita que o presidente realizou mais do que se esperava nos primeiros dias de sua gestão. "Aos 100 dias, Bolsonaro tem a pior avaliação de um presidente eleito", destaca a manchete da Folha.
O Estado de S.Paulo mostra que, a dez dias de passar pelo primeiro teste na Comissão de Constituição e Justica (CCJ) da Câmara, a proposta de reforma da Previdência entregue pelo governo tem o apoio de 198 deputados.
O matutino lembra que o número era de 180 deputados a favor da proposta em 21 de março e enfatiza que os esforços do governo em aumentar o apoio está funcionando, apesar das dificuldades na articulação política. Dos 198 deputados que apoiam a reforma, 69 aprovariam o texto exatamente como foi enviado pelo governo e 129 desejam fazer mudanças na proposta antes de aprová-la.
Segundo o Estadão, estados com situação fiscal crítica ainda não conseguiram engajar seus deputados a votarem a favor da proposta e menos da metade dos parlamentares do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás já manifestaram apoio à reforma. "Apoio à Previdência cresce na Câmara; maioria quer ajustes", sublinha o título principal do Estadão.
O Globo chama atenção para o crescimento no número de brasileiros que recorre aos "bicos" para complementar a renda diante do alto índice de desemprego e da informalidade crescente. O matutino carioca divulga dados do IBGE e destaca que 3,5 milhões de brasileiros têm mais de uma ocupação atualmente para compor sua renda.
Nos últimos dois anos, houve acréscimo de 1 milhão de pessoas nesse grupo e, segundo especialistas, essas pessoas são um espelho das condições atuais do mercado de trabalho, onde o desemprego aumenta e os trabalhadores apostam na informalidade para se manter.
Além dos que acumulam ocupações, O Globo também mostra casos de pessoas que mudaram completamente o ramo de trabalho para driblar a crise. "Quase 3,5 milhões de brasileiros fazem 'bicos' para manter a renda", mostra a manchete do Globo.
(Clique o link) - http://www.foconapolitica.com/2019/04/06/artigo-a-semana-que-passou-%EF%BB%BF-por-miltonatanazio/
(Clique aqui para conferir) https://www.foconapolitica.com/2019/04/06/05-de-abril-sabado-principais-destaques-nos-jornais-de-hoje/?preview_id=2086&preview_nonce=8e9f7b0b83&preview=true
https://www.portalr10.com/noticia/24163/05-de-abril-sexta-feira-veja-as-noticias-de-destaque-nos-jornais-de-hoje
4 de abril, quinta-feira
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
Bolsonaro recebe dirigentes de seis partidos em busca de apoio para aprovação da reforma da Previdência. O presidente tenta montar um modelo próprio de articulação política. Na Câmara, a Comissão de Constituição e Justiça recebe seis juristas para debater a proposta. Ontem, a audiência com o ministro da Economia, Paulo Guedes, terminou em bate-boca e tumulto. tivemos acesso ao projeto de construção do Parque Augusta, na região central de São Paulo. O documento mostra as atrações previstas para a nova área.
Reforma da Previdência
Presidente Jair Bolsonaro — Foto: Ronen Zvulun / Reuters
Jair Bolsonaro inicia reuniões com dirigentes de seis partidos - PRB, PSD, PSDB, PP, DEM e MDB - para buscar apoio para aprovação da reforma da Previdência no Congresso. Segundo a Casa Civil, as reuniões terão a presença do ministro Onyx Lorenzoni, que responde pela articulação política do governo.
Blog do Valdo Cruz: Bolsonaro tenta montar novo modelo de articulação política com estilo próprio
'Tchutchuca', bate-boca e tumulto
Paulo Guedes participa de audiência na CCJ e fala da reforma da Previdência (Assista o loink) https://globoplay.globo.com/v/7511924/
A audiência na Câmara sobre a reforma da Previdência terminou em tumulto após bate-boca entre Paulo Guedes e o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), que disse que ministro da Economia é 'tigrão' com aposentados e 'tchutchuca' com a 'turma mais privilegiada'. 'Tchutchuca é a mãe, tchutchuca é a vó', respondeu Guedes. Hoje, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara ouve a avaliação de seis juristas sobre a reforma da Previdência.
VÍDEO: veja o momento em que começa a confusão
Reforma tributária
A proposta do governo para mudar o sistema tributário do país prevê imposto eletrônico sobre pagamentos. Entenda o projeto coordenado pelo secretário da Receita, Marcos Cintra, cujo objetivo é retirar tributação sobre folha de salários para estimular emprego.
Crivella
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella — Foto: Lucas Lacaz Ruiz / Estadão Conteúdo
A primeira reunião de comissão para analisar o processo para cassar o mandato do prefeito Marcelo Crivella foi adiada. Investigação do MP-RJ tramita sob sigilo. Veja perguntas e respostas sobre o processo de impeachment.
Exclusivo: Parque Augusta em SP
Projeto de construção do Parque Augusta prevê cachorródromo, trilha, redário e salas de educação ambiental. Previsão é que parque fique pronto no ano que vem. O G1 teve acesso com exclusividade ao documento que mostra as atrações previstas para a nova área verde da capital.
Imposto de Renda
— Foto: Arte G1
Veja o que guardar depois de entregar a declaração e se é possível deduzir medicamentos e procedimentos estéticos.
Saiba tudo sobre o IR 2019
Crise sem fim
Mãe em situação de pobreza dá banho em filho na Venezuela: ao menos 22% das crianças menores de 5 anos sofrem de desnutrição crônica no país — Foto: Carlos García Rawlins/Arquivo/Reuters
A Venezuela está sob "emergência humanitária complexa", afirma relatório da ONG norte-americana Human Rights Watch divulgado nesta quinta-feira. Observadores da organização e especialistas em saúde pública examinaram o colapso médico venezuelano, com aumento na transmissão de doenças infectocontagiosas no país.
Tragédia na África
Relatório preliminar que investiga a queda de um Boeing 737 Max 8 na Etiópia indica que uma falha no software do sistema de controle de voo provocou o acidente no mês passado, que deixou 157 mortos. O relatório isenta os pilotos.
Ataque terrorista
A polícia da Nova Zelândia apresentou 50 acusações de homicídio e 39 de tentativa de homicídio contra o australiano Brenton Tarrant, acusado do atentado terrorista em duas mesquitas da cidade de Christchurch, em 15 de março.
