03 de maio, domingo - A ABRACAM mostra os destaques da mídia nacional

DESTAQUE 1

Coronavírus: EUA autorizam o uso do remédio antiviral Remdesivir

Especialistas alertam que o remdesivir não deve ser visto como uma "bala mágica"

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA autorizou o uso emergencial do remdesivir do Ebola no tratamento do coronavírus.

A autorização significa que o medicamento antiviral pode agora ser usado em pessoas hospitalizadas com Covid-19 grave.

Um ensaio clínico recente mostrou que a droga ajudou a reduzir o tempo de recuperação de pessoas gravemente doentes. 

No entanto, não melhorou significativamente as taxas de sobrevivência.

Especialistas alertaram que a droga - que foi originalmente desenvolvida para tratar o Ebola e é produzida pela empresa farmacêutica Gilead na Califórnia - não deve ser vista como uma "bala mágica" para o coronavírus.

A droga interfere no genoma do vírus, interrompendo sua capacidade de replicação.

Durante uma reunião com o presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval, o executivo-chefe da Gilead, Daniel O'Day, disse que a autorização da FDA era um primeiro passo importante.

A empresa doaria 1,5 milhão de frascos do medicamento, disse ele.

O comissário da FDA, Stephen Hahn, também disse na reunião: "É a primeira terapia autorizada para o Covid-19, por isso estamos realmente orgulhosos de fazer parte dela".

A autorização de emergência da FDA não é a mesma que a aprovação formal, que requer um nível mais alto de revisão.

O que sabemos sobre o remdesivir?

O medicamento não curou o ebola e Gilead diz em seu site: "O remdesivir é um medicamento experimental que não possui segurança ou eficácia estabelecidas para o tratamento de qualquer condição". Gilead também alerta para possíveis efeitos colaterais sérios.

No entanto, o presidente Trump tem sido um defensor vocal do remdesivir como um tratamento potencial para o coronavírus.

Em seu ensaio clínico, cujos resultados completos ainda não foram divulgados, o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA (NIAID) descobriu que o remdesivir reduziu a duração dos sintomas de 15 dias para 11.

Os testes envolveram 1.063 pessoas em hospitais de todo o mundo - incluindo EUA, França, Itália, Reino Unido, China e Coréia do Sul. Alguns pacientes receberam o medicamento e outros receberam um tratamento placebo (fictício).

O Dr. Anthony Fauci, que administra o NIAID, disse que o remdesivir teve "um efeito claro, significativo e positivo na diminuição do tempo de recuperação".

No entanto, embora o remdesivir possa ajudar na recuperação - e possivelmente impedir que as pessoas sejam tratadas em terapia intensiva -, os ensaios não deram nenhuma indicação clara de que ele pode prevenir mortes por coronavírus.

Ainda há muita incerteza sobre o regime de tratamento, Gilead sugere uma duração de 10 dias para pacientes em ventilação mecânica e cinco dias para pacientes que não estão.

Outros países poderiam usar o remdesivir?

A jurisdição do FDA não se estende para o exterior, portanto a autorização se aplica apenas aos EUA. Especialistas também enfatizaram que o uso de emergência não é o mesmo que aprovação total.

A Gilead diz que atualmente está consumindo os estoques existentes do medicamento, e a oferta é limitada. O governo dos EUA coordenará a distribuição do remdesivir para hospitais nas cidades dos EUA mais afetadas pelo Covid-19.

Portanto, não está claro quanto da droga poderia ser distribuída em todo o mundo, nem a que preço.

A Gilead diz que está doando 1,5 milhão de doses individuais de remdesivir, o que "equivale a mais de 140.000 cursos de tratamento que serão fornecidos sem nenhum custo". A distribuição de emergência nos EUA está incluída nisso.

Mas em todo o mundo existem mais de três milhões de casos confirmados, em 185 países.

A Gilead diz que está se esforçando para expandir a produção rapidamente, com parceiros globais.

A empresa pretende produzir pelo menos 500.000 cursos de tratamento até outubro, 1 milhão de cursos até dezembro de 2020 e outros milhões em 2021, se necessário.

O Institute for Clinical and Economic Review, um órgão americano que estuda os preços dos medicamentos, estimou o custo de um curso de 10 dias de remdesivir em US $ 10 (£ 8), mas sugeriu que um preço econômico poderia chegar a US $ 4.500, com base em os ensaios clínicos.

Michael Head, pesquisador sênior em saúde global da Universidade de Southampton, disse que a medida "mostra a importância de explorar o uso da terapêutica existente quando surgem novos patógenos".

