20 de abril, segunda-feira - A ABRACAM apresenta os destaques da mídia

A semana começa com a tensão entre Bolsonaro e o Congresso. Ontem o presidente discursou durante um ato em Brasília que defendia intervenção militar, o que não está previsto na Constituição, e pedidos de fechamento do Congresso e do STF. Em meio a esse clima, vence hoje o prazo da medida provisória que criou o contrato Verde e Amarelo, projeto do governo que visa estimular a geração de empregos, principalmente entre os jovens. O texto está em vigor, mas precisa ser aprovado pelo Congresso. O Brasil chegou a 2.462 mortes por coronavírus com uma letalidade de 6,4%. A Caixa paga mais um lote do auxílio emergencial de R$ 600.

Bolsonaro em ato 

Bolsonaro discursa em Brasília para manifestantes que pediam intervenção militar

Bolsonaro discursa em Brasília para manifestantes que pediam intervenção militar 

ASSISTA O VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8493746/

O presidente Jair Bolsonaro discursou ontem durante um ato em Brasília que defendia uma intervenção militar, o que não está previsto na Constituição, e também o fechamento do Congresso e do STF.

Dezenas de simpatizantes se aglomeraram para ouvir o presidente, contrariando as orientações de isolamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a propagação do coronavírus. Durante o discurso, Bolsonaro tossiu algumas vezes, sem usar a parte interna do cotovelo, conforme orientação das autoridades sanitárias.

Do alto de uma caminhonete, Bolsonaro disse que ele e seus apoiadores não querem negociar nada e voltou a criticar o que chamou de "velha política".

Nós não queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho ficou para trás. Nós temos um novo Brasil pela frente. Todos, sem exceção, têm que ser patriotas e acreditar e fazer a sua parte para que nós possamos colocar o Brasil no lugar de destaque que ele merece. Acabou a época da patifaria. É agora o povo no poder."

Reação 

Políticos e entidades criticam discurso de Bolsonaro em ato a favor da intervenção militar

Políticos e entidades criticam discurso de Bolsonaro em ato a favor da intervenção militar

Políticos e entidades se posicionaram sobre a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em um ato em Brasília que defendia medidas ilegais, como a intervenção militar. Ministros do STF, governadores e entidades repudiaram o discurso.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), publicou em uma rede social, mensagem na qual repudia "todo e qualquer ato que defenda a ditadura, atentando contra a Constituição".

Maia: 'Temos que lutar contra o corona e contra o vírus do autoritarismo"

Maia: 'Temos que lutar contra o corona e contra o vírus do autoritarismo"

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 Contrato Verde e Amarelo 

E em meio a esse clima de tensão entre o presidente e o Congresso, perde validade hoje a medida provisória (MP) que criou o contrato Verde e Amarelo, texto editado pelo governo em novembro do ano passado, com o intuito de reduzir encargos trabalhistas de empresas e, dessa forma, estimular a geração de empregos, principalmente entre os jovens.

A medida está em vigor desde a edição pelo Executivo, mas precisa ser aprovada pelo Congresso para se transformar em lei. O prazo para a análise de uma MP pelo Legislativo é de 120 dias. Se o texto não for votado nesta segunda e perder a validade, caberá ao Congresso aprovar um projeto de decreto legislativo para regulamentar o que acontecerá com os contratos firmados durante a vigência da MP.

Neste domingo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sugeriu ao presidente Jair Bolsonaro que reedite a MP. "Para ajudar as empresas a manter os empregos dos brasileiros, sugiro ao presidente @jairbolsonaro que reedite amanhã (20) a MP 905, do Contrato Verde e Amarelo. Assim, o Congresso Nacional terá mais tempo para aperfeiçoar as regras desse importante programa", escreveu Alcolumbre em uma rede social.

Seguro obrigatório

A medida provisória (MP) que extinguiria, a partir de 2020, o seguro obrigatório Dpvat e o Dpem perderá a validade nesta segunda-feira (20). Não houve acordo entre os parlamentares para a votação do texto editado pelo governo federal em novembro do ano passado.

O Dpvat é pago todos os anos por proprietários de veículos e indeniza vítimas de acidente de trânsito. O Dpem assiste vítimas de danos causados por embarcações. Do total arrecadado com o Dpvat, 45% deve ser destinado para o Ministério da Saúde, para custear o atendimento hospitalar de vítimas; 5% para programas de prevenção de acidentes; e o restante, para indenizações.

O texto também foi questionado no Supremo Tribunal Federal pelo partido Rede Sustentabilidade. Em dezembro do ano passado, a Corte suspendeu a medida provisória. Com a suspensão, a cobrança do DPVAT prosseguiu em 2020.

Coronavírus

O Ministério da Saúde divulgou neste domingo (19) o mais recente balanço dos casos de coronavírus no Brasil. Os principais dados são:

  • 2.462 mortes – no sábado, eram 2.347 (aumento de 4,9%)
  • 38.654 confirmados – no sábado , eram 36.599 (aumento de 5,6%)
  • 6,4% é a taxa de letalidade
  • em 7 dias foram 1.239 mortes a mais (aumento de 101%)
  • São Paulo tem 1.015 mortes e 14.267 casos

Os estados com mais mortes confirmadas são:

  • São Paulo - 1.015
  • Rio de Janeiro - 402
  • Pernambuco - 216
  • Ceará - 186
  • Amazonas - 182

No mundo, a Nova Zelândia mantém restrições mesmo com número baixo de casos, a Alemanha se prepara para reabrir parte do comércio e a Índia registra o pico de casos desde o início da doença. Leia as últimas sobre o coronavírus.

Um funcionário da segurança limpa carrinhos de compras na entrada de uma loja de jardinagem em Munique, na Alemanha, nesta segunda-feira (20) — Foto: Matthias Schrader/AP

Um funcionário da segurança limpa carrinhos de compras na entrada de uma loja de jardinagem em Munique, na Alemanha, nesta segunda-feira (20) — Foto: Matthias Schrader/AP

Pesquisa Datafolha

Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha e divulgada pelo jornal "Folha de S. Paulo" neste domingo (19) mostra que 89% dos entrevistados avaliam que os políticos deveriam deixar para os médicos a avaliação sobre o uso da cloroquina.

A pesquisa mostra que 7% consideram melhor os políticos incentivarem o uso da cloroquina e 4% declararam não saber.

O levantamento foi feito na sexta-feira (17). Foram ouvidas 1.606 pessoas por telefone em todas as regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Exclusivo Fantástico

"É um vírus ruim, perigoso", alerta Nobel de Medicina sobre coronavírus

"É um vírus ruim, perigoso", alerta Nobel de Medicina sobre coronavírus 

ASSISTA O VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8493763/

O novo coronavírus é o atual pesadelo da humanidade, mas a nossa história está marcada por outras pandemias que também foram causadas por vírus.

O repórter Álvaro Pereira Júnior, do Fantástico, conversou com o Prêmio Nobel de Medicina que desvendou como o nosso organismo reage ao ataque de um vírus.

"É um vírus ruim, perigoso", afirmou o Dr. Peter Doherty. Assista acima

Auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal segue com o calendário de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600. Nesta segunda-feira (20), serão creditados os pagamentos para 6.154.392 pessoas, entre beneficiários do Bolsa Família e inscritos via aplicativo e site, que vão receber por meio de poupança digital da CEF. Até as 21h de sexta-feira, já haviam sido pagos R$ 11,36 bilhões para 16,6 milhões de brasileiros.

Violência contra a mulher

Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança'Pluft, o Fantasminha' se apresenta no Teatro Isabel nos dias 20 e 21 de julho — Foto: Costa Neto/Divulgação

'Pluft, o Fantasminha' se apresenta no Teatro Isabel nos dias 20 e 21 de julho — Foto: Costa Neto/Divulgação

Com o fechamento dos teatros na quarentena, cerca de 12 mil profissionais do setor tiveram que parar, só no Rio e em São Paulo. A estimativa da Associação dos Produtores de Teatro (APTR) é que, nas duas capitais, as temporadas de quase 350 peças tenham sido interrompidas pela pandemia do coronavírus.

Segundo a entidade, pelo menos 70% desses espetáculos não tinham patrocínio - ou seja, suas rendas dependiam exclusivamente da bilheteria. "Nosso setor vive de aglomeração. A música tem os direitos autorais. O audiovisual ainda pode ser exibido em plataformas de streaming. Já o teatro é feito ao vivo", diz Eduardo Barata, presidente da APTR.

Live do ReiRoberto Carlos pede uso de máscaras — Foto: Reprodução/GloboPlay

Roberto Carlos pede uso de máscaras — Foto: Reprodução/GloboPlay

O cantor Roberto Carlos se apresentou ao vivo neste domingo (19), direto de seu estúdio no Rio de Janeiro, para comemorar o aniversário de 79 anos, em show transmitido pelo Globoplay.

Entre sucessos como "Emoções", o rei aproveitou para reforçar um pedido durante a pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus: "Fique em casa". Ele ainda mostrou a máscara que estava usando antes de começar a cantar e ressaltou a importância do uso.

"Só tirei porque preciso cantar, cantar de máscara é estranho", justificou.

"Quero dizer para vocês que estava usando essa máscara, ela está usada. Vocês têm que usá-la com certeza. Isso é uma defesa muito grande contra tudo isso que está acontecendo neste momento, que eu não gosto nem de falar o nome", disse Roberto.

Roberto Carlos comemora aniversário de 79 anos com live

Roberto Carlos comemora aniversário de 79 anos com live 

ASSISTA O VÍDEO https://globoplay.globo.com/v/8493771/

Com informações do G1