Curtas e Rápidas:
Vídeo: Tatuagem no rosto vai pegar? Veja como é encarar agulha na cara
Vídeo: escola americana tem metade das professoras grávidas
Vídeo: 'Shazam!', 'Duas rainhas' e festival 'É Tudo Verdade' estão na agenda de cinema deste fim de semana
Staphylococcus aureus: entenda o que é a bactéria que pode causar sepse, a infecção generalizada
Música eletrônica reduz picadas e reprodução do mosquito Aedes aegypti, aponta estudo
Isenção da taxa do Enem: entenda o NIS e outros itens exigidos na solicitação
Futebol
Libertadores
19h: Universidad Católica x Grêmio
Copa do Brasil
19h15: Atlético-GO x Santos
21h30: Botafogo x Juventude
Previsão do tempo
Veja como fica a previsão do tempo para esta quinta-feira (4)
(Assista o link) https://globoplay.globo.com/v/7510992/
Veja a previsão do tempo e as temperaturas nas capitais
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado
3 de abril, quarta-feira
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
Bolsonaro volta ao Brasil após viagem de 4 dias a Israel. Paulo Guedes vai à Câmara falar sobre a reforma da Previdência, após ter desistido de última hora de uma visita na semana passada. E o Senado deve votar a PEC que engessa o Orçamento e testar acordo feito pelo governo com os senadores para alterar a proposta - e fazê-la voltar à Câmara. O que vai ser notícia hoje:
Bolsonaro volta ao Brasil
Bolsonaro se reúne com empresários no último dia de viagem a Israel
Jair Bolsonaro retorna hoje ao país após viagem oficial de 4 dias a Israel. O presidente vai desembarcar em Brasília durante a noite. Ele encerrou a visita ouvindo promessas de investimentos no Brasil. Antes de embarcar, afirmou que está cansado, mas que está disposto a dialogar pela aprovação a reforma da Previdência, foco agora de seu governo.
Bolsonaro diz não ter 'dúvida' de que nazismo era de esquerda
Nazismo é de direita, define Museu do Holocausto visitado por Bolsonaro em Israel
'De esquerda, é o comunismo, não resta a mínima dúvida', diz Mourão após fala de Bolsonaro
Ministra admite 'desconforto' de árabes com Brasil e confirma reunião com embaixadores
Paulo Guedes na Câmara
O novo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) — Foto: Gabriela Biló / Estadão Conteúdo
O ministro da Economia Paulo Guedes vai a audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para falar sobre a reforma da Previdência. A CCJ será a primeira a analisar o projeto do governo - e analisar apenas aspectos formais e se a proposta respeita a Constituição. Ele deveria ter ido à comissão na semana passada, mas desistiu de última hora após ser alertado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Orçamento engessado
Senadores devem votar hoje a PEC que engessa o Orçamento, que foi aprovada por esmagadora maioria (448 votos a favor e 3 contra) e em votação-relâmpago pelos deputados na semana passada. O governo agiu no Senado, e mudanças devem ser aprovadas - o que faria o texto voltar à Câmara.
Abuso de autoridade
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendeu em entrevista ao programa "Em Foco", da GloboNews, a retomada ainda neste ano da discussão sobre o projeto que trata de abuso de autoridade. A entrevista vai ao ar às 21h30 desta quarta-feira.
Impeachment de Crivella
Vereadores do Rio votam abertura de impeachment de Crivella
Há seis meses, a base aliada do prefeito Marcelo Crivella (PRB) enterrou um pedido de impeachment na Câmara do Rio. Teve o dobro de votos: 28 a 14. Ontem, no entanto, o apoio do bispo licenciado ruiu. Os vereadores aprovaram, por 35 a 14, a admissibilidade do impeachment, e o futuro de Crivella será decidido nos próximos três meses. Falta de diálogo, promessas não cumpridas, acordos frustrados: vereadores analisam perda de apoio de Crivella na Câmara. O prefeito criticou a decisão: 'Não faz o menor sentido'.
CPI de Brumadinho
Um funcionário da Vale e três engenheiros de empresas que prestam serviço à mineradora vão depôr à CPI do Senado que investiga o rompimento da barragem em Brumadinho (MG): Alexandre Campanha (gerente de geotecnia corporativa da Vale), Ana Lúcia Moreira Yoda (engenheira civil da Tractebel Engineering Ltda), André Jum Yassuda (auditor da TÜV SÜD Brasil) e Makoto Namba (auditor da TÜV SÜD Brasil).
Os dois últimos chegaram a ser presos pela polícia durante as investigações sobre a tragédia da Vale, mas foram libertados depois. Ontem, eles foram autorizados pelo STF a ficar em silêncio durante o depoimento.
Falta de higiene em hospitais
Mais de 900 mil recém-nascidos morrem a cada ano por causas vinculadas às más condições higiênicas dos hospitais e centros médicos onde nascem, segundo relatórios publicados conjuntamente nesta quarta-feira (3) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Maduro x Guaidó
Nicolás Maduro e Juan Guaidó — Foto: Yuri Cortez / AFP Photo
Nicolás Maduro x Juan Guaidó: quem está ganhando este jogo? Ontem, a Assembleia Constituinte pró-Maduro cassou a imunidade parlamentar de Guaidó, atendendo a um pedido do também chavista Tribunal Superior de Justiça, o Supremo da Venezuela. A medida abre caminho para a prisão do líder da oposição a Maduro. O G1 acompanha os desdobramentos.
Assalto 'ao vivo'
Apresentadores e entrevistados são assaltados em estúdio de rádio que transmite via internet — Foto: Reprodução / Facebook
A rádio online SOT, em São Paulo, foi assaltada na noite de ontem enquanto um programa era transmitido ao vivo pelas redes sociais. Segundo a polícia, pelo menos cinco ladrões participaram da ação. Entre as vítimas, estava o cantor Pinha Presidente, ex-integrante do grupo de pagode Exaltasamba.
Venda de veículos
A Fenabrave (associação de concessionárias) divulga às 11h a venda de veículos novos de março. A alta foi de 26,6% em fevereiro, para 198.653 automóveis.
Pesquisa científica
O orçamento confirmado para 2019 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) só garante dinheiro para pagar as bolsas de pesquisa até setembro, afirmou em entrevista ao G1 João Luiz Filgueiras de Azevedo, presidente do órgão. Ele explica que, além de a verba para este ano ter sofrido redução em comparação com o ano anterior, parte do dinheiro para 2019 foi usada para o pagamento das bolsas referentes a dezembro de 2018.
Sueca que faz greve escolar contra as mudanças climáticas ganha prêmio de R$ 100 mil e doa dinheiro a ONGs
Lollapalooza 2019
Mapa do Lollapalooza 2019 — Foto: Divulgação
Playlist: Atrações do Lollapalooza em 1 minuto... Prepare-se para os shows mais aguardados festival.
Vídeos: Look 'blogueirinha' para o Lolla? Youtubers mostram tendências e dicas para brilhar no festival
Gabriel o Pensador diz que 'mudou a história do rap em português' e fala de show no Lolla
'É muito íntimo tocar uma música que o público transa ouvindo', diz Letrux, antes de show no Lolla
Veja tudo sobre o Lollapalooza
Imposto de Renda
Saiba como recuperar o recibo da declaração e acompanhe a página especial do G1 sobre o IR 2019.
