Quinta-feira, 9 de julho – RESUMO DO DIA - BOLETIM ABRACAM

Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado.


O Superior Tribunal de Justiça concede prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, e à mulher dele, Márcia de Aguiar, que está foragida. O ministro do STF Dias Toffoli manda forças-tarefa da Lava Jato entregarem toda a base de dados à PGR. Após pressão de investidores internacionais, o vice-presidente, Hamilton Mourão, afirma que chegaremos ao fim do ano ‘com resultados no controle das queimadas’.

Queiroz em casa

O ministro João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça, decidiu nesta quinta-feira (9) conceder prisão domiciliar a Fabrício Queiroz e à mulher dele, Márcia de Aguiar, que está foragida.

A defesa de Queiroz informou à GloboNews que ele cumprirá a pena na casa dele, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os pedidos de liberdade do casal chegaram ao STJ no dia 7, após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de enviar o caso ao tribunal superior.

Preso desde 18 de junho pela Polícia Federal, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) é alvo de investigação sobre o esquema das ‘rachadinhas’ na Assembleia Legislativa do Rio.

Dados da Lava Jato

O presidente do STF, ministro Dia Toffoli, determinou hoje que as forças-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, no Rio de Janeiro e em São Paulo entreguem à Procuradoria-Geral da República toda a base de dados de investigações.

Toffoli atendeu ao pedido da PGR, que relatou ao Supremo ‘resistência ao compartilhamento’ e à ‘supervisão de informações’ por parte dos procuradores da República. Na decisão, o ministro afirmou ter visto ‘transgressões’ de procuradores, que não quiseram entregar dados para a chefe da Lava Jato na PGR, Lindôra Araújo.

Socorro à Amazônia

Após videoconferência com representantes de fundos internacionais, o vice-presidente, Hamilton Mourão, que comanda o Conselho Nacional da Amazônia, prometeu ações concretas para reduzir o desmatamento e um decreto que suspende as queimadas legais por 120 dias. Em nota, os investidores afirmaram que acompanharão os resultados do Brasil na preservação ambiental.

De mudança

Ricardo Saadi, ex-superintendente da Polícia Federal no Rio, foi designado pelo governo para o cargo de oficial de ligação junto à polícia europeia (Europol) em Haia, na Holanda. Saadi ficou na PF entre fevereiro de 2018 e agosto de 2019, e sua demissão foi um dos pontos de atrito entre o presidente Jair Bolsonaro e Sergio Moro. O ex-ministro mencionou a troca de superintendência do RJ como um dos sinais de suposta interferência de Bolsonaro na PF. Atualmente, Saadi é chefe do serviço de repressão a crimes financeiros.

COM INFORMAÇÕES DO G1

 

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