RESUMO DA SEMANA- 31 de agosto a 05 de setembro de 2020 - ABRACAM NOTÍCIAS

 Foco na Política com o jornalista Milton Atanazio direto da Capital Federal
 
 

DESTAQUE MAIOR

Acho difícil que esse projeto seja aprovado. Depois, se chegar na minha mesa, eu já adianto que eu vou vetar

 
 

As 5 mais do Poder 360

 
 

1 – JUSTIÇA

 
 

Gilmar Mendes anula liminar que suspendeu processo contra Deltan Dallagnol

 
 

Réu por se manifestar nas redes sociais; Será julgado pelo CNMP

 
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O procurador Deltan DallagnolMarcelo Camargo/Agência Brasil - 20.mar.2015
 
O processo no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) contra Deltan Dallagnol por críticas ao modelo eleitoral para Presidência do Senado vai voltar a tramitar. Foi aberto depois de reclamação apresentada por Renan Calheiros (MDB-AL). Durante a disputa, em 2019, o procurador defendeu que o voto fosse aberto, e não secreto, como de fato foi realizado.

A decisão (leia aqui) proferida nesta 6ª feira (4.set.2020) pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, anulou liminar do também ministro Celso de Mello, que havia paralisado o andamento do procedimento administrativo.

A decisão foi tomada por Gilmar Mendes porque Celso de Mello está em licença médica. O pedido foi feito pela AGU (Advocacia Geral da União). Alegou que a suspensão poderia impedir eventual punição de Dallagnol.

O risco de prescrição, segundo os advogados da União, existe porque a pena para o ato do procurador seria a de censura, que expira em 1 ano. O prazo termina em 11 de setembro.

Gilmar Mendes citou uma frase do próprio Dallagnol ao concordar com os argumentos da AGU: “Nosso sistema prescricional, aliado ao congestionamento dos tribunais, é uma máquina de impunidade”, disse Deltan em artigo publicado no Uol em 2015. 

Gilmar destacou ainda que não se discute no pedido uma condenação, mas sim 1 julgamento. “O não julgamento de 1 réu eventualmente culpado configura situação mais grave do que o julgamento e a absolvição de 1 réu eventualmente inocente”, finalizou.

  

2 –MÍDIA

  

Globo é proibida de exibir documentos de apurações contra Flávio Bolsonaro

  

Justiça atende a pedido do senador; Flávio comemora nas redes sociais; Barra ‘narrativa que imprensa inventa’

  
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 Flávio Bolsonaro é investigado no caso das supostas 'rachadinhas' na AlerjSérgio Lima/Poder360 - 29.abr.2020
 
 A Justiça do Rio de Janeiro concedeu decisão liminar nesta 6ª feira (4.set.2020) que proíbe a TV Globo de exibir documentos sigilosos em suas reportagens sobre as investigações contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
 A decisão atende a pedido da defesa de Flávio. Deputado estadual de 2007 a 2018, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro é investigado por suposta participação em esquema de “rachadinhas” no seu antigo gabinete na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
  

Acabo de ganhar liminar impedindo a #globolixo de publicar qualquer documento do meu procedimento sigiloso“, comemorou Flávio nas redes sociais.

 O senador disse que a decisão da 1ª Instância visa a evitar o que chamou de “narrativas que parte da imprensa inventa para desgatar” à sua imagem e à do presidente Bolsonaro.
 
Não tenho nada a esconder e expliquei tudo nos autos, mas as narrativas que parte da imprensa inventa para desgatar minha imagem e a do presidente Jair Messias Bolsonaro são criminosas. Juíza entendeu que isso é altamente lesivo à minha defesa. Querer atribuir a mim conduta ilícita, sem o devido processo legal, configura ofensa passível, inclusive, de reparação“, continuou o senador.
  

