25 de maio, terça-feira – DESTAQUES DO DIA - ABRACAM NOTÍCIAS

Veja o que você precisa saber para começar o dia bem informado, destacados pelo jornalista Milton Atanazio, direto de Brasília

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n  o  t  í  c  i  a s 

Bom dia. Hoje a CPI da Covid ouve Mayra Pinheiro, a “capitã cloroquina”. O Exército abre investigação disciplinar sobre a conduta de Pazuello. A morte de George Floyd completa um ano. Conheça as pesquisas que estudam os efeitos benéficos das drogas psicodélicas. E uma reportagem do G1 investiga: o reinado da música sertaneja no Brasil chegou ao fim?

🎧 Clique aqui e ouça um resumo com as principais notícias desta manhã

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CPI de volta

Começa às 9h, com transmissão no G1, o depoimento de Mayra Pinheiro, a “capitã cloroquina”. A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde esteve em Manaus no início de janeiro, pouco antes do colapso que matou dezenas de pacientes sem oxigênio. Os senadores querem saber de Mayra o que ela foi fazer lá e quais ações tomou ou deixou de tomar num dos momentos mais trágicos da pandemia no Brasil.

A secretária Mayra Pinheiro, do Ministério da Saúde, durante entrevista no Planalto em junho de 2020 — Foto: Anderson Riedel/Presidência da República

A secretária Mayra Pinheiro, do Ministério da Saúde, durante entrevista no Planalto em junho de 2020 — Foto: Anderson Riedel/Presidência da República

Quem é ela?
No governo Bolsonaro, Mayra é uma espécie de embaixadora do chamado “tratamento precoce”, que consiste no uso de remédios comprovadamente ineficazes contra a Covid-19, em especial a cloroquina. Seu depoimento é considerado peça-chave para elucidar como o governo propagou e distribuiu esses medicamentos à população, incluindo aldeias indígenas.

Quando esteve na CPI, na semana passada, o ex-ministro Eduardo Pazuello atribuiu a ela a criação do TrateCOV, aplicativo do ministério que recomendava o “tratamento precoce” de forma indiscriminada, mesmo a pacientes sem diagnóstico confirmado de coronavírus. Investigada pela atuação em Manaus, Mayra foi autorizada pelo STF a não responder às perguntas referentes àquele período.

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Pazuello se complica

E o ex-ministro Pazuello, que assim como Mayra é investigado pelo colapso do Amazonas, vai se complicando ainda mais. Ele agora será alvo de uma apuração interna do Exército porque participou, no domingo (23), de um ato pró-Bolsonaro no Rio de Janeiro. Como é general da ativa, ele está proibido de se envolver com atividades políticas.

O vice-presidente, Hamilton Mourão, que é general da reserva, disse que Pazuello sabe que errou e deve ser punido. Outro general que foi do governo, Santos Cruz, afirmou que mergulhar o Exército na política é um desrespeito à instituição. Segundo o colunista Valdo Cruz, a avaliação nas Forças Armadas é que o comando Exército ficará desmoralizado se não punir Pazuello.

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Enquanto isso…
O Brasil chegou a 450 mil mortes pela Covid-19 e já vê no horizonte uma provável terceira onda de contágios. No estado de SP, a ocupação de UTIs voltou a ficar acima de 80% após um mês. As internações também aumentaram no Maranhão, onde foi identificada a variante indiana. E 20% da população tomou a primeira dose da vacina até agora.

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Alertas da Pfizer

Documentos enviados à CPI mostram que a Pfizer tentou convencer o governo brasileiro a aceitar as primeiras ofertas de vacina, ainda em 2020, e avisou que repassaria as doses a outros países se não recebesse uma resposta (o que de fato ocorreu). Em dezembro, a empresa mandou uma carta a Pazuello em que propunha soluções para os problemas apontados pelo governo, como a necessidade de armazenar as vacinas a baixíssimas temperaturas. Leia a íntegra. Elcio Franco, coronel do Exército e nº 2 de Pazuello no ministério, disse à Pfizer na época que um vírus de computador atrapalhava a análise das propostas da farmacêutica.