"Este é um passo importante nas opções disponíveis para os médicos tratarem aqueles hospitalizados com Covid-19. Os dados mostram que muitos pacientes hospitalizados vão morrer, portanto, embora a eficácia do remdesivir seja limitada, pode ser uma adição útil como uma opção para o tratamento. . "

Com informações da BBC e fotos REUTERS

DESTAQUE 2

Bolsonaro agora negocia dar ministério de astronauta ao centrão

Líderes da Câmara acompanham conversas do presidente com Fábio Faria (PSD-RN). O deputado nega que tenha interesse ou esteja trabalhando para ser ministro

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Enfraquecido no cargo após virar alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por denúncias do ex-ministro Sergio Moro, Jair Bolsonaro vai ampliando o espaço do centrão no governo. Agora, a bola da vez é o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

O centrão, que sempre mandou na pasta, quer recuperar o terreno e conta com um nome próximo do Planalto para a tarefa. Segundo auxiliares do presidente, o deputado Fábio Faria (PSD-RN) vem conversando com Bolsonaro sobre a possível troca. Genro de Sílvio Santos, ele caiu nas graças do presidente e de seu núcleo familiar.

Um importante aliado de Fábio Faria diz que seus movimentos são pessoais, não propriamente tocados pelo PSD, mas, claro, ninguém no partido reclamará se o ministério que já foi de Gilberto Kassab voltar ao ninho partidário.

Seria, como revela o Radar, uma forma de ampliar o apoio ao Planalto na Câmara. Em guerra com Moro, Bolsonaro precisa de apoio para enfrentar uma possível denúncia ou processo de impeachment. O ex-ministro acusou abertamente o presidente de tentar ter acesso a informações sigilosas da Polícia Federal e de inquéritos abertos no STF contra seus aliados.

Bolsonaro sabe que terá tempos difíceis, caso Moro prove o ato presidencial de obstrução de justiça. Na nova realidade do governo, não há espaço para figuras como Marcos Pontes, que virou ministro a partir do discurso de campanha de Bolsonaro, de que não aceitaria toma lá dá cá nem faria barganhas políticas com partidos do Congresso.

Com informações de Veja

DESTAQUE 3

Ministro Luís Roberto Barroso diz que 'impeachment é a última opção'barroso_ministro_do_STF.jpg

Diante da possibilidade de o Brasil viver o seu terceiro processo de impeachment em 30 anos, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que, numa democracia, a maneira de se administrar a decepção é com eleições: "Impeachment é a última opção", afirmou. Sem se debruçar sobre acusações com potencial de levar o presidente Jair Bolsonaro a deixar o governo, depois de Dilma Rousseff (2016) e Fernando Collor (1992), o ministro foi taxativo: "É preciso que os fatos sejam graves, demonstrados".

Há várias frentes que podem culminar com a cassação de Bolsonaro, inclusive no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que será presidido por Barroso a partir do próximo dia 25 de maio. A mais forte, porém, tramita no Supremo em inquérito aberto a partir da denúncia, feita pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro, de que Bolsonaro tenta interferir politicamente na PF. Mesmo depois da série de derrotas impostas pelo STF ao Planalto, no mês passado, Barroso disse que a Corte "não é adversária" do governo. "Numa democracia, sempre existem fricções e tensões entre os Poderes. Isso não significa crise institucional", observou.

O STF impôs reveses ao presidente Bolsonaro. O senhor mesmo proibiu que o governo faça campanhas contra o isolamento social e o presidente virou alvo de inquérito aberto por Celso de Mello. Com a oposição desorientada no Congresso, o STF é o principal adversário do governo?

Não acho. Nem o Supremo tem esse papel. O papel do STF é interpretar e aplicar a Constituição. É que as decisões que eventualmente invalidam algum ato presidencial chamam mais atenção do que as que validam. Mas, mesmo em temas delicados, como as relações de trabalho, o Supremo manteve as medidas provisórias do governo (como a que permite redução de jornada e salário). Portanto, seria um equívoco ver o Supremo como um ator político neste sentido de ser contra ou a favor do governo.

Mas houve uma série de decisões que contrariaram o governo, inclusive suas.

Juiz deve prestar atenção para o que é certo, justo e legítimo. Houve uma decisão minha para impedir uma campanha convocando as pessoas a irem para a rua e voltarem para o trabalho, quando a OMS e todas as autoridades diziam o oposto. Não foi má vontade política minha. É que a Constituição protege a vida e o direito à saúde das pessoas. A decisão do ministro Celso de Mello tem visibilidade política, mas é um fato ordinário. Portanto, acho que o Supremo interveio em algumas situações, produzindo o que considerou a melhor interpretação da Constituição.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, suspendendo a nomeação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal, foi duramente contestada pelo governo. Essa escala de atritos entre os Poderes não o preocupa?