3 - ECONOMIA

  

Salário mínimo de 2021 terá o mesmo poder de compra que o de 2014

 
  

Inflação no período anulará ganhos; Ganho real desde 2004 é de 74,6%; Variação do PIB influenciou desde 2012

  
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 Desde 2012 o salário mínimo era reajustado de acordo com a inflação e a variação do PIB de 2 anos anteriores. Mas a lei perdeu a validade em 2019. Proposta para 2021 não terá ganho realSérgio Lima/Poder360 – 5.mai.2020
 
O salário mínimo proposto pelo governo para 2021, de R$ 1.067, terá o mesmo poder de compra que teve o piso salarial de 2014. O ganho real no período foi de 47,37%, enquanto a inflação deverá ser de 47,38%.
  No governo Lula, o reajuste salarial teve variações acima da inflação em todos os anos, com exceção de 2011, quando o então presidente passou o comando do país para Dilma Rousseff. Em parte da administração da petista, também houve ganhos reais.
 

Isso é explicado, em partes, por conta da política de valorização do salário mínimo. De 2012 a 2020, o cálculo considerava a variação do PIB de 2 anos anteriores. A medida era estabelecida em lei (leia aqui e aqui).

 
 Isso significa que, além do reajuste pela inflação, o valor era corrigido de acordo com a porcentagem do crescimento econômico do país.
 
 
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 Com o fraco crescimento econômico e recessão em alguns anos, as variações no produto interno bruto foram ínfimas a partir de 2014. Com isso, os reajustes também não tiveram grandes correções.
 
  

A previsão do governo para a política salarial no ano que vem foi apresentada ao Congresso na 2ª feira (31.ago.2020). O montante é inferior ao projetado na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias, de abril, que previa salário mínimo de R$ 1.079 para 2021. Com as mudanças, não haverá ganho real.

  

Poder360 analisou os valores desde 2004. De lá até 2021, o ganho real registrado será de 74,6%, isso já considerado a inflação no período.

A correção nominal foi de 310%, enquanto o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) corresponderá a 135%.

 

Em maio de 2004, o salário mínimo estava a R$ 260. Leia a evolução dos valores a cada reajuste do piso salarial:

 

4 – CORONAVÍRUS

 
 1 a cada 4 mortos por covid-19 no Brasil estava fora da faixa etária de risco
 
 
 27% abaixo dos 60 anos; Conheça faixa etária das vítimas; Poder360 analisou outros 4 países; EUA, Itália, Suécia e Reino Unido
 
  
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 Imagem microscópica produzida pelo Niaid (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas) que mostra célula (azul) com coronavírus. A covid-19 matou mais de 890 mil pessoas em todo mundoCDC/Unsplash
 
Há 1 padrão nos países com mais casos de covid-19 e dados confiáveis à disposição: a maior parte das mortes causadas pela doença é de pessoas acima de 60 anos. No Brasil, 27% das vítimas está abaixo dessa faixa etária.
  

É a taxa mais alta entre os 5 países com dados analisados pelo Poder360. Os números seguem a mesma tônica do levantamento anterior.

  

Brasil e Estados Unidos são os 2 países com mais mortos pela covid-19. Ambos se destacam pela quantidade mais elevada de jovens vítimas da doença, quando comparados com países europeus.

 Os infográficos ao fim deste texto explicam o principal motivo: tanto Brasil quanto os EUA têm uma população proporcionalmente mais jovem que a das outras nações consideradas.
  

BRASIL 🇧🇷

 

No país, pessoas com mais de 60 anos representam 72,9% das mortes (4 MB). A taxa aumentou, em agosto. Subiu 0,8 pontos percentuais em relação ao mês anterior. As estatísticas de casos escondem grande subnotificação, como já reconheceu o Ministério da Saúde.

 Na comparação com Itália, EUA, Reino Unido e Suécia, o Brasil tem, disparadamente, a maior taxa de mortes de pessoas com até 29 anos (1,8%).
 
