19 de março, terça-feira
Bom dia! Aqui estão os principais assuntos para você começar o dia bem-informado.
O presidente Jair Bolsonaro será recebido por Donald Trump hoje na Casa Branca. Além de comércio bilateral, os dois chefes de Estado conservadores devem discutir a situação política e econômica da Venezuela. Antes, o brasileiro terá audiência com o secretário-geral da OEA, Luis Almagro. Em Suzano, a Escola Estadual Raul Brasil volta a receber alunos, pais e convidados dos estudantes. Serão atividades de acolhimento. Ainda não há data definida para o retorno às aulas.
Trump recebe Bolsonaro
Jair Bolsonaro e Donald Trump — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República e Alex Brandon/AP
Em sua primeira visita oficial aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro será recebido hoje por Donald Trump na Casa Branca. Bolsonaro e a comitiva de ministros e assessores desembarcaram domingo em Washington. Eles retornam para Brasília nesta noite. Nos últimos dois dias, o presidente brasileiro participou de um jantar na casa do embaixador brasileiro Sérgio Amaral, foi à Câmara de Comércio e visitou a sede da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA).
Bolsonaro abre o último dia de compromissos com uma audiência com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. Compromisso mais aguardado da agenda, o primeiro encontro com Trump ocorrerá no início da tarde. Os dois chefes de Estado conservadores devem discutir durante a audiência comércio bilateral, parcerias estratégicas na área militar e a situação política e econômica da Venezuela.
Veja a agenda oficial de Bolsonaro nesta terça-feira em Washington (horário de Brasília):
- 10h30: Encontro com Luis Almagro, secretário-geral da OEA
- 13h00: Chegada à Casa Branca
- 14h45: Conferência de imprensa
- 15h30: Chegada ao Cemitério Nacional de Arlington para cerimônia de deposição floral
- 18h00: Reunião com lideranças religiosas norte-americanas
- 19h30: Jantar de trabalho
- 22h45: Partida para Brasília
Nos EUA, Bolsonaro diz: É preciso resolver 'questão da Venezuela'
Ontem, Bolsonaro citou a capacidade bélica dos EUA ao dizer que é preciso resolver 'questão da Venezuela'. Presidente deu declaração ao discursar no "Dia do Brasil em Washington", na Câmara de Comércio. Venezuela enfrenta crise política, e Brasil e EUA não reconhecem governo Maduro.
No início desta madrugada, Bolsonaro concedeu entrevista ao canal Fox News e disse querer que a "Venezuela volte à democracia" e que o Brasil é o país mais interessado em por fim ao governo de Nicolás Maduro. Ele também defendeu o muro na fronteira com o México para barrar imigrantes.
E mais:
Representantes dos governos do Brasil e dos EUA assinaram um acordo de salvaguardas tecnológicas (AST) para permitir o uso comercial do centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão. Na prática, o acordo prevê que os norte-americanos poderão lançar satélites e foguetes da base maranhense. O território continuará sob jurisdição brasileira.
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Reforma da Previdência
O presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) afirmou ontem à noite que a reforma da Previdência será votada e que estará aprovada no Senado até o recesso parlamentar, em 17 de julho. O prazo foi dado em entrevista ao programa 'Roda Viva', da TV Cultura. "No dia 17 de julho a gente vai estar com a reforma aprovada. Eu compreendo que a Câmara também está se vendo como parte desse processo de reconstrução do Brasil. O que atrapalhou foram esses 15 dias de formatação da Comissão de Constituição e Justiça", disse ao falar sobre o andamento do texto entre os deputados.
Tragédia em Suzano
Alunos de outras escolas fizeram ato ontem para homenagear vítimas do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano — Foto: Natan Lira / G1
A Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, volta a receber alunos nesta terça em atividades de acolhimento. Os pais e outros convidados dos estudantes também serão recebidos. Ainda não há data definida para o retorno às aulas. O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares da Silva, afirmou que será respeitado o tempo de luto de cada um. O local foi palco de um massacre que deixou dez mortos na última quarta-feira (13). Ontem, a escola recebeu funcionários, que contaram com apoio de psicólogos e atividades de acolhimento.
Curtas e Rápidas:
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Futebol
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- Dia Nacional do Artesão