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Revolução psicodélica

G1 publica hoje uma reportagem que conta como pesquisadores estão usando drogas psicodélicas para tratar depressão e outras doenças psiquiátricas, como o estresse pós-traumático. Resultados desses estudos estão saindo nas publicações científicas mais respeitadas do mundo. O jornal “The New York Times” escolheu o termo “revolução” para se referir ao uso do MDMA, princípio ativo do ecstasy, e da psilocibina, dos cogumelos mágicos. Especialistas ouvidos por nossa reportagem concordam e dizem que a ciência está em uma nova etapa neste assunto. Aqui no Brasil, pesquisadores testam também os efeitos terapêuticos da ayahuasca, presente em rituais religiosos. Conheça os detalhes dos estudos e veja um histórico no vídeo abaixo.

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Psicodélicos estão no auge das pesquisas para tratamento de depressão

Psicodélicos estão no auge das pesquisas para tratamento de depressão

O mundo pós-George Floyd

Há exatamente um ano, o assassinato de um homem negro por um policial branco em Minneapolis, nos EUA, provocava a maior onda de protestos antirracistas desde os movimentos pelos direitos civis, nos anos 1960. George Floyd morreu asfixiado após ter o pescoço pressionado durante nove minutos pelo joelho de Derek Chauvin. Sua última frase, “I can’t breathe” (não consigo respirar), virou símbolo mundial do combate ao racismo e à violência policial.ídeos, fotos e links (EDIÇÃO COMPLETA) no site  www.foconapolitica.com.br

Manifestante segura cartaz com retrato de George Floyd durante protesto em Nova York — Foto: Angela Weiss / AFP

Manifestante segura cartaz com retrato de George Floyd durante protesto em Nova York — Foto: Angela Weiss / AFP

Para marcar a data, os americanos programaram três dias de manifestações. Os atos ocorrem durante o primeiro ano do governo de Joe Biden, cuja eleição foi impulsionada, em parte, pela agenda focada no combate ao racismo estrutural nos Estados Unidos. Chauvin está preso e foi condenado pelo assassinato em abril.

No Reino Unido, porém, a ativista antirracista Sasha Johnson, uma das lideranças britânicas do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), levou um tiro na cabeça e foi internada. A polícia investiga as circunstâncias em que ela foi baleada.

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Sertanejo no divã

Entenda por que o sertanejo saiu do pódio

Entenda por que o sertanejo saiu do pódio

O sertanejo está perdendo espaço? Após anos de domínio, o gênero deixou de ter os artistas mais ouvidos do país. Quem reina hoje nos serviços de streaming são artistas de funk e da pisadinha. Será passageiro ou uma mudança que veio para ficar? Empresários, artistas e críticos respondem e analisam o cenário. Entre consensos e divergências, há cinco pontos principais. Um deles é ausência de shows na pandemia. Leia a reportagem.

E por falar em sertanejo
Felipe Araújo grava álbum ao vivo com Gusttavo Lima e Bruno & Marrone

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Onde está o celular?

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não entregou o celular à Polícia Federal, contrariando uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Durante a operação na quarta passada (19), policiais pediram o telefone, mas Salles disse que estava sem. No mesmo dia, ele foi à Superintendência da PF e também não entregou o aparelho. Segundo o jornal “O Globo”, Salles desligou o celular e trocou de número e de aparelho. A reportagem da TV Globo tentou ligar ontem e não conseguiu falar. Procurados, assessores do ministro disseram que não sabiam informar. A atitude pode caracterizar ocultação de provas.

Para lembrar
Salles foi alvo de buscas porque é suspeito de integrar um esquema que facilitou a exportação de madeira ilegal. Os investigadores também detectaram movimentações milionárias e atípicas nas contas do escritório de advocacia de que ele é sócio. Entenda as suspeitas.