 
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ITÁLIA

 
 A nação tem quase ⅓ da população idosa. A taxa de mortalidade de 13,8% dos infectados (1.021 KB), no entanto, é considerada irreal, também devido à subnotificação. O país europeu, apesar de ter sido o 1º fortemente afetado depois de o vírus se disseminar a partir da China, está em situação mais confortável, com média abaixo de 300 casos e 10 mortes por dia.
 
 
 
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EUA, REINO UNIDO E SUÉCIA 🇺🇸🇬🇧🇸🇪

  

Há menos dados disponíveis sobre internações ou estado de saúde dos infectados em acompanhamento nesses países. A tendência é a mesma das nações citadas acima: a grande maioria das vítimas é de idosos.

 
 
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5 - BENEFÍCIOS -

  

71% dos beneficiários do auxílio emergencial discordam da redução do valor

  

57% da população é contra reduzir; Entre os sem renda fixa, 67%; 53% dos bolsonaristas concordam; Leia levantamento do PoderData

  
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 O ministro Paulo Guedes (Economia) e o presidente Jair Bolsonaro durante o anúncio da prorrogação do auxílio emergencial serão mais 4 parcelas de R$ 300Sergio Lima/Poder360 - 1º.set.2020
 Pesquisa PoderData mostra que 71% dos beneficiários do auxílio emergencial discordam da decisão do governo do presidente Jair Bolsonaro de reduzir o valor da parcela do auxílio emergencial. Os que concordam com a medida são só 23%.
 
  

O auxílio emergencial foi criado para mitigar os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de covid-19. Os pagamentos começaram em abril, com 3 parcelas de R$ 600, depois acrescidas de mais duas no mesmo valor.

 De acordo com a Caixa Econômica Federal67,2 milhões de pessoas receberam o dinheiro. O governo já liberou R$ 186,9 bilhões aos beneficiários. Em 25 Estados, há mais brasileiros recebendo auxílios estatais do que com carteira de trabalho assinada.
  

Com a continuidade da pandemia no país, o presidente Jair Bolsonaro decidiu liberar mais 4 parcelas por meio de medida provisória. O valor, no entanto, caiu pela metade. Ficou em R$ 300. A 6ª parcela deve começar a chegar aos beneficiários ainda neste mês.

 

PoderData perguntou: “O auxílio emergencial de R$ 600 que vem sendo pago durante a pandemia deve ser reduzido em breve pois o governo diz não haver dinheiro para manter o benefício. Você concorda ou discorda com a diminuição do valor do auxílio emergencial?”. A pesquisa começou a ser feita na 2ª feira (e foi até 4ª), antes do anúncio oficial do governo. Agora, sabe-se que serão mais 4 parcelas de R$ 300.

  
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Discordam da redução do valor do auxílio emergencial 57% dos entrevistados (tanto beneficiários quanto não beneficiários do programa) –14 pontos percentuais abaixo da taxa verificada apenas entre aqueles que recebem a ajuda do governo.

 
 
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A pesquisa foi realizada pelo PoderDatadivisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é realizada em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

 

Os dados foram coletados de 31 de agosto a 2 de setembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 509 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

  

O levantamento mostra que entre desempregados e sem renda fixa, 67% discordam da redução do valor das próximas 4 parcelas do auxílio emergencial.

  
  • quem mais discorda da redução:
    • mulheres (66%);
    • o grupo de 25 a 44 anos (62%);
    • moradores da região Norte (62%);
    • quem tem só o ensino fundamental (62%);
    • os sem renda fixa (67%).
  • quem mais concorda com a redução:
    • homens (46%);
    • quem tem 60 anos ou mais (44%);
    • moradores da região Sul (56%);
    • quem tem ensino médio e superior (39% cada);
    • os que recebem mais de 10 salários mínimos (56%).
 
 
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REDUÇÃO DO AUXÍLIO X BOLSONARO

 
 O PoderData vem mostrando que desde abril o auxílio emergencial tem impacto positivo na popularidade do governo do presidente Jair Bolsonaro e na avaliação de seu desempenho individual na Presidência da República.
 