Curtas e rápidas
Mega-Sena pode pagar R$ 15 milhões nesta quarta
'Shazam!' chega aos cinemas após 80 anos e Zachary Levi explica: 'Agora público está pronto'
Chicago elege sua primeira prefeita negra e gay
Futebol
Libertadores
19h15: Internacional x River Plate
19h15: Atlético-MG x Zamora
21h30: Emelec x Cruzeiro
21h30: Flamengo x Peñarol
Copa do Brasil
19h15: Luverdense x Fluminense
21h30: Corinthians x Ceará
Previsão do tempo
Confira a previsão do tempo para quarta-feira, dia 3 de abril
(CLICAR PARA ASSISTIR) https://globoplay.globo.com/v/7507847/
2 de abril, terça-feira
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
No terceiro dia da visita a Israel, o presidente Jair Bolsonaro se reúne com empresários. Por aqui, o ministro da Economia, Paulo Guedes, recebe parlamentares para discutir a votação da reforma da Previdência. Após falhas, o Ministério da Educação decide prorrogar o prazo para a conclusão das inscrições do Fies. O IBGE divulga os dados do desempenho da indústria em fevereiro. E veja também um resumo do que esperar no Lollapalooza, que começa em SP na sexta.
Bolsonaro em Israel
Jair Bolsonaro se reúne hoje com empresários em Israel. Ontem, no segundo dia da visita oficial ao país, o presidente rezou no Muro das Lamentações ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Já o anúncio de que o governo brasileiro pretende abrir um escritório comercial em Jerusalém provocou reações entre autoridades palestinas no Brasil e no exterior. O ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina condenou o que chamou de “agressão direta contra o povo e os direitos dos palestinos”.
'É direito deles reclamar', diz Bolsonaro sobre reação palestina a escritório do Brasil em Jerusalém
Reforma da Previdência
Paulo Guedes na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado — Foto: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O ministro da Economia, Paulo Guedes, recebe deputados - parlamentares da bancada do PSD e do PSL e o líder do governo na Câmara, entre outros - nesta terça como parte das negociações para aprovar a reforma da Previdência.
ANDRÉIA SADI: 'Articulação política é responsabilidade do governo todo, diz líder no Congresso
Problemas no Fies
As falhas no sistema do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) fizeram o Ministério da Educação prorrogar até sexta-feira (5) o prazo para os estudantes selecionados conseguirem concluir sua inscrição. Alunos aprovados pelo programa estão sem poder ir às aulas em universidades particulares e temem perder o semestre. O governo diz que um problema técnico prejudica a troca de informações com os bancos para liberar os financiamentos.
Educação
O número de alunos com transtorno do espectro autista (TEA) que estão matriculados em classes comuns no Brasil aumentou 37,27% em um ano. Em 2017, 77.102 crianças e adolescentes com autismo estudavam na mesma sala que pessoas sem deficiência. Esse índice subiu para 105.842 alunos em 2018. Os dados foram extraídos do Censo Escolar, divulgado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Tiroteio em universidade
A polícia procura os homens que invadiram o campus da Universidade Estadual da Paraíba e roubaram malotes de dinheiro de um carro-forte. Houve tiroteio, e uma aluna e um vigia foram baleados. Outras 14 pessoas se feriram tentando fugir. Câmeras de segurança filmaram os suspeitos. Um deles entrou com um fuzil escondido em uma bolsa de violão. Os ladrões fingiram ser estudantes.
PM divulgou imagem de dois suspeitos de assaltar carro-forte em universidade na Paraíba — Foto: Reprodução/Polícia Militar
Cigarros em padarias
Cerca de 400 padarias da Grande São Paulo e da capital paulista decidiram parar de vender cigarros em seus estabelecimentos. A decisão tem dois motivos: a série de assaltos com foco nos pacotes de cigarro e a baixa margem de lucro dos comerciantes com a venda do produto. Ao todo, cerca de 6 mil padarias estão registradas na Região Metropolitana de São Paulo.
Imposto de Renda
Veja hoje como declarar rendimentos do INSS. E mais:
Veja quando declarar benefícios trabalhistas
VÍDEO: especialista tira dúvidas
Veja tudo sobre o IR 2019
Indústria
O IBGE divulga hoje o desempenho da indústria de fevereiro. Em janeiro, a produção industrial caiu 0,8% e teve o pior resultado em 4 meses.
Lollapalooza 2019
O Lollapalooza 2019 vai agitar São Paulo no final de semana. O festival acontece entre sexta-feira (5) e domingo (7), no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Ingressos custam de R$ 360 (meia para um dia de evento) a R$ 1.800 (inteira para os três dias). Programe-se, e veja em vídeos os resumos dos 29 shows mais importantes do festival. O G1 vai cobrir o evento ao vivo.
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Estreia
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Curtas e rápidas
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Futebol
Libertadores
19h15: San Lorenzo x Palmeiras
21h30: Athletico-PR x Boca Juniors
Previsão do tempo
Veja a previsão do tempo para a terça-feira (2)
Confira a previsão do tempo em todas as capitais do país
Hoje é dia de...
Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo
1º de abril, segunda-feira
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
Bolsonaro em Israel. No 2º dia de visita ao país, o presidente brasileiro homenageia os militares israelenses que trabalharam no resgate na tragédia de Brumadinho e visita o Muro das Lamentações. Ontem, Bolsonaro anunciou um escritório diplomático do Brasil em Jerusalém. Foi uma saída para cumprir parcialmente a promessa de transferir a embaixada de Tel Aviv, e evitar retaliação de países árabes. Mas o embaraço não foi desfeito, e a Autoridade Palestina chamou de volta seu embaixador no Brasil. Em Brasília, o BC divulga relatório com previsão para o PIB e para a inflação. Dia da Mentira: no 1º de abril, o Fato ou Fake dá 5 dicas básicas para você não cair em mensagens falsas. O que é notícia hoje:
Bolsonaro em Israel
O presidente Jair Bolsonaro e o premiê israelense Benjamin Netanyahu apertam as mãos após pronunciamento em Jerusalém — Foto: Heidi Levine/Pool/Reuters
Bolsonaro participa nesta manhã, em Jerusalém, da cerimônia de condecoração dos militares israelenses que atuaram na operação de resgate de vítimas da tragédia de Brumadinho e visita a Basílica do Santo Sepulcro e o Muro das Lamentações, ao lado do premiê Benjamin Netanyahu.
O presidente brasileiro está desde ontem em Israel para uma visita que vai até quarta-feira (3). Após se encontrar com Netanyahu, Bolsonaro anunciou a abertura de um escritório comercial do governo brasileiro em Jerusalém, cidade considerada sagrada por cristãos, judeus e muçulmanos e que não é reconhecida internacionalmente como capital israelense.
Netanyahu recebe Bolsonaro em meio a campanha e denúncias
A abertura do escritório em Jerusalém é uma saída diplomática para o embaraço gerado com países árabes após o presidente ter manifestado a intenção de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, como fez Donald Trump.
Apesar do recuo parcial, a medida foi condenada pelos palestinos, e o Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina chamou de volta o embaixador no Brasil. Em comunicado, considerou a decisão brasileira uma “flagrante violação de legitimidade internacional" e uma "agressão".
