Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado, indicados pelo jornalista Milton Atanazio, direto de Brasília.
O primeiro-ministro do Líbano renuncia ao cargo, menos de uma semana depois da megaexplosão em Beirute. Após 100 mil mortes por Covid-19, ministro interino da Saúde diz que o Brasl ‘precisa entender como parar o sangramento’. O Brasil tem uma das piores taxas de mortes por milhão, e situação está piorando. E tiro nos arredores da Casa Branca interrompe entrevista do presidente Donald Trump.
Líbano em ebulição
Hassan Diab deixou o cargo menos de uma semana depois da megaexplosão no porto de Beirute que matou ao menos 163 pessoas. Desde a semana passada, o país vive uma onda de manifestações. Segundo o primeiro-ministro, a explosão foi resultado de corrupção endêmica no governo. Em um discurso transmitido pela TV, Diab disse que vai dar ‘um passo para trás para poder estar com o povo e lutar por mudanças junto com as pessoas’. Entenda como a tragédia na capital derrubou o governo.
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Susto na Casa Branca
A coletiva de imprensa de Donald Trump foi interrompida por tiros do lado de fora da Casa Branca. Segundo o próprio presidente americano, uma pessoa ficou ferida, mas agentes do Serviço Secreto agiram rapidamente e a situação foi controlada. Trump falava com jornalistas sobre coronavírus quando um agente entrou na sala e falou ao seu ouvido. Em seguida, ele se retirou e a sala foi trancada com os jornalistas; vídeos.
Tragédia brasileira
Depois do Brasil passar da triste marca de 100 mil mortes, o ministro interino da Saúde disse que apoia ‘todas as medidas de municípios e estados contra o novo coronavírus’, citando inclusive o ‘afastamento’. A declaração de Eduardo Pazuello diverge de portaria assinada por ele em que orientou a abertura das atividades econômicas.
Pazuello comparou a situação da pandemia no Brasil a uma hemorragia ao dizer que o país “precisa entender como parar o sangramento”. Em evento de inauguração de uma unidade de processamento de testes na Fiocruz, no Rio, ele também defendeu a necessidade de tratamento precoce.
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