  

A aprovação do governo, segundo levantamento do PoderData de 31 de agosto a 2 de setembro, entre os que recebem o benefício é de 50% –igual à da população em geral. São 36% dos beneficiários que consideram o trabalho do presidente “ótimo” ou “bom” a média nacional é de 39%.

 

Dos que aprovam o trabalho do presidente, 53% concordam com a redução do valor da parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300.

  

Entre os que acham o desempenho pessoal de Bolsonaro “ruim” ou “péssimo”, 73% discordam da mudança. Só 20% concordam com o novo valor.

 

No grupo dos que acham a atuação do presidente “regular”, 60% discordam da decisão do governo. Outros 30% concordam.

 

As 5 mais da CNN

  

1 - CNH

 
 
Promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro, o projeto que flexibiliza as regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) foi aprovado no Senado. Como sofreu alterações, precisará passar novamente pela Câmara. 
O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (3), por 46 votos a 21, o texto-base do projeto de lei que flexibiliza as regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Entre as principais mudanças aprovadas estão a ampliação da validade da carteira nacional de habilitação (CNH), o aumento do número de pontos acumulados necessários para a suspensão da habilitação, o uso obrigatório da cadeirinha até os 10 anos de idade e a criação de regras para o uso dos chamados “corredores de motos". Conheça os detalhes do projeto.
 
 

2 -RODRIGO MAIA

 
 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista à CNN nesta quinta-feira (3) que um almoço que teria com dois secretários do ministro Paulo Guedes foi cancelado e que a sua interlocução a partir de agora será apenas com o Palácio do Planalto. Assista e entenda o atrito.

 
   

3 - REFORMA ADMINISTRATIVA

 
 

O governo entregou nesta quinta-feira (3) a proposta de reforma administrativa ao Congresso Nacional. O texto prevê mudanças nas regras do funcionalismo público e acaba com um conjunto de benefícios, classificados pela equipe econômica como "privilégios". A maior parte das regras propostas só valerá para futuros servidores – exceto a demissão por desempenho insuficiente que, se for aprovada, servirá também para trabalhadores já em exercício. Ficam de fora militares das Forças Armadas, parlamentares, juízes e promotores. Segundo o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), a proposta "alinha e enxuga carreiras de Estado". Confira tudo o que pode mudar se a proposta for aprovada.

  

4 - LAVA JATO

 
 Investigadores que tiveram acesso ao estágio atual das investigações da Lava Jato em São Paulo relataram à CNN a dimensão do acervo da operação no estado. Ao todo, são 13 investigações, que vão de José Serra ao Itaquerão — veja a lista completa. O destino do acervo ainda é incerto após a força-tarefa pedir demissão coletiva alegando incompatibilidades com a procuradora Viviane Martinez, na quarta-feira (2). Entre os motivos apresentados, está o pedido de ajuda que Martinez fez ao procurador-geral da República, Augusto Aras, em maio, para a distribuição de processos, informou o âncora Daniel Adjuto. Aras comentou a demissão coletiva com o âncora Caio Junqueira.
 
 
 

5 - FLORDELIS

Em vídeo obtido com exclusividade pela CNN, a deputada Flordelis (PSD-RJ), em depoimento à polícia, diz não se lembrar muito bem dos acontecimentos após a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, por estar "sedada" (clique aqui e assista à gravação). Polícia apontou contradições e "falso testemunho" no depoimento. Nesta quinta-feira (3), a Corregedoria da Câmara dos Deputados tentou pela segunda vez notificar a deputada sobre a abertura do processo de investigação para cassação do mandato, mas ela não foi encontrada. Apenas a parlamentar pode assinar o recebimento da notificação. Entenda o que pode ocorrer se Flordelis não for encontrada na terceira e última tentativa, que será feita na próxima terça-feira (8).

 

Edição com informações da CNN e Poder 360 selecionadas pelo jornalista Milton Atanazio de Foco na Política

  
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