Semana no Congresso
Enquanto Bolsonaro está em Israel, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se prepara para falar à CCJ da Câmara, na quarta-feira (3). Ele foi convidado pela 2ª vez para apresentar aos deputados da comissão a proposta da reforma da Previdência. É na CCJ da Câmara que a proposta dá os primeiros passos para ser votada. Segundo o relator, um parecer sobre a reforma deve ser apresentado até o dia 9.
No Senado, deve ser votada a PEC do Orçamento Impositivo, que obriga o governo a executar investimentos previstos e tira do Executivo o poder para remanejar despesas. A proposta foi aprovada em 2 votações na Câmara e deve ser analisada pelos senadores na quarta-feira, segundo o presidente da Casa, Davi Alcolumbre.
Previsão do PIB e inflação
Banco Central divulga o Relatório Focus, com estimativas do mercado para o PIB, inflação, juros e câmbio. Em fevereiro, os analistas reduziram a previsão do PIB de 2,50% para 2,48%.
Balança comercial
O Ministério da Economia divulga os números da balança comercial em março e no acumulado do ano. Em fevereiro, as exportações superaram as importações em US$ 3,6 bilhões e a balança comercial teve saldo positivo 22,5% maior que o de 2018 no mesmo período.
Concursos
Nesta segunda-feira, 154 concursos estão com inscrições abertas para preencher mais de 18 mil vagas. As oportunidades são para profissionais de todos os níveis de escolaridade, com postos de trabalho em diversos estados. Os salários chegam a R$ 35.462,22 no Ministério Público de Contas do Pará.
CONFIRA A LISTA COMPLETA DE CONCURSOS
Dia da mentira
O 1º de abril é considerado em todo o mundo como o "dia da mentira". E o dia seguinte (2 de abril) tem se firmado, aos poucos, como o Dia Internacional da Checagem de Fatos. Já é o 3º ano em que ele é comemorado. Aproveitando as duas datas, a equipe do Fato ou Fake preparou 5 dicas básicas para verificar se uma foto, um tuíte, um vídeo, um post ou um texto são falsos. É preciso atenção aos detalhes, calma na hora de compartilhar e um pouquinho de investigação para chegar à verdade.
'LGBTLolla'
Da esquerda: Troye Sivan, Liniker, Sam Smith e St. Vincent, atrações do Lollapalooza 2019 — Foto: Reprodução / Instagram
Sam Smith, Liniker, Troye Sivan, Years & Years, St. Vincent, Silva e outros são os porta-vozes da diversidade no Lollapalooza, que rola nesta semana em São Paulo. O festival acompanha a nova geração do pop que 'não tem que escolher entre carreira e sair do armário', como explica o africano Troye. Hoje, o G1 apresenta os artistas gays e héteros que defendem a causa LGBT no Lolla.
MC Kevinho foi um fenômeno no Lolla Chile. Por que a edição daqui exclui ele e outros funkeiros?
Kendrick Lamar, atração do Lolla, mudou o rap? O que pensam Gabriel o Pensador, BK e Rashid
Qual show do Lollapalooza tem mais a ver com você? Responda QUIZ e veja uma dica de atração
Gols do domingo
Confira os gols dos campeonatos regionais deste domingo (31)
No Campeonato Carioca, o Flamengo conquistou a Taça Rio após derrotar o Vasco nos pênaltis. No Paulistão, o Corinthians venceu o Santos por 2 a 1. No Mineiro, Fred fez os três gols do Cruzeiro na vitória sobre o América-MG. Veja os gols no vídeo acima.
Curtas e rápidas...
Prêmio Educador Nota 10 abre inscrições nesta segunda-feira
Enem 2019 abre processo para solicitar isenção de taxa de inscrição
Imposto de Renda 2019: veja quando declarar benefícios trabalhistas
30 milhões de vagas de trabalho no Brasil podem sumir em 7 anos, diz estudo
Casos de cólera em Moçambique passam de 500 após ciclone Idai
VÍDEO mostra DJ do 'Baile da Gaiola' ao lado de traficantes no Rio
'Pediu para tirar a calcinha', diz cliente de tatuador suspeito de assédio
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para começar o dia bem informado
Hoje 31 de março, domingo - Veja quais são as notícias de destaque nos matutinos brasileiros
Empresas acham que o país só cresce em 2020; Milícia expande poder no Rio de Janeiro. Jornais de domingo (31)
Depois da troca de farpas entre o presidente Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia (DEM-RJ) que fragilizou o clima político dentro do Congresso, O Estado de S.Paulo informa que um grupo de empresários que apoia o governo decidiu atuar pessoalmente na Câmara e no Senado em busca da aprovação da proposta de reforma da Previdência.
Segundo o matutino, o chamado movimento Brasil 200 conta com a participação de Flávio Rocha, dono da Riachuelo, e de João Apolinário, da Polishop, entre outros. Os integrantes do grupo foram pessoalmente ao Congresso e já coletaram assinaturas de 230 deputados e 10 senadores que se comprometeram a apoiar a aprovação da reforma.
Além das assinaturas, o Estadão enfatiza que o grupo vai abrir um escritório de lobby em Brasília para ajudar na tramitação da proposta. Apesar de continuarem apoiando o governo, a confiança dos empresários em Bolsonaro não é mais a mesma após a frustração com a paralisia do governo. "Empresários abrem até escritório de lobby para aprovar Previdência", enfatiza a manchete do Estadão.
A Folha de S.Paulo mostra que a falta de articulação política do governo diminuiu as expectativas do setor empresarial sobre uma retomada da economia ainda em 2019. De acordo com o matutino, empresários acreditam que o crescimento ficará para 2020, especialmente na indústria.
A Folha cita a retomada lenta das vagas de emprego e enfatiza que a abertura de 26 mil vagas em janeiro e fevereiro representa um crescimento muito pequeno em relação aos 974 mil postos que já foram fechados no período de 2014 a 2018 no país.
Neste sábado (30), o presidente Jair Bolsonaro anunciou em seu Twitter que pretende reduzir impostos de empresas ao trocar a cobrança do Imposto de Renda pela cobrança sobre dividendos e ganhos de capital. Para Bolsonaro, uma tributação menor geraria competitividade interna até no exterior. "Empresas avaliam que retomada só virá em 2020", sublinha o título principal da Folha.
O Globo apresenta um mapa da expansão das milícias no Rio de Janeiro e afirma que, atualmente, os grupos atuam em 26 bairros da capital e em 14 cidades da região Metropolitana, dos Lagos e Costa Verde. O matutino carioca ressalta que os milicianos expandiram seus negócios e agora atuam em áreas como transporte ilegal, grilagem de terras e extorsão aos pescadores da Baía de Guanabara.
Segundo O Globo, as milícias parecem se regenerar apesar das tentativas de investigadores e promotores de acabarem com os grupos. Há 20 anos, apenas um grupo paramilitar agia em Rio das Pedras, Jacarepaguá. Agora, eles atuam em um território cada vez maior e, só no município do Rio, cerca de 2,2 milhões de pessoas estão sob o poder de milícias.
