Sexta-feira, 19 de junho - RESUMO das notícias que foram destaques

Brasil ultrapassa 1 milhão de casos de coronavírus. Flávio Bolsonaro é intimado a depor. O ex-assessor Fabrício Queiroz passa o segundo dia preso, e mais detalhes da investigação são divulgados. Ministros do governo se encontram com Alexandre de Moraes para tentar um reaproximação. E veja também: a vitória de Malala e dia de luta contra o racismo nos EUA.

1 milhão de casos

gif curva de casos coronavírus versão feed — Foto: Guilherme Gomes e Amanda Paes/G1

Após 16 semanas do registro do primeiro caso, o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de contaminados pelo novo coronavírus. Só nós e os EUA alcançamos esse triste patamar. De acordo com os dados do consórcio de veículos de imprensa, o número exato de casos confirmados no país hoje é de 1.038.568. Já o número de mortes se aproxima dos 50 mil, com 49.090 óbitos desde o início da pandemia. O cenário preocupa pelo fato de o país ter tido, pelo 4º dia consecutivo, mais de 1,2 mil mortes registradas no período de 24 horas pela primeira vez.

Flávio intimado

O Ministério Público Federal do RJ intimou o senador Flávio Bolsonaro a prestar depoimento sobre a acusação do empresário Paulo Marinho de que o filho presidente teria recebido, em 2018, informações vazadas da PF sobre uma futura operação que envolveria o ex-assessor dele, Fabrício Queiroz.

Queiroz na cadeia

O ex-assessor de Flávio está preso no presídio de Bangu, no Rio, desde ontem. Os promotores têm indícios de que Queiroz ainda cometa crimes e esteja tentando atrapalhar as investigações. Hoje, a defesa dele entrou com pedido de prisão domiciliar, alegando que Queiroz está com câncer.

Fabrício Queiroz em um churrasco na casa de Atibaia — Foto: Reprodução

Fabrício Queiroz em um churrasco na casa de Atibaia — Foto: Reprodução

Fotos anexadas à investigação mostram que Queiroz 'levava vida ativa' e fazia até churrasco na casa do advogado de Bolsonaro, Fredrick Wassef, onde ele foi encontrado. O cenário é bem diferente do que alegava o investigado ao não comparecer a depoimentos, dizendo que tinha problemas de saúde.

No pedido de prisão de Queiroz, o MP afirma que ele pagou diversas contas pessoais de Flávio Bolsonaro no valor de R$ 261 mil em dinheiro vivo. Entre os boletos, há mensalidades de um colégio e de plano de saúde.

A investigação também aponta que o chefe de milícia Adriano da Nóbrega tinha transferido mais de R$ 400 mil para Queiroz. A polícia da Bahia matou o miliciano no ano passado, quando cumpria ordem de prisão contra ele.

Reaproximação

Os ministros André Mendonça (Justiça e Segurança), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e José Levi (Advocacia-Geral) se reuniram hoje em São Paulo com o ministro do STF Alexandre de Moraes. Embora oficialmente a pauta fosse outra, o núcleo jurídico do governo foi em busca de aproximação, após a escalada da crise entre o Executivo e o Judiciário nas últimas semanas.

De saída

Um dia após anunciar sua saída do Ministério da Educação, Abraham Weintraub, afirmou em uma rede social que pretende deixar o Brasil 'o mais rápido possível'. Investigado pelo Supremo Tribunal Federal no inquérito das fake news e indicado para uma vaga no Banco Mundial, Weintraub também aproveitou para avisar: 'Quero ficar quieto, me deixem em paz, porém, não me provoquem!'.

Mercado de trabalho pós-pandemia

10 tendências no mundo do trabalho ganharam força durante a pandemia. Mudanças que vinham sendo gradativamente implantadas, como o home office e a seleção de profissionais 100% online, foram antecipadas e vieram para ficar. Segundo especialistas, relações de trabalho, formas de medir a produtividade de profissionais e até a qualidade da conexão de internet estão em jogo.

Conquista merecida

Malala Yousafzai comemora graduação em Oxford, em 19 de junho de 2020 — Foto: Reprodução/Twitter

Malala Yousafzai comemora graduação em Oxford, em 19 de junho de 2020 — Foto: Reprodução/Twitter

Luta contra o racismo

Criança participa de marcha no Central Park West em celebração ao Juneteenth em Nova York, na sexta-feira (19) — Foto: Reuters/Andrew Kelly

Criança participa de marcha no Central Park West em celebração ao Juneteenth em Nova York, na sexta-feira (19) — Foto: Reuters/Andrew Kelly

O 19 de junho marca o fim da escravidão nos EUA, há 155 anos, e milhares saíram às ruas de diversas cidades do país nesta sexta-feira para celebrar a data e reforçar a luta contra o racismo. A marcha do 'Dia da Emancipação' ganhou ainda mais força este ano após os protestos antirraciais contra episódios seguidos de violência policial contra afro-americanos.

 Com informações do G1
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