08 de maio - Quarta-feira - As notícias que são deststaques nos principais jornais do País, que a ABRACAM preparou para que você fique bem-informado

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Bolsonaro cede e recriará dois ministérios; Decreto flexibiliza uso de armas. Jornais de quarta (8)

Veja quais são as notícias de destaque nos matutinos brasileiros

O Estado de S.Paulo mostra que o presidente Jair Bolsonaro decidiu ceder à pressão de parlamentares e vai dividir o Ministério do Desenvolvimento Regional para recriar as pastas da Integração Nacional e das Cidades.

O matutino explica que o risco de não conseguir a aprovação da medida provisória que implementou a reforma administrativa no início do governo fez o presidente mudar de ideia sobre a entrega de pastas a partidos.

Além de recriar os dois ministérios, Bolsonaro concordou que os chefes das pastas sejam escolhidos pelos presidentes da Câmara e do Senado.

Governo aceita recriar dois ministérios para manter Coaf sob gestão de Moro - ( Clicar no link) http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/v/governo-aceita-recriar-dois-ministerios-para-manter-coaf-sob-gestao-de-moro/7597832/

No Ministério das Cidades, Rodrigo Maia (DEM-RJ) deve indicar o ex-deputado Alexandre Baldy (PP), que foi ministro no governo Temer. Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vai indicar o nome do novo chefe do Ministério da Integração Nacional.

O Estadão lembra que a medida provisória sobre a reforma administrativa caduca no dia 3 de junho e deve ser votada por uma comissão especial do Congresso nesta quarta-feira (8).

O Estadão também enfatiza que integrantes do Centrão ainda tentam tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das mãos do ministro Sérgio Moro (Justiça) e inserir o órgão na estrutura do Ministério da Economia. "Em troca de apoio, Bolsonaro cede e recria 2 ministérios", sublinha a manchete do Estadão.

O Globo informa que Bolsonaro deu o mais amplo passo no caminho para a liberação das armas de fogo no Brasil após a assinatura de um decreto nesta terça-feira (7) que estabelece novas regras sobre o uso das armas por colecionadores, caçadores e atiradores esportivos.

O matutino carioca enfatiza que, apesar de ser voltada para essas três categorias, o decreto tem uma abrangência muito maior e deve ampliar significativamente o acesso ao porte de arma de fogo. "Fomos no limite da lei, não inventamos nada e nem passamos por cima da lei. O que a lei abriu possibilidade fomos no limite”, afirmou Bolsonaro.

O Globo ressalta que o texto do decreto ainda não foi liberado pelo Planalto, mas vai abordar pontos como a liberação para importação de armas e munições, aumento do número de munições que podem ser compradas por quem tem posse e porte de arma e a liberação para que proprietários de áreas rurais que tenham posse possam usá-la em toda a extensão da propriedade e não apenas dentro da residência. "Decreto amplia liberdade de uso de armas de fogo", enfatiza a manchete do Globo.

A Folha de S.Paulo destaca que o governo quer usar a medida provisória que trata do pente-fino no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para inserir uma alteração que deixa de considerar como acidente de trabalho as ocorrências com o trabalhador no trajeto de casa para a empresa e do local de trabalho para casa.

Segundo o matutino, o relator da medida e aliado do governo, deputado Paulo Martins (PSC-PR), apresentou nesta terça (7) o parecer para aprovação do texto da medida provisória e sugeriu alterações na versão original.

O relator comentou que a reforma trabalhista deixou de considerar o deslocamento do empregado até a empresa como jornada de trabalho e, por isso, a legislação previdenciária precisa se adaptar às novas regras.

Além disso, o deputado sugere outras mudanças como o prazo para o pedido do salário-maternidade e a quebra dos sigilo bancário de idosos carentes e deficientes que peçam o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O relatório do deputado foi construído junto com a equipe econômica, que espera economizar R$ 9,8 bilhões em 12 meses com a aprovação da medida provisória. "Projeto restringe conceito para acidente de trabalho", destaca o título principal da Folha.