30 de setembro, segunda-feira - Os destaques da mídia nacional HOJE

Novo PGR diz que decisão do STF sobre delatores e delatados não deve ser aplicada a sentenças que já foram concluídas; julgamento será retomado esta semana. Associação de juízes vai ao STF contra lei de abuso de autoridade. Witzel diz que violência no Rio é 'genocídio' e que vai à ONU pedir punições a países vizinhos. 'O Assunto': as vítimas de tráfico humano e o que o Brasil faz para combater esse crime são o tema do podcast do G1 com Renata Lo Prete. E a gente analisa o que deu certo e errado no 1º final de semana do Rock in Rio, e conta como foi a 3ª noite do festival.

Julgamento no STF

O novo procurador-geral da República, Augusto Aras, participará na próxima quarta da 1ª sessão do STF como chefe do MP. Será nessa sessão que o Supremo deve concluir o julgamento para que réus delatados falem por último em processos como os da Operação Lava Jato.

A maioria dos ministros já votou a favor da tese que, segundo procuradores e especialistas, pode levar à anulação de sentenças.

Mas, para Aras a decisão não deve se aplicar a processos já concluídos. "Os efeitos devem ser para frente, analisado caso a caso. Vamos aguardar a modulação do ministro Toffoli", disse o novo chefe da PGR à colunista do G1 Andréia Sadi.

Toffoli, presidente do Supremo, já adiantou que também votará com a maioria, mas vai propor uma aplicação restrita da tese a determinados casos.

Abuso de autoridade

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) entrou no STF contra pontos da lei de abuso de autoridade. Na sexta-feira, Bolsonaro promulgou os trechos que tinham sido vetados por ele, mas foram restaurados pelo Congresso.

Com isso, vão voltar a valer pontos como a punição para juízes que decretarem prisão de réus em desacordo com a lei, para quem violar direitos de advogados, e punição para quem constranger o preso com uso de violência ou ameaçá-lo a produzir prova contra si mesmo ou terceiros.

Na ação, a AMB afirma que a lei reduz o poder de atuação do Judiciário e quer ‘amordaçar’ magistratura brasileira.

Violência no Rio

O governador Wilson Witzel afirmou que ai recorrer à ONU para combater a violência no RJ, que chamou de "genocídio". Em fala a jornalistas durante o Rock in Rio, ele afirmou que vai pedir sanções aos países vizinhos que vendem armas ao Brasil, como Paraguai, Bolívia e Colômbia.

Tráfico humano

Terceira atividade criminosa mais lucrativa do mundo, o tráfico humano faz milhares de vítimas por ano. O problema é mundial, e atinge homens, mulheres e crianças, independente da sua nacionalidade ou classe social.

No podcast 'O Assunto', Renata Lo Prete conversa com Candice Carvalho, correspondente da Globonews em Nova York, que traz histórias de vítimas de tráfico humano no exterior, e com Renata Braz, que conta como o Brasil se mobiliza para combater esse crime por aqui. 

Fogo na Amazônia

O Amazonas é o único estado da região amazônica com registro de queimadas acima da média para setembro. Entre o dia 1º até sábado (28), foram 2.913 focos, acima da média para o mês, que é de 2.682.

O estado registrou recorde em agosto e queimadas persistem, apesar de outros estados da floresta terem apresentado queda no mês. No acumulado do ano, as queimadas subiram no Brasil.

Gols do Brasileirão

Em Porto Alegre, no Beira-Rio, Internacional e Palmeiras empataram por 1 a 1. No Rio de Janeiro, Fluminense venceu o Grêmio por 2 a 1. Em São Paulo, Corinthians venceu o Vasco por 1 a 0.

Rock in Rio 2019

O primeiro fim de semana do Rock in Rio 2019 acabou hoje de madrugada com os últimos versos cantados por Bon Jovi na Cidade do Rock. Entre acertos e erros, o resultado geral foi positivo, com boas apresentações de Foo Fighters, e bandas brasileiras e um baixista de forró roubando a cena.

Fonte: G1