Segundo o promotor Luiz Antônio Ayres, os milicianos tentam tomar o controle das comunidades do lado esquerdo da Avenida Brasil, no sentido Rio-Santos, e agem de forma programada, com ações coordenadas, para expandir seu território de atuação. "Milícia já atua em 26 bairros e 14 cidades do Rio", destaca a manchete do Globo.
Juíza proíbe comemorações sobre golpe de 64; Desemprego atinge 13,1 milhões de brasileiros. Jornais de sábado (30).
Após a orientação dada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Ministério da Defesa para que fossem feitas as "comemorações devidas" aos 55 anos do dia 31 de março de 1964, golpe militar que deu início à ditadura, a juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara Federal em Brasília, determinou que as Forças Armadas não realizem comemorações sobre a data.
A Folha de S.Paulo dá destaque ao assunto em sua manchete e conta que a magistrada atendeu a pedido feito pela Defensoria Pública e concedeu liminar para que as Forças Armadas não façam a leitura do texto em referência ao dia 31 de março de 1964.
O matutino lembra que a decisão da juíza foi apresentada na tarde desta sexta (29) e, na prática, não surtiu efeito, já que muitos quartéis já haviam feito solenidades em referência ao dia pela manhã. Bolsonaro chegou a recuar dizendo que a ideia era "rememorar" a data.
Na decisão, a magistrada afirmou que "sobressai o direito fundamental à memória e à verdade [...] com vistas à não repetição de violações contra a integridade da humanidade". "Juíza proíbe governo de comemorar golpe de 1964", destaca a manchete da Folha.
O Globo divulga dados do IBGE sobre a taxa de desemprego no país e mostra que o índice chegou a 12,4%, com 13,1 milhões de pessoas desocupadas atualmente no Brasil. O estudo considerou o trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019. Segundo o matutino carioca, apenas o setor de transportes abriu vagas, com alta de 133 mil pessoas, impulsionado por aplicativos como Uber e Cabify.
Desemprego fevereiro — Foto: Infografia: Diana Yukari/Editoria de Arte G1
Do outro lado, o número de pessoas empregadas caiu 1,1% em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2018. O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, afirmou que a alta no número de desempregados já era esperada porque janeiro e fevereiro são meses de dispensa de trabalhadores temporários contratados no final do ano anterior.
Outro dado revelado pelo IBGE é o de pessoas que desistiram de procurar trabalho: 4,9 milhões de brasileiros não estão mais procurando uma ocupação. O número ficou estável em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2018, mas representa crescimento de 6% em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. "Desemprego volta a subir com economia em marcha lenta", informa anchete do Globo.
O Estado de S.Paulo também comenta o cenário de desemprego no Brasil e enfatiza que o número de pessoas com até 24 anos que desistiu de procurar emprego triplicou desde 2014 e atingiu o número de 1,76 milhão no final de 2018. O matutino explica que a crise econômica atingiu os jovens e o chamado desalento registrado nessa faixa etária tem relação com a falta de vagas de emprego.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o número de vagas formais abertas para quem nunca trabalhou caiu 41% em 2018. Além disso, o Estadão ressalta que o mercado está pagando 8% menos aos jovens em relação ao que pagava em 2014, fator que também pode explicar o aumento na desistência de procurar por ocupação. "Em 4 anos, desalento triplica entre jovens e atinge 1,76 milhão", sublinha o título principal do Estadão.
Corte analisa em 10 de abril se mantem ou revisa regra atual que permite execução provisória da pena. Para AGU, prender enquanto ainda cabem recursos não ofende presunção de inocência
A Advocacia Geral da União (AGU) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (29) uma nova manifestação em defesa da possibilidade do início de execução da pena após decisão de segunda instância. A AGU é o órgão de assessoria jurídica do governo federal.
A AGU já havia o enviado parecer favorável à medida no último dia 19, mas em outra ação, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso. Dessa vez, o órgão se manifestou em outros três processos, estes de relatoria do ministro Marco Aurélio Mello.
As três ações pedem que seja declarada a constitucionalidade de um dispositivo do Código de Processo Penal que estabelece que ninguém poderá ser preso, salvo em flagrante ou sentença condenatória transitada em julgado – quando não cabem mais recursos.
Além disso, o artigo 5º da Constituição define que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".
Os pedidos foram apresentados pelo Patriota, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e PCdoB. Eles solicitam que as prisões após segunda instância sejam proibidas em razão do princípio da presunção da inocência.
A prisão depois de condenação em segunda instância voltará a ser julgada pelo STF em 10 de abril. Desde 2016, o Supremo entende que a prisão após segunda instância é possível, mas ações no tribunal visam mudar o entendimento. O ministro Marco Aurélio, relator das ações, acredita numa reversão da regra atualmente aceita pelo Tribunal.
Andréia Sadi entrevista o ministro do STF Marco Aurélio Mello
Em foco com Andréia Sadi
http://g1.globo.com/globo-news/videos/v/andreia-sadi-entrevista-o-ministro-do-stf-marco-aurelio-mello/7488124/
Marco Aurélio vê ambiente no STF para reversão da prisão após condenação em segunda instância
https://globoplay.globo.com/v/7479419/
Posição da AGU
Na nova manifestação enviada ao STF, o advogado-geral da União, André Mendonça, sustenta que em nenhuma fase do processo, ainda que preso após condenação em segunda instância, o acusado perde a garantia de sua presunção de inocência.
“Diferentemente, quando a garantia da presunção de inocência é estendida para impedir qualquer prisão não cautelar antes da conclusão dos processos nas instâncias extraordinárias, o que se percebe é uma grave afetação dos direitos fundamentais das vítimas das condutas criminosas”, destacou peça judicial.
O AGU citou os crimes inafiançáveis para defender que a própria Constituição já permite a prisão de acusados antes do fim do processo penal.
Para Mendonça, a prisão após decisão do segundo grau não é arbitrária e garante efetividade ao ato condenatório.
“Arbitrária é a eternização – para alguns, inclusive contra perspectivas de reforma constitucional – de um sistema incapaz de garantir alguma efetividade a ato condenatório já avalizado por múltiplas autoridades judiciárias', independentemente das singularidades do caso concreto e ainda quando o crime imputado tenha ofendido relevante bem jurídico ou gerado abalo social gravíssimo”, diz um trecho do documento.
Vereador renuncia a mandato em Montes Claros
O político abre mão de salário de R$ 15.193 e de mais R$ 15,4 mil para contratar assessores
O vereador Claudio Prates anunciou a renúncia em Montes Claros, abrindo mão de salário de R$ 15,1 mil (foto: Andrea Froes/divulgação)
O ex-presidente da Câmara Municipal de Montes Claros (Norte de Minas), Cláudio Prates (PTB), anunciou, durante a reunião ordinária, na manhã desta terça-feira, a renúncia ao segundo mandato de vereador. Ele foi mais votado nas duas eleições para vereador na cidade, tendo recebido 3.374 votos em 2012 e 3.111 votos em 2016. A decisão dele foi recebida com surpresa na cidade.