Não chamaria de atrito e, sim, de tensões próprias da democracia. Não vou comentar essa decisão, porque é possível que ela venha ao plenário e eu tenha de me manifestar. Porém, ela se situa dentro do contexto de definir os limites do Judiciário na preservação dos árbitros neutros.

O que são árbitros neutros? São instituições de Estado, que não podem estar a serviço de nenhum governo. Exemplos: Coaf, Receita Federal, Polícia Federal. Portanto, em muitos países do mundo, se justifica a intervenção judicial para assegurar que essas instituições conservem a sua neutralidade, a sua imparcialidade. Numa democracia, sempre existem fricções e tensões entre os Poderes. Isso não significa crise institucional.

Mas Bolsonaro disse que não ia "engolir" a decisão de Moraes.

O que vejo acontecendo no Brasil é que o Legislativo e o Judiciário desempenham o seu papel com altivez e independência, e o Executivo tem cumprido as decisões. E vejo as Forças Armadas altamente profissionalizadas. Se tem algum lugar de onde não veio notícia ruim no Brasil nos últimos 30 anos foi das Forças Armadas. Portanto, se o Legislativo e o Judiciário funcionam adequadamente, eu não tenho nenhuma razão para temer uma crise institucional.

Nem ruptura democrática?

Zero. Nessa matéria já percorremos todos os ciclos do atraso.

O ex-ministro Sérgio Moro fez acusações muito graves contra o presidente, que vão ser investigadas. O Brasil aguenta mais um processo de impeachment?

(longa pausa) A democracia, numa frase boa de um autor americano (Stephen Holmes), é feita de promessas, decepções e administração da decepção. Essa frase é boa e vale para todas as democracias, porque sempre existirá algum grau de frustração ou insatisfação. Impeachment não é a maneira ordinária de se administrar a decepção nas democracias. A maneira ordinária de se administrar a decepção numa democracia é com eleições. Para que haja um impeachment, é preciso que os fatos sejam graves, demonstrados. Eu, de novo, estou falando em tese. Impeachment não é a primeira opção. É a última opção.

Para a sociedade, o ideal seria a conclusão das investigações do inquérito Moro versus Bolsonaro o quanto antes?

Todo inquérito, todo processo deve ser rápido. Inquérito deve terminar em 90 dias. Você está perguntando para uma pessoa que tem discurso antigo de que as coisas devem se passar na velocidade própria e prevista na legislação. Sou opositor da cultura de procrastinação que vigora no Brasil em geral. Acho que este inquérito, como qualquer outro, deve cumprir os prazos e terminar.

Moro teve um papel fundamental na condução dos processos e no combate à corrupção?

Não quero dar uma conotação política imediata à minha visão sobre corrupção, que é de um problema estrutural e sistêmico, mas, como disse, o ex-ministro Sérgio Moro simbolizou para muita gente essa superação da velha ordem. Acho que, quando ele aceitou ir para o governo, pagou um preço pessoal e a própria Lava Jato pagou um preço. Mas as pessoas têm o direito de fazer suas escolhas.

O ex-ministro disse que esse combate não é a prioridade do governo Bolsonaro.

O combate à corrupção não é a única pauta relevante de um país. Nós precisamos de um pacto pela integridade. A corrupção causou esse mal para o país, das decisões erradas e a cultura em que todo mundo se achava no direito de levar vantagem indevida. E aí sob esse aspecto, não tem corrupção de esquerda ou de direita.

Como o senhor avalia essas manifestações pedindo a volta da ditadura e o fechamento do STF e do Congresso, inclusive com a presença do presidente?

Como qualquer país do mundo, nós precisamos que as pessoas em posição de liderança superem as suas limitações cognitivas, superem discursos divisivos e ajudem a construir uma agenda comum. Uma agenda agregadora. Estamos precisando de um choque de inteligência emocional.

As eleições de outubro serão adiadas por causa da pandemia do coronavírus?

Meu desejo é não adiar, mas é inegável que, neste momento, há uma possibilidade real disso ser necessário. O ministro da Saúde já afirmou que não é capaz de prever quando será o pico da doença. Gostaria de adiar por poucas semanas e em qualquer hipótese, de realizá-las este ano, para evitar qualquer prorrogação de mandato.

Bolsonaro já disse que houve fraudes nas eleições. Há espaço para o retorno do voto impresso?

