Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
O ministro Sérgio Moro sofre derrota no Congresso. Os parlamentares retiraram o Coaf da gestão do Ministério da Justiça e transferiram para o da Economia. O Amazonas recebe o primeiro grupo da força-tarefa de intervenção penitenciária, enviado pelo governo federal após o massacre de 55 presos em 48 horas. O Supremo julga se gestantes podem exercer atividades insalubres. E São Paulo começa multar empresas de patinetes elétricos que desrespeitarem as novas regras da prefeitura.
Moro perde o Coaf
Senadores reunidos no plenário nesta terça-feira (28) — Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado
Após quase quatro horas de discussões e discursos em plenário, o Senado aprovou ontem à noite a MP 870, com a qual o presidente Jair Bolsonaro reestruturou o governo e reduziu de 29 para 22 o número de ministérios (veja como votou cada senador). Foi mantido o texto aprovado na Câmara, que retirou o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Justiça, chefiado por Sérgio Moro, e o transferiu para o Ministério da Economia.
Após a derrota na Câmara, o governo decidiu ser pragmático. Originalmente, foi a MP de Bolsonaro que colocou o Coaf no Ministério da Justiça. Moro considera o órgão — que monitora transações financeiras suspeitas — um importante instrumento para combater a lavagem de dinheiro e o crime organizado. No entanto, para evitar que a MP perdesse a validade, o próprio Bolsonaro pediu ao Senado que mantivesse a versão aprovada na Câmara.
Se o Senado revertesse a decisão dos deputados e devolvesse o Coaf a Moro, uma nova votação teria sido necessária. Como a MP expirava na próxima segunda (3), o governo temia que não houvesse tempo de concluir o trâmite. Se a medida perdesse a validade, Bolsonaro teria que lidar com a estrutura de governo que existia antes de sua posse.
E MAIS... (CONFIRA AS REPORTAGENS NO LINK ABAIXO)