Em entrevista ao Estado de Minas, Claudio Prates alegou que está “desmotivado” a continuar na política e negou qualquer relação entre a renúncia e a sua atuação como policial federal. Por outro lado, admitiu que poderá a voltar a disputar outro mandato em 2020. “O futuro a Deus pertence”, disse. Ao renunciar ao mandato, o vereador abre mão do salário de R$ 15.193,00 Cada um dos 23 vereadores da cidade tem direito ainda a uma verba de R$ 15,4 mil para a contratação de assessores ( dois a 14) e a R$ 4 mil para despesas de transporte e telefone, somando um custo de R$ 34.593,00. Na tribuna, o ex-presidente da Câmara disse apenas que tomou a decisão com “absoluta tranqüilidade” para se dedicar a outros projetos e ideais, “que se tornam incompatíveis com esta sublime missão política”. Ouvido pelo EM, ele disse que além do trabalho como policial federal, vai se dedicar à palestras, trabalhos sociais e evangelização e ao teatro, atividades que desenvolvia antes de ser eleito vereador.
“Percebi que eu não estava tão motivado a continuar na política e sinto que quando faço isso eu não estou cumprindo bem o meu papel. E como tenho outras prioridades na minha vida, eu resolvi, depois de muita reflexão, a tomar esta decisão”, alegou Prates, que, na eleição de 2018 foi candidato a deputado federal e recebeu 28.023 votos, não conseguindo se eleger. Sobre a possibilidade de retorno à política, o ex-presidente da Câmara comentou: “quanto ao futuro, se poderei ou não disputar outro mandato, o futuro pertence a Deus”. A Câmara Municipal de Montes Claros informou ainda vai consultar a Justiça Eleitoral para verificar quem assume a vaga deixada por Cláudio Prates. A princípio, assumiria a vaga o suplente Fábio Neves (PSB), que é ex-vereador.
Com informações do jornal O Estado de Minas
28 de março, quinta-feira - Os destaques dos principais jornais
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
'Pare de criticar. Vamos governar'. O clima entre Rodrigo Maia e Bolsonaro continua tenso, e o presidente da Câmara fez um apelo ao chefe do Executivo, poucas horas depois de dizer que Bolsonaro estava 'brincando de presidir', e o presidente rebater. O governo leiloa trecho de 1,5 mil km da Ferrovia Norte-Sul, com lance mínimo de R$ 1,35 bi. No Senado, a CPI da Vale ouve o presidente afastado da mineradora. Ontem à noite, mais três barragens em MG entraram em alerta máximo para risco de rompimento. E o G1 explica em que pé está o Brexit. O que é notícia hoje:
Farpas e tensão
A relação entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente da República, Jair Bolsonaro, segue tensa. Eles continuam trocando farpas. Ontem, Maia fez um apelo: "Pare, chega, peça ao entorno para parar de criticar". Antes, ele falou que, "enquanto o país tem milhões de desempregados e registra milhares de assassinatos todos os anos, Bolsonaro está brincando de presidir".
Bolsonaro. por sua vez, afirmou que "não existe brincadeira".
Nos últimos dias, a relação de Maia e Bolsonaro se deteriorou porque os dois passaram a divergir publicamente sobre a quem cabe a articulação para aprovação da reforma. Enquanto Bolsonaro diz que a responsabilidade é do Congresso, Maia afirma que o governo não pode "terceirizar" a articulação política.
ANDRÉIA SADI: Ministros da ala militar defendem que Bolsonaro procure Maia
Mourão vê 'ruído na comunicação' e diz que Maia é 'imprescindível'
Leilão
O governo federal leiloará nesta quinta-feira um trecho de 1.537 km da Ferrovia Norte-Sul, que liga Porto Nacional (TO) a Estrela d’Oeste (SP). Este é o primeiro leilão de ferrovias do governo em mais de dez anos. A ferrovia é classificada como um dos principais projetos para o escoamento da produção agrícola do país, e a estimativa é que os investimentos cheguem a R$ 2,724 bilhões.
CPI da Vale
Presidente afastado da Vale, Fábio Schvartsman, depõe à CPI do Senado que investiga as causas do rompimento da barragem em Brumadinho.
Alerta máximo
Três barragens da Vale em Minas Gerais, a B3/B4, em Macacos, e as Forquilhas 1 e 3, em Ouro Preto, entraram em alerta máximo para o risco de rompimento na noite de ontem. Elas foram alteradas de nível 2 para o nível 3 de segurança. Vale afirma que não haverá novas novas retiradas de moradores e que não houve rompimento.
Inflação
O Banco Central divulga o relatório trimestral de inflação, com estimativas para inflação e PIB.
Brexit
O Reino Unido vive incertezas no processo de separação da União Europeia (UE). Entenda o panorama atual do Brexit e quais cenários podem despontar nos próximos dias. E mais: o negociador chefe da UE se reúne com representantes dos países-membros para falar sobre o cenário.
Parlamento britânico rejeita todas as propostas apresentadas como opções ao Brexit
Theresa May promete deixar cargo de primeira-ministra se acordo sobre o Brexit passar
Julgamento no Rio
Edson Albertassi, Paulo Melo e Jorge Picciani — Foto: Reprodução / TV Globo
Os ex-deputados estaduais do Rio Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi - todos do MDB - serão julgados pela primeira vez na Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). O trio foi denunciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Juntos, teriam embolsado mais de R$ 100 milhões, em ação liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral (MDB). Os parlamentares foram presos no ano passado, durante o mandato, e continuam detidos. Picciani é o único que seguiu para prisão domiciliar, numa mansão na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Lollapalooza
Vídeo: Lollapalooza deveria pensar em formas de ser mais acessível a quem não pode pagar, diz Liniker
Lenny Kravitz diz que vai 'misturar tudo' no Lollapalooza e promete voltar ao Brasil com turnê própria
Curtas e Rápidas:
Desafio Natureza: Novo parque e roteiros particulares são apostas para explorar limitação do total de turistas em Ibitipoca
Veja trailers: 'Dumbo', 'Gloria Bell' e 'Happy hour' são estreias da semana nos cinemas
Imposto de Renda: enviou a declaração com erro? Pode corrigir quantas vezes precisar
Futebol
Campeonato Carioca
21h30: Bangu x Vasco
Previsão do tempo
(Clicar e assistir)
https://globoplay.globo.com/v/7491827/
ATUALIZAÇÃO - OS PRINCIPAIS ASSUNTOS DA IMPRENSA BRASILEIRA
(CLICK NO LINK ABAIXO)
http://www.foconapolitica.com/2019/03/27/27-de-marco-quarta-feira-os-destaques-dos-principais-jornais/
A Mobilização Nacional de Vereadores em Brasília já está em sua 7ª edição e a cada ano que passa vem conquistando maior público. Neste ano de grandes temas de interesse do Legislativo Municipal em foco, abordaremos todos neste grandioso evento, reunindo políticos e especialistas que contribuam para o sucesso deste evento.