Fraude havia antes da adoção das urnas eletrônicas. É preciso desmistificar essa ideia do voto impresso. A primeira coisa é o custo. Todo mundo vai pedir conferência do voto impresso com o eletrônico. É um retrocesso. É um pouco entrar num túnel do tempo.

Com informações de Estadão Conteúdo 

DESTAQUE 4

Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba , Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia , Santa Catarina, São Paulo e Sergipe estenderam as restrições de acesso a escolas, comércio e outros locais públicos.

Além dos 16 acima, a Região Metropolitana de São Luís, no Maranhão, foi o primeiro local no Brasil a adotar o lockdown (bloqueio total). A duração da medida está prevista para dez dias, a partir da próxima terça-feira (5).

Fiscalização é desafio para fazer valer um 'lockdown' na Grande São Luís, afirmam especialistasAlguns apontam a dificuldade de controlar o trânsito de tantas pessoas na região. Outros reforçam a necessidade de mais preparo e planejamento do poder público.

Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Tocantins ainda não divulgaram ser irão prorrogar ou flexibilizar o prazo da quarentena.

Veja abaixo, em ordem alfabética, o novo prazo das medidas de isolamento de cada estado.

Acre

Pela terceira vez, o Governo do Acre estendeu a suspensão das aulas nas escolas das redes pública e privada do estado. A medida, agora, vai até o dia 15 de maio.

Diferentemente do estado, a capital Rio Branco prorrogou a suspensão das aulas até 17 de maio. A nova decisão ainda deve ser publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

Alagoas

Governador de Alagoas anuncia que vai prorrogar decreto de emergência até dia 15 de maio
 
 Governador de Alagoas anuncia que vai prorrogar decreto de emergência até dia 15 de maio 

Amapá

Governador do Amapá diz que vai prorrogar decretos com restrições para evitar a Covid-19
 

Governador do Amapá diz que vai prorrogar decretos com restrições para evitar a Covid-19

O governador do Amapá, Waldez Góes, disse que vai prorrogar os decretos que preveem restrições para os serviços não essenciais da rede pública e privada, mas ainda não informou por quanto tempo os prazos serão estendidos.

Amazonas

Com mais de 400 novos casos ao dia, Amazonas prorroga medidas de distanciamento social
 Com mais de 400 novos casos ao dia, Amazonas prorroga medidas de distanciamento social

Os serviços não essenciais no Amazonas estão suspensos até 13 de maio. Segundo o Governo do estado, a medida mantém a suspensão de atendimento público em restaurantes, bares, lanchonetes, praças de alimentação e similares.

Bahia

Governador Rui Costa comenta medidas adotadas para conter o avanço da Covid-19 na Bahia
 

Governador Rui Costa comenta medidas adotadas para conter o avanço da Covid-19 na Bahia

novo decreto na Bahia prorroga até 18 de maio a suspensão das aulas em escolas públicas e particulares. A medida também impede a realização de eventos com mais de 50 pessoas. O governo do estado publicou a oficialização na sexta-feira (1°) no Diário Oficial.

Ceará 

 Governo do Ceará não descarta ampliar medidas de isolamento social

O atual decreto de isolamento social no Ceará vai até 5 de maio. Na sexta-feira (1º), o governador Camilo Santana (PT) sinalizou que irá prorrogar esse prazo e avalia medidas ainda mais duras, principalmente, em Fortaleza, onde houve uma escalada de casos e mortes por Covid-19.

Distrito Federal

Ibaneis muda data de reabertura do comércio
 Ibaneis muda data de reabertura do comércio
 

Novo prazo prevê a restrições a eventos, parques, academias, restaurantes, bares e parte dodo comércio até 10 de maio. As aulas em instituições de ensino públicas e privadas permanecem suspensas até 31 de maio.

Espírito Santo

Governo do ES mantém escolas públicas fechadas até o dia 30 de maio
 Governo do ES mantém escolas públicas fechadas até o dia 30 de maio

Na quinta-feira (30), o Governo do Estado decidiu estender a suspensão das aulas até o final do mês de maio. Bares, eventos e parques também seguem suspensos por mais 30 dias. Já as academias continuam suspensas por mais 15 dias.

O governador também informou que as atividades não essenciais dos municípios do mapa de risco, onde o prazo atual termina neste domingo (3), também pode ser estendido.