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O Assunto

Projetos de lei para privatizar a Eletrobras, principal estatal de energia elétrica do país, emperraram tanto no governo Temer quanto no atual. Agora a ideia avança por meio de uma Medida Provisória (MP), que os deputados reconfiguraram antes de aprovar. Falta ainda o aval do Senado, e o episódio de hoje do podcast analisa o que essa proposta representa para a economia e para os consumidores. Ouça abaixo:

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DESTAQUE DO ESTADÃO

O destaque de hoje, fica por conta da Coluna do Estadão, desta terça-feira. Confira…

O mensalão e os riscos do ‘deixar sangrar’

 

Lula discursa no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Berrnardo do Campo Foto: Werther Santana/Estadão

Quem viveu por dentro a crise do mensalão alerta a atual oposição: a estratégia do “deixar o presidente sangrar até a eleição” deu errado em 2005 e pode dar errado de novo. Naquela época, o então presidente Lula vivia um calvário, e setores do PSDB, a exemplo do que pensa uma ala do PT hoje, preferiu tirar o pé da pressão pelo impeachment do petista, achando que a jararaca estava moribunda. O governo do PT, então, abriu a torneira do gasto público, irrigou a base no Congresso e jogou suas fichas no Nordeste. O PSDB jamais voltou ao Planalto.

A ver. Como mostrou a Coluna, nos bastidores, o Centrão e até alguns petistas acham que o bom momento de Lula nas pesquisas, combinado com o ruim de Bolsonaro, atenuou a “urgência” do impeachment do presidente.

Conjuntura. O Centrão quer tirar o que puder do governo e, se o presidente estiver mal em 2022, pulará na canoa que estiver mais bem posicionada. Os petistas acham que o impeachment pode complicar a caminhada de Lula até 2022.

SINAIS PARTICULARES.
Jair Bolsonaro, presidente da República

Kleber Sales

Saída… A ida de Eduardo Pazuello para a reserva, depois da participação no ato bolsonarista no Rio, é dada como certa por militares e palacianos. A consequência: ele poderá ficar mais exposto na CPI da Covid.

…de… Os senadores, de certa forma, mantiveram decoro no tratamento ao ex-ministro por ser um general da ativa. O comandante do Exército, Paulo Sérgio Oliveira, chegou a falar com Omar Aziz (PSD-AM).

…emergência. Sem a farda, Pazuello não ficará resguardado pelo Exército. Por outro lado, segundo aliados, poderá assumir a política comandando algum ministério e, depois, se candidatando a um cargo, como o de senador pelo Rio.

Tempo. A questão agora é o timing. Segundo a Coluna apurou, a discussão sobre ir ou não para a reserva deve vir só depois de concluída a punição no processo administrativo, garantindo ainda, provavelmente, algum verniz verde-oliva no próximo depoimento na CPI.

Tem de… Na véspera da participação de Mayra Pinheiro na CPI da Covid, 1.136 médicos divulgaram uma carta aberta em sua defesa. O documento alega que a comissão “tem politizado questões médicas e científicas”, e critica o apelido “capitã cloroquina” da secretária do Ministério da Saúde.

… tudo. “Reconhecida por sua luta pela medicina de qualidade, com a consequente melhoria para a saúde da população, Dra. Mayra merece respeito, além da gratidão de toda classe médica”, diz o documento. Segundo Pazuello, foi a médica quem sugeriu o TrateCov – aplicativo que recomendava cloroquina no tratamento para a covid-19.

CLICK. Dois momentos de Wilson Poit no Sebrae-SP: em 2019, quando assumiu a direção, e agora, após a digitalização da entidade. O visual dele também mudou….

Coluna do Estadão

Em casa… A denúncia da PGR contra Wilson Lima (PSC) está na bica para ser julgada no STJ. Nos bastidores, a aposta é que o governador do Amazonas será tornado réu.

…nova. O vice de Lima, Carlos Almeida Filho, aterrissou em ninho tucano. Com o apoio do ex-prefeito de Manaus e presidente do partido no Amazonas, Arthur Virgílio, e do senador Tasso Jereissati (CE), Almeida assinou ficha de filiação ao PSDB.

PRONTO, FALEI!

João Amoêdo, candidato a presidente pelo Novo em 2018: “É inaceitável que Eduardo Pazuello, como general da ativa, suba em palanque para apoiar o presidente Bolsonaro ou qualquer político. Precisa ser punido.”

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SAIBA MAIS…https://www.instagram.com/p/CNDAhJyjCBs/?igshid=15ibrunwhlkf0

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Direto com o jornalista MILTON ATANAZIO
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