A mobilização acontecerá nos dias 21 a 24 de Maio de 2019, no auditório do Dnit, em Brasília/DF, não fique de fora e faça agora mesmo a sua inscrição
Inscrições Aqui
Segue programação:
21/05/2019 – (TERÇA-FEIRA)
14h00 às 15h00 – Credenciamento e entrega de material
15h00 – Palestra de Abertura – Os Novos Desafios do Mandato do Vereador
16:30 – A Expansão da Telecomunicação no Brasil e os Benefícios para os Municípios
18h00 – Encerramento
22/05/2019 – (QUARTA-FEIRA)
09h00 – Painel 01: SEGURANÇA PÚBLICA E O COMBATE A CORRUPÇÃO
Temas abordados: O que o novo governo tem feito efetivamente pela Segurança Pública e o Combate à Corrupção
11h30 – Painel 02: RISCO DAS BARRAGENS NO BRASIL
Temas abordados: Acidentes, Monitoramento, Política de Segurança, Fiscalização, Recursos, Renascimento das Cidades Afetadas, etc
13h00 – Encerramento
23/05/2019 – (QUINTA-FEIRA)
09h00 – Painel 03 – ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020
Temas abordados: Fim das coligações nas eleições, financiamento de campanha e estratégias de comunicação de campanha nas eleições municipais de 2020.
11h00 – ABRACAM: SERVIÇOS E CONQUISTAS EM PROL DO LEGISLATIVO MUNICIPAL
12h00 – Painel 04: BOAS PRÁTICAS DE SUCESSO NO LEGISLATIVO MUNICIPAL
Espaço aberto para os Vereadores apresentarem as práticas de sucesso no Legislativo Municipal.
13h00 – Encerramento
24/05/2019 – (SEXTA-FEIRA)
09h00 – Painel 05: PROJETO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA E SUAS CONQUISTAS
Temas abordados: Idade Mínima, Aposentadorias Especiais, Novos Contribuintes, Pontuação e Déficit da Previdência
11h30 – Apresentação da Carta de Brasília em Defesa das Câmaras Municipais / Deliberação de Moções.
13h00 – Encerramento
*Programação sujeita a alterações sem aviso prévio
**Apenas o primeiro dia (21/05) será no período da tarde, sendo os demais dias de 09h00 as 13h00.
Bolsonaro não vai mudar relação com Congresso, afirma líder do PSL
Major Vitor Hugo indicou que não vai haver recuo de Bolsonaro sobre a forma de relacionamento com o Congresso
Foto - Marcos Corrêa/PR
O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), disse, em meio à crise entre o Congresso e o Palácio do Planalto, que a fórmula usada na política em mandatos anteriores "não deu certo" e que Jair Bolsonaro não "abrirá mão" desse discurso.
Ele afirmou à reportagem que o governo precisa ter uma forma alternativa de se relacionar com os parlamentares e que tem ajudado a pensar nisso, mas que o assunto é "complexo".
Entre sexta (22) e sábado (23), o presidente da República e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, trocaram farpas sobre a articulação política da reforma da Previdência.
O líder do governo disse que trabalha para "apaziguar" a crise, mas indicou que não vai haver recuo de Bolsonaro sobre a forma de relacionamento com o Congresso.
Major Vítor Hugo acirrou a tensão neste domingo (24), quando enviou mensagens a um grupo de Whatsapp da bancada do PSL criticando à velha política, com citação a Maia.
O grupo do presidente da Câmara entendeu como agressão. Antes das mensagens, o líder do governo havia visitado Bolsonaro em sua casa, no Palácio da Alvorada.
As postagens fazem referência a supostas negociações de cargos nos governos Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT) em troca do apoio do Congresso. A primeira mensagem resgata reportagem do jornal O Globo de novembro de 2017, cujo título é "Para aprovar mudanças na Previdência, Temer autoriza Maia a negociar cargos". A segunda é uma charge que ironiza o diálogo do governo Dilma com o Congresso. Na imagem, a ex-presidente leva ao Congresso um pacote de cargos para garantir as conversas.*
Pergunta - O sr. enviou críticas a Maia em um grupo de Whatsapp do PSL neste domingo?
Major Vitor Hugo - Não fiz crítica alguma ao Rodrigo [Maia]. O que eu fiz foi o seguinte: eu reforcei a posição do presidente da República, a disposição dele de trabalhar de uma maneira diferente. Eu como líder tenho obrigação de trabalhar alinhado com a vontade do presidente.
P - Mas o que o sr. quis dizer com as mensagens?
MVH - Fui na casa dele [Bolsonaro] também para ajudar a traçar a estratégia para apaziguar [a crise]. Eu venho tentando aproximar os Poderes, desde que assumi, na verdade. Minha intenção não foi atacar o Rodrigo Maia, até porque venho fazendo movimentos para me aproximar dele.
P - As mensagens não podem ser compreendidas num sentido diferente de apaziguar?
MVH - Entendo a importância do Rodrigo Maia hoje para a aprovação da nova Previdência e do pacote de lei anticrime. Compreendo claramente o fato de ele ter sido eleito [para a presidência da Câmara] com 334 votos. Só realmente, nesse embate, nesse clima tenso, embora minha atitude seja de apaziguamento, minha posição sempre vai ser ao lado do presidente da República.
P - O sr. mandou imagens criticando à chamada velha política. Qual era a intenção?
MVH - Era só para reforçar esse aspecto, de que é algo que o presidente não gostaria. Que ele editou até um decreto [que estabelece exigências para a ocupação de cargos de confiança no governo], para diminuir a possibilidade de corrupção. Ele não vai abrir mão disso. É uma bandeira do presidente.
A ideia de postar isso no grupo foi dizer que essa fórmula do passado não deu certo, que precisamos avançar. O pedido de apoio ao PSL não é para que se voltem contra Rodrigo Maia. O nome do Maia ali foi circunstancial, na verdade, porque ele era o presidente da Câmara na época do [Michel] Temer. Mas a disposição do presidente anterior de trabalhar dessa maneira é tudo o que o presidente atual não quer.
P - As mensagens foram interpretadas como ataques pelo grupo de Rodrigo Maia. O sr. não concorda que pode haver essa interpretação?
MVH - A liderança do governo trabalha para aproximar os dois. A minha aproximação com o presidente é pressuposto da função, com o Maia está sendo construída, não fui escolhido por ele. Tenho me esforçado para fazer esse enlace. Mas sem abrir mão disso. Eu não posso abrir mão. Primeiro porque eu acredito, e eu fui falar com o presidente também para conversar sobre outras maneiras que o Executivo tem para se aproximar do Congresso, a gente precisa ter uma proposta alternativa de relacionamento. O Parlamento tinha uma forma de relacionamento até agora.
P - O sr. ter reforçado críticas à chamada velha política não acirra a crise?
