12 de abril- Domingo - ABRACAM exibe os destaques da mídia

 
Um voluntário da ONG espanhola Open Arms empurra em cadeira de rodas um idoso residente de um lar de idosos com sintomas de coronavírus para um hospital em Barcelona, ​​Espanha. — Foto: Felipe Dana/AP

Um voluntário da ONG espanhola Open Arms empurra em cadeira de rodas um idoso residente de um lar de idosos com sintomas de coronavírus para um hospital em Barcelona, ​​Espanha. — Foto: Felipe Dana/AP

 Espanha registrou 619 mortes pelo novo coronavírus neste domingo (12). A nova alta quebra uma série de três dias de declínio. O número total de mortos pela pandemia de Covid-19 no país já passa de 16,9 mil e o de infectados, de 166 mil.

Após uma semana de internação, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deixou o hospital St.Thomas, em Londres, onde se tratou de Covid-19. Ele agradeceu ao serviço público de saúde britânico, o NHS, por ter salvado "sua vida".

A China anunciou pela segunda vez que não registrou nenhuma morte provocada pelo novo coronavírus neste domingo. Porém, o número de casos importados bateu recorde. Com mais 97 casos, o país já soma 1.280 de infecção entre viajantes vindos do exterior.

Em 24 horas, os Estados Unidos registraram 1.920 mortes relacionadas ao novo coronavírus, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins feita às 21h30 (horário de Brasília) no sábado (11). A informação é da agência France Presse.

Domingo de Páscoa

Papa Francisco dá a benção "Urbi et Orbi" na Basílica de São Pedro, neste domingo de Páscoa  — Foto:  Andreas Solaro / Reuters

Papa Francisco dá a benção "Urbi et Orbi" na Basílica de São Pedro, neste domingo de Páscoa — Foto: Andreas Solaro / Reuters

Na Itália, o Papa Francisco celebrou a missa do Domingo de Páscoa, com a tradicional benção "Urbi et Orbi". O pontífice pediu união. Por causa da pandemia, a basílica de São Pedro ficou com as portas fechadas, como aconteceu em todas as cerimônias da Semana Santa no Vaticano.

Os países com mais casos confirmados de coronavírus neste domingo são: Estados Unidos, Espanha, Itália, França, Alemanha e China. O Brasil está na 14ª posição. Os dados da Johns Hopkins, que monitora os casos, apontam que:

  • Nos EUA, há mais de 530 mil casos confirmados e 20,6 mil mortes.
  • Na Itália, são 152 mil casos confirmados e 19,4 mil mortes
  • Na França, são 130,7 mil casos confirmados e 13,8 mil mortes
  • Na Alemanha, são 125,4 mil casos confirmados e 2,8 mil mortes
  • Na China, são mais de 83 mil casos confirmados e 3,3 mil mortes

No Brasil, as secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 22h deste sábado (11), 20.984 casos confirmados e 1.141 mortes.

VÍDEO

Estados Unidos passam a marca de 10 mil mortos pela Covid-19 e superam a Itália

Estados Unidos passam a marca de 10 mil mortos pela Covid-19 e superam a Itália

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https://g1.globo.com/globonews/jornal-das-dez/video/estados-unidos-passam-a-marca-de-10-mil-mortos-pela-covid-19-e-superam-a-italia-8476292.ghtml

Com informações do G1

Destaque 2

Ministério da Saúde pede que capitais não relaxem o isolamento

 

Ministério da Saúde pede que capitais não relaxem o isolamento

Ministério da Saúde pede que capitais não relaxem o isolamento

O Ministério da Saúde confirmou quase 21 mil casos de Covid-19, com mais de 1,1 mil mortes. Já pelo levantamento do G1, feito até as 20h deste sábado (11), são 237 casos a mais e 16 mortes a mais.

Diante do aumento constante do número de casos de Covid-19, o Ministério da Saúde defendeu que não é hora de relaxar as medidas de isolamento social, principalmente em cidades com alta incidência.

“Manaus, Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro são os locais onde nós não podemos relaxar ainda com as medidas de distanciamento social e esta conversa tem sido regular. O momento é de pensar em distanciamento social, lavar as mãos com frequência, cobrir o rosto ao tossir e espirrar, usar as máscaras como nos mencionamos anteriormente. Se estiver doente, ficar em casa. Medidas de higiene, de etiqueta social e as medidas de distanciamento social são as únicas e mais eficientes armas que nós dispomos no momento”, diz o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.