Maranhão

Secretário de Saúde do Maranhão fala sobre ‘lockdown’ em São Luís: ‘Não vamos recorrer’
  
 Secretário de Saúde do Maranhão fala sobre ‘lockdown’ em São Luís: ‘Não vamos recorrer’

A partir do dia 05 de maio, entra em vigor o decreto de lockdown (bloqueio total) de quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís. A medida terá duração de 10 dias e foi tomada pelo Ministério Público do Maranhão devido ao aumento de casos e mortes pelo novo coronavírus.

Maranhão é o primeiro estado do Brasil a adotar esse tipo de restrição.

Pará

Governador Helder Barbalho pede apoio da população para combater a Covid-19 no Pará
 
 Governador Helder Barbalho pede apoio da população para combater a Covid-19 no Pará

O novo decreto de isolamento no Pará determina que até 15 de maio o fechamento de praias, igarapés, balneário, clubes. Na sexta-feira (1º), o governador Helder Barbalho, disse que pode adotar medidas mais duras, como utilizar a força do Estado, para garantir o isolamento social no estado.

De acordo com o governo do estado, o novo prazo se estende, também, aos estabelecimentos de atendimento ao público e paradas de ônibus, que devem ter demarcação de distanciamento social de 1 metro para filas, entre pessoas com máscara.

Paraíba

JPB2JP: Restrições mantidas por mais 15 dias em João Pessoa
  

JPB2JP: Restrições mantidas por mais 15 dias em João Pessoa 

O período de quarentena de João pessoa foi estendido e agora, os serviços não essenciais permanecem fechados até 18 de maio.

Pernambuco

Pernambuco prorroga medidas restritivas para comércio, serviços e instituições
 

Pernambuco prorroga medidas restritivas para comércio, serviços e instituições

Comércio, serviços não essenciais, parques e praias permanecem fechados até o dia 15 de maio. As instituições de ensino tem prazo maior de fechamento, não devem abrir até 31 de maio. No arquipélago de Fernando de Noronha, a quarentena vai até o dia 10 de maio.

Rio de Janeiro

Secretário de Saúde do RJ diz que estado pode ter ‘lockdown’
 

Secretário de Saúde do RJ diz que estado pode ter ‘lockdown’

No estado, o isolamento foi prorrogado para 11 de maio. Já no município, a quarentena vai até o dia 15 de maio com as escolas fechadas. As medidas de isolamento foi prorrogada pela Prefeitura do Rio e governo do estado.

 O prefeito Marcelo Crivella disse que pode endurecer decreto se isolamento não for respeitado.
 

Rio Grande do Norte

Secretário adjunto da Sesap diz que 'momento não é de flexibilizar nada' no RN
 
 Secretário adjunto da Sesap diz que 'momento não é de flexibilizar nada' no RN

As restrições do comércio agora vai até o dia 5 de maio. Novo decreto também suspende as aulas da rede pública e privada do Rio Grande do Norte até 31 de maio.

Rondônia

Governo de Rondônia publica novo decreto
 
Governo de Rondônia publica novo decreto

Até 17 de maio as escolas públicas estaduais e privadas estão com aulas suspensas. Na rede municipal, as prefeituras podem optar pela retomada das atividades escolares a partir do dia 4 de maio.

O novo decreto permite que cultos religiosos voltem a ser realizados a partir do dia 2 de maio, respeitando as normas de higiene, limite de ocupação de 30% da capacidade máxima.

 Locais de entretenimento como bares e baladas dependem de regulamentação dos municípios para voltarem a funcionar.
 

Santa Catarina

Novo decreto estadual proíbe transporte coletivo, aulas e eventos por tempo indeterminado

Novo decreto estadual proíbe transporte coletivo, aulas e eventos por tempo indeterminado

Governo anunciou na quinta-feira (30) que transporte público, aulas e eventos seguem sem prazo de retorno no estado.

A medida ocorre em paralelo ao afrouxamento das restrições da quarentena, que começou no dia 22 de abril e liberou a abertura do comércio, inclusive de shoppings, com algumas regras de distanciamento.

São Paulo

Secretário de Transportes de São Paulo fala sobre esquema de bloqueio em grandes avenidas

Secretário de Transportes de São Paulo fala sobre esquema de bloqueio em grandes avenidas

Prefeito Bruno Covas anunciou o bloqueio de avenidas a partir do dia 04 de maio para aumentar isolamento social.

A cidade de São Paulo terá a quarentena prorrogada após o dia 10 de maio com restrições mais rígidas, segundo secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

Sergipe

Governador de Sergipe volta atrás da decisão de reabrir o comércio

Governador de Sergipe volta atrás da decisão de reabrir o comércio

Governo do estado revogou o decreto que afrouxou as regras de isolamento do comércio. A suspensão entrou em vigor no dia 1º de maio.

 

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