MVH - Não fiz referência a isso [velha política]. Em nenhum momento. Eu escrevi nas mensagens, e o que eu disse é que a nova política são todos os deputados eleitos. Todos fazem parte, potencialmente. O mesmo clima que elegeu o presidente Bolsonaro foi o que me elegeu e que elegeu os demais deputados. A nova política é composta por todos.
O que cada um vai fazer é a maneira que vai escolher para interagir com o Executivo. Fiz questão de conversar com os ministros para propor uma forma alternativa para relacionamento, de abertura para ouvir os deputados, as sugestões, as demandas, convite para ir com os ministros nas bases eleitorais, para permitir que os deputados se manifestem, possibilidade de indicação de políticas públicas direcionadas para as suas regiões, um feedback das sugestões recebidas. Eu também estou tentando apresentar uma alternativa à maneira anterior de se fazer política. Mas é um trabalho complexo.
Atacado por Joice, Kim diz que articulação é catástrofe
Ele também afirmo que a reforma encaminhada pelo governo morreu
Foto - Reprodução/YouTube
O barraco desta segunda-feira (25) no Congresso veio de uma troca de farpas entre a líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), e o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), líder do MBL (Movimento Brasil Livre).
Ex-aliados durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), eles bateram via Twitter boca por causa da articulação política (ou falta dela). O clímax foi Joice chamando Kim, 23, de "moleque" e sugerindo que ele "pegue a chupeta e vá nanar".
Kim falou à reportagem sobre o imbróglio. Ele critica a articulação do governo e diz que a reforma da Previdência morreu.
Pergunta - O que o sr. achou do tuíte da deputada Joice Hasselmann que o chama de moleque?
Kim Kataguiri - Quando entra no terreno da baixaria, prefiro não responder. Minha crítica é à articulação política do governo.
P - E qual sua avaliação?
KK - É uma catástrofe.
P - Por culpa de quem?
KK - É principalmente por causa do perfil do Bolsonaro, de não querer dialogar com o Congresso, de não querer receber parlamentares, de falar para todos os ministros fecharem as portas, de não escutar os projetos. Ou seja, de não fazer articulação republicana. O governo está tentando transformar a articulação em sinônimo de corrupção. Quando na verdade é escutar os projetos [dos parlamentares] para eventualmente encaminhar nos estados. Construir pontes, fazer hospitais, é legítimo também. Isso não tem nada a ver com corrupção.
P - Como o sr. avalia as escolhas dele para sua liderança no Congresso?
KK - Ele ficou traumatizado com o erro do major [Major Vitor Hugo, do PSL-GO, líder do governo na Câmara], que é um cara que não se impunha com os líderes, e aí acabou exagerando, tentando apagar o fogo com pólvora, nomeando a Joice.
P - Que consequência o estilo dela pode ter?
KK - O efeito que gera é que quanto mais parlamentares ela ataca, mais sentimento de corpo contra o governo gera nos outros parlamentares.
P - Com essa situação, qual o futuro da reforma da Previdência?
KK - A reforma encaminhada pelo governo morreu, não tem chance de ser votada e aprovada. Mas acho que também tem um senso de responsabilidade aqui de boa parte dos parlamentares. E mesmo a pressão dos governadores, que faz efeito. Acredito que talvez a gente retome o texto do Arthur Maia [relator da proposta apresentada no governo Temer], o que resolveria o problema a curto prazo da Previdência e ao mesmo tempo o centrão não seria derrotado.
P - Essa morreu por quê?
KK - Principalmente pela questão dos militares, mas pelo conjunto da obra. Pela falta de tato do governo. No caso dos militares, dizer que a economia vai ser de R$ 90 bi, quando na prática vai ser de R$ 10 bi.
P - Esses ataques da Joice são dela, ou vem uma ordem de cima, do Palácio?
KK - Eu acho que é a linha geral do governo, mas também vem ao encontro da personalidade dela.
P - Vocês tinham uma boa relação no passado, por exemplo durante o impeachment de Dilma, não?
KK - Sim. Estivemos juntos. Mas ela não reconhece que o trabalho dela não está funcionando. E há um sentimento de que a única direita possível é a do Bolsonaro.
Defesa de Lula teme julgamento do caso triplex sem aviso prévio
Advogados do petista pedem para ser avisados com antecedência sobre o julgamento
Foto-Ricardo Stuckert
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para ser citada com pelo menos cinco dias de antecedência sobre a data do julgamento do caso do tríplex na Corte. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, os advogados temem que o processo seja colocado em pauta nesta terça-feira (26), sem aviso prévio.
Um manifesto com mais de 400 assinaturas de advogados e juristas foi protocolado no gabinete dos quatro ministros do STJ que devem julgar o ex-presidente.
O documento afirma que “é absurdo” o ex-presidente Lula estar condenado e preso por corrupção, num processo que consideram sem provas. “Onde estão os recursos indevidamente apropriados? Em que bancos estarão as contas abarrotadas de dinheiro sujo?”.
Bolsonaro pretende fortalecer duas frentes de comunicação sobre a reforma da Previdência
Foto-REUTERS
O presidente Jair Bolsonaro comanda hoje (26) à tarde a 8ª Reunião do Conselho de Governo, no Palácio do Planalto, quando vai reunir os ministros para tratar dos assuntos prioritários da gestão. A proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/19) deve ser um dos temas do encontro. A expectativa do governo é aprovar o texto no primeiro semestre deste ano, para isso, Bolsonaro pretende fortalecer duas frentes de comunicação sobre a reforma, uma voltada especificamente para parlamentares e outra para a opinião pública em geral.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, não participa dessa 8ª reunião. Ele estará na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para discutir a proposta. Os parlamentares querem que o ministro esclareça pontos da medida, a reforma previdenciária dos militares, a reestruturação da carreira das Forças Armadas e a necessidade de mudança do sistema de Previdência Social do país.
Esta é a primeira fase de tramitação do texto no Legislativo, mas que está sem relator. Devido a impasses nas articulações políticas entre Poder Executivo e Câmara dos Deputados, o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), decidiu adiar a indicação do relator até que o cenário político esteja mais favorável para a aprovação da reforma no âmbito da comissão. A previsão é que o nome seja indicado até quinta-feira (28)
Mandato é de dois anos. Pessebista participou de reunião com ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira (25), para tratar de temas como a reforma da previdência.
Paulo Guedes, ministro da Economia, e o prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizette — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizette (PSB), foi reeleito presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), na tarde desta segunda-feira (25). O mandato é de dois anos.
Durante o dia, ele esteve em Brasília (DF), onde participou de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir temas como a reforma da previdência e impactos para os municípios. Os prefeitos das cidades mais populosas do país também reivindicaram ao governo federal medidas para ampliar a descentralização dos recursos arrecadados com os impostos.
A FNP tem como foco de atuação pelo menos 400 municípios com pelo menos 80 mil habitantes. O grupo abrange 100% das capitais, 60% dos habitantes e 75% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.