Sobre a cidade de São Paulo, onde o movimento nas ruas aumentou nos últimos dias, os técnicos do ministério alertaram que o isolamento precisa ser ampliado para diminuir a velocidade da doença.

“Nós estamos observando em São Paulo que para se ter um efeito mais significativo ou um resultado, um benefício do distanciamento social, este distanciamento social deveria estar em torno de 70%. Ainda não está no momento de relaxamento da situação em São Paulo. É o que dizem as próprias autoridades locais e é o que a gente vem observando. Obviamente todo esse desafio implica numa compreensão da população e numa adesão da população para que ela compreenda que estas medidas são justamente para proteger quem eles mais gostam, que é sua família, pessoas mais velhas e também a sua comunidade”, afirma Wanderson.

A situação mais preocupante neste momento é a de Manaus, segundo o Ministério da Saúde. Na cidade, a curva de casos está subindo tão rápido que a capacidade de atendimento está se esgotando. Por isso, o ministério está preparando medidas para ajudar a cidade, que também está enfrentando um aumento de casos de outras doenças respiratórias.

‘É uma sobreposição de duas epidemias. A epidemia de coronavírus junto com a epidemia de influenza. Então, há uma concomitância ali, uma sobreposição dessas duas curvas. A realidade de Manaus hoje no país talvez seja a mais próxima de uma tomada de decisão mais incisiva caso a população permaneça não aderindo às orientações das autoridades de saúde locais”, explica o secretário.

Na semana que vem, o governo vai mandar para Manaus mais profissionais de saúde e leitos de UTI. E neste sábado o ministério anunciou a construção de um hospital de campanha.

“Nós vamos colocar recursos para Manaus para que eles possam, imediatamente, colocar 350 leitos em funcionamento. Mandamos ontem 20 equipamentos, 20 respiradores para aumentar sua capacidade de atendimento em UTIs. Vamos mandar mais 20 respiradores ainda para Manaus. Estamos, a partir de segunda-feira, encaminhando médicos intensivistas de outros hospitais do país, alguns do Rio Grande do Sul, outros de outros locais, para ajudar no atendimento desses pacientes em Manaus“, afirma o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

O ministério disse que vai aumentar a quantidade de testes, incluindo também casos leves.

“Vamos iniciar muito em breve uma estratégia para testagem de casos leves. Isso vai se dar de modo gradual, porque precisamos garantir que primeiro os casos graves sejam identificados corretamente porque a testagem do caso grave é para auxiliar no manejo do caso dentro do hospital. Agora há pouco eu chequei, 151 mil amostras. Toda hora aumenta. Amostras em investigação”, diz o secretário Wanderson Oliveira.

O secretário anunciou um programa piloto para aumentar a capacidade de testes por dia, mas admitiu que não será possível testar toda a população.

“Devemos iniciar um piloto na região de Curitiba e no Rio de Janeiro com as máquinas da Fundação Oswaldo Cruz. Estamos em parceria com o Instituto Butantan e o estado de São Paulo, porque lá vai se concentrar a maior rede de testagem. A gente vai chegar ao ponto de testar entre 30 e 50 mil amostras por dia. Hoje fazemos em média 4,2 mil amostras por dia. Nós não teremos testes para todas as pessoas. Os testes são para conhecer a epidemia e para algumas regiões do pais para que a gente possa tomar a decisão baseada na evidência mais robusta possível”, diz Wanderson.

Com informações do G1

Destaque 3

Bolsonaro descumpre medidas de distanciamento social pelo 3º dia seguido

Bolsonaro descumpre medidas de distanciamento social pelo 3º dia seguido  

Pelo terceiro dia seguido, o presidente Jair Bolsonaro dedicou alguns minutos ao descumprimento das medidas de distanciamento social defendidas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde.

Desta vez, ele visitou o canteiro de obras de um hospital de campanha em Águas Lindas de Goiás, no entorno de Brasília, o primeiro construído pela União.

Em meio à aglomeração provocada pela presença dele, Bolsonaro usou as mãos para retirar a máscara e depois cumprimentar quem se aproximava. Ganhou até beijo na mão, e foi embora de helicóptero.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, acompanhou de longe. Ao ser questionado sobre aquelas cenas, disse que não julgaria a atitude do presidente, mas que o distanciamento é bom, e repetiu que as pessoas devem manter o isolamento social, ficar em casa.

Assista o vídeo

https://globoplay.globo.com/v/8476218/

